A equipe técnica da Companhia Pernambucana de Gás (Copergás) esteve na cidade de Araripina, ontem, e reuniu-se com os representantes da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE) e do SENAI na Unidade Regional do Sertão do Araripe para tratar sobre os avanços do projeto que trará Gás Natural Liquefeito (GNL) como matriz energética para as indústrias especialmente as do polo gesseiro.
O anúncio dos investimentos foi feito em fevereiro pelo Governo de Pernambuco e o pleito de uma matriz energética limpa e sustentável para as indústrias de gesso do Araripe é um dos principais itens da Política Industrial da FIEPE e faz parte dos anseios dos empresários da região. Durante o encontro, o diretor comercial da Copergás, Roberto Zanella informou que a companhia estuda atualmente a localização onde serão instaladas as duas usinas de regaseificação nas cidades de Araripina e Trindade.
Leia maisOs representantes da FIEPE, Hélio Rocha e do SENAI, Josemberg Laurentino apresentaram as atuações das duas entidades de maneira a contribuir com o andamento do projeto. A Escola Técnica do SENAI poderá atuar na formação de mão de obra qualificada para novos profissionais que vão trabalhar nas indústrias após a mudança da matriz energética dos fornos deixando para trás o uso da lenha e aderindo ao GNL.
O Conselho Empresarial da Unidade do Araripe da FIEPE também está atento ao projeto e os empresários desejam conhecer a unidade de regaseificação que foi instalada na cidade de Petrolina, pois ela servirá como referência para as duas unidades da região do Araripe.
Para Roberto Zanella, o projeto do Gás Natural para as indústrias da região do Araripe está avançando devido a uma convergência de ideias e ações de diversos entes como o Governo de Pernambuco, a Copergás, os empresários do setor industrial e das entidades parceiras. “Acreditamos que a união de todos em prol deste projeto tem sido um grande diferencial para que muito em breve as indústrias tenham uma nova alternativa de matriz energética mais limpa e que vai proporcionar um salto de qualidade de produção, preservação do meio ambiente e novas perspectivas para o polo gesseiro”, destacou.
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