Regulação das redes sociais opõe PL e PT em aliança de Hugo Motta

Por Catia Seabra e Victoria Azevedo
Da Folha de S. Paulo

A regulação das redes sociais é uma nova fonte de desgaste na aliança em torno de Hugo Motta (Republicanos-PB) para sucessão de Arthur Lira (PP-AL) na presidência da Câmara.

O debate sobre as plataformas deverá marcar a próxima gestão na presidência da Casa. Aliados de Hugo reconhecem que o tema é sensível e pode gerar ruídos com o PT de Lula e o PL de Jair Bolsonaro, que apoiam o deputado. Ainda assim, há entendimento de que isso não inviabiliza a candidatura.

A eleição ocorrerá no começo de fevereiro. Além de ter a chancela do próprio Lira, o líder do Republicanos conseguiu reunir apoio formal de um leque de partidos que têm cerca de 75% dos 513 deputados da Câmara.

O apoio do PL e do PT foi selado após Lira resolver, ao menos por ora, impasse em torno do projeto de lei que concede anistia aos condenados pelos ataques de 8 de janeiro.

O presidente da Câmara retirou a proposta da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), onde seria votado, e criou uma comissão especial para tratar do tema. Até o momento, no entanto, o parlamentar não oficializou o colegiado.

Agora, adversários de Hugo dizem que a regulação das redes pode ser um novo ponto de embate entre as legendas que apoiam o parlamentar.

O PT incluiu o tema como uma das pautas prioritárias apresentadas ao candidato em reunião com a bancada do partido. Alguns participantes do encontro saíram convencidos da existência de um compromisso de Hugo pela regulação. Mas essa impressão não é compartilhada por toda bancada.

Os petistas também pediram a Hugo o restabelecimento do rito de tramitação das medidas provisórias, garantia da governabilidade e do respeito à proporcionalidade partidária nos espaços da Câmara e, ainda, que a pauta do plenário seja articulada em conjunto.

Um grupo de deputados do PL e da oposição, por sua vez, entregou uma lista de pautas prioritárias a Hugo com o pedido que o chamado PL das Fake News, que trata da regulação das redes, não seja levado ao plenário. O grupo apelidou a proposta de “projeto de lei da censura”.

Ela prevê, entre outros pontos, a responsabilização de plataformas por conteúdos ilegais publicados por usuários. Aprovada no Senado, teve a tramitação travada na Câmara no primeiro semestre de 2023, após a oposição ganhar terreno no debate.

Hugo tem afirmado a interlocutores que não se comprometeu com nenhum dos dois partidos sobre isso. De acordo com relatos, ele reconhece que o tema é sensível e qualquer posicionamento incisivo poderia afastar uma ou outra sigla de sua candidatura.

Aliados lembram que esse tema desgastou a imagem do presidente do Republicanos, Marcos Pereira (SP), quando ele ainda se colocava como candidato à sucessão de Lira.

Em um evento nos Estados Unidos, Pereira defendeu o andamento de matérias relacionadas ao combate às fake news e à regulação da inteligência artificial. Por isso, foi criticado por aliados de Bolsonaro.

O líder do PL na Câmara, Altineu Côrtes (RJ), afirma que o partido tem “posição clara” sobre o assunto, mas nega ter existido alguma conversa nesse sentido com Hugo. “Seremos sempre contra qualquer projeto que minimamente seja contra a liberdade de expressão.”

Ao receber o apoio do PC do B, no fim de outubro, Hugo foi questionado sobre o PL das Fake News. O deputado Orlando Silva (SP), integrante da bancada, foi o relator da matéria na Câmara e esteve presente no anúncio de seu partido.

Em sua fala, Hugo ressaltou “o grande trabalho” de Orlando, mas disse que “o ambiente dentro da Casa” não permitiu que o projeto avançasse.

“Infelizmente, uma narrativa foi criada, rotularam o projeto de uma forma que acabou inviabilizando o ambiente político aqui e a sua votação. Acredito que, chegando à presidência da Casa, nós vamos ter que chamar os partidos para discutir esse assunto”, disse Hugo.

“Existe, sim, uma cobrança, principalmente os partidos mais à esquerda, de que esse tema é uma prioridade. E nós vamos, ouvindo a todos, tomar a decisão no momento correto”, afirmou.

O PL saiu do radar de votações na Câmara após Lira anunciar, em abril, a criação de um grupo de trabalho para formular uma nova proposta sobre o tema. Mas o colegiado não saiu do papel.

Na avaliação de congressistas, Hugo postergou o problema, mas ele virá à tona na Câmara sob sua presidência, caso seja eleito.

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A deputada federal Maria Arraes, vice-líder do governo na Câmara e coautora da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que visa pôr fim à escala de trabalho 6×1, celebrou o número de assinaturas alcançadas, possibilitando que a proposta siga para tramitação na Casa. Na manhã desta sexta-feira (13), o texto já somava 194 assinaturas no site da Câmara, ultrapassando o mínimo necessário de 171 signatários para o protocolo da PEC. 

Mesmo licenciada, a parlamentar tem acompanhado de perto as pautas da Casa Legislativa, com destaque para o avanço dessa Proposta. “Estou muito feliz que a PEC recebeu um bom número de assinaturas e agora poderá tramitar na Câmara. É urgente promover um amplo debate e, acima de tudo, mudar essa realidade que impacta cada vez mais a saúde mental dos trabalhadores brasileiros”, declarou Arraes.

A deputada também ressaltou a importância do seu primeiro projeto de lei, o PL 4358/2023, sancionado em março, que cria o certificado de empresa promotora da saúde mental. “Fui eleita pela classe trabalhadora e jamais poderia ignorar uma questão tão essencial. Desde o início do nosso mandato, buscamos melhorias concretas para trabalhadores e trabalhadoras. Isso é garantir uma vida digna para todas e todos”, concluiu.

Após ter o protocolo realizado, a PEC seguirá para discussão na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara, onde passará por novas etapas de análise e debate.

Petrolina - Testemunhal

Por Aldo Paes Barreto

Nem sempre nomes próprios definem o nominado registrado no cartório ou em pia batismal. Os apelidos são mais precisos, principalmente se aferrados a algum caráter físico do rebatizado. 

Naquele nosso grupo de garotos caminhando para a adolescência a adição de alcunhas era imperativa. O cognome retratava a aparência, acrescido de alguma sonoridade. O Gordo Edmundo, amigo querido, não era Edmundo Gordo. Não ritmava. Não tinha cadência. Já o Gordo Edmundo era perfeito. A identidade estava na cara e no corpo. Edmundo era alto, pesava mais de cem quilos e se equilibrava sobre toneladas de virtudes. 

Assim, amigos de toda a vida, foram renomeados com muita ternura e um pouco de maldade. Marcelo Cabeção, Marcelinho Mago, Rinaldo Boca de Véio; Paulo Mocinha, Paulo Testinha. Cara de Areia Mijada…Bastava uma rápida olhadela para identificá-los. Menos o Gago. Aí, tinha que deixá-lo falar. Ou tentar. 

Como ele, vários foram os gagos na História. Nunca foi doença, apenas um distúrbio neurobiológico, ensinam os estudiosos.  A lista de famosos é longa. O sertanejo Inocêncio Oliveira, parlamentar destacado em várias legislaturas, benfeitor de sua terra e de sua gente, foi gago na juventude. Determinado, superou a gagueira. 

Quando estudante de Medicina, o qui-qui-qui atrapalhava e o deixava inseguro. Certa vez procurou Guilherme Robalinho e o colega sugeriu que ele conversasse com o professor Bezerra Coutinho, o homem que sabia de tudo. 

Inocêncio procurou o mestre, expôs o problema e disse que queria melhorar. O professor foi cruel: “Melhorar, Inocêncio, pra quê? você já gagueja tão bem…

Outros políticos famosos, por outros motivos, também carregaram alcunhas maliciosas. Agamenon Magalhães, era o China Gordo; o senador João Cleofas, João Três Quedas; o esguio Marco Maciel, Mapa do Chile. O sertanejo Manoel Ramos, por motivos óbvios, era Mané Cotó. O irônico jornalista Eugênio Coimbra, dizia que ele podia apoiar o governo, mas não batia palmas. 

Diferente de Inocêncio que usou a política para melhorar sua gente sertaneja, nosso Gago da Vila incomodava o próximo.

Individualista, gostava de brincadeiras perigosas. Coisa como colocar chicletes em cadeiras de ônibus ou de cinema. Alfinetes na versão mais impiedosa. 

Em algum sábado daqueles anos,  nosso time foi jogar em Peixinhos, bairro próximo ao Matadouro, local não muito pacífico com o  detalhe assustador: a equipe deles era integrada por marchantes, açougueiros íntimos de facas peixeiras, ferramentas de trabalho.

Nosso time estava enxertado com vizinhos de bairros próximos, constituído por adultos experientes. Dos nossos, apenas um ou dois. Mesmo assim fomos torcer. O Gago também. 

Lá pelo final do primeiro tempo, nossa pequena torcida postada na beira do campo de terra batida, acompanhou o escanteio marcado contra nosso time. Um negão de físico avantajado, meio para gordo, baixo, atravancado, foi cobrar a infração. Quando o camarada se abaixou para pegar a bola, o Gago simplesmente deu-lhe uma dedada.

O crioulo ergueu-se rapidamente como se tivesse sido picado por um maribondo naquele sagrado local. Deu de cara com o Gago, alisando o pescoço, olhando para cima, lépido e fagueiro, com cara de “não tenho nada com isso…”. O sujeito ameaçou partir em direção ao Gago. Mudou de ideia e de roteiro. Acelerou o passo foi até as balizas de madeira, onde se amontoavam  calças e camisas e retirou uma peixeira. Parecia uma espada. Virou-se, localizou o Gago e correu para pegá-lo. O Gago foi mais rápido e disparou em direção à Estrada de Belém. Peixinhos, Campo Grande, Hipódromo. O crioulão atrás. Em frente à Igreja de Belém, cansou. Parou. Quando o Gago teve coragem de olhar para trás, viu seu perseguidor ajoelhado no chão, esfaqueando a calçada. O Gago acelerou.

Em campo, jogo paralisado. Queriam saber se a gente conhecia aquele elemento, se era nosso amigo e onde morava.  Até que Fernando Loquinha afirmou com santa seriedade:  “Ele é doido. Saiu da Tamarineira semana passada. Ninguém sabe de onde ele é. Fica pelo Mercado da Encruzilhada , azucrinando a vida dos outros”.

Com a carteira de doido atribuída ao Gago, escapamos. E prudentemente perdemos o jogo.

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A Assembleia Legislativa de Pernambuco deve votar em breve um Projeto de Lei, de autoria do deputado estadual Coronel Alberto Feitosa, que visa proibir o uso de recursos públicos para a promoção de políticas relacionadas à ideologia de gênero.

Entre as medidas propostas, estão a restrição de financiamento para a adoção de linguagem neutra, cirurgias de mudança de sexo e competições esportivas com a participação de transexuais em modalidades para cisgêneros.

O parlamentar argumenta que os recursos públicos devem ser direcionados para áreas prioritárias, como saúde, educação, segurança e infraestrutura. “Não sou a favor do uso do dinheiro do contribuinte para financiar ideologias de grupos enquanto os cidadãos morrem por falta de leito nos hospitais, sofrem com esperas intermináveis no atendimento básico de saúde, não podem sair às ruas com medo da violência, não conseguem buscar trabalho porque falta vaga na rede pública de ensino para deixar os filhos”, defendeu o parlamentar.

“É fundamental respeitar os valores tradicionais, culturais e familiares que estruturam a nossa sociedade. É imperativo que o Estado direcione suas verbas exclusivamente para o benefício geral e direto dos cidadãos”, concluiu Alberto Feitosa.

Nos dias 15 e 16 de novembro, o Aforock retorna a Afogados da Ingazeira com uma edição cheia de energia e Rock n’ Roll, consolidando-se desde 2006 como o principal palco para bandas emergentes do sertão do Pajeú. Idealizado por Cláudio Gomes e Luciano Pires, o festival mantém seu propósito de ser um evento gratuito e acessível, criando uma experiência autêntica tanto para o público quanto para os músicos.

O evento ocorre no tradicional Beco do Hidrante, conhecido ponto de encontro para motociclistas e apaixonados pelo Rock na região. Além de promover a integração da cena musical local, o Aforock oferece às novas bandas a oportunidade de tocar de perto para os fãs.

A Caixa Econômica Federal participou do Seminário de Novos Gestores, promovido pela Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) nos dias 11 e 12 de novembro, no Hotel Canarius, em Gravatá. O evento reuniu prefeitos eleitos para discutir o fortalecimento da gestão pública municipal, com a Caixa abordando a simplificação de processos e opções de captação de recursos para os municípios.

No primeiro dia do seminário, o representante da Caixa, Flávio Gavazza, destacou as recentes mudanças implementadas pelo banco para facilitar o repasse de verbas aos municípios. Entre as inovações, estão a simplificação das minutas de contrato, a redução de tarifas e a liberação mais rápida dos recursos após o processo licitatório. Essas medidas, detalhadas na Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 33/2023, visam desburocratizar o processo, permitindo repasses automáticos e dispensando vistorias prévias.

No segundo dia, a Caixa focou no tema da captação de recursos, apresentando opções de financiamento para os municípios através do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Os prefeitos tiveram acesso a informações sobre programas como Saneamento para Todos, Pró-Transporte, Cidades e Moradia, que oferecem prazos de amortização de até 240 meses, proporcionando maior flexibilidade financeira para projetos de infraestrutura.

O painel de captação de recursos foi conduzido pelo superintendente da Caixa em Recife, Marcelo Maia, e contou com a presença de superintendentes de todas as regiões de Pernambuco.

A bancada do Partido Social Democrático (PSD) decidiu nesta quarta-feira (13) retirar a candidatura do deputado Antonio Brito (BA) à presidência da Câmara e apoiar o nome de Hugo Motta (Republicanos-PB) para a sucessão de Arthur Lira (PP-AL).

A jornalistas, Antonio Brito disse que o pedido de retirada de candidatura partiu dele mesmo. A medida foi tomada, segundo o parlamentar, para possibilitar o apoio do PSD à candidatura de Motta, favorito na disputa.

“A bancada decidiu, com proposta minha retirar a candidatura a presidente da Câmara, para que nos possamos dar sequência ao processo que já ocorre com as demais lideranças da casa e apoiar a candidatura de Hugo Motta à presidência da casa. Essa é a decisão da bancada do PSD, foi um aposição majoritária da bancada”, declarou.

Brito fez o anúncio ao lado de Gilberto Kassab, presidente nacional do PSD, partido que tem 44 deputados.

Motta já recebeu o apoio de PP, Republicanos, PL, PT, PCdoB, PV, PRD, Rede, Solidariedade, Cidadania, PSDB, PSB, PDT, MDB, Podemos e, agora, PSD. Juntas, as siglas somam 429 parlamentares. Para ser eleito presidente da Câmara em primeiro turno, Motta precisa de 257 votos.

Do g1.

A prefeita eleita de Olinda, Mirella Almeida (PSD), anunciou, nesta quarta-feira (13), os nomes que compõem a comissão de transição. A equipe terá a participação de Patrícia Cunha, Júlio Corrêa, Cynthia Ramos, Luciana Lopes e Valdenize Silva.

A equipe tem reunião marcada para a tarde de hoje. Os encontros com o grupo de transição serão acompanhados de perto por Mirella. “Vou participar de todo o trabalho da comissão de transição. É um momento em que a gente consegue analisar mais detalhes e ficar por dentro de tudo o que está acontecendo no ambiente da Prefeitura. Vamos fazer uma gestão com muita eficiência para garantir mais trabalho e novas entregas para a população”, afirmou Mirella.

Uma ação conjunta da Compesa e da Polícia Militar prendeu em flagrante, ontem (12), um homem suspeito de furtar água da Adutora do Oeste, em Ipubi, Sertão do Araripe. A operação foi deflagrada após técnicos da Compesa identificarem o abastecimento clandestino de dois caminhões-pipa, que desviavam cerca de 4,8 milhões de litros de água por mês – volume que poderia abastecer aproximadamente mil pessoas na região, marcada pela escassez hídrica.

A irregularidade foi detectada durante uma fiscalização da Coordenação de Segurança Patrimonial da Compesa. Ao confirmarem o desvio, os técnicos acionaram a Polícia Militar, que conduziu o suspeito à delegacia local, onde ele foi autuado em flagrante. No momento da abordagem, os caminhões-pipa, cada um com capacidade para 8 mil litros, estavam sendo abastecidos com água desviada para venda sem autorização da Compesa.

A ação faz parte de uma série de operações da Compesa e da Secretaria de Defesa Social para combater o crescente número de furtos em adutoras e equipamentos da companhia no estado. Com a criação da Coordenação de Segurança Patrimonial, a Compesa intensificou os esforços para proteger o abastecimento e minimizar prejuízos que impactam diretamente o fornecimento de água à população.

A Compesa, em parceria com as polícias Civil e Militar, continuará planejando operações estratégicas para coibir furtos de água e equipamentos em unidades operacionais nos próximos meses.

Por Jaqueline Fonseca
Do Correio Braziliense

A deputada Érika Hilton (PSOL-SP) informou que conseguiu o número necessário de assinaturas para protocolar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que acaba com a escala de trabalho 6×1. Essa fórmula prevê seis dias de trabalho e um dia de descanso e para trabalhadores.

Segundo a equipe de Érika Hilton, autora da proposta, cerca de 200 deputados assinaram a proposta e ao longo do dia outras assinaturas ainda serão recebidas. (Veja abaixo a lista completa de deputados que assinaram a proposta pelo fim da jornada 6×1).

À tarde, Érika Hilton e o vereador Rick Azevedo, que também participou da elaboração do projeto, farão um pronunciamento à imprensa no Salão Verde da Câmara dos Deputados.

A proposta ganhou apoio massivo da população, que realizará um ato em várias capitais na próxima sexta-feira (15/11). No Congresso, a ideia está no centro das discussões, mas divide opiniões.

Até o momento, ministros e interlocutores do governo federal tem se mostrado a favor da redução de jornada de trabalho. O ministro do Trabalho Luiz Marinho afirmou que a pasta considera que a redução da jornada para 40 horas é possível e saudável. Paulo Pimenta, ministro da Secretaria de Comunicação, também se manifestou a favor da proposta. E o vice-presidente, Geraldo Alckmin afirmou que a redução de jornada é uma tendência mundial. O presidente Lula, no entanto, ainda não se posicionou oficialmente sobre o assunto.

O projeto da deputada Érika Hilton prevê uma redução da escala 6×1 para uma jornada de 4×3, com oito horas de trabalho por dia e três dias de descanso. Assim que a PEC for protocolada, ela será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e depois em uma Comissão Especial. Caso seja aprovada nos dois colegiados, a PEC segue para análise do Plenário da Câmara e depois do Senado. Se aprovada nas duas Casas, a proposta será promulgada e vira lei.

Veja Lista de deputados que assinaram a PEC pelo fim da jornada 6×1
Erika Hilton (PSOL-SP) (autora)
Reginete Bispo (PT-RS)
Delegada Adriana Accorsi (PT-GO)
Túlio Gadêlha (Rede-PE)
Lindbergh Farias (PT-RJ)
Fernando Rodolfo (PL-PE)
Orlando Silva (PCdoB-SP)
Talíria Petrone (PSOL-RJ)
Jandira Feghali (PCdoB-RJ)
Chico Alencar (PSOL-RJ)
Célia Xakriabá (PSOL-MG)
Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ)
Sâmia Bomfim (PSOL-SP)
Glauber Braga (PSOL-RJ)
Tarcísio Motta (PSOL-RJ)
Jorge Solla (PT-BA)
Saullo Vianna (União Brasil-AM)
Professora Luciene Cavalcante (PSOL-SP)
Douglas Viegas (União Brasil-SP)
Luiza Erundina (PSOL-SP)
Luizianne Lins (PT-CE)
Dorinaldo Malafaia (PDT-AP)
Meire Serafim (União Brasil-AC)
Duda Salabert (PDT-MG)
Dandara (PT-MG)
Antônia Lúcia (Republicanos-AC)
Stefano Aguiar (PSD-MG)
Rogério Correia (PT-MG)
Ivan Valente (PSOL-SP)
Marcos Tavares (PDT-RJ)
Padre João (PT-MG)
Vicentinho (PT-SP)
Daiana Santos (PCdoB-RS)
Nilto Tatto (PT-SP)
Ana Pimentel (PT-MG)
Guilherme Boulos (PSOL-SP)
Fernanda Melchionna (PSOL-RS)
Dagoberto Nogueira (PSDB-MS)
Marcon (PT-RS)
André Janones (Avante-MG)
Denise Pessôa (PT-RS)
Carol Dartora (PT-PR)
Célio Studart (PSD-CE)
Natália Bonavides (PT-RN)
Alfredinho (PT-SP)
Kiko Celeguim (PT-SP)
Juliana Cardoso (PT-SP)
Maria Arraes (Solidariedade-PE)
Márcio Jerry (PCdoB-MA)
Patrus Ananias (PT-MG)
Yandra Moura (União Brasil-SE)
Fernando Mineiro (PT-RN)
Gleisi Hoffmann (PT-PR)
João Daniel (PT-SE)
Camila Jara (PT-MS)
Washington Quaquá (PT-RJ)
Luiz Couto (PT-PB)
Dimas Gadelha (PT-RJ)
Lídice da Mata (PSB-BA)
Tadeu Veneri (PT-PR)
Odair Cunha (PT-MG)
Waldenor Pereira (PT-BA)
Reimont (PT-RJ)
Miguel Ângelo (PT-MG)
Rubens Otoni (PT-GO)
Paulão (PT-AL)
Leonardo Monteiro (PT-MG)
Erika Kokay (PT-DF)
Maria do Rosário (PT-RS)
Alice Portugal (PCdoB-BA)
Benedita da Silva (PT-RJ)
Merlong Solano (PT-PI)
Pedro Campos (PSB-PE)
Paulo Guedes (PT-MG)
Jack Rocha (PT-ES)
Socorro Neri (PP-AC)
Bacelar (PV-BA)
Jilmar Tatto (PT-SP)
Reginaldo Lopes (PT-MG)
Prof. Reginaldo Veras (PV-DF)
Duarte Jr. (PSB-MA)
Welter (PT-PR)
Valmir Assunção (PT-BA)
Carlos Zarattini (PT-SP)
Delegada Katarina (PSD-SE)
Ana Paula Lima (PT-SC)
Thiago de Joaldo (PP-SE)
Pedro Uczai (PT-SC)
Rafael Brito (MDB-AL)
Josenildo (PDT-AP)
Laura Carneiro (PSD-RJ)
José Airton Félix Cirilo (PT-CE)
Rubens Pereira Júnior (PT-MA)
Alexandre Lindenmeyer (PT-RS)
Daniela do Waguinho (União Brasil-RJ)
Max Lemos (PDT-RJ)
Ruy Carneiro (Podemos-PB)
Joseildo Ramos (PT-BA)
Helder Salomão (PT-ES)
Florentino Neto (PT-PI)
Clodoaldo Magalhães (PV-PE)
Emanuel Pinheiro Neto (MDB-MT)
Bruno Farias (Avante-MG)
Carlos Veras (PT-PE)
Airton Faleiro (PT-PA)
Elisangela Araujo (PT-BA)
Ricardo Ayres (Republicanos-TO)
Alencar Santana (PT-SP)
Bohn Gass (PT-RS)
Vander Loubet (PT-MS)
Daniel Almeida (PCdoB-BA)
Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ)
Dilvanda Faro (PT-PA)
Moses Rodrigues (União Brasil-CE)
Renildo Calheiros (PCdoB-PE)
Professora Goreth (PDT-AP)
Marx Beltrão (PP-AL)
Rui Falcão (PT-SP)
Idilvan Alencar (PDT-CE)
Dr. Francisco (PT-PI)
Pastor Sargento Isidório (Avante-BA)
José Guimarães (PT-CE)
Domingos Neto (PSD-CE)
Zeca Dirceu (PT-PR)
Elcione Barbalho (MDB-PA)
Geraldo Resende (PSDB-MS)
Daniel Barbosa (PP-AL)
Ivoneide Caetano (PT-BA)
Flávio Nogueira (PT-PI)
Keniston Braga (MDB-PA)
Raimundo Santos (PSD-PA)
Carlos Henrique Gaguim (União Brasil-TO)
Pedro Lucas Fernandes (União Brasil-MA)
Tabata Amaral (PSB-SP)
Josias Gomes (PT-BA)
Luciano Amaral (PV-AL)
Weliton Prado (Solidariedade-MG)
Augusto Puppio (MDB-AP)
André Figueiredo (PDT-CE)
Fausto Santos Jr. (União Brasil-AM)
Amom Mandel (Cidadania-AM)
Cleber Verde (MDB-MA)
Felipe Carreras (PSB-PE)
Gerlen Diniz (PP-AC)
Leo Prates (PDT-BA)
Henderson Pinto (MDB-PA)
Arlindo Chinaglia (PT-SP)
Roberto Duarte (Republicanos-AC)
Delegado Bruno Lima (PP-SP)
Murillo Gouvea (União Brasil-RJ)
Fernanda Pessoa (União Brasil-CE)
Pedro Aihara (PRD-MG)
Gustinho Ribeiro (Republicanos-SE)
Andreia Siqueira (MDB-PA)
Damião Feliciano (União Brasil-PB)
Renilce Nicodemos (MDB-PA)
Lucas Ramos (PSB-PE)
Eduardo Bismarck (PDT-CE)
Juninho do Pneu (União Brasil-RJ)
Zezinho Barbary (PP-AC)
Luciano Vieira (Republicanos-RJ)
Ricardo Maia (MDB-BA)
Luciano Ducci (PSB-PR)
Duda Ramos (MDB-RR)
Raimundo Costa (Podemos-BA)
Sidney Leite (PSD-AM)
Euclydes Pettersen (Republicanos-MG)
Mauro Benevides Filho (PDT-CE)
Renan Ferreirinha (PSD-RJ)
Coronel Ulysses (União Brasil-AC)
Júnior Ferrari (PSD-PA)
Dr. Zacharias Calil (União Brasil-GO)
Dayany Bittencourt (União Brasil-CE)
Marcelo Crivella (Republicanos-RJ)
Átila Lins (PSD-AM)
Eriberto Medeiros (PSB-PE)
Jonas Donizette (PSB-SP)
Charles Fernandes (PSD-BA)
Gervásio Maia (PSB-PB)
Pompeo de Mattos (PDT-RS)
Pastor Diniz (União Brasil-RR)
Bandeira de Mello (PSB-RJ)
Fausto Pinato (PP-SP)
Dra. Alessandra Haber (MDB-PA)
Guilherme Uchoa (PSB-PE)
Eduardo Velloso (União Brasil-AC)
Afonso Motta (PDT-RS)
Gisela Simona (União Brasil-MT)
Paulo Azi (União Brasil-BA)
Hugo Leal (PSD-RJ)
Nitinho (PSD-SE)
Amanda Gentil (PP-MA)
Heitor Schuch (PSB-RS)
Iza Arruda (MDB-PE)

Por Zé da Coruja

Para Claudia e Eduardo Monteiro

Recife, 09 de novembro de 2024

Foi assim, há quinze dias atrás — atrasado estou.

Pedi que o amigo querido Alan Coelho de Macedo me convidasse para o melhor barzinho do Recife, na Madalena. Ele convidou e eu fui com o meu amor, onde nos deparamos com um tour de surpresas maravilhosas, lembrou mais o Magical Mystery Tour, dos Beatles, cada passeio com as suas surpresas. Eles na Inglaterra, e nós cá.

Até a Madalena ouvimos no som do carro a maior canção de todos os tempos, Old Brown Shoe, dos Beatles, de George:“Por ora eu estou me livrando deste velho sapato marrom, baby (Mary), eu estou apaixonado por você”. Não precisei de mais nada para ser feliz.

O capitalismo, o socialismo, todos bélicos, naquele momento não me interessavam de verdade. Os ativos financeiros internacionais, o poder de Trump, a ruindade de Putin, a guerra em Gaza, Líbano e Israel/Iran viraram retratos desbotados na parede do meu coração e da minha mente, sem sentido nenhum para mim. Pareciam mais histórias do meu Tio Diomedes.

Fomos em busca dos amigos perfeitos, eu e Mary, que amigo para nós é igual a Deus, não tem defeito nenhum. Fomos em busca das felicidades, da inigualável poesia da mesa de um bar.

Diz quem encontramos? Alan de Seu Eraldo, Anísio Coelho de Seu Sinésio, Gonçalo da Fazenda Salgada, Humberto de Seu Rodrigo, um castorzinho sabido, Anísio Mota de Seu Moacir, Verônica de Dona Ceci e Daiele e Gabriele de Teda. Mais a minha Baby Mary, claro!

Nós nunca vimos tantas mulheres lindas numa juntada só. O bar parou, os carros pararam, o tempo parou. Vivemos um time loop interminável, de onde só saímos quando o cachorro latiu e um bebo gritou que pegaram a mãe de um tal Abril.

A verdade é que fomos enfeitiçados por esses lindos prodígios de Deus que são as mulheres. As mulheres de Ouricuri e Araripina são inigualáveis em matéria de beleza, chame e sedução. São lindas e delicadas, sonho de qualquer homem.

Já vivi muitas graças na vida, já vivi. Esse encontro mágico e fantástico está entre as melhores graças por mim alcançadas, acho até que foi uma benção que um ceguinho de Zé Maria de Bodocó me desejou, vejam se não foi:

“Deus lhe pague essa esmola
Deus lhe leve num andor
Arrodeado de anjo
E coberto de fulô”
.

Com afeto e amizade.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), incluiu na pauta do plenário a PEC (proposta de emenda à Constituição) que amplia a imunidade tributária para templos religiosos.

O texto prevê isenção de impostos para entidades de qualquer religião e de suas organizações assistenciais e beneficentes, tais como creches, asilos, orfanatos, comunidades terapêuticas, monastérios, seminários e conventos.

Da Folha de São Paulo.

Os contribuintes de Paulista já podem acessar o site da Prefeitura para indicar o imóvel que receberá desconto no IPTU 2025. O benefício é concedido com base nas notas fiscais emitidas com o CPF do contribuinte em serviços diversos, como educação, saúde e entretenimento.

Para conferir e aplicar os créditos acumulados, basta acessar o Portal do Contribuinte, disponível em https://www.paulista.pe.gov.br, e consultar o valor do desconto. Reclamações sobre estabelecimentos que se recusarem a emitir nota fiscal podem ser feitas pelo WhatsApp (81) 99635-0589.