MP do Rio Grande do Sul denuncia Wyllys por homofobia contra Eduardo Leite

O Ministério Público (MP) denunciou o ex-deputado federal Jean Wyllys por injúria contra o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), devido a uma publicação em uma rede social. Ela foi removida por Wyllys depois de uma decisão judicial, tomada após denúncia do governador.

Na publicação, feita em 14 de julho, Jean Wyllys criticou o governador pela decisão de manter as escolas cívico-militares no estado. Nela, o ex-deputado escreve que “gays com homofobia internalizada em geral desenvolvem libido e fetiches em relação ao autoritarismo e aos uniformes”. 

A promotora Claudia Lenz Rosa, do MP, avalia que Wyllys ofendeu “a dignidade e o decoro [de Eduardo Leite], em razão de sua orientação sexual”. Ela ainda afirma que “sob o pretexto de criticar um anúncio feito pela vítima, (…) o denunciado usou a mencionada rede social para fazer uma postagem ofensiva à orientação sexual da vítima” e que “ao dirigir sua crítica a atributos pessoais da vítima, relacionados à sua orientação sexual, quando poderia limitar-se a crítica do fato, objeto da inconformidade, o denunciado extrapolou a liberdade de expressão e atingiu deliberadamente e com animus injuriandi (intenção de injuriar), a honra subjetiva da vítima”. O MP também pede fixação de valor mínimo para reparação dos danos causados a Leite.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) embarcou, no início desta tarde, para Havana, capital de Cuba. Ele participará, no sábado, da cúpula de líderes do G77+China, grupo que reúne países em desenvolvimento do chamado sul global. A previsão é que o presidente chegue ao destino por volta de 18h. As informações são do portal Poder360.

Lula também terá um encontro bilateral com o presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel. Dentre os temas a serem discutidos está o embargo econômico imposto por alguns países aos cubanos, em especial, os Estados Unidos, e a cooperação técnica e econômica em setores como biofarmacêutica e energias renováveis.

Antes de embarcar, Lula postou uma foto ao lado Geraldo Alckmin (PSB), que ficará na presidência até o seu retorno. Segundo o petista, a sua viagem completa a “volta do Brasil ao cenário internacional”. Disse ainda que a agenda externa reabrirá “diálogos” e abrirá “oportunidades de investimento e comércio” para o Brasil.

Liderado por Díaz-Canel, o encontro deste ano pretende reforçar a necessidade de cooperação entre os países do bloco no desenvolvimento digital, ciência e tecnologia. O tema definido para esta edição é: “Os desafios atuais para o desenvolvimento: o papel da ciência, da tecnologia e da inovação”.

Por Márcio de Freitas*

A internet envolve, seduz, diverte, informa, distrai e nos leva da vida real ao mundo virtual de uma forma sorrateira e impactante, mudando hábitos e comportamentos sociais. Hoje, quase todos estamos imersos na grande rede mundial de computadores e celulares, carros e eletrodomésticos, ainda na onda pré inteligência artificial que deve se tornar um tsunami em breve. Por isso, é importantíssimo observar o processo movido pelo Estados Unidos da América contra o Google.

A questão vai muito além da acusação dos gastos de 10 bilhões de dólares por ano para construir um monopólio de buscas pela internet. É  monopólio sim, mas que afeta também a forma de se relacionar com o poder, de como o cidadão se informa, forma opiniões e consolida seus conceitos – ou preconceitos. E como ele vê e reage à política e aos políticos.

O já clássico filme Matrix tinha uma metáfora mais interessante do que os efeitos especiais. A grande máquina interligada a humanos dormentes sugava energia dos corpos inertes e tornava humanos em escravos com o único intuito de se alimentar da força de sonhos que movem os homens, e os transformava em verdadeiros vegetais. No mundo atual, cada instante que o cidadão dispensa à rede mundial é mais um dólar no bolso de algum criador de plataforma de venda de produto, publicidade legal ou disfarçada. A grande máquina interligada é mais eficiente caixa registradora já criada pela inteligência natural. 

Enquanto compartilhamos nossa vida, alguns muito mais vivos singularizam suas fortunas numa concentração de riqueza poucas vezes vista na história. É o maior negócio do mundo, e não tem nada grátis em cada click: Google, Meta, Amazon e seus similares chineses seguem a mesma lógica financeira. Os big empresários canalizam a energia criativa de bilhões de pessoas para suas contas bancárias, sem fazer grande esforço. Afinal, a grande maioria dos perfis trabalha gratuitamente para eles, quer saiba ou não. Nada pagam por isso: quem compartilha não participa da partilha trilionária das novas plataformas tecnológicas. Nem quem produz conteúdo qualificado é remunerado de forma adequada. 

A briga inicial por direitos autorais transpareceu primeiro na música, onde os CD foram dizimados com velocidade assustadora pelos sites de música, como Napster, seguidos de aplicativos de streaming. Hoje, está mais acirrado no conflito na indústria da informação. O slogan já apagado do velho impresso dizia que informação é poder… Poder e dinheiro.

Mudança recente no algoritmo do Google retirou muito trânsito dos sites noticiosos. Alegações técnicas à parte, não é com notícias esdrúxulas e escândalos que se faz uma nova Ágora. O sonho de uma rede mundial esclarecida fica cada vez mais obscuro com a lógica de se lucrar a todo custo, todo o tempo, em qualquer lugar, seja de quem for. Empresas tem responsabilidade social. O lucro pode ser o objetivo central do empresário, mas lucro a que custo? 

O custo pode ser a democracia? Sim. Nos últimos anos, a tão sonhada democracia tecnológica cantada na Primavera Árabe foi varrida do manda do Oriente Médio como as construções do Marrocos o foram pela tempestade assustadora dos últimos dias. O que a internet tem alimentado de fato é o autoritarismo, a segmentação por diferenças raciais, a divisão por riqueza e o distanciamento entre grupos sociais que antes exercitavam o diálogo. O custo pode ser a democracia, se não houver regulamentação. 

Note: uma mudança no algoritmo é capaz de diminuir artificialmente a relevância de uma notícia, um personagem, um partido, um governo para toda a sociedade. Ou de todos partidos, políticos e governos. Se todos ficam menores, seus atos e fatos são menos conhecidos, então será a ignorância a estabelecer os parâmetros para julgamento. Haverá melhor escolha com piora no nível de informação e conhecimento? Pelo contrário.

O processo nos Estados Unidos trata de um monopólio de mercado, mas a política pode estar sendo mais afetada do que acredita nossa vã capacidade de encontrar o buscador certo na rede. Regular é preciso. E é uma questão urgente, que ainda dormita no Congresso apesar da relevância do tema e dos tempos matrixianos que vivemos. Políticos cada vez mais se esforçam para serem notados, mas os olhos dos internautas estão sendo levados para outros clicks. A política existe para isso: solucionar crises antes que elas sejam grandes demais, e essa já é uma big crise mundial.

*Márcio de Freitas é analista político da FSB Comunicação

O deputado estadual Coronel Feitosa (PL), que também é policial militar, se solidariza com os familiares dos três colegas policiais mortos ontem, vítimas da violência. Feitosa cobra providências do Governo do Estado na redução da violência que está tirando vidas e destruindo as famílias dos pernambucanos. “Em menos de 24h, três policiais mortos, um shopping invadido por ladrões e uma agência bancária depredada por vandalismo, em plena luz do dia. Uma sucessão de crimes que só mostram a fragilidade da segurança pública e a força da criminalidade”, alertou o deputado. 

Recentemente, o parlamentar visitou três cidades na América Latina. Na Colômbia, Medellín que era considerada a mais violenta do mundo e Bogotá conhecida, na década de 80, como a capital mais violenta da América Latina,  ambas são hoje exemplos de redução da criminalidade. A terceira cidade foi Lima, capital do Peru,  que tem uma Polícia Cidadã Municipal muito bem treinada, equipada e bem avaliada pela população. “Vi como é de fato um ‘Juntos pela Segurança’. Presenciei ações realizadas e compromissadas pelo Estado, políticas públicas que mudaram para melhor a segurança e a qualidade de vida dos moradores e tornaram essas cidades exemplos de que é possível reduzir a criminalidade, quando o poder público quer e assume essas políticas com determinação e compromisso de Estado”, finalizou.

No coração do agreste pernambucano, um projeto inovador está trazendo esperança e oportunidades para Caruaru. O “Tamo Junto Caruaru” é uma iniciativa ambiciosa que oferece 3 mil bolsas gratuitas para cursos profissionalizantes, em parceria com o renomado Grupo Educacional – UNICARAVELA, que detém mais de 4 milhões de estudantes em todo o Brasil.

Segundo o presidente da Unicaravela, Silvio Tavares, Caruaru é uma cidade rica em cultura e tradição, mas enfrenta desafios significativos no que diz respeito ao acesso à educação profissionalizante. “Muitos residentes enfrentam barreiras financeiras que limitam suas oportunidades de crescimento profissional. Através de um projeto apresentado pelo professor Armando Dantas (Armandinho) pudemos enxergar as lacunas no âmbito da qualificação profissional que a cidade enfrenta e firmamos essa parceria”, afirmou.

Segundo o coordenador do projeto, Armandinho, o “Tamo Junto Caruaru” surge como uma resposta poderosa a essas necessidades, oferecendo educação profissional gratuita e acessível para Caruaru e região. “Serão 3 mil bolsas de estudos gratuitas na modalidade EAD.  Ao concluir os cursos, os participantes recebem certificados de conclusão gratuitos, validando suas novas habilidades no mercado de trabalho”, disse. Para realizar a inscrição, basta clicar no link: https://forms.gle/TgLVFWKPaNWp76eE6 

Grandes empresas dos setores de agronegócio, educação, energia, engenharia, financeiro, indústria, óleo e gás, saúde, serviços, tecnologia, telecomunicações e varejo do Brasil ainda estão distantes das recomendações e melhores práticas indicadas pelas principais agências mundiais de cibersegurança. É o que mostra a pesquisa desenvolvida pela  Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca) e pelo The Security Design Lab (SDL) com apoio da Bidweb Security IT, divulgada na última quarta-feira, durante evento em São Paulo. 

A pesquisa denominada Setorial em Cibersegurança foi desenvolvida de forma inédita e usou a metodologia Cyber Score, que mede o nível de maturidade e risco em cibersegurança, mostrando que as companhias alcançaram uma nota média de 4,9 numa escala de zero a 10, o que indica um grau de maturidade mediano. Foram contabilizadas as respostas de 109 empresas. 

As empresas que alcançaram os maiores índices de compliance em cibersegurança são dos setores da Indústria / Manufatura, Telecomunicações, Óleo & Gás e Financeiro. Segundo os aplicadores da pesquisa, não existe nota de corte quando a segurança da informação é analisada, pois cada empresa e setor possuem particularidades. Contudo, uma avaliação de 7,5 já é considerada muito boa. 

“Por um lado, 93% das empresas possuem algum mecanismo para detectar ataques cibernéticos e 65% se dizem capazes de identificar e agir em resposta a incidentes para assegurar a continuidade do negócio e suas funções. Por outro, 42% não possuem um plano de resposta a incidentes de cibersegurança, 65% não orientam a equipe para lidar e responder a incidentes de cibersegurança e 73% não possuem mecanismos de controle de acesso para sistema de tecnologia operacional e sistemas de controle industrial”, explica Flávia Brito, CEO da Bidweb Security IT.

Para Flávia, os dados evidenciam que o mercado de capitais precisa investir em tecnologia segura em suas empresas, de forma pragmática e eficiente. “O mundo todo se movimenta na questão da regulamentações e de melhores práticas. A cibersegurança deixou de ser um programa apenas do setor de tecnologia da informação e virou uma preocupação das grandes companhias”, diz a CEO. No Brasil, entre as empresas com ações na B3 que já sofreram ataques digitais nos últimos anos estão JBS, Lojas Renner, Natura&Co, Fleury, Porto Seguro e CVC.

O presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, deputado Álvaro Porto, cobrou, hoje, resposta ágil da Secretaria de Defesa Social diante do assassinato de três policiais, ontem, na Região Metropolitana do Recife. De acordo com Porto, os policiais não podem se tornar vítimas da violência. “É preciso uma reação dura por parte da SDS”, enfatizou.

Os policiais Eduardo Roque e Rodolfo Silva, ambos do 20º Batalhão da PM, foram mortos durante tiroteio em Tabatinga, Camaragibe. Já Adyniel Ulisses, pernambucano que era soldado da Polícia Militar do Rio Grande do Norte, foi morto ao reagir a assalto em Cruz de Rebouças, em Igarassu.

Ao mesmo tempo em que pede ação da SDS, o deputado parabeniza os policiais que prenderam os assassinos do PM em Igarassu e diz que a sociedade espera que os assassinos dos PMs de Camaragibe sejam presos o quanto antes.

O presidente da Alepe se solidariza com as famílias enlutadas e enfatiza que episódios como estes não podem continuar a acontecer, deixando a sociedade e as próprias polícias reféns da insegurança e da criminalidade. “Nossos pêsames aos amigos e familiares neste momento de despedida e sofrimento”, disse.

Por Juliana Albuquerque – repórter do Blog

Não é de hoje que a Adelivros se beneficia da benesse de Raquel Lyra (PSDB) em processos que dispensam licitação. Enquanto prefeita de Caruaru, a tucana contratou a empresa, que possui zero de capital social, para ser fornecedora de materiais didáticos em sua gestão de 2017 a 2019. 

No caso da capital do Agreste, o valor sem licitação não chegou nem perto dos R$ 52,5 milhões que a Secretaria de Educação tentou formalizar no termo de fomento, em extrato publicado e depois cancelado no Diário Oficial. Lá, o aporte saiu pela bagatela de R$ 786 mil, praticamente uma pechincha se comparado com o aporte milionário que a Adelivros iria levar do cofre estadual.

Em resposta, após a denúncia feita por este blog e a repercussão negativa do caso, a Secretaria de Educação e Esportes cancelou a inexigibilidade de licitação para contratar uma única empresa privada por R$ 52,5 milhões para realizar a Feira Nordestina do Livro (Fenelivro). O recuo ocorreu na edição de hoje do Diário Oficial do Estado. Entenda o caso clicando aqui.

Por Rudolfo Lago – Correio da Manhã

Uma semana depois de o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, anular as provas obtidas contra a empreiteira Odebrecht na Lava Jato, a empresa, que agora se chama Novonor, volta à berlinda a partir de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) pedida pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL). 

Renan obteve, ontem, as assinaturas para instalar a CPI da Brasken, que torna a empreiteira alvo na investigação de um dos maiores desastres ambientais urbanos do planeta. Ao explorar sal-gema em Maceió, a Brasken produziu um grave afundamento do solo que atingiu oito bairros da capital de Alagoas, afetando a vida de cerca de 200 mil pessoas. A petroquímica Brasken é controlada pela Novonor.

Em 2018, após um período de fortes chuvas, rachaduras começaram a aparecer nas ruas e moradias dos bairros. O Serviço Geológico do Brasil verificou que a causa das rachaduras era a exploração do sal-gema, que estava provocando o afundamento do solo.

Em julho deste ano, a Brasken fez acordo para ressarcir Maceió em R$ 1,7 bilhão pelos prejuízos. Nesse meio-tempo, porém, surgiram informações de que a empresa seria vendida para a Petrobras, a sócia minoritária. Renan quer a suspensão dessas negociações.

Com 45 assinaturas, a ideia é fazer uma ampla auditoria do caso. Antes de qualquer venda, Renan e o governador de Alagoas, Paulo Dantas (MDB), avaliam que é preciso de fato calcular qual é o prejuízo que a Brasken causou a Maceió e a Alagoas para que isso seja abatido do valor total da venda. Diante do grande prejuízo, é possível que hoje a Brasken, na prática, não valha mais nada. A ideia agora é que a CPI sirva para fazer de forma ampla essa auditoria. O comprometimento dos oito bairros com o abandono de casas, prédios e lojas teria gerado, segundo os cálculos do governo de Alagoas, uma perda de R$ 2,5 bilhões em arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS).

O Sindicato das Indústrias de Gesso do Estado de Pernambuco – SINDUSGESSO promoveu, ontem, a 4ª reunião setorial da entidade, com a participação de diversos órgãos e instituições. O objetivo do encontro foi debater ações e projetos para o polo gesseiro do Araripe e apresentar o setor para os representantes da Copergás e do Complexo Industrial de Suape.

Os dados do maior polo gesseiro do Brasil foram mostrados pelo empresário Josias Inojosa Filho, que destacou as principais potencialidades e diferenciais competitivos perante setores concorrentes, o processo produtivo e os desafios de matriz energética, as dificuldades em logística e infraestrutura para escoamento e exportação da produção, as perspectivas do setor para os próximos anos com a constante necessidade de inovação dos produtos e processos produtivos.

O diretor de desenvolvimento e gestão portuária do Complexo Industrial de Suape, Nilson Monteiro, apresentou as características do complexo localizado em Pernambuco e como a retomada das obras da Ferrovia Transnordestina pode beneficiar o polo gesseiro do Araripe e outras indústrias da região.

Para o diretor presidente da Companhia Pernambucana de Gás (Copergás), Felipe Valença, estudos da companhia apontam a viabilidade para a implantação de Gás Natural Comprimido (GNC) como matriz energética através do Gás Natural Liquefeito (GNL) para indústrias do polo gesseiro. 

Ainda durante as apresentações, o economista da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE) Cezar Andrade apresentou os dados da segunda edição do Panorama Industrial do Sertão do Araripe – levantamento feito trimestralmente com empresários de diversos setores industriais da região que avalia a expectativa dos empresários em aspectos de produção, emprego, condições financeiras, matéria-prima, acesso ao crédito e outros. 

Estiveram presentes ao encontro setorial, o presidente do SINDUSGESSO, Jefferson Duarte, a Deputada Estadual Socorro Pimentel, o Assessor Especial do Governo de Pernambuco, Guilherme Coelho, a Secretária Executiva Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Karla Godoy, os prefeitos das cidades de Araripina, Raimundo Pimentel; Ouricuri, Ricardo Ramos e o vice-prefeito de Trindade Paulo Renê além de representantes do Sistema FIEPE, SESI e SENAI, SEBRAE, ADEPE, UNIVASF, AEDA, CISAPE, Fundação Araripe, Instituto Nacional de Tecnologia do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, APESOLAR e vários empresários do setor gesseiro associados ao sindicato.