Moraes dá dois dias para Bolsonaro se manifestar em ação da oposição no TSE contra discursos de ódio

O ministro Alexandre de Moraes, presidente em exercício no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), deu dois dias para que o presidente Jair Bolsonaro se manifeste em uma ação movida por partidos da oposição que acusam o presidente da República de incitar a violência e proferir discursos de ódio.

Ao TSE, os partidos Rede, PC do B, PSB, PV, PSOL e Solidariedade argumentam que as falas do presidente configuram-se em estímulos psicológicos que vão construindo no imaginário de seus apoiadores e seguidores a desumanização do opositor.

De acordo com os partidos, “essa prática reiterada durante seus atos de pré-campanha, agendas institucionais, e aparições nas redes sociais vão reforçando no imaginário comum de seus apoiadores a prática da violência, não só “no sentido figurado”, mas efetivamente praticada”.

Segundo Moraes, como os pedidos envolvem “relevantíssimas consequências” para Bolsonaro é necessário ouvir o presidente sobre as implicações feitas pelos partidos.

A ação pede que seja fixada multa de R$ 1 milhão caso Bolsonaro promova novas manifestações nesse sentido.

As siglas também pedem que o presidente seja obrigado a condenar publicamente o assassinato de Marcelo Arruda – morto a tiros por Jorge Guaranho, agente penal federal e apoiador do presidente Jair Bolsonaro, na própria festa de aniversário, no último domingo.

A foto, enviada pelo leitor Ricardo, registra a entrega de cestas básicas do programa “Frentes Produtivas”, no município de Águas Belas, em janeiro de 1994, pelo então ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso. Acompanharam FHC, quase todos os governadores nordestinos.

No detalhe, o ex-governador Joaquim Francisco, ao centro, à direita, o ex-prefeito José Araújo Andrade e Gilvan Moreira, presidente da Comissão de Frentes Produtivas do município. Se você tem uma foto histórica no seu baú e deseja vê-la postada neste quadro, envie agora pelo WhatsApp: (81) 9.8222-4888.

Vim a Caruaru almoçar com o ex-senador Douglas Cintra (Podemos) e o jornalista Dilson Oliveira (União Brasil). Logo mais, a partir das 19 horas, no espaço Maria José Recepções, Douglas e Dilson, a dobradinha DD, dão a largada na campanha proporcional, o primeiro candidato a deputado federal, o segundo, estadual. O evento será prestigiado pelo pré-candidato do União Brasil ao Governo de Pernambuco, Miguel Coelho.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, hoje, que não tem responsabilidade sobre o desemprego no Brasil durante discurso em Juiz de Fora (MG). Esta é a primeira visita do presidente à cidade onde sofreu uma facada durante a campanha eleitoral em 2018.

“Quem cria emprego não sou eu, é a iniciativa privada. Muita gente que está aí no Brasil não tem emprego porque não tem qualificação. É a geração Paulo Freire, liberdade total na escola”, disse o presidente.

No mês passado, o portal G1 mostrou que a taxa de desemprego no Brasil caiu para 9,8% no trimestre encerrado em maio, mas a falta de trabalho ainda atinge 10,6 milhões de brasileiros. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em oito anos, o país perdeu 2,8 milhões de trabalhadores com carteira assinada.

A fala do presidente ocorreu em discurso durante a 43ª Convenção Estadual das Assembleias de Deus. Segundo o economista Fernando Agra, o governo tem um papel importante na geração de empregos, mas também na questão de dar condições para que as empresas privadas possam gerar oportunidades.

“O governo ele tem um papel na gestão de empregos quando ele oferta bem serviços públicos, ele é um gerador de empregos. Então, a partir do momento que o governo cumprir a sua função de arrecadar os tributos e gerar esses serviços públicos para sociedade, quando ele faz isso, ele tem responsabilidade sim”, explicou.

Ainda conforme ele, “seja um prefeito, um governador ou o próprio presidente ele tem responsabilidade sim direta de empregos”.

“Nenhum governo do mundo consegue gerar emprego suficiente para todo mundo, então o principal é o setor privado. No entanto, o governo tem, principalmente o federal, que oferecer estabilidade para o setor privado, segurança, cumprimento de regras, na infraestrutura. Tudo isso para que os empresários possam ter confiança em investir nas empresas”, complementou.

O prefeito de Toritama, Edilson Tavares (MDB), entregou, ontem, mais 14 novos veículos que irão reforçar a frota da administração municipal. A cerimônia de entrega aconteceu em frente ao prédio da Assistência Social. No total, foram adquiridas 08 motocicletas, 04 Fiat Cronos, 1 viatura Fiat Toro e 1 viatura Chevrolet S10. O investimento total é de R$ 836.431,00.

“Seguimos com a nossa missão de manter o compromisso com o povo de Toritama, e com muita satisfação entregamos mais 14 novos veículos que irão fortalecer ainda mais e proporcionar condições dignas de trabalho a nossos servidores e população que precisa fazer o uso destes veículos”, ressaltou o prefeito Edilson.

Já o secretário de Planejamento e Gestão, Filipe Lucena, destacou a importância do investimento realizado. “Essa conquista é fruto de uma administração em excelência, que tem responsabilidade com as finanças e consegue atingir resultados satisfatórios, que proporcionam a possibilidade de manter investimentos em diversas áreas, como a frota municipal”, pontuou Filipe.

O evento contou com a presença do vice-prefeito Romero Filho, do deputado estadual Erick Lessa, do secretário de Governo, Sérgio Colin, do secretário de Ordem Social, Alex Monteiro, do prefeito de Cupira, José Maria, e do vereador de Toritama, Edmilson Loló.

“Com a gestão Paulo Câmara chegando ao fim, o Governo de Pernambuco parece não estar preocupado em poupar dinheiro público”, diz o deputado Romero Albuquerque, ao criticar o Decreto Nº 53.193, publicado no Diário Oficial, hoje.

Após a publicação do processo licitatório para aluguel de carros blindados por R$1 milhão, o governo estadual abriu crédito suplementar ao Orçamento Fiscal no valor de R$2,3 milhões, em favor do gabinete do chefe de Estado.

“Quando quer, Paulo Câmara sabe utilizar a prerrogativa do governador do estado e assinar, de imediato, um decreto. Para beneficiar a população e reduzir o valor da gasolina, ele precisou de três semanas e um projeto de lei enviado ao legislativo”, ironiza Albuquerque. Do valor, R$1,9 milhão será usado na “gestão das atividades do gabinete do governador”. 

O crédito foi bem dividido: R$500 mil para promoção das atividades governamentais e de representação social do governador, outros R$500 mil em investimentos e pouco mais de R$1,3 milhão para “outras despesas correntes”.

A vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, no exercício da Presidência, encaminhou à Procuradoria-Geral da República (PGR) uma petição apresentada pelo Partido dos Trabalhadores (PT) e por 13 deputados federais noticiando a suposta prática, pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, dos delitos de incitação ao crime, apologia de crime ou criminoso, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e violência política.

No despacho, a ministra Rosa Weber destacou que a abertura de vista dos autos antecede qualquer outra providência sobre o caso, pois cabe à PGR formar sua opinião sobre investigação de crimes nos processos de competência do STF.

Na Petição (PET) 10466, os autores afirmam que as recentes lives de Bolsonaro e suas manifestações em redes sociais contêm ameaças às instituições e ao processo eleitoral, além de servirem de estímulos e incentivos, de forma direta ou subliminar, às práticas violentas, de ódio e intolerância, contra brasileiros que professam pensamentos e ideologias diferentes. Como exemplo, citaram o recente assassinato de um dirigente do PT, em Foz do Iguaçu (PR), por um apoiador de Bolsonaro.

Segundo a petição, o presidente da República estaria usando sua posição de autoridade para espalhar o ódio e a contenda, e esse comportamento poderia levar a uma situação “de violência não desejada pela sociedade, em pleno processo democrático, durante o qual as rivalidades e as disputas devem ser de ideias, não de força”.

Pedem, assim, a abertura de investigação para apurar a suposta prática dos crimes pelo presidente da República, além da adoção das medidas administrativas e civis cabíveis em razão da responsabilidade pelas condutas descritas nos autos.

O Governo do Estado sancionou, hoje, a lei que amplia o Auxílio Pernambuco para mais 28 municípios da Mata Sul e do Agreste Meridional que foram atingidos pelas chuvas do início de julho.

Para isto, o governador Paulo Câmara liberou mais R$ 22 milhões. É a terceira expansão do recurso, que chega ao total de R$ 151 milhões, com 100.319 famílias beneficiadas.

Na primeira etapa do Auxílio Pernambuco, voltada a 30 municípios, 99,06% dos recursos estaduais já foram liberados, o que corresponde a R$ 121 milhões. Considerando outros seis municípios incluídos posteriormente na previsão de recebimento do benefício e os 28 agora inseridos, o montante total disponibilizado aumentou 25%.

Os municípios contemplados com o repasse extra são: Água Preta, Águas Belas, Angelim, Barreiros, Belém de Maria, Bom Conselho, Brejão, Caetés, Calçado, Canhotinho, Capoeiras, Catende, Correntes, Cortês, Iati, Itaíba, Jaqueira, Jucati, Jupi, Jurema, Lagoa do Ouro, Maraial, Palmeirina, Panelas, Paranatama, Saloá, São Benedito do Sul e Terezinha.

O vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos) saiu em defesa do ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, que “sugeriu” votação em cédula de papel como forma de testar a integridade das urnas.

“Aquilo é um teste. Sugestão é sugestão, você pode acatar ou não”, disse Mourão. Ele ainda acrescentou: “Não quer acatar, mas a sugestão foi feita”, falou. As informações são do Metrópoles.

Questionado se há tensão entre o governo federal e o Judiciário dada a proximidade do período eleitoral, Mourão negou.

“Não levo pra esse lado. Eu acho que se você vai participar de uma comissão de transparência para dar mais publicidade ao processo eleitoral, mais transparência, com o próprio nome da comissão diz, acho que você tem que fazer o seu trabalho. Se o presidente do tribunal considera que aquilo não é necessário, ok. A responsabilidade é dele, do tribunal”, pontuou o vice-presidente.

Proposta

Inicialmente, a proposta de voto em cédula foi apresentada pelo coronel Marcelo Nogueira – representante do Ministério da Defesa na comissão de transparência do TSE. Durante uma audiência pública na Comissão de Fiscalização e Controle do Senado Federal, ontem, o ministro Paulo Sérgio endossou a proposta.

Segundo Nogueira, a medida funcionaria como um teste de integridade das urnas eletrônicas, procedimento já realizado pelo TSE para verificar os sistemas de votação.

“A gente propõe uma pequena alteração no que está estabelecido, sendo coerente com a resolução do TSE. Ela prevê o teste das urnas em condições normais de uso. Como seria esse teste? Urnas seriam escolhidas, só que em vez de levar para a sede do Tribunal Regional Eleitoral, essa urna seria colocada em paralelo na seção eleitoral”, explicou o coronel, em apresentação aos senadores.

O militar continuou: “O eleitor faria sua votação e seria perguntado se ele gostaria de contribuir para testar a urna. Ao fazer isso, ele geraria um fluxo de registro na urna teste, similar à urna original, e, após isso, os servidores fariam votação em cédulas de papel. Depois dessa votação, ela seria conferida com o boletim de urnas”.

Comissão de transparência do TSE

Depois de superado o imbróglio acerca do voto impresso, que foi derrubado na Câmara dos Deputados em agosto de 2021, a corte eleitoral decidiu convidar as Forças Armadas para participar de uma comissão de transparência sobre as eleições.

Órgão vinculado ao tribunal eleitoral, a Comissão de Transparência das Eleições (CTE) foi criada em setembro de 2021, com o intuito de ampliar a transparência e a segurança de todas as etapas de preparação e realização das eleições. Instituída pelo presidente da Corte – à época, Luís Roberto Barroso –, a CTE teve seus membros nomeados por meio da Portaria TSE nº 578/2021.

EXCLUSIVO

O Blog obteve com uma fonte cópia do Ofício 1715/22 GAB, assinado hoje pela Procuradoria Geral do Estado (PGE), pelo qual o Governo do Estado se recusa a cumprir uma decisão unânime do STF na ADI 5406, que mandou retirar cerca de 400 servidores de cargos efetivos obtidos sem concurso nos órgãos estaduais PGE, ARPE e FUNAPE. Os cerca de 400 servidores obtiveram, em 2014, um acordo político com o ex-governador Eduardo Campos (PSB), pelo qual eles iriam ser efetivados como servidores na PGE, ARPE e FUNAPE sem concurso.

Os servidores beneficiados estavam cedidos para a PGE, ARPE e FUNAPE apesar de terem prestado concursos para outros órgãos. Leis complementares foram aprovadas em 2014, promovendo estes beneficiados para servidores efetivos na PGE, ARPE e FUNAPE. Muitos triplicaram o salário. Professor virou Analista de Procuradoria. Guarda de trânsito virou Analista da FUNAPE. A única exigência foi que eles tivessem sido cedidos apenas 30 dias antes para PGE, ARPE e FUNAPE. As leis ainda garantiram aos servidores sem concurso aposentadoria integral após cinco anos nos novos cargos. Ou seja, um escancarado “trem da alegria” para apadrinhados do PSB.

Após a aprovação das leis complementares, o Ministério Público de Contas de Pernambuco (MPCO) foi a única instituição pública a se insurgir contra o “trem da alegria” no Estado. O MPCO fez uma representação na Procuradoria Geral da República ainda em 2014, que virou ação no STF. Em 2020, todos os 11 ministros do STF julgaram procedente a ação, dizendo que o “trem da alegria” era inconstitucional e que os servidores deveriam deixar o cargo de imediato. Passados dois anos da decisão, a gestão estadual do PSB ainda não cumpriu a decisão do STF. O Governo de Pernambuco apenas entrou com um recurso de embargos de declaração, que não impede o imediato cumprimento da decisão, mas mesmo sem nova decisão até agora do STF não cumpriu o comando para retirar os servidores sem concurso.

A resposta final da PGE, em nome do Governo do Estado, foi que irá esperar novo julgamento do STF, mesmo estando em descumprimento da decisão. Ao proceder assim, a gestão estadual do PSB estaria desrespeitando, além da decisão do STF na ADI 5406, também o artigo 1.026 do Código de Processo Civil: “Os embargos de declaração não possuem efeito suspensivo”.