Deputados discutem demandas de infraestrutura de Taquaritinga do Norte

O deputado federal e presidente estadual do PP, Eduardo da Fonte, e o deputado estadual Kaio Maniçoba se reuniram com o pré-candidato a prefeito de Taquaritinga do Norte pela legenda, Gena Lins, para discutir demandas de infraestrutura do município.  O foco da reunião foi abordar questões críticas relacionadas à infraestrutura, como demandas hídricas do município e de telefonia na comunidade de Vila do Socorro.

Além disso, discutiram a necessidade de realizar a operação Tapa Buraco no entroncamento da BR-104 no sentido do distrito de Gravatá do Ibiapina. “É inaceitável que a população sofra com a escassez de água devido a problemas de gestão enfrentados pelo município. Estamos em busca de soluções ao lado do pré-candidato à Prefeitura de Taquaritinga do Norte, Gena Lins, para que a população tenha acesso a necessidades básicas e condições dignas de vida”, disse Eduardo da Fonte.

A Comissão de Saúde e Assistência Social da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) deve capitanear uma força-tarefa interinstitucional para acompanhar a reforma e outros projetos de melhoria previstos pelo Governo do Estado para o Hospital da Restauração (HR), no Recife. O encaminhamento foi realizado hoje, durante audiência pública em que o colegiado debateu o balanço das ações da Secretaria Estadual da Saúde (SES) realizadas no 2º quadrimestre deste ano.

A ideia é que o grupo possa reunir, além de deputados estaduais, representantes da Câmara Municipal do Recife, do Conselho Estadual de Saúde e de entidades como o Sindicato dos Médicos de Pernambuco. “Hoje a gente teve a notícia de que o Governo do Estado lançou o edital de licitação da primeira etapa da reforma do HR, o que nos deixa felizes depois de algum tempo cobrando providências nesse sentido. Entendemos que esta Casa, por meio dessa comissão que a gente está sugerindo, pode acompanhar e contribuir com esse processo”, afirmou o deputado Sileno Guedes (PSB), que presidiu a audiência pública.

Sileno também se manifestou preocupado com a superlotação no HR. Conforme dados enviados pela SES em resposta a um pedido de informações feito pelo parlamentar, a taxa de ocupação na unidade chegou a 111,14%, em junho, e a 118,46%, em julho, mantendo-se em alta nas semanas seguintes. “Esse cenário coincide com o fechamento do Hospital de Neurologia, que dava retaguarda ao HR. E temos a preocupação com o Hospital Jesus Nazareno, em Caruaru, que o governo também já anunciou que fechará após inaugurar o Hospital da Mulher do Agreste. Nos últimos anos, nove hospitais foram construídos, e a demanda de atendimento sempre existe. Nos aflige ver, na contramão disso, hospitais sendo fechados”, disse o deputado.

Presente à audiência, a secretária estadual da Saúde, Zilda Cavalcanti, reconheceu o problema no HR e informou que as equipes da pasta estão debruçadas em encontrar soluções para a superlotação. Também garantiu que a nova unidade de saúde a ser aberta em Caruaru terá uma oferta maior de serviços em relação ao hospital que está prestes a ser fechado.

A reunião também foi acompanhada pela deputada Socorro Pimentel (União Brasil), pelos deputados Luciano Duque (Solidariedade), Joãozinho Tenório (Patriota) e Fabrízio Ferraz (Solidariedade), pelo vereador do Recife Tadeu Calheiros (Podemos), pela presidente do Conselho Estadual de Saúde, Sônia Pinto, e por secretários executivos da SES.

Presidida pelo senador Fernando Dueire (MDB-PE), a comissão especial sobre Hidrogênio Verde, do Senado Federal, apresentou a minuta do projeto de lei que regulamenta a política de produção do energético no País, hoje. A matéria, que agora irá aguardar o parecer do relator, senador Otto Alencar (PSD-BA), está com prazo aberto para recebimento de sugestões ou emendas. Após a consolidação e votação na comissão do texto final do projeto de lei, a matéria tramitará no Congresso.

O documento apresentado hoje pela comissão busca normatizar as atividades de produção, usos e aplicações do hidrogênio de baixo carbono no Brasil, em sintonia com a busca pelo desenvolvimento de novas alternativas de gestão energética e com o movimento de apelo global em favor da descarbonização das economias ao redor do mundo.

“Essa minuta de projeto de lei foi feita após uma intensa agenda de trabalho, visitas, reuniões e audiências que a comissão vem realizando desde o início do ano. Vamos aperfeiçoá-la e fazer os ajustes necessários para sua aprovação e aplicação no País”, explicou Dueire.

O documento sugere as bases de uma política de incentivo ao hidrogênio de baixo carbono, seus princípios e objetivos, além de definições de governança, o que inclui a criação de um comitê gestor com participação de diferentes representações ministeriais. O texto também define incentivos tributários, dados regulatórios e um programa de fomento ao setor.

“Em nosso texto também incluímos disposições sobre a certificação do hidrogênio e sobre a interface de sustentabilidade, como as que incluem o uso da água para a produção do energético”, completou o senador pernambucano.

Segundo a minuta de projeto de lei proposta pela comissão, as atividades de produção de hidrogênio de baixo carbono serão exercidas por empresa ou consórcio de empresas constituídas sob as leis brasileiras, com sede e administração no País. E a autorização para sua produção caberá à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Já a autorização para produção proveniente da eletrólise da água caberá à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (Ana).

O ministro da Justiça, Flávio Dino, disse, hoje, que, se não fosse o Supremo Tribunal Federal (STF), não teria havido “eleições livres” em 2022 – pleito em que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) derrotou Jair Bolsonaro (PL). Dino citou o 8 de Janeiro e afirmou que os Três Poderes devem ajudar o STF a defender a democracia.

“Se não fosse o Supremo, não teriam ocorrido eleições livres. E talvez eu estivesse no exílio em Portugal. Não seria ruim, mas prefiro o Brasil. E por que o Supremo não deve ficar sozinho? Porque só ele não basta”, disse no 26º Congresso Internacional de Direito Constitucional. As informações são do portal Poder360.

O ex-presidente Jair Bolsonaro compareceu à sede da Polícia Federal, em Brasília, hoje. No entanto, não prestou o depoimento que estava previsto, no inquérito sobre um grupo de empresários que defendiam golpe de Estado e ruptura democrática em mensagens.

No celular de um desses empresários, a PF encontrou uma mensagem enviada em junho de 2022 pelo contato “PR Bolsonaro 8” com teor golpista. A investigação não crava que o contato seja do então presidente. As informações são do portal G1.

Em conversa com jornalistas em frente à sede da PF, Bolsonaro disse que os advogados dele decidiram apresentar razões de defesa por escrito à PF, informando que ele vai exercer o direito ao silêncio, em razão da “evidente atipicidade dos fatos investigados e da incompetência da Suprema Corte”.

Segundo o ex-presidente, a estratégia da defesa é “continuar batendo na tecla da competência” do STF para analisar o caso. “A minha presença aqui hoje é em função do inquérito, foi conhecido como dos empresários. Ok? Fui incluído nele depois de vários meses, tendo em vista a mensagem que eu havia que eu tinha passado, em especial, pra Meyer Nigri, que é empresário em São Paulo que eu conheço desde antes das eleições de 2018”, disse.

“O que trata esse assunto? As mensagens que eu passei. As mensagens que eu passei grande parte eram da própria imprensa. E a opção dos advogados é entregar as razões de defesa por escrito, continuar batendo na tecla da competência, que não é do Supremo nesse caso. Advogados entendem que é primeira instância. E sempre tivemos prontos pra colaborar”, continuou.

Comunico aos leitores e amigos que fui vítima, há pouco, de um golpe pelo WhatsApp. Recebi uma ligação para confirmar minha credencial em um evento através de um link, ao clicar para confirmar, tive o meu número da Operadora Vivo clonado. Peço aos amigos que desconsiderem qualquer mensagem que venham a receber pelo número (81) 9.8222-4888 se passando por mim.

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou, hoje, o projeto que atualiza e prorroga a Lei de Cotas até 2033. O texto, que já foi aprovado pela Câmara, seguirá para votação no plenário principal da Casa.

Sancionada em 2012, a lei garante que metade das vagas em institutos e universidades federais seja reservada para ex-alunos da rede pública de ensino. Também prevê outras duas subcotas: para estudantes de baixa renda; e para pretos, pardos, indígenas e pessoas com deficiência.

O texto original estabelecia que uma revisão da ação afirmativa deveria ser feita 10 anos após a sanção — ou seja, em 2022. O Congresso, contudo, resistiu a fazer a mudança em ano eleitoral, por receio de eventuais retrocessos.

Com um ano de atraso, a proposta, enviada por deputados e aprovada pela CCJ, revisa critérios e prorroga a vigência da ação afirmativa. Entre outros pontos, o texto prevê:

  • inclusão de quilombolas na reserva de vagas
  • redução da renda per capita familiar máxima do candidato às cotas
  • políticas de inclusão em programas de pós-graduação de pretos, pardos, indígenas e quilombolas e pessoas com deficiência
  • e avaliação do programa a cada 10 anos, com ciclos anuais de monitoramento

Relator da proposta na CCJ, o senador Paulo Paim (PT-RS) defendeu a manutenção da política que, segundo ele, promoveu “efeitos concretos” no acesso de minorias ao ensino superior.

“Ainda não se podem dar por cumpridos os objetivos que a política de cotas busca implementar. A relevância da medida persiste, pois ainda é manifesto o abismo social que separa os grupos que a política busca favorecer e a população branca e de maior renda, especialmente em se tratando de níveis educacionais e de acesso ao ensino superior”, disse Paim.

Para ele, a lei ajuda a concretizar o direito à igualdade previsto na Constituição. “Para que esta se verifique, é necessário, muitas vezes, que o Poder Público dê tratamento diferenciado e mais benigno a parcelas marginalizadas ou desfavorecidas da população”, afirmou.

Hoje, a partir das 17h30, na sede da Ordem dos Advogados do Brasil de Pernambuco, o presidente Nacional da Academia Brasileira de Ciências Criminais (ABCCRIM), Cristiano Carrilho, comandará o Café Empresarial. Trata-se do evento de lançamento da primeira edição do Prêmio Qualidade Nordeste, conferido em parceria com a Associação de Imprensa de Pernambuco.

O objetivo da certificação é destacar pessoas, projetos e organizações que contribuem para o Nordeste e também orgulham Pernambuco, indicadas em pesquisa de opinião, realizada por uma comissão organizadora com a participação de peritos, auditores e professores membros da ABCCRIM.

Os vencedores serão conhecidos na noite de 14 de novembro de 2023, no Auditório da OAB-PE, em coquetel exclusivo para convidados com a presença do presidente do AIP, jornalista Múcio Aguiar, do presidente da OAB-PE, Fernando Ribeiro Lins e da vice-presidente Ingrid Zanella.

Os ministros Mauro Vieira (Relações Exteriores) e José Múcio Monteiro (Defesa) se reuniram, hoje, para fazer um balanço e definir os próximos passos das operações de repatriação de brasileiros em Israel e na Faixa de Gaza – região palco de um conflito desde o último dia 7.

Segundo Vieira, foi a “maior operação de repatriação de brasileiros em zonas de conflito” – a comparação não inclui os transportes de brasileiros motivados pela pandemia.

Ainda de acordo com o chanceler brasileiro, o próximo voo a sair de Tel Aviv, capital israelense, deve incluir 15 estrangeiros – cidadãos de Bolívia, Paraguai, Argentina e Uruguai que buscam ajuda para retornar à América do Sul. Ao todo, nove países latino-americanos pediram ajuda ao Brasil.

“A partir dessa madrugada [de quarta para quinta-feira], teremos 1.137 brasileiros em casa, salvos e em paz”, declarou o ministro da Defesa, José Múcio. Os voos são coordenados pela Força Aérea Brasileira.

Mauro Vieira afirmou que o Itamaraty ainda aguarda a liberação para que cerca de 30 brasileiros ultrapassem o posto de Rafah, ao sul da Faixa de Gaza, e entrem em território egípcio – para que, então, possam embarcar de volta para o Brasil.

Há mais de uma semana, o Brasil tenta viabilizar esse corredor humanitário entre Gaza e o Egito para a saída de civis e o ingresso de ajuda humanitária na zona de guerra. Ainda não houve avanço. Nesta quarta, os Estados Unidos vetaram uma proposta do Brasil neste sentido no Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Mais cedo, também nesta quarta, um avião da Força Aérea Brasileira viajou de Roma (Itália) ao Egito para levar ajuda humanitária e aguardar a autorização para a retirada dos brasileiros ainda na Palestina.

Por Rudolfo Lago – Correio da Manhã 

Em conversas reservadas, parlamentares da oposição reconheciam que foi um erro estratégico ter insistido em instalar a CPMI dos Atos Golpistas. No princípio, o governo também não queria a investigação. Caso a oposição não tivesse insistido e a CPMI não tivesse sido instalada, poderia ter alimentado o discurso de que o governo não quis investigar.

Instalada, a oposição viu-se em minoria. E incapaz de fazer prevalecer a sua tese inicial de que o governo teria sido omisso e permitido que os três prédios principais da República fossem invadidos e depredados. Ainda que possa argumentar que a investigação não se completou, que a CPMI não avançou, que personagens importantes não foram ouvidos, o fato é que a aprovação do relatório da senadora Eliziane Gama (PSD-MA) transformará a versão do governo na versão oficial.

Os parlamentares, porém, esperam nesta quarta-feira (18) um dia de grande confusão. Ainda que não tenham número para aprovar um dos dois relatórios paralelos, que responsabilizam o governo, tentarão ao máximo atrapalhar a sessão. A sessão promete ser tensa.

Na avaliação da oposição, o que ficará da CPMI é uma guerra de narrativas. Eliziane não teria obtido provas concretas para responsabilizar o ex-presidente Jair Bolsonaro. Mas construiu nessa linha seu relatório, que acabará aprovado. Politicamente, será a versão que ficará.