O vice-presidente Geraldo Alckmin afirmou, hoje, em São Paulo, que “será uma honra” apoiar a deputada federal Tabata Amaral (PSB), que é pré-candidata à Prefeitura da capital paulista, na eleição municipal e que ficará feliz em poder ajudá-la na campanha.
“É mulher, precisamos de mais mulheres para melhorar, elevar a vida pública brasileira. É preparadíssima, formada em Harvard, foi reeleita deputada federal, é de família muito simples, humilde, da Zona Sul”, afirma. “Ficarei muito feliz com ela sendo candidata e de poder modestamente ajudá-la”, completou.
Leia maisAlckmin chegou a São Paulo hoje e passou a tarde em reuniões na sede do Diretório Estadual do PSB, na Zona Sul. À noite, se encontrará com Tabata para a gravação de um podcast. Questionado sobre o quanto pretende se engajar na campanha da correligionária, diz que a campanha está distante, mas sinalizou que poderá ajudar aos finais de semana.
“Essas coisas não decidem [eleição]. Ninguém vai votar em A ou B pelo apoio de A ou B”, diz. “Mas ajuda, é uma recomendação.” São Paulo é uma das cidades em que o presidente Lula e Alckmin devem estar em palanques diferentes no primeiro turno. Em reunião ministerial, o presidente chegou a orientar ministros para evitarem atritos nas eleições.
Para Alckmin, “não há razão para ter briga”. “Política é ética. Não há política sem ética e civilidade. Todo mundo quer o bem comum. Os caminhos são diferentes. Um por aqui, outro por lá. Não há razão para ter briga”, diz. “É natural que os partidos, no primeiro turno, tendo candidatos, coloquem à disposição do eleitorado”, disse.
Sobre a comparação da chapa de Guilherme Boulos (PSOL) e Marta Suplicy (sem partido) com a aliança selada entre ele e Lula em 2022, diz que “são situações diferentes”, apesar de não ter nada contra Marta: “Uma coisa é o pleito municipal, outra, o nacional. São histórias políticas diferentes’, concluiu.
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