Confira, abaixo, o discurso de Anderson na íntegra:
“Hoje é o início de uma nova jornada e, com certeza, a mais desafiadora da minha vida, que sempre foi cercada de desafios.
Entrei na vida pública antes mesmo de exercer qualquer mandato político, desenvolvendo projetos sociais através da evangelização, ajudando milhares de pessoas ao longo dos últimos anos.
Foi aí quando percebi que poderia exercer um cargo público e dar uma contribuição ainda maior. Fui candidato a deputado federal e, eleito por duas vezes, consegui deixar a marca do meu trabalho.
Tenho orgulho de ter sido o autor do Estatuto da Família no Congresso Nacional, ao lado de tantos companheiros, entre eles o atual presidente Bolsonaro.
Como disse, o desafio sempre fez parte da minha caminhada.
Aceitei ser candidato à Prefeitura do Jaboatão dos Guararapes.
Na época, muitos me desestimularam a trilhar esse caminho.
Quem não se lembra do que era Jaboatão? Uma cidade cheia de maus exemplos e difícil de governar, depois de tantos anos de abandono.
Foi uma das decisões mais difíceis da minha vida: acreditar que poderia mudar essa realidade e transformar a vida de tanta gente para melhor, ou apenas seguir adiante, desempenhando meu papel como deputado.
Acredito em sinais.
Todos sabem que sou um homem que tem muita fé em Deus, e o que parecia ser um problema aos olhos de todo mundo, virou mais um desafio pra mim.
Governei Jaboatão por cinco anos, tendo sido reeleito, e sempre digo que a nossa maior obra foi mudar a realidade da população e colocar a cidade no caminho do bem.
A verdade é que foram mais de 5,4 bilhões de reais de investimentos em recursos públicos, privados e parcerias firmadas pela prefeitura.
Esses recursos foram aplicados em programas sociais, infraestrutura, saúde, educação, urbanização e, depois de cinco anos, Jaboatão colecionou reconhecimentos importantes.
Fomos o único município brasileiro a ganhar dois prêmios da ONU: um na área de assistência social e outro na área de educação.
Recentemente, recebemos outros cinco reconhecimentos da maior agência de rating brasileira, a Austin, em qualidade de vida, saúde, educação, emprego e equilíbrio fiscal.
Também ganhamos o reconhecimento do Tesouro Nacional, que atribuiu nota A para o Jaboatão, diferentemente do estado e dos outros municípios pernambucanos.
Sempre disse que não fiz tudo, mas nossa maior obra foi, sem dúvidas, virar a chave e colocar Jaboatão no bom caminho. E fico feliz de poder ter dado minha contribuição para transformar a vida de tanta gente.
Tenho orgulho de ser pernambucano, orgulho daquilo que Pernambuco representa, e é esse o orgulho que me faz crer que tomei a decisão certa de renunciar ao cargo de prefeito do Jaboatão e colocar o meu nome à disposição do povo pernambucano.
Ter sido convocado pelo presidente Jair Bolsonaro me honra.
Um presidente que governou no pior momento da nossa história e estendeu a mão a todos, indiscriminadamente, seja durante a pandemia, seja na conclusão de obras importantes para Pernambuco, como a Transposição do Rio São Francisco, ou na sensibilidade de enxergar a necessidade de rever e aumentar os programas sociais para ampliar a proteção aos mais necessitados e combater as desigualdades.
E, nesse caso em específico, queria fazer uma referência ao Auxílio Brasil, que elevou para seiscentos reais o valor repassado às famílias mais vulneráveis.
O Brasil, hoje, deixou de fazer política com a miséria, como se fazia no passado, e busca verdadeiramente justiça social.
Nessa eleição, vamos decidir o que queremos para o Brasil e para Pernambuco.
E todos sabem que tenho uma posição muito clara: sou Bolsonaro para presidente, sou anti-Lula, anti-PT e anti-PSB.
A experiência me preparou para este momento.
Governei o município mais emblemático do estado e, em cinco anos, Jaboatão deixou de ser problema para se tornar referência e dar exemplo.
Governar o estado, na situação em que Pernambuco se encontra, requer experiência, maturidade, capacidade de articulação social, política e empresarial, mas, sobretudo, requer diálogo, para que possamos voltar a aproximar e unir as pessoas em torno dos interesses de Pernambuco.
Não há outro caminho e não haverá soluções fáceis.
Tenho visto muitos discursos inflamados, exaltando toda a calamidade que o PSB deixou em Pernambuco.
Todos sabemos que são grandes os desafios.
Pernambuco, hoje, é mau exemplo em tudo que faz.
Mas tomei uma decisão: hoje, não serei eu que vou puxar o estado para baixo.
Quero mandar uma mensagem de esperança e mostrar aos pernambucanos que somos capazes de enfrentar qualquer desafio, se juntos estivermos.
Ao longo da minha vida, duas palavras sintetizam toda a minha vocação e motivação de servir: fé e trabalho.
Há um provérbio que diz que a fé move montanhas e é isso que tem guiado a minha trajetória.
Sou um homem que crê em Deus porque acredito e respeito as pessoas e os valores da família.
Acredito na religião e na força do trabalho como instrumento de transformação da sociedade.
Então, tenham em mente que o nosso caminho será trilhado, a partir de hoje, com muita fé e trabalho.”
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