O duro ataque da delegada ao fracasso do Governo no combate à violência

Por Juliana Albuquerque – repórter do Blog

Ao ler, neste Blog, uma postagem, na manhã de hoje, sobre a situação dramática do SUS no Estado, sob a responsabilidade da governadora Raquel Lyra (PSDB), um médico resolveu fazer um desabafo preocupante quanto ao sentimento da categoria e o agravamento da situação nos hospitais.

De acordo com ele, o cenário é ruim como um todo, a começar pelas negociações fracassadas com o plano de saúde dos servidores, o Sassepe e a Secretaria de Administração, que além de trágicas, até hoje, se arrastam sem solução. “Promessas mentirosas. Tratando às instituições com promessas e humilhações, tipo ‘se quiser é assim, senão, entre na justiça’. O Simepe, e o Sindhospe foram agredidos”, comentou.

Ele ressalta que, no âmbito da saúde pública como um todo, o sistema está em colapso. E que, mesmo diante das recentes intervenções do Cremepe, que interditou, por exemplo, o Hospital Barão de Lucena, o que se observa em toda a rede é um verdadeiro caos.

O especialista também se posicionou sobre a possibilidade da suspensão do atendimento médico nos hospitais de traumatologia e disse que não vai ser só a traumatologia e ortopedia as especialidades prejudicadas, e sim todas, como pediatria, oncologia, cardiologia, cirurgia geral, para citar só essas, com suas urgências inadiáveis.

“Todos os hospitais da rede pública têm irregularidades graves e mereciam ser fechados. Todo o sistema médico-hospitalar do Estado está entrando em colapso. Não adianta ficar com o dinheiro “mofando” nos cofres do Estado. Urgentemente, com pessoas experientes, tem que sentar e discutir os graves problemas da saúde do Estado, e encontrar soluções urgentes que passam por aporte financeiro e gestão de qualidade, coisas que não existem na área da saúde do Estado”, revela.

O Congresso Nacional abriu, na tarde de hoje, a sessão solene para marcar a abertura dos trabalhos legislativos em 2024, em meio ao compromisso de regulamentar a reforma tributária e cobranças de parlamentares por melhorias na relação com o Palácio do Planalto. As informações são do portal G1.

A cerimônia foi conduzida pelo presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Sem a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o evento contou com as participações do presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL); do vice-presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Edson Fachin; e dos ministros Rui Costa (Casa Civil) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais).

A retomada das atividades no Congresso ocorre em um ambiente tensionado por divergências de parlamentares com a condução política do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e promessas da oposição de avançar em pautas contrárias ao STF.

Em um ano marcado pelas campanhas municipais, lideranças parlamentares têm articulado a recomposição de R$ 5,6 bilhões em emendas de comissão, vetados pelo presidente Lula no Orçamento deste ano. A decisão do petista causou insatisfação nas duas Casas e levou a um novo movimento de fritura de Padilha, responsável pela articulação política do governo.

Planalto ressalta o diálogo

Na mensagem enviada ao Congresso, com as metas e desafios do Planalto para este ano, o governo reconhece o fortalecimento do diálogo com o parlamento como um dos desafios.

“Os desafios para 2024 giram em torno da continuidade do restabelecimento e fortalecimento do diálogo institucional com o Congresso Nacional, com vistas a promover um encontro de agendas em torno de objetivos comuns ao desenvolvimento sustentável do país”, diz o Planalto.

No documento, o governo destaca, de forma positiva, a relação com o Parlamento em 2023 e diz assumir o compromisso de “buscar soluções compartilhadas e de respeitar as instâncias institucionais no sentido de consolidar os alicerces de uma relação republicana e democrática com os demais Poderes”.

A retomada do diálogo, segundo o Executivo, será primordial para a análise das propostas que regulamentam a reforma tributária, promulgada em 2023 após décadas de discussão.

Parte dos textos, como o que trata da atualização dos tributos sobre a renda, deve ser enviada pelo Planalto em março.

“A reforma aprovada em 2023 é um marco deste governo, e os esforços de 2024 serão a regulamentação. Ademais, o governo dialogará com o Congresso Nacional para construir a segunda etapa da reforma tributária, focando na tributação sobre a renda”, afirma o governo.

Lira diz que Orçamento não é do Executivo

Em seu discurso, Lira afirmou que o Orçamento é de todos os brasileiros, não só do Executivo, e não pode ficar engessado por “burocracia técnica” e por quem não foi eleito.

A crítica se dá em meio a um embate entre Executivo e Congresso em relação às emendas parlamentares. O governo federal vetou, tanto na Lei de Diretrizes Orçamentárias quanto no Orçamento, trechos aprovados por parlamentares que ampliariam os recursos destinados pelo Congresso a suas bases eleitorais, além de acelerarem o pagamento por parte do Executivo.

Prioridades do governo

Na mensagem encaminhada ao Congresso, o Planalto lista uma série de prioridades para este ano no Congresso, como:

  • medidas para aumentar a oferta e diminuir o custo do crédito;
  • construir a segunda etapa da reforma tributária, focando na tributação sobre a renda;
  • projetos para a transformação ecológica;
  • aperfeiçoamento da tributação de produtos financeiros.

O governo também coloca a segunda fase da reforma tributária como prioridade neste ano. Além disso, o Planalto sinaliza que deseja negociar, junto a parlamentares, o destino das emendas dos congressistas.

“Tem-se buscado incentivar a alocação das emendas parlamentares em torno de programações prioritárias do governo, a exemplo do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o que permitirá tornar o orçamento mais aderente a políticas públicas estruturantes do governo, respeitando a autonomia entre os poderes, a legitimidade e a impositividade das emendas parlamentares que contribuem para fazer com que os recursos públicos alcancem a ampla diversidade dos municípios brasileiros”, afirma o governo.

Fachin defende separação dos poderes

Representando o Judiciário e o presidente do STF, o vice-presidente da Corte, ministro Edson Fachin, afirmou que o Congresso seguirá, em 2024, buscando um “equilíbrio possível para os problemas de hoje”.

Fachin mencionou como desafios, por exemplo, o equilíbrio entre desenvolvimento econômico e a sustentabilidade ecológica, além de direitos de populações vulneráveis.

O vice-presidente do Supremo defendeu que o debate ocorra além de ações judiciais. No último ano, a Corte foi alvo de críticas de congressistas por, na avaliação dos parlamentares, se sobrepor à competência do Congresso. Um desses casos é o marco temporal para demarcação de terras indígenas.

“Não podemos tratar esses problemas apenas como peças em uma ação judicial. Ao Judiciário, o que é do direito. Ao Legislativo, o que é do Parlamento. Ao Poder Executivo, o que toca a administração pública”, declarou Edson Fachin.

A cerimônia

A cerimônia de abertura dos trabalhos no Congresso seguiu o tradicional. Pacheco e Lira chegaram pela rampa principal do Congresso, acompanhados por Rui Costa e Edson Fachin, que representam, respectivamente, o presidente Lula e o presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso,

Na rampa, as autoridades foram recepcionadas por membros das Forças Armadas e pela banda do 1º Regimento de Cavalaria de Guardas, os Dragões da Independência.

No plenário da Câmara dos Deputados, Pacheco abriu a sessão e recebeu uma mensagem dirigida ao Legislativo com as pautas consideradas prioritárias pelo Executivo, entregue por Rui Costa.

A leitura da mensagem do Planalto foi seguida pela leitura do texto enviado pelo STF e por discursos de Lira e Pacheco.

Buscando atrair novos investidores para impulsionar o setor portuário brasileiro, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, se reuniu, hoje, com o presidente de Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Josué Gomes. Na reunião, que ocorreu na capital paulista, Costa Filho detalhou o plano de investimentos do governo federal, que prevê um volume de recursos na ordem de R$ 78,5 bilhões, até 2026.

Segundo o ministro, levar o PAC Portos até a sede da Federação é uma forma de dialogar cada vez com o setor produtivo nacional e internacional e afirmou que esse é um pedido do próprio presidente Lula, para trazer mais investimentos para o País. “O PAC Portos vai garantir mais de 50 bilhões de investimentos e queremos trazer o setor privado para prover esses investimentos, que serão fundamentais para o Brasil, sobretudo, pensando no desenvolvimento econômico e na geração de emprego e renda. A determinação do presidente Lula é de ampliarmos o diálogo com o setor produtivo e os trabalhadores”.

Costa Filho explicou, ainda, sobre os mais de 35 leilões que estão previstos para serem feitos na Bolsa de Valores, a B3. Entre os projetos que Costa Filho levou para apresentar aos investidores estão programas de arrendamentos e concessões. No setor, os arrendamentos são a forma de contrato com parceiros privados para a exploração das instalações portuárias, ou seja, para exercer a atividade de movimentação de passageiros ou a de movimentação e armazenagem de mercadorias.

A licitação de novos arrendamentos é uma das estratégias para o aumento de investimentos na ampliação da infraestrutura portuária, de acordo com o Ministério de Portos e Aeroportos, que vai proporcionar maior eficiência operacional ao setor e redução de custos aos usuários. Para o ano de 2024, a pasta prevê realizar 16 leilões de arrendamentos portuários, que somam 7,9 bilhões em novos investimentos nos portos públicos brasileiros. O primeiro leilão do setor está previsto para ser lançado já no próximo mês de março, com quatro terminais portuários na cidade de Recife, Pernambuco, que fazem escoamento de granel sólido e carga geral.

Estão previstos mais dois blocos de leilões em 2024 com áreas em mais 8 portos de Norte a Sul do país. O projeto de concessão dos acessos aquaviários do Canal de Acesso Paranaguá está em fase de consolidação das contribuições de consulta pública. O prazo contratual será de 25 anos, com possibilidade de prorrogação. Os investimentos estimados são de aproximadamente R$ 1 Bilhão. Previsão de leilão no primeiro semestre de 2025.

A retomada das atividades parlamentares no Congresso Nacional é marcada pelas discussões em torno do Projeto de Lei (PL) Combustível do Futuro, que assegura horizonte de produção e uso de biocombustíveis, como o biodiesel produzido no país. Este é um dos principais itens da ‘pauta verde’ do Legislativo em 2024, que prevê também votações de projetos relacionados ao mercado de carbono, licenciamento ambiental, aproveitamento energético offshore, entre outras propostas.

A partir de uma articulação política entre o governo federal, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, o relator do PL Combustível do Futuro, deputado Arnaldo Jardim, e a Frente Parlamentar Mista do Biodiesel (FPBio) – além da Frente Parlamentar da Agropecuária –, a expectativa é positiva para a aprovação deste projeto ainda em fevereiro, com tramitação rápida também no Senado Federal.

“O interesse nacional em expandir os biocombustíveis justifica uma tramitação rápida. Esta é uma pauta global e o Brasil precisa desta base legislativa para adotar políticas públicas que permitam ao país produzir e usar mais biocombustíveis, como o biodiesel”, diz o deputado federal Alceu Moreira (MDB-RS), presidente da FPBio e um dos articuladores em torno do PL.

Na visão da frente parlamentar, o biodiesel, bem como o hidrogênio verde, o etanol e outros biocombustíveis “representam a valorização da produção nacional, um impulso para a geração de empregos, proporcionando mais renda para o campo e novas oportunidades para o futuro”.

O PL Combustível do Futuro (PL 4516/2023) foi estruturado pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira e equipe, e apresentado no final do ano passado à Câmara dos Deputados. O relator Arnaldo Jardim o apensou ao PL 4196/2023, do deputado Alceu Moreira, por tratarem de temas semelhantes.

“O ministro Alexandre Silveira e o governo federal como um todo agiram positivamente ao propor o PL, que é fundamental para estabelecer uma política de Estado, duradoura, com segurança jurídica e previsibilidade para diversas cadeias produtivas relacionadas à produção de biocombustíveis”, avalia Alceu Moreira.

O biodiesel, por exemplo, além das dezenas de usinas situadas nas cinco regiões, envolve dezenas de milhares de produtores da agricultura familiar, por meio do programa Selo Biocombustível Social. Por este programa, parte das matérias-primas para produzir biodiesel devem ser adquiridas junto aos agricultores familiares.

A partir da aprovação do PL Combustível do Futuro, os biocombustíveis passarão a ter espaço crescente e assegurado na matriz energética nacional. Esta condição será definitiva para concretizar investimentos bilionários nesse setor ao longo dos próximos anos no país.

O deputado federal Mendonça Filho (UB) perdeu o controle do diretório municipal da legenda. O presidente do União Brasil Pernambuco, Marcos Amaral, nomeou, hoje, a nova Comissão do Diretório Recife. O comando da legenda na capital pernambucana ficará com Neto Guerreiro, que terá como objetivo central definir os próximos passos do partido para o pleito de 2024. O deputado estadual Romero Albuquerque fica como secretário-geral.

“Já começamos a trabalhar na composição dos nomes que vão compor a chapa para vereadores. A nossa expectativa é eleger, no mínimo, três vereadores no Recife”, afirmou o presidente Marcos Amaral.

O ministro das Micro e Pequenas Empresas, Márcio França, disse, em entrevista, na última quinta-feira, que “ninguém quer” a deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP), pré-candidata à Prefeitura de São Paulo, como adversária. “Não diria que é um temor. É um terror a candidatura da Tabata. Ninguém quer ter ela como adversária. Ela é bem jovem e muito preparada”, declarou França.

Segundo ele, os bolsonaristas estão “constrangidos” com as duas pré-candidaturas de partidos apoiadores do governo para a Prefeitura de São Paulo. O Psol, com o pré-candidato Guilherme Boulos, apoiado pelo PT. E o PSB, com a pré-candidatura de Tabata.

O PSB, partido do vice-presidente e ministro da Indústria Geraldo Alckmin, teve uma queda nos cargos de governo. Márcio França deixou o ministério de Portos e Aeroportos para ceder espaço ao Centrão na Esplanada. Na Justiça, com a chegada de Lewandowski, a baixa foi de Ricardo Cappelli, secretário-executivo, e Tadeu Alencar, secretário nacional de Segurança Pública.

França afirmou que “sempre” haverá espaço no governo para Tadeu e Cappelli. O ex-secretário-executivo da Justiça irá presidir a ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial). O convite foi feito por Alckmin.

A alegria, a irreverência e a magia do Carnaval recifense atraem pessoas de várias partes do mundo. A brincadeira invade as ruas e toma conta da cidade. Mas uma coisa é levada muito a sério: com o direito do consumidor não se brinca. E o Procon Recife está atento para impedir práticas abusivas.

Visando garantir que o folião não seja surpreendido com qualquer tipo de abuso, o Procon Recife realizará, na terça e quarta-feira (6 e 7), uma ação educativa voltada aos bares e restaurantes localizados nas imediações do Marco Zero, principal polo de animação da capital pernambucana.

Durante a iniciativa, os comerciantes receberão o Código de Defesa do Consumidor e um manual contendo orientações importantes, como a proibição da cobrança da taxa de serviço (10%), da venda casada e da consumação mínima. “O trabalho será educativo. O Procon Recife reforçará a importância de se respeitar o direito do consumidor. Mas, a partir da quarta-feira (7), nossas equipes de fiscalização estarão atentas e não medirão esforços para impedir que haja abusos”, destacou o secretário-executivo do Direito do Consumidor do Procon Recife, André Azevedo.

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, se defendeu, hoje, das críticas que vem recebendo do Congresso. Questionado sobre sua relação com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), Padilha disse que não comanda o ministério das “relações interpessoais”. “Não é ministério das relações interpessoais, é ministério das relações institucionais”, afirmou.

As relações de Padilha com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), andam estremecidas. Lira atribui ao chefe da Secretaria de Relações Institucionais falhas nos cumprimentos de acordos com o parlamento, inclusive na liberação de verbas. Questionado, o ministro evitou em personalizar o conflito e disse que não há rompimento com o governo. “Nunca existiu qualquer rompimento e nunca existirá. Este governo não gera conflito, não entra em conflito. Estamos em um grande esforço de recuperação, reabilitação das relações institucionais no país”, disse.

Ontem, o prefeito do Brejo da Madre de Deus, Roberto Asfora, acompanhado do vice-prefeito, Rubieno Catanha, e dos vereadores Jobson Barros, Silvano Pereira, Marcelo de Dondon e Roberto Asfora Filho, estiveram presentes na tradicional procissão de Nossa Senhora do Desterro, realizada no Tambor, Zona Rural do município.

O evento é um marco na tradição religiosa da região. A procissão percorreu a comunidade com cânticos, orações e momentos de reflexão, proporcionando um ambiente de espiritualidade e confraternização. Para o prefeito, participar ativamente desses eventos é mais do que um compromisso religioso, é uma maneira de fortalecer os laços com a comunidade, compartilhando momentos de fé e tradição. “É uma honra estar aqui, junto com a população, celebrando a devoção a Nossa Senhora do Desterro. Essa tradição é um elo importante que nos une como comunidade”, afirmou o prefeito.