Teresa Leitão chega ao local votação

Por Alexandre Ricardo – especial para o Blog

Após fraturar o fêmur e passar por cirurgia, a candidata ao senado federal Teresa Leitão (PT) recebeu alta e compareceu ao Colégio Imaculado Coração de Maria, em Bairro Novo, Olinda, para deixar seu voto.

Recebendo o abraço da vice-governadora Luciana Santos (PCdoB) e de Dani Portela (PSOL), candidata a deputada estadual, Teresa chegou ao local de cadeira de rodas, mas com sorriso estampado no rosto.

“A sensação é indescritível. Não podia perder esse voto de jeito nenhum, até pelo simbolismo. O Brasil vai voltar a sorrir”, disse a candidata da Frente Popular de Pernambuco.

Por Roberta Meirelles – especial para o Blog

Por volta das 14h, a candidata a vice-governadora Priscilla Krause, acompanhada da família, votou no Colégio José Vilela, no Parnamirim. Visivelmente abatida pela morte de Fernando Lucena, marido de Raquel Lyra, sua companheira de candidatura, ela chegou sendo consolada por parentes e pela militância.

“Eu já estava em Caruaru quando recebi a notícia”, contou. “Estou vindo aqui por ela (Raquel) e volto para Caruaru para acompanhar o velório e o sepultamento, e depois definir a continuação da campanha”.

Priscilla afirmou que Raquel não vai às urnas hoje. “É um momento de despedida dolorosa. A gente precisa tomar conta de Raquel, dos filhos de Raquel, para que tudo discorra dentro da tranquilidade eleitoral”.

Em entrevista realizada há pouco, a candidata a vice-governadora na chapa liderada por Raquel Lyra, Priscila Krause, confirmou que Raquel não irá votar neste domingo.

Do G1/PE

A candidata a vice-governadora Priscilla Krause falou sobre a morte do marido de Raquel Lyra, candidata ao pelo PSDB ao Governo de Pernambuco. Priscilla Krause iria acompanhar Raquel Lyra, candidata pelo PSDB ao governo do Estado, para votar. Ao receber a notícia da morte de Fernando Lucena, ela seguiu para a residência do casal. A candidata vai para Recife para votar, em seguida, retorna para Caruaru, onde vai ficar ao lado de Raquel Lyra.

“Estamos dando todo apoio possível para Raquel Lyra neste momento, tentando preservá-la ao máximo junto com os filhos. Eu vou votar no Recife e volto para ficar ao lado dela (Raquel). Todos os compromissos deste dia de eleição estão sob a responsabilidade da minha equipe”, afirmou.

Fernando Lucena, de 44 anos, estava em casa quando passou mal. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado para a residência, onde realizou os primeiros atendimentos. O velório de Fernando Lucena está marcado para 13h, no Cemitério Parque dos Arcos, em Caruaru. O sepultamento está previsto para as 17h30 deste domingo (2).

Do Poder360

A candidata à Presidência da República, Simone Tebet (MDB), votou por volta das 10h40 deste domingo em Campo Grande (MS). Ela declarou te esperança de estar no 2º turno.

“Hoje a democracia se fortalece, é o povo na rua, legitimamente escolhendo aquele e aquela, que tem que ser os seus candidatos que vão representá-lo, não só como candidatos e futuros presidentes da república, mas também senadores, deputados federais, deputados estaduais e governadores”, disse ela a jornalistas.

Tebet lamentou a “polarização ideológica” que contaminou a “alma do povo brasileiro”. Segundo ela, sua candidatura buscou o caminho do meio ao procurar o equilíbrio, o diálogo e soluções para os problemas do Brasil.

A candidata declarou ter esperança de avançar no pleito. “O resultado das urnas só vai ser apurado na hora que o último eleitor depositar o seu voto, então também aqui a minha esperança de estar no 2º turno”, falou.

O candidato à Presidência da República pelo PDT, Ciro Gomes, votou na manhã deste domingo (2) em Fortaleza acompanhado de familiares e aliados políticos como Domingo Filho; Roberto Cláudio, candidato a governador do Ceará; e do prefeito de Fortaleza, José Sarto.

Ele chegou ao local de votação, a Secretaria da Saúde do Ceará, às 10h40 e votou logo em seguida. Questionado sobre o futuro político, o candidato disse que, após esta eleição, “pretende parar por aqui”.

“Eu pretendo parar por aqui, por uma circunstância: se eu ganhar, eu troco minha reeleição pela eleição da forma que o país precisa ter, que foi jogada na lata do lixo em troca de um projeto de poder para o país. E se eu não vencer, eu quero ajudar a juventude a pensar coisas sem a suspeição de uma candidatura.”

“Claro, essas coisas sempre podem mudar, eu quero deixar registrado aqui, mas eu tenho 64 anos, estou dentro dos 65, e a minha vida inteira na causa do povo brasileiro. Chego aqui sem nunca ter sido denunciado por corrupção, nenhuma vez na vida, é raro político no Brasil poder dizer isso hoje. Sempre saí pela porta da frente, sempre entreguei o que a população esperou de mim. E não vejo a hora de poder cuidar da minha vida, dos meus lindos netos”, continuou o candidato.

Ciro Gomes afirmou também que, durante a campanha, refletiu por várias vezes se valeria a pena continuar como candidato em “tempos estranhos”. “Os tempos estão muito estranhos, no mundo e no Brasil, talvez eu esteja ficando uma pessoa meio fora da moda nesses tempos estranhos em que a gente está vivendo. Mas eu parei muitas vezes ao longo da campanha para pensar se valia a pena eu desistir de defender a Justiça, desistir de defender a igualdade e reafirmo para vocês categoricamente, o balança final é: vale a pena, vale a pena”, concluiu.

Ataques durante a campanha

O candidato do PDT considerou a campanha “de muito ataque” e “ódio” e disse que, “mesmo as evidências” apontando para sua não eleição, tem esperança em formar alianças no segundo turno. Pesquisa eleitoral Ipec divulgada neste sábado (1º) apontam Ciro Gomes com 5% das intenções de voto.

“Eu saí do debate da Globo honrado porque eu não precisei pedir direito de resposta e nem precisei responder a direito de resposta. Isso é mais um atestado de que nenhum adversário meu, nem pra direita, nem pra esquerda, me acusou de qualquer corrupção, qualquer ilícito político.”

“Mas mesmo eu sendo duro, claro na denúncia, eu procurei deixar uma margem para que, uma vez eleito, e a esperança ainda tenho hoje, mesmo com todas as evidências em contrário, eu procuro conciliar a nação brasileira. A nação não merece o ódio que está nos dividindo, as famílias brigando”, completou.

Ele e os aliados utilizam roupas amarelas, cor símbolo da aliança do PDT na campanha 2022 no Ceará. Em 2018, Ciro utilizou cores azuis.