Bolsonaro rompe semanas de silêncio e fala com apoiadores na frente do Palácio da Alvorada

O presidente Jair Bolsonaro rompeu, hoje, uma sequência de semanas de silêncio. Ele saiu de dentro do Palácio do Alvorada, onde tem passado a maior parte dos dias recluso, desde que perdeu a eleição, e falou com apoiadores concentrados na portaria da residência oficial.

“Alguns falam do meu silêncio. Há poucas semanas, se eu saísse aqui e desse bom dia, tudo seria deturpado, tudo seria distorcido”, reclamou Bolsonaro.

“Estou há praticamente 40 dias calado. Dói, dói na alma. Sempre fui uma pessoa feliz no meio de vocês, mesmo arriscando a minha vida no meio do povo”, disse o presidente.

Bolsonaro tem tido dias sem compromissos na agenda. Na última semana, ele começou a retomar as aparições públicas, ainda que com menos intensidade do que antes. Ele participou de eventos militares em Pirassununga, Rio de Janeiro e Brasília. Em nenhum deles o presidente discursou. No de Brasília, em determinado momento, chegou a ficar com os olhos marejados.

Aos apoiadores, Bolsonaro disse ainda: “Eu me responsabilizo pelos meus erros, mas peço a vocês: não critiquem sem ter certeza absoluta do que está acontecendo”.

Na noite de ontem, a prefeitura de Brejo da Madre de Deus abriu o Natal dos Sonhos 2022: ‘A Fábrica de doces do Papai Noel’. O personagem do Papai Noel trouxe consigo as crianças do coral da Escola Conexão do Saber e o grupo Pinte – um mundo de fantasias – que deixaram a noite linda e especial.

O prefeito Roberto Asfora falou da alegria em poder proporcionar momentos como este para a população. “Para mim, é uma satisfação enorme estar com o meu povo, com as crianças e famílias do meu município nesta festa. É o segundo ano consecutivo do Natal dos sonhos e se Deus permitir teremos muitas outras edições trazendo sempre muita alegria, ternura e amor para o povo brejense, e em especial, para as nossas crianças”, disse.

“É maravilhoso vermos a felicidades dessas crianças e dos adultos aqui presentes. Fico muito feliz e foi com muito amor que organizamos o Natal dos Sonhos”, reiterou a secretária de Cultura, Monica Asfora.

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A região onde fica o prédio do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no Setor de Administração Federal Sul, em Brasília, vai ter esquema especial de trânsito e de segurança na segunda-feira (12), durante a diplomação do presidente eleito Luis Inácio Lula da Silva (PT) e do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB). A cerimônia está marcada para as 14 horas.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP), a área – que fica a 2 quilômetros do Congresso Nacional – terá “policiamento intenso e atuação de equipes de atendimentos de emergência”. A pasta pede que os motoristas evitem a região.

Segundo a SSP, o trânsito em todas as vias perto do Tribunal será bloqueado. O Detran ficará responsável pelo controle e organização do tráfego. “Toda a movimentação será acompanhada pelas forças de segurança do DF, por meio de imagens e informações enviadas ao Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob)”, diz a SSP.

A escolha do embaixador Mauro Vieira como ministro das Relações Exteriores do governo eleito é, além de uma nomeação esperada, o símbolo de redenção e reconhecimento de um dos diplomatas que o governo de Jair Bolsonaro fez questão de humilhar após sua chegada ao poder. Depois de ter sido embaixador na Argentina, Estados Unidos, Nações Unidas e chanceler durante o segundo mandato do governo de Dilma Rousseff (2015-2016), Vieira, por ordem direita do chefe de Estado, foi enviado à Croácia.

Segundo confirmaram fontes diplomáticas, o embaixador pedira o posto de Atenas, mas o presidente Bolsonaro rechaçou essa possibilidade, apresentada pelo então chanceler Ernesto Araújo, e determinou que Vieira devia ser destinado a um posto de categoria inferior. Finalmente, a alternativa foi a Croácia, onde o embaixador permanece até hoje.

Aos 71 anos, Vieira, homem de extrema confiança do ex-chanceler Celso Amorim, tem experiência e trajetória respeitadas no Itamaraty. Sua passagem pelo ministério foi breve (2015-2016), mas colegas que acompanharam de perto sua gestão afirmam que Vieira “colocou a casa em ordem”, depois de um também curto período – até hoje questionado internamente – do chanceler Luiz Alberto Figueiredo.

Antes de chegar ao comando do Itamaraty, o futuro ministro chefiou a embaixada em Buenos Aires (2004-2010), uma das mais importantes para qualquer governo brasileiro. Sua passagem pela capital argentina é lembrada por colegas com elogios, sobretudo pela capacidade de compreensão da política local. Alguns recordam como Vieira era chamado de Mauro pelo ex-presidente Néstor Kirchner (2003-2007), gesto que mostrava a proximidade que o então embaixador conseguira com a família presidencial argentina.

Neste período, Vieira aproveitou uma visita do então presidente Lula a Buenos Aires para inaugurar um espaço cultural da embaixada brasileira, com a presença de ambos presidentes. A mostra escolhida era do fotógrafo Sebastião Salgado.

Vieira também chefiou a embaixada brasileira em Washington (2010-2015) e, entre 2016 e 2019, a missão do Brasil nas Nações Unidas. O embaixador também foi chefe de gabinete do ex-chanceler Amorim e, em outros momentos de sua carreira, trabalhou ao lado de embaixadores de enorme prestígio na casa, como Marcos de Azambuja, com quem coincidiu, como ministro conselheiro, em Paris. “É uma boa escolha, vai trazer o barco de volta à rota já conhecida, para o rumo certo”, disse Azambuja ao portal O GLOBO.

O embaixador afirmou que Vieira “é uma pessoa que tem um profissionalismo extraordinário e o temperamento apropriado, é uma pessoa de bem com a vida”. “Mauro terá uma missão maravilhosa. Nada é mais agradável do que consertar o erro. O Brasil é sócio das boas causas, da paz, prosperidade, proteção do meio ambiente, somos aliados naturais das melhores causas”, afirmou Azambuja.

O futuro ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, afirmou que seguirá o critério de antiguidade para escolher os comandantes das Forças Armadas. “É o critério tradicional das Forças Armadas, o mais antigo de cada Força. Foi esse o critério”, afirmou Múcio hoje. Com base nesse critério, Múcio citou os nomes:

  • Exército: General Júlio César de Arruda.
  • Aeronáutica: Tenente-brigadeiro do ar Marcelo Damasceno.
  • Marinha: Almirante de Esquadra Marcos Sampaio.
  • Estado-Maior das Forças Armadas (EMCFA): Almirante de Esquadra Renato Rodrigues de Aguiar Freire

O futuro ministro disse ter conversado com esses comandantes na semana passada e que o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), fará o anúncio oficial dos nomes posteriormente, sem determinar uma data.

Múcio disse também que “há a mais absoluta vontade de conversar” com o atual ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira. Ele falou ainda sobre sua relação com o presidente Jair Bolsonaro. “Ele [Bolsonaro] foi meu colega há 20 anos. Converso sempre com ele. Quando ele perdeu as eleições, eu fui lá cumprimentá-lo. Não há o menor problema”, disse Múcio.

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou, hoje, o governador da Bahia Rui Costa (PT) como novo ministro-chefe da Casa Civil. Nascido em Salvador em 18 de janeiro de 1963, Rui Costa é o atual governador da Bahia, eleito em 2014 e reeleito, no primeiro turno, quatro anos depois.

O novo ministro é economista e de perfil técnico. Ele chegou ao cargo de governador da Bahia após ter sido o braço direito da gestão de Jaques Wagner (PT) à frente da Secretaria da Casa Civil.

Rui Costa é uma indicação de Wagner, atual senador. O próprio Wagner chegou a ser cotado para o posto, mas a nomeação não foi viabilizada devido à decisão do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva de não enfraquecer a futura base de governo no Senado Federal.

Filho do metalúrgico Clóvis dos Santos e de Maria Luzia Costa dos Santos, ele graduou-se em Economia na Universidade Federal da Bahia (UFBA). Iniciou sua carreira profissional trabalhando no Polo Petroquímico de Camaçari, onde teve seu primeiro contato com as atividades sindicais. Mais tarde, se tornou diretor do Sindicato dos Químicos e Petroleiros da Bahia. Rui Costa é casado com a enfermeira Aline Peixoto e tem quatro filhos: Aline, Caio, Marina e Malu.

O futuro ministro da Justiça, Flávio Dino, anunciou, hoje, que o delegado Andrei Rodrigues será o diretor-geral da Polícia Federal (PF) no governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que tomará posse em 1º de janeiro. As informações são do Portal CNN.

Em entrevista coletiva ao lado de Lula, em Brasília, logo após ser anunciado como futuro ministro, Dino afirmou que pesou na escolha de Rodrigues a necessidade da restauração da autoridade e da legalidade das polícias e o fato de o futuro chefe da PF ter atuado na Amazônia, que será prioridade do futuro governo.

“Em relação à direção-geral da Polícia Federal, levei ao presidente, exatamente nessa direção e trabalho de proximidade, o nome do delegado Andrei Rodrigues“, disse Dino, acrescentando que Lula concordou com a indicação.

“Nós levamos em conta sobretudo a necessidade de restauração da plena autoridade e da legalidade nas polícias, também a experiência profissional comprovada, inclusive na Amazônia brasileira”, afirmou. Andrei Rodrigues também coordenou a equipe de segurança de Lula durante a campanha eleitoral.

O futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou, hoje, que o estabelecimento de uma nova regra fiscal, em substituição ao teto de gastos, a retomada de acordos internacionais e a reforma tributária serão os primeiros passos da pasta que chefiará em 2023. As informações são do portal Estadão.

“O importante é a gente ter uma agenda para 2023 forte, recuperar os acordos internacionais, que estão parados, sobre tudo União Europeia, a questão do arcabouço fiscal e da reforma tributária, como grandes movimentos nossos, faremos todos”, disse o futuro ministro EM breve entrevista concedida instantes após ter sido anunciado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como titular da Fazenda a partir de 1º de janeiro.

Haddad afirmou que vai “reativar contatos” para ajudar na tramitação da PEC da Transição, que permite acomodar as promessas eleitorais do presidente eleito. A proposta que permite gastos extras de R$ 168 bilhões foi aprovada nesta semana no Senado e agora está na Câmara.

Questionado sobre o novo arcabouço fiscal para substituir o teto de gastos, regra que limita o crescimento das despesas do governo à variação da inflação, ele afirmou que está aberto a propostas. “Pretendo receber propostas, claro, e não só da transição. Vou ouvir técnicos do Tesouro, a academia, os economistas em quem confio”, disse.

Haddad disse que quer conversar com o seu colega do Planejamento antes de informar quais nomes comporão seu secretariado para ter um grupo coeso. Lula, porém, ainda não anunciou quem comandará a Pasta. Haddad disse que ainda não fez convites formais para os cargos de sua equipe, mas que já “sondou muita gente”. Ele prometeu conversar “longamente” com a imprensa na próxima terça-feira, dia 13.

“Fui o primeiro prefeito a conseguir grau de investimento do País. Se você não olhar para a trajetória da pessoa, vai cair em fake news. Para que mais fake news”, questionou, acrescentando que essa fase já acabou.

O novo ministro disse que o arcabouço fiscal será anunciado no ano que vem e que há, inclusive, uma lei para isso. “A reforma tributária pode ser junto, não tem problema. O importante é ter uma agenda para 2023 forte, recuperar os acordos internacionais, que estão parados, especialmente o da União Europeia”, citou.

A seleção brasileira foi eliminada da Copa do Mundo do Catar, hoje, após perder para a Croácia nos pênaltis. A vitória dos croatas foi celebrada depois que Rodrygo e Marquinhos deixaram de marcar gol.

A Seleção abriu o placar com Neymar, no fim do primeiro tempo da prorrogação, mas Petkovic igualou na etapa final, levando para a disputa por penalidades. Rodrygo e Marquinhos erraram suas batidas, enquanto os croatas acertaram todas e assim avançaram à semifinal. As informações são do portal GE.

Com isso, segue o tabu: desde o penta, em 2002, a seleção brasileira sempre caiu nas quartas quando enfrentou europeus. Foi assim em 2006 (França), 2010 (Holanda), 2018 (Bélgica) e agora 2022. Fim do sonho do hexa.