O prefeito de Quipapá e candidato à reeleição, Pité (Republicanos), realizou ontem o último ato de sua campanha antes das eleições. O evento contou com grande mobilização popular.
O presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, deputado Álvaro Porto, presente no ato, destacou que a adesão expressiva é resultado do trabalho realizado por Pité ao longo de sua gestão.
“O prefeito tem conduzido o município com muita seriedade e disposição. Os quipapaenses reconhecem os recentes avanços vistos em áreas que tinham um histórico antigo de problemas, como infraestrutura, saúde e educação. E por isso enche as ruas para garantir um novo mandato ao prefeito, que continuará contando com total apoio do nosso mandato na Assembleia”, afirmou Porto.
As mudanças no complexo sistema tributário brasileiro correm o sério risco de não ocorrerem conforme o cronograma estabelecido em sua promulgação, em 20 de dezembro de 2023. O texto, que chegou no Senado em julho e que desde o último dia 23 trancava a pauta de votação na Casa, teve seu pedido de urgência retirado nesta sexta-feira (4) pelo Governo Federal.
O pedido foi feito pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), do presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Davi Alcolumbre (União-AP) e dos principais líderes do Senado. Os senadores queriam mais tempo para se debruçar sobre o texto, especialmente sobre as mudanças feitas na Câmara.
Agora, com a oficialização da retirada do regime de urgência, após a sabatina do indicado do Governo para presidência do Banco Central, Gabriel Galípolo, que ocorre na próxima terça-feira (8), a tramitação deve avançar, com a indicação de um novo relator.
A expectativa é que o projeto seja votado no Senado no próximo mês, porém, vale destacar que até o momento, mais de 1,3 emendas já foram feitas ao texto após a aprovação na Câmara dos Deputados, o que pode comprometer esse prazo e consequentemente a vigência das novas regras tributárias do Brasil.
“A falta de tempo pode impactar a capacidade do governo e das entidades federativas de se prepararem adequadamente. Afinal, as empresas precisam estar cientes de que essa mudança pode resultar em incertezas fiscais, adiando adaptações necessárias em suas operações e planejamento tributário. É crucial que os empresários fiquem atentos às discussões e se preparem para as possíveis implicações dessa reforma”, alerta Eric Castro e Silva, advogado especialista em Direito Tributário.
Segundo o especialista, o cenário é preocupante, pois existe todo um arcabouço legal que precisa ser estruturado até o final de 2025, o primeiro deles são as Lei Complementares que estão sendo agora discutidas no Congresso. “Elas vão delimitar os principais conceitos da nova tributação, que serão posteriormente regulamentados por Lei Ordinárias da União, Estados e Municípios. Muito dever de casa e pouco tempo para colocar tudo de pé”, avalia Eric Castro e Silva.
Na passada (3), a candidata à prefeitura de Petrolina pelo PL, Lara Cavalcanti, participou de debate entre os candidatos à gestão municipal na TV Grande Rio, afiliada Rede Globo em Petrolina. O debate, veiculado após a novela das 21h, foi mediado pela jornalista Bruna Vieira da Globo São Paulo. Participaram do debate os candidatos com maior representação no Congresso Nacional: Dr. Júlio Lóssio (PSDB), Lara Cavalcanti (PL), Odacy Amorim (PT) e Simão Durando (UB).
“O atual grupo político transfere a responsabilidade dos problemas de Petrolina ao Governo do Estado. Não cumpre seu papel e ainda quer cobrar dos outros. Queria lembrar ao atual prefeito que quando a gente cumpre nossa obrigação, a gente tem carta branca pra cobrar seja de quem for, e eu vou ser uma prefeita que vai governar com autonomia’’, afirmou. A candidata ressaltou que a Guarda Municipal se encontra abandonada, considerando principalmente o número de efetivo.
A postulante usou o espaço na afiliada Rede Globo para comentar também sobre as propostas para saúde, mobilidade urbana, educação, infraestrutura, entre outros. “Você que tá tão esquecido e abandonada, nós vamos cuidar de você. Finalmente você terá posto de saúde funcionando, guarda municipal equipada, profissionais capacitados e dedicados, escolas seguras, tudo que for seu direito. Eu entendo a falta de esperança, mas eu quero ser a prefeita que vai unir forças e prometo que não vou decepcionar”, disse Lara.
O Partido Progressistas, por meio de seu presidente estadual, Eduardo da Fonte, manifestou profunda indignação pelo sequestro e espancamento do ex-prefeito de Bom Jardim, Miguel Barbosa, e seu companheiro, Guilherme Santos. O caso, ocorrido na madrugada da quarta para quinta, é tratado pelo partido como um crime político.
Em visita ao hospital, Eduardo da Fonte afirmou que todas as medidas já foram tomadas e que o Partido Progressistas não admitirá um crime político. “Esse tipo de violência, especialmente em período eleitoral, é inadmissível. Já acionamos a justiça e exigimos que o caso seja elucidado com todos os rigores da lei e que os responsáveis sejam julgados”, declarou o deputado.
O partido garantiu que seguirá acompanhando o caso até que os culpados sejam punidos.
O prefeito de Paulista, Yves Ribeiro, enfrenta um cenário de alta rejeição entre os eleitores. De acordo com a pesquisa realizada pelo Real Time Big Data, apenas 26% do eleitorado aprova sua gestão, enquanto 71% manifestam desaprovação.
Esse resultado reflete o descontentamento generalizado com promessas não cumpridas e obras inacabadas, como a Upinha Praias, a Maternidade e a Estrada da Luz, que estavam entre as principais expectativas da população. A falta de entrega dessas obras tem sido um dos principais fatores para a percepção negativa de sua administração.
Yves Ribeiro, que apoia a candidatura de Severino Ramos à prefeitura de Paulista, tem se empenhado para garantir a continuidade de seu legado através do candidato tucano. No entanto, diante da alta rejeição do prefeito, a população de Paulista enxerga a candidatura de Ramos como uma extensão da gestão atual, o que pode dificultar ainda mais seu avanço na disputa eleitoral.
O Sextou de hoje traz o cantor e compositor Batista Lima, ex-vocalista do grupo Limão com Mel, agora em carreira solo. Batista gravou grandes sucessos na sua voz no tempo em que esteve na Limão com Mel, como “Toma Conta de Mim”, “E Tome Amor”, “Um Amor de Novela”, “Vivendo de Solidão” e “Minha Vida sem Você”.
Essas músicas trouxeram exposição nacional nos anos 90 e começo dos 2000 entre outras. Também cantou ao lado de artistas como Alcione, Pholhas e Tierry, entre outros.
Em 2014, Lima se desliga do grupo após 22 anos, para seguir carreira solo. No mesmo ano, lançou seu primeiro álbum.
Em 2015, foi realizado em Salgueiro a gravação do seu primeiro DVD, intitulado “Só Você e Nada Mais”. O Sextou vai ao ar às 18 horas pela Rede Nordeste de Rádio, formada por 48 emissoras em Pernambuco, Alagoas e Bahia, tendo como cabeça de rede a Rádio Folha 96,7 FM, no Recife.
Se você deseja ouvir pela internet, clique no link acima do Frente a Frente em destaque ou baixe o aplicativo da Rede Nordeste na play store.
O cantor e compositor Tony Maciel, natural de Caruaru, lançou sua nova canção, “De Volta aos Braços de Maria”. Com uma mensagem profunda de acolhimento e fé, a música homenageia a figura materna de Maria, mãe de Jesus, e reflete sobre a necessidade humana de cuidado.
A faixa conta com a participação especial do Padre Arlindo de Tamandaré e produção de Victor Melo, e já está disponível no YouTube. Confira: https://www.youtube.com/watch?v=ifkaFr5HOaI.
Os ventos eleitorais do pleito municipal não sopram em céu de brigadeiro para o deputado federal Carlos Veras (PT). Ao que tudo indica, ele levará dois grandes reveses em seus principais redutos no interior do Estado.
O primeiro em Águas Belas, no Agreste, onde teve 7.403 votos na eleição passada com apoio do prefeito Luiz Aroldo (PT). Lá, a tendência é de vitória do candidato da oposição, Dr. Elton Martins (Republicanos), que aparece bem situado, segundo pesquisa do instituto Opinião, em parceria com este blog.
Já em Tabira, terra natal do deputado, onde teve 7.041 votos, o cenário favorece a prefeita Nicinha. Na eleição passada, ela venceu por uma diferença de apenas 210 votos, mas o volume de campanha dela sinaliza que será reeleita por uma frente bem mais ampla, derrotando Flávio Marques.
Para completar as notícias nada alvissareiras para Veras, ontem a Justiça Eleitoral mandou desfazer um outdoor (na foto) e retirar faixas que atribuíam ao deputado a conquista pelo asfaltamento de diversas ruas da sua cidade.
Um cenário que parecia o céu para o deputado, que chegou a sonhar em ser vice de João Campos no Recife, virou um inferno.
O governo quer aproveitar o incidente com o Aerolula, após decolar do México na terça (1º), para “descongelar” a compra de outra aeronave, como Lula (PT) quer: zerada, maior, mais confortável e muito mais cara. Ainda sem nada por dentro, o novo “palácio voador” pode custar mais de US$80 milhões, quase R$500 milhões. Para instalar acomodações e “decoração”, a previsão é de R$200 milhões a mais. A estimativa leva em conta o Airbus A-330/200, que o governo quase adquiriu há um ano.
Sem esperar muito
Encontrado na Suíça, o Airbus A-330/200 era o único disponível no mercado para entrega imediata. E Lula não precisaria esperar muito.
Como um xeique
Usado por xeiques e príncipes árabes, o “palácio voador” tem suíte com chuveiro, gabinete privado, sala de reuniões e 100 assentos de 1ª classe.
O vulto imenso do poeta Ascenso Ferreira, coroado pelo chapelão de abas largas, enchia as ruas do provinciano Recife no iniciar do século passado. O tamanho do prestígio literário do autor de Catimbó e Vou Danado pra Catende, sobrepujava os quase dois metros de altura e os 150 quilos de peso. No auge da popularidade, Ascenso (1895-1965) era peso pesado recitando seus poemas, exaltando a terra e enaltecendo a região.
Quando da eleição de Juscelino Kubitschek, em 1955, Ascenso tomou gosto pela política e participou ativamente da campanha que iria colocar o mineiro na Presidência do Brasil. Ascenso Ferreira foi orador aplaudido em comício no Rio de Janeiro e incorporou-se ao grupo do vitorioso JK.
Lembrado, o novo presidente o nomeou para a presidência do Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais. Então veio o impasse. A criação do respeitado Instituto fora ideia de Gilberto Freyre, quando deputado federal, e era ali que o consagrado escritor criava, produzia, seduzia os visitantes. A intelectualidade pernambucana, prenha de preconceito, protestou. Ascenso? Não podia.
A nomeação foi cancelada dez dias depois, aliás, por iniciativa do próprio poeta. Sabedor do veto, Ascenso telegrafou ao presidente eleito:
— Dr. Juscelino, me desnomeie. Eu pedi um emprego e o senhor me arranjou uma encrenca.
Dias depois, JK demonstrou sua gratidão. Ascenso foi nomeado assessor do Ministério da Educação e Cultura, com direito a carro, motorista e nem precisava dar expediente: só comparecia para assinar o livro de ponto e receber o salário.
Enfim, a sorte chegara. Até pouco tempo, o jogo era um dos seus pecados e a falta de sorte vinha com ele. Dez anos antes, quando os cassinos funcionavam no Brasil, Ascenso era presença constante no finado Grande Hotel. Foi lá, numa noite chuvosa, que parecia ter finalmente encontrado a sorte grande. Era ficha colocada no pano verde e o retorno certo e multiplicado. Já madrugada, o compositor Capiba, amigo e avesso ao jogo, vendo a fortuna que Ascenso acumulava, ficou preocupado e pediu que o poeta parasse. Mas nada parecia demover o jogador. Até que Capiba lembrou o único argumento capaz de sensibilizar Ascenso naquela hora:
— Ascenso, já são onze horas. Daqui a pouco o restaurante fecha…
Diante do argumento irrecusável, o poeta açambarcou as fichas, encheu os bolsos e trocou tudo no caixa. Uma pequena fortuna. Na saída, Zé Neguinho, engraxate de mãos mágicas e riso aberto, ofereceu:
— Vai graxa, doutor Ascenso?
Serviço feito, sapatos lustrando, cliente satisfeito, Zé ganhou a maior gorjeta de sua vida: 500 mil réis, quando uma graxa custava cinco mil réis. Ascenso estava abonado e faminto. Pegou Capiba pelo braço e chegou triunfante ao restaurante, exigindo a melhor lagosta, vinho mais famoso, champanhe importada. Farto e satisfeito, charutão aceso, puxou novamente Capiba:
— Escute aqui, meu nego, estou no meu melhor dia. Vamos voltar lá que hoje estouro aquela banca!
— Você ficou maluco, Ascenso? Tome juízo e vamos embora!
— Que nada, meu nego, vamos lá.
Foram. E, antes que o dia amanhecesse, Ascenso tinha perdido tudo o que havia ganho, o capital inicial, alguns trocados de Capiba e um empréstimo feito às pressas com garçom amigo. Solidário, Capiba arrastou o cabisbaixo Ascenso porta afora. Já na saída, o poeta pareceu despertar diante dos primeiros raios de sol que haviam afastado a noite. À sua frente, o risonho Zé Preto voltava a oferecer: “Vai graxa, doutor Ascenso?”
A candidata do PSB à Prefeitura de Arcoverde, Madalena Britto, realizou na noite passada o último ato de campanha antes do primeiro turno. Estiveram presentes os ex-prefeitos Julião Guerra, Erivânia e Rosa Barros.
“Hoje, Arcoverde comprovou que vai voltar a ter uma mulher de volta à prefeitura, de volta para cuidar de quem mais precisa, cuidar de você. Eu e Gilsinho estamos prontos para recolocar Arcoverde no caminho, promover as grandes obras como o primeiro hospital municipal, mas também cuidar de quem mais precisa com o programa Renda Arcoverde, feito o Bolsa Família faz em todo o Brasil. Domingo, vamos confirmar o 40 da mudança, o 40 do amor, o 40 do coração do povo de nossa amada terra”, afirmou Madalena.
O candidato à prefeitura de Olinda, Antônio Campos (PRTB), entrou com uma representação eleitoral ontem (3), que visava a suspensão de um evento de campanha de Mirella Almeira (PSDB) que, segundo ele, configuraria um showmício, prática proibida pela legislação eleitoral. O evento foi realizado na noite passada, na quadra do Colégio Pleno, contou com a participação de diversos artistas.
Campos destacou que a realização de showmícios foi proibida pela minirreforma eleitoral de 2006, que alterou a Lei das Eleições (Lei nº 9.504/1997), com o objetivo de coibir o abuso de poder econômico e assegurar a igualdade de condições entre os candidatos. Ele ressaltou que o uso de artistas em eventos políticos pode influenciar indevidamente o eleitorado.
Vídeos do evento circularam nas redes sociais, exibindo um trecho da apresentação do cantor MC Leozinho.
Faltando apenas dois dias para as eleições municipais de 2024, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) estabelece regras, prazos e determinações para o período eleitoral, horas antes do dia de votação. De acordo com os dados do TSE, Pernambuco é o sétimo maior colégio eleitoral do Brasil, com um total de 7.152.871 eleitores e eleitoras.
4 de outubro (Sexta-feira)
Hoje é o último dia para divulgação paga, na imprensa escrita, e reprodução, na internet, de jornal impresso, de até 10 (dez) anúncios de propaganda eleitoral.
Último dia, até às 22h, para utilização de alto-falantes ou amplificadores de som por parte de candidatos;
Último dia, até às 22h, para a distribuição de material gráfico, realização de carreatas e passeatas;
A partir de sábado (5), colecionadores, atiradores e caçadores ficam proibidos, de transportar armas e munições;
Além disso, no sábado a Comissão de Auditoria da Votação Eletrônica realiza o sorteio das seções que serão auditadas no 1º turno
6 de outubro (Domingo)
A partir das 7h ocorre a instalação das seções eleitorais e emissão da Zerésima das urnas eletrônicas;
8h às 17h: funcionamento das seções de votação e mesas receptoras de justificativa;
No mesmo horário da votação será realizado o Teste de Integridade nas urnas eletrônicas sorteadas pelo TRE;
A partir das 17h, após o final de horário de votação, ocorre a emissão dos boletins de urna pelas seções e início da divulgação dos resultados pela Justiça Eleitoral
A ausência de Rodrigo Pinheiro (PSDB) ao debate com os candidatos à Prefeitura de Caruaru, realizado pela TV Asa Branca, afiliada da Rede Globo, na noite passada (3), não isentou o prefeito e postulante à reeleição de ser indagado pelos adversários. É que, como a ordem das perguntas e respostas, foi estabelecida previamente, o tucano, mesmo ausente, foi questionado e recebeu críticas à sua gestão e até mesmo de cunho pessoal.
O primeiro dos três blocos começou com Zé Queiroz (PDT), que tinha como alvo da pergunta exatamente Rodrigo. O pedetista indagou o gestor sobre ele ter fechado a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Salgado, por um ano e que, segundo ele, quando reabriu havia poucas diferenças de serviços; perguntou também porque ele fechou a unidade do Vassoural.
Já Armandinho (Solidariedade), depois de falar sobre a perda de protagonismo de Caruaru na educação, com a queda do índice do IDEB, perguntou a Rodrigo como ele consegue dormir em paz.
Já Fenando Rodolfo (PL) fez críticas pessoais ao atual prefeito e à realização do São João de Caruaru. Por outro lado, Michele Santos (PSOL) não dirigiu nenhuma crítica ao prefeito. Limitou-se a explicar suas propostas.
No segundo bloco, os candidatos seguiram a mesma linha do primeiro, abordando temas sorteados e questões livres. Entre os tópicos discutidos, mobilidade, corrupção, zona rural, orçamento público, turismo, saúde e a Feira da Sulanca ganharam destaque. O terceiro bloco foi dedicado às considerações finais dos postulantes.
O segundo e último debate televisivo entre os candidatos a prefeito do Recife, realizado na noite de ontem (3) pela Rede Globo, foi marcado pelo mesmo clima morno de toda a campanha na capital pernambucana. Estiveram presentes o prefeito e candidato à reeleição, João Campos (PSB), a deputada estadual Dani Portela (Psol), Gilson Machado (PL) e Daniel Coelho (PSDB).
A Globo convidou os candidatos cujos partidos possuem representação mínima de cinco parlamentares no Congresso Nacional. O candidato do partido Novo, Tecio Teles, tentou por meio da Justiça participar do encontro. Ele chegou a comparecer aos estúdios Globo, mas o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu que a sua presença era facultativa para a emissora, que acabou não permitindo a participação.
Presidente Lula (PT) citado
No sorteio inicial, Dani Portela foi a primeira a perguntar e escolheu João Campos. Ela tentou encurralar o prefeito questionando qual o lado dele no ambiente político, já que não observa a presença do presidente Lula (PT) nas suas propagandas. João Campos respondeu que é um progressista de centro-esquerda, mas em nenhum momento afirmou que é o candidato de Lula no Recife. Já Dani, assim como em toda a campanha, reforçou que defende o Governo Lula e suas bandeiras. Gilson Machado também fez referência à estratégia de Campos e frisou que ele “esconde Lula nas redes sociais, mas quer o voto do PT”.
Dani Portela perguntou a Gilson Machado sobre a forma como ele administraria o Recife, se seria semelhante ao Governo Bolsonaro (PT), segundo ela um dos piores para as mulheres. Gilson defendeu Bolsonaro e respondeu que a mulher recifense está sofrendo, hoje, quando não consegue uma consulta médica, ou como a sua vice, Leninha Dias (PL), que teve um irmão assassinado na capital. Dani reforçou que a Secretaria da Mulher do Recife é uma das pastas com menor orçamento e pretende mudar essa realidade.
Saúde criticada
Com a mesma estratégia de toda a campanha, Daniel Coelho continuou criticando a gestão. “Hoje é quase impossível conseguir uma consulta com especialista no Recife. As pessoas imploram para serem atendidas. Para a gente mudar isso, dê uma chance ao segundo turno e a quem propõe mudar essa cidade”, destacou Daniel.
Polêmica das creches
A administração das creches do Recife voltou a ser questionada por Gilson Machado e Daniel Coelho, na tentativa de desconstruir João Campos. Gilson Machado afirmou que “o Recife tem a máfia das creches” e Daniel Coelho chegou a citar os nomes de três funcionários das unidades envolvidos em denúncias, questionando João Campos se o prefeito os conhecia. O prefeito disse não conhecer as três pessoas, mesmo todas elas exercendo funções de chefia. Campos defendeu o modelo adotado pela prefeitura para ampliar o número de vagas alegando que é aprovado pelo Ministério da Educação e prometeu punir quem estiver com práticas erradas.
Morte de criança em academia municipal
A morte de um menino de dez anos que levou um choque elétrico em uma academia do Recife, ontem, também foi citada por Gilson Machado e Dani Portela. O assunto, no entanto, não foi muito explorado em respeito à família da vítima. Mas as praças da capital foram apontadas por Machado, que chegou a dizer que “o Recife tem a máfia das creches e terá a máfia das praças”. Com um tom mais duro, Machado enfatizou que a “mãe do menino está chorando agora, enquanto a militância de João está pulando e fazendo festa comemorando uma vitória antecipada”. João lamentou que a morte da criança tenha se tornado pauta em um debate político.
O resultado das eleições municipais do próximo domingo tem repercussão sobre o pleito estadual dois anos depois, em 2026? Nem sempre o partido que elege o maior número de prefeitos e vereadores ganha relevância para arrebatar o poder estadual. Nas três disputas em que saiu vitorioso na corrida para o Palácio do Campo das Princesas, Miguel Arraes (PSB) contou com um minúsculo exército de prefeitos.
Nas eleições deste ano, entretanto, este fator pode ter mais preponderância, porque há um ator em disputa, o prefeito do Recife, João Campos (PSB), candidato à reeleição, já visto e apontado como o provável adversário da governadora Raquel Lyra (PSDB), em 2026. Dependendo do tamanho da esmagadora vitória de João, ele parte, sim, para o enfrentamento a Raquel.
Quanto mais votos tiver, mais chances João tem também de atrair prefeitos aliados, notadamente se a governadora não conseguir reeleger o prefeito Rodrigo Pinheiro (PSDB) em Caruaru. Ali, será o tudo ou nada para Raquel, tanto que o comando da campanha de Rodrigo passou a ser exercido por gente bem próxima e da confiança da governadora.
O tamanho de Raquel está em Caruaru. O de João, no Recife, é verdade, mas também na leitura do resultado eleitoral além da fronteira da capital. Na Região Metropolitana, as chances de João eleger mais aliados são bem maiores do que as de Raquel, até porque há municípios que a governadora pode somar dentro do seu universo, mas que, na prática, não se envolveu, como é o caso de Jaboatão.
Segundo maior colégio eleitoral do Estado, Jaboatão tende a reeleger o prefeito Mano Menezes (PL), provavelmente no primeiro turno, mas pelos méritos dele do que por influência da governadora, que ali não botou os pés. Em Olinda, Raquel se expôs na campanha de Mirella, mas o segundo turno é uma incógnita, pois todos os candidatos estão praticamente no mesmo patamar.
Em municípios estratégicos, como Garanhuns, terra do líder do Governo na Alepe, Izaías Régis (PSDB), a governadora sofrerá uma acachapante derrota, assim como em Petrolina, cenário bem favorável para a reeleição do prefeito Simão Durando. Outros municípios adversos para Raquel, segundo pesquisas, são Araripina, no Sertão do Araripe, e Cabo, na RMR.
PESQUISAS SEM MUDANÇAS – A mais recente pesquisa de intenção de voto para prefeito do Recife do Datafolha, divulgada ontem, traz um cenário praticamente igual à da Quaest, da última quarta-feira, apontando o socialista com 74% e Gilson Machado, este com exatos 10% do levantamento anterior. Daniel Coelho (PSD), candidato da governadora, subiu apenas um ponto, de 4% para 5%, mas aparece num cenário de empate com Dani Portela (Psol), que aparece com 4%. Nos votos válidos, João chega a 78% e Gilson a 11%.
Cenário indefinido em Sampa – Já em São Paulo, o Datafolha mostrou um cenário embolado entre Guilherme Boulos (PSOL), que apareceu com 26%, o prefeito Ricardo Nunes (MDB), com 24%, e Pablo Marçal (PRTB), também com 24%. Pela margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos, os três estão empatados tecnicamente. A três dias das eleições, os três candidatos oscilaram dentro da margem de erro. Boulos oscilou um ponto para cima, de 25% para 26%; Nunes, três pontos para baixo, de 27% para 24%; e Marçal, três pontos para cima, de 21% para 24%.
Paes na frente – Já no Rio de Janeiro, o Datafolha trouxe o prefeito Eduardo Paes (PSD) na liderança, com 54% das intenções de voto, seguido de Alexandre Ramagem (PL), com 22%. Tarcísio Motta (PSOL) tem 4%. Nos votos válidos, quando se subtraem os brancos e nulos, Paes sobe para 63% e Ramagem vai a 25%, sem representar qualquer ameaça de provocar um cenário de segundo turno. Como João Campos, no Rio, Paes é candidatíssimo a governador nas eleições de 2026.
Tudo embolado em BH – Em Belo Horizonte, o apresentador Mauro Tramonte, candidato a prefeito pelo Republicanos, Bruno Engler (PL) e Fuad Noman (PSD) aparecem empatados com 21% cada um. Tramonte caiu em relação ao levantamento feito em 17 e 18 de setembro, de 28% para 21%. Fuad Noman passou de 18% para 21%, e Engler, de 18% para 21%. Já nos votos válidos, Fuad Noman e Bruno Engler aparecem com 24% e Tramonte 23%.
O maioral do Jornal Nacional – Deus chamou, ontem, Cid Moreira aos 97 anos, ícone da televisão brasileira. Cid começou sua carreira no rádio, mas foi na televisão que encontrou seu verdadeiro palco. Ao longo de 27 anos à frente do Jornal Nacional, foi responsável por noticiar alguns dos momentos mais marcantes da história do Brasil e do mundo, desde eleições presidenciais até tragédias e grandes conquistas. Com uma dicção perfeita e um estilo único, ele se tornou referência no jornalismo, sendo lembrado pela forma calma, porém firme, com que transmitia os acontecimentos.
CURTAS
SUSTO 1 – Já refeita do susto, a senadora Teresa Leitão (PT), que estava no voo de Lula na volta do México, e que ficou cinco horas sobrevoando a Cidade do México, para esvaziar o tanque de combustível, disse que a tripulação sentiu um leve tremor no piso do avião depois da decolagem.
SUSTO 2 – Em seguida, segundo ela, Lula tomou a iniciativa de perguntar ao comandante do voo o que estava acontecendo. “O presidente ficou preocupado com a sua segurança e da comitiva porque poderia ser algo pior. O episódio fugiu à normalidade, mas o piloto controlou muito bem a situação e nos informou a todo momento o que estava acontecendo”, disse Teresa.
JOÃO PESSOA – Pesquisa encomendada pelo portal PB Agora e divulgada, ontem, mostra o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), com 52%, cenário que garante sua reeleição no primeiro turno. Os candidatos Luciano Cartaxo (PT), Ruy Carneiro (Podemos) e Marcelo Queiroga (PL) estão tecnicamente empatados na margem de erro.
Perguntar não ofende: Quem será o campeão de votos nas capitais brasileiras?
O candidato a prefeito de Caruaru, Zé Queiroz (PDT), conseguiu reverter na Justiça a suspensão do guia eleitoral da Coligação Caruaru Forte de Novo e teve a sua última peça veiculada no município.
Nesta quinta-feira (3), após ação do prefeito Rodrigo Pinheiro, o Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), por meio da 105ª Zona Eleitoral de Caruaru, havia determinado a suspensão do guia após o tucano denunciar irregularidades nas propagandas veiculadas nas emissoras de TV. No entanto, Queiroz conseguiu reverter a decisão a tempo.