Prefeito de Toritama assina ordem de serviço para construção de creche no bairro Príncipe da Paz

Toritama segue dando exemplo na educação e vai ganhar uma nova e moderna creche municipal. A unidade será construída no bairro Principe da Paz, algo que foi muito comemorado pelos moradores da localidade. 

A unidade contará com uma área de 1.604,70m², possuindo: 12 salas de creche, todas elas climatizadas, pátio/refeitório coberto, sala multiuso, brinquedoteca, lactário, secretaria, sala dos professores, diretoria, recepção, jardim interno, lavanderia e despensa. A obra está orçada em R$ 6.186.260,36 e ofertará mais de 100 vagas para as crianças em tempo integral. 

A ordem de serviço autorizando o início das obras, foi assinada pelo prefeito, Edilson Tavares, ontem, com a presença dos vereadores, Ferreirinha (presidente da Câmara), Edmilson Morica (kíder do Governo), Marli Enfermeira e Doutor do São João. Também prestigiaram o evento o secretário de Educação, André Felipe Biu, o secretário de Governo, Sérgio Colin, e demais autoridades municipais. 

A governadora eleita Raquel Lyra (PSDB) teria convidado o ex-senador Armando Monteiro Neto para a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, mas ele recusou. Sugeriu o nome do empresário Fred Loyo, mas até o momento não foi convidado.

Segundo uma fonte, Raquel já está com boa parte do primeiro escalão escolhido. O advogado Túlio Vilaça deve ir para a Secretaria de Infraestrutura. A deputada eleita Débora Almeida (PSDB) tem lugar certo no Secretariado, mas sem pasta definida. Com isso, abre vaga na Alepe para a primeira suplente Lucinha Mota, mãe da garota Beatriz, assassinada cruelmente na escola que estudava em Petrolina.

Outro nome especulado para o Secretariado é o do deputado estadual Mário Ricardo, do Republicano, ex-prefeito de Igarassu. Se for confirmado, abre na Assembleia Legislativa espaço para o suplente Tiago Pontes, que, por pouco, não foi eleito.

Quanto a Miguel Coelho, o que corre nos bastidores é que nada se concretizou ainda, apesar de dois encontros que teve com Raquel. Outro nome certo na equipe é o da delegada Patrícia Domingos, para a delegacia de Combate ao Crime Organizado.

Já o publicitário Aguinaldo Viriato pode ocupar a Secretaria de Projetos Especiais ou assumir o controle da área de publicidade do Governo.

Festa, gratidão e alegria são as palavras de ordem da Virada Petrolina. A cidade sertaneja voltará a ter a tradicional festa na passagem do ano, às margens do Rio São Francisco. A programação foi anunciada pelo prefeito Simão Durando, ontem, e contará com atrações musicais e o show pirotécnico.

Após três anos sem acontecer, a novidade é que o evento será repaginado. Agora, a festa terá o nome Virada Petrolina e contará com dois dias de comemoração. A abertura da Virada será na noite de 31 de dezembro e madrugada de 1° de janeiro. A festa será retomada com mais shows no final da tarde do primeiro dia do ano.

Os nomes que vão levar muita música e animação à orla na noite de Ano Novo na Virada Petrolina são: Ana Costa, Fabinho Testado, Diego Souza e Pisadinha de Luxo. Já para começar 2023 com muita dança e emoção, a população vai poder curtir o som de Sergio do Forró, Elisson Castro e Zezo, no dia 1° de janeiro.

“Estamos preparando uma festa com muito carinho para que as pessoas possam receber o novo ano com muita paz e alegria. O Réveillon, que agora vem com uma nova identidade, a nossa Virada Petrolina, é uma festa da família, atrai idosos, adultos, jovens e crianças, ou seja, um evento para todos os públicos. As pessoas vão à Orla para se divertir, esperar a chegada do Ano Novo e confraternizar. Além disso, essa será mais uma programação do calendário de eventos de Petrolina. Irá movimentar a economia, aquecer o comércio local, além de atrair turistas para a nossa cidade”, concluiu o prefeito.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) concedeu aposentadoria voluntária ao ex diretor-geral, Silvinei Vasques, investigado por usar o cargo para apoiar bloqueios ilegais nas rodovias contra o resultado das urnas. A decisão foi publicada na edição do Diário Oficial de hoje.

Vasques havia sido exonerado do cargo de diretor-geral por Bolsonaro na terça-feira (20) e, segundo do Diário Oficial, foi aposentado um dia depois, no dia 21. No entanto, a publicação do ato só foi feita sexta-feira.

Silvinei se aposenta em meio a investigações e acusações. Ele é réu por improbidade administrativa acusado de pedir votos irregularmente para Bolsonaro antes das eleições.

Além disso, é investigado por causa das barreiras que a PRF montou em rodovias no segundo turno para abordar ônibus com eleitores, descumprindo ordens do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e pela suspeita de omissão diante dos bloqueios ilegais feitos por bolsonaristas radicais que não aceitaram o resultado da votação.

A briga pelo poder

Em meio a tantas declarações que fez, ontem, no anúncio da penúltima leva de ministros – 16 ao todo – o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que montar uma equipe dá mais trabalho do que uma campanha eleitoral. São interesses conflitantes em jogo por parte de partidos políticos, atritos regionais e até pessoais entre aliados.

Nunca vi tamanha sinceridade. A escolha de ministros, secretários estaduais ou municipais nunca chega a um final feliz. José Nivaldo Júnior trouxe bastidores, ontem, em postagem no jornal O Poder, da briga travada pelo senador eleito Wellington Dias (PT-PI) com a senadora Simone Tebet (MDB-MS) pelo Ministério do Desenvolvimento Social, pasta do Bolsa-Família.

No PSB, Paulo Câmara perdeu o duelo para o ex-governador de São Paulo, Márcio França, que não conseguiu emplacar o Ministério das Cidades, como queria, mas uma nova pasta para administrar portos e aeroportos. O terceiro gabinete na Esplanada dos Ministérios caiu no colo do vice-presidente eleito Geraldo Alckmin, o de Indústria e Comércio, que por pouco não foi entregue de volta ao ex-senador Armando Monteiro Neto.

Os socialistas acabaram sendo contemplados com três ministérios, ao invés de dois, porque Flávio Dino, senador eleito pelo Maranhão, já havia sido anunciado para a Justiça e Segurança Pública. Conflitos maiores, entretanto, Lula vai enfrentar até a próxima terça-feira, quando anuncia os 13 ministros restantes. Passa o fim de semana administrando a fominha de poder entre os partidos do Centrão, que querem pastas com orçamentos robustos.

Câmara dançou – O PSB esperava emplacar o Ministério de Ciência e Tecnologia, já que o partido tinha uma tradição na sua ocupação desde a escolha do ex-governador Eduardo Campos. Lula acabou adoçando a boca dos aliados do PCdoB, que indicou a atual vice-governadora de Pernambuco, Luciana Santos. Paulo Câmara, que sonhou em ter um gabinete na Esplanada dos Ministérios, ficou chupando o dedo. Terá que se contentar com uma brecha no segundo escalão ou uma diretoria de estatal.

Marília ou Paulinho – Nessa contenda quase inadministrável que Lula terá que mediar até a próxima terça-feira, além do Centrão, está o Solidariedade, partido que Marília Arraes se transferiu depois das chafurdações que enfrentou no PT. Para o Solidariedade (SD), o presidente eleito reservou o Ministério da Previdência. A disputa está sendo travada entre Marília e o presidente do partido, Paulinho da Força (SP), que ainda responde a processos desde a época em que foi ministro no Governo Lula.

A fila é grande – Falta o presidente eleito dar espaços para União Brasil, PSD e MDB. Também há negociações com PDT, Solidariedade e Cidadania. Outros partidos que apoiaram o petista na eleição, como Avante e Pros, também devem ter espaços na nova gestão. É improvável, porém, que esses cargos sejam no primeiro escalão. Esses partidos podem proporcionar poucos votos no Congresso Nacional. Até agora, foram contemplados com ministérios o PT, PSB e PCdoB.

Simone abandonada – Duas ausências chamaram a atenção no anúncio de 16 novos ministros feito, ontem, pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT): a da senadora Simone Tebet (MDB-MS) e a da deputada federal eleita Marina Silva (Rede-SP). Tebet, que concorreu à Presidência da República este ano e ficou em terceiro lugar, foi uma aliada importante da campanha de Lula no segundo turno e pleiteia uma pasta com relevância, com vistas a investir em seu futuro político.

Sebá no Turismo? – Mais cedo, ontem, quando divulgou os nomes de 16 futuros ministros, Lula afirmou que ainda havia espaços em seu novo governo a serem definidos. “Quem tem expectativa, não perca a expectativa”, declarou, em tom de brincadeira, provocando gargalhadas entre aliados ainda não contemplados. Ainda estão em disputa pastas como Cidades, Integração Nacional e Turismo, esta pode ir para o Avante, que tem dois nomes cotados: o presidente nacional da legenda, Luis Tibé (MG), e o deputado pernambucano Sebastião Oliveira, mais conhecido como Sebá, que foi candidato a vice na chapa de Marília Arraes.

CURTAS

FATIA DE MARINA – Ex-ocupante do cargo nos primeiros mandatos de Lula como presidente, Marina Silva era a mais cotada para assumir o cargo novamente, mas o presidente eleito está costurando outra missão para a deputada federal eleita. A ideia é que Marina assuma a Autoridade para Mudanças Climáticas, que teria status de Ministério.

NEM UM PIO – A governadora eleita Raquel Lyra (PSDB) segue sem falar uma vírgula sobre o Secretariado. Sua última postagem ontem dizia respeito a uma campanha de arrecadação de cestas básicas para o Natal da Solidariedade do Transforma Brasil e do Mesa Brasil.

Perguntar não ofende: Será que Lula entregará a Sudene a Paulo Câmara?