A disputa em Tabira já iniciou neste domingo (6) pegando fogo. Uma confusão generalizada foi registrada no início da manhã de hoje, em plena praça pública, entre as militâncias de Flávio Marques (PT) e Nicinha de Dinca (PP). O município tem tradição de acirramento político.
Ao encerrar a programação da campanha em Caruaru, neste sábado (5), o candidato a prefeito Fernando Rodolfo (PL) foi para Angelim, onde sua esposa é candidata a vice. O grupo se revoltou após presenciar, em praça pública, integrantes da campanha adversária literalmente comprando votos. Uma discussão foi filmada e colocada na internet, onde Fernando cobra respeito ao processo eleitoral.
Ao final, o deputado foi enfático e prometeu levar o caso à Justiça. “Compra de votos é algo inaceitável. Vamos tomar as providências, levaremos o caso à Justiça, pois a conduta dos nossos adversários em Angelim extrapolou todos os limites do bom senso”, afirmou.
As eleições municipais pernambucanas foram abertas, na manhã deste domingo (7), com um pedido de consciência e tranquilidade aos eleitores do Estado por parte do presidente do TRE-PE, o desembargador Cândido Saraiva.
Em Pernambuco 7.152.871 eleitores estão aptos a participarem do pleito que vai definir os prefeitos e vereadores dos 184 municípios.
“Desejo que todos votem, participem do processo eleitoral com consciência e tranquilidade, pois é a participação efetiva de todos que decide o rumo da sociedade e consolida a democracia”, salientou.
Segundo o presidente do TRE-PE, mais de 100 mil pessoas estão envolvidas nas eleições, entre desembargadores, juízes, procuradores, promotores, servidores e colaboradores, para assegurar que a votação aconteça sem maiores problemas.
“Trabalhamos intensamente ao longo dos últimos meses para garantir um processo eleitoral transparente e seguro. Contamos com a colaboração de todos”, afirmou o desembargador.
Este ano, os eleitores pernambucanos vão escolher 184 prefeitos e 2.149 vereadores. Concorrem às vagas 523 candidatos a prefeito, além de 15.002 mil candidatos a vereador.
A maioria dos municípios conhecerá seus prefeitos neste domingo (6). A exceção pode fica por conta de seis cidades que podem ter segundo turno por possuírem mais de 200 mil eleitores: Recife, Jaboatão dos Guararapes, Paulista, Olinda, Caruaru e Petrolina.
A movimentação em um dos locais de votação, na Zona Sul do Recife, está sendo tranquila neste domingo de pleito eleitoral. Muitas pessoas vieram exercer o seu direito ao voto logo cedo, sem nenhuma intercorrência, desde as 8h da manhã em um colégio particular localizado em Boa Viagem.
Uma dessas pessoas é o aposentado Sérgio Marcos Luz da Silva, de 67 anos. Mesmo com questões de mobilidade, já que é cadeirante, ele disse que sempre está presente em todos os pleitos. “O voto é muito importante para todos, para melhorar a vida de todo mundo. Sempre faço questão de votar”, afirma.
Segundo o aposentado, não existiu nenhuma dificuldade na questão de acessibilidade para escolher os seus candidatos. “Foi tranquilo, acessível e rápido”, pontuou.
Até o momento, nenhum problema relacionado às urnas eletrônicas foi identificado neste local de votação.
Na hora de exercer o seu direito de voto, é fundamental estar preparado. Para garantir uma votação tranquila e sem imprevistos, a Justiça Eleitoral lista os documentos oficiais com foto que são aceitos no dia da votação.
Documentos aceitos
e-Título (se tiver foto), disponível gratuitamente para Android e iOS;
carteira de identidade,
passaporte;
carteira profissional emitida por entidade de classe reconhecida por lei;
É importante lembrar que, mesmo que você tenha o seu título de eleitor, ele não é obrigatório para votar. O essencial é apresentar um dos documentos acima.
Os brasileiros vão às urnas neste domingo (6) para eleger prefeitos, vice-prefeitos e vereadores de 5.569 cidades. Há 155.912.680 eleitores no país aptos a votar no 1º turno, de acordo com o TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
A maioria do eleitorado é de mulheres. Eis como se divide o eleitorado brasileiro:
mulheres – 81.806.914 (52,47%);
homens – 74.076.997 (47,51%);
votantes que não informaram o gênero – 28.769 (0,02%).
Não há eleições municipais em Brasília (DF) (2.176.616 eleitores) e em Fernando de Noronha (distrito estadual de Pernambuco) (3.454 eleitores). Brasileiros com registro para votar no exterior (761.390 eleitores) também não participam do pleito municipal: só estão aptos a votar na disputa presidencial. Ou seja, 2.941.460 não podem votar neste domingo.
Dados oficiais mostram que o eleitorado apto a votar em cidades que elegem prefeitos cresceu 5,4% em relação ao pleito municipal de 2020 – quando eram 147.918.483 eleitores. Leia no infográfico a seguir evolução do eleitorado apto a votar para prefeito ao longo dos anos:
A votação se pela 1ª vez dá de forma simultânea em todo o Brasil: tem início às 8h e se encerra às 17h, no horário de Brasília. Ou seja, em Rio Branco (AC), que tem duas horas a menos em relação a Brasília, a eleição será das 6h da manhã até 15h.
O eleitorado vota dividido em 500.183 seções distribuídas em 2.619 zonas eleitorais.
Os municípios com o menor e o maior eleitorados ficam no Estado de SP:
Borá (no noroeste paulista) – 1.094 eleitores;
São Paulo (capital do Estado) – 9.322.444 eleitores.
VOTANTES POR FAIXA ETÁRIA
Para 135.386.443 eleitores, o voto é obrigatório em 2024 –a maioria desse contingente está na faixa etária de 45 a 59 anos (38.883.736). Já os eleitores de 16 a 17 anos, que não são obrigados a votar, são 1.836.081.
Em 2020, o Brasil tinha 5.568 municípios. Agora, são 5.569 porque foi criada Boa Esperança do Norte, no Estado de Mato Grosso. Essa cidade com 4.243 pessoas aptas a votar teve sua criação confirmada pelo STF (Supremo Tribunal Federal) em outubro de 2023.
Das 5.569 cidades em que as eleições serão realizadas neste ano, 103 podem ter disputa de 2º turno, pois tem mais de 200 mil eleitores registrados. A lista cresceu desde a última disputa municipal, em 2020, quando eram 95 localidades com essa possibilidade de uma 2ª rodada –que agora em 2024 será, quando for o caso, em 27 de outubro.
Quando tem 2º turno? – é mandatório nos municípios com mais de 200 mil eleitores se nenhum candidato alcançar pelo menos 50% mais 1 dos votos válidos no 1º turno. Os votos válidos são os dados aos candidatos (não se consideram nessa conta os brancos e nulos).
Finalmente a marca francesa pertencente à Stellantis revelou o novo SUV cupê Basalt – que promete ser o mais barato do segmento. De inesperado, digamos assim, a versão com motor 1.0 aspirado e câmbio manual – que servirá, pelo preço, para concorrer até com os sedãs compactos. O três cilindros gera 71cv e até 10,5 kgfm. com etanol. Promete, pelo Inmetro, 13 km/litro na cidade e 14,6 km/litro na estrada, com gasolina.
Além desta, chegam duas outras versões, ambas com o 1.0 turbo e câmbio CVT de sete marchas – conjunto já usado em vários outros modelos do grupo. Ele produz 130 cv e 20,4 kgfm. O consumo é de 11,9 km/litro na cidade e 13,7 km/litro na estrada, com gasolina. A marca aposta nos preços: R$ 89.990, R$ 96.990 e R$ 104.990. E no bonito visual e num pacote de equipamentos razoável para um produto mais popular, digamos assim. A distância entre-eixos é de 2.645 milímetros – maior do que rivais como as Renault Kardian e do Nissan Kicks – que têm 2.604 mm e 2.620 mm, respectivamente. E porta-malas é mais espaçoso, com 490 litros – contra 336 litros e 419 litros.
Direção elétrica com regulagem de altura da coluna;
Painel de instrumentos em tela de 7″;
4 airbags;
Multimídia com tela de 10″ com Android e Apple sem fios;
Câmera de ré;
Luzes diurnas em LEDs;
Ar-condicionado;
Banco do motorista com regulagem de altura;
Vidros elétricos;
Chave canivete;
Retrovisores elétricos
Feel 1.0T CVT – R$ 96.990 – Muda apenas a motorização, ganha o 1.0 turbo e câmbio automático CVT
Shine 1.0T CVT – R$ 104.990
Além do que oferece o Fell turbo, vem com:
Ar-condicionado automático;
Sensor de estacionamento traseiro;
Rodas de 16″ diamantadas;
Faróis de neblina;
Limitador e piloto automático;
Bancos e volante em revestimento premium;
Opcional: pintura bitom.
Citroën Basalt First Edition 1.0T CVT – R$ 107.390
Shine Turbo +
Logotipos First Edition;
Faixas pretas entre as lanternas;
Pintura Branco Nacré;
Rodas de 16″ escurecidas;
Soleiras metalizadas;
Pedaleiras exclusivas;
Tapetes exclusivas;
Pintura bitom.
BMW M4 CS: R$ 1,4 milhão – A marca alemã no Brasil pôs à venda 35 unidades do M4 CS por R$ 1,4 milhão. Antes, havia lançado o M3 CS – outro que, claro, foi projetado para quem realmente quer (e pode ter) exclusividade. O motor é um seis cilindros biturbo de 550cv de potência e 65,0kgfm de torque – com transmissão M Steptronic de oito marchas e tração integral. Isso tudo resulta numa aceleração de 0 a 100 km/h em apenas 3,4 segundos (são 11,1 segundos para atingir 200 km/h a partir do zero). A velocidade máxima é limitada em 302 km/h. Todas as unidades que chegam ao Brasil têm garantia de 24 meses e BMW Service Inclusive (BSI) disponível. É um programa que oferece serviços de manutenção de veículos da marca, com cobertura mundial na rede de concessionárias, sem custo adicional dos serviços cobertos por um período de 3 anos ou 40.000 km, o que ocorrer primeiro.
Q8 por R$ 775 mil – A Audi já pôs em sua rede de 42 concessionárias em todo o Brasil, por preços a partir de R$ 775 mil, a linha 2025 do Q8. O SUV esportivo topo de linha da marca ganhou alguns retoques estéticos e recursos tecnológicos de ponta. O motor continua sendo o V6 de 3 litros e 340 cv de potência. Ele tem um auxílio elétrico que permite, entre 55km/h e 160 km/h, que possa rodar com o motor desligado por até 40 segundos quando o motorista tira o pé do acelerador. O modelo tem 4,99 m de comprimento, 2,19 m de largura e 1,69 m de altura. Com câmbio Tiptronic de oito marchas e tração integral, acelera de 0 a 100 km/h em 5,6 segundos.
Mais uma picape (chinesa) no mercado – Chama-se Riddara a mais nova marca de carro chinesa a desembarcar no Brasil. Ela é da Geely, dona, por exemplo, da sueca Volvo Car e da Zeekr – que também acaba de chegar por aqui. Seus produtos são picapes e, a partir de novembro, começa a vender a RD6, em duas versões elétricas, com preços de R$ 250 mil e R$ 316 mil. Os modelos são importados pelo grupo paranaense Timber, que atua no mercado de máquinas e equipamentos pesados. O motor gera 272cv. Dependendo da versão, pode rodar de 385 km a 517 km com uma carga.
Mercado automobilístico – A Associação Nacional das Instituições de Crédito (Acrefi), em parceria com a Cox Automotive, revela que, em agosto, o mercado automotivo brasileiro teve um desempenho significativo, com a venda de 223.196 veículos. Apesar de uma leve queda de 1,80% em relação a julho, o resultado é animador, com um crescimento de 20,28% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Já as vendas de elétricos e híbridos no Brasil continuam em ritmo acelerado, com um crescimento acumulado de 122,70% em relação ao ano anterior, totalizando 109.291 unidades até agosto de 2024. Esse desempenho destaca o aumento da participação dos veículos eletrificados no mercado, que agora representam 7,16% das vendas totais do setor automotivo.
Seguros: demanda cresce 5,77% – A procura por seguros de automóveis registrou, em agosto, um crescimento de 5,77%, em comparação com o mesmo mês de 2023. Os dados são do Índice Neurotech de Demanda por Seguros (INDS). Já na comparação com o mês anterior, julho de 2024, houve queda de 4,40%. Segundo Daniel Gusson, head comercial de Seguros da Neurotech, diversos fatores contribuem para esse crescimento, sendo as melhores condições de crédito e a queda dos juros os de maior influência. “Mas vale destacar que, recentemente, observamos o menor nível de desemprego de toda a série histórica para o trimestre até julho (queda de 6,8%), o que favorece o consumo de forma imediata”, explica.
Financiamentos – Os dados do Sistema Nacional de Gravames (SNG) divulgados pela B3 reforçam o bom momento vivido pelo mercado. Em agosto, o número de financiamentos de veículos atingiu cerca de 631 mil unidades, um crescimento de 14,8% em relação às 550 mil unidades financiadas em agosto do ano passado. Foi o melhor mês desde o início da série histórica em 2013. No acumulado do ano de 2024 até o mês de agosto, as vendas financiadas somaram 4,689 milhões, entre veículos novos e usados – incluindo motos, autos leves e pesados. Esse número apresentou um crescimento de 22,9% em relação ao ano de 2023, ou seja, cerca de 874 mil unidades a mais.
Etanol ou elétrico: qual desvaloriza mais? – Os veículos elétricos e híbridos emplacaram no mercado brasileiro 94.616 unidades de janeiro a julho, superando as 93.927 unidades comercializadas entre janeiro e dezembro de 2023, segundo a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). Apesar desse crescimento, os veículos eletrificados ainda provocam dúvidas com relação à desvalorização no mercado. Por isso, a Mobiauto – um dos três maiores mercados online de veículos usados do Brasil – usou a sua base de dados para fazer um estudo sobre a variação dos preços dos automóveis de acordo com o tipo de combustível. No período avaliado, de setembro de 2023 a setembro de 2024, a variação média dos modelos movidos somente a eletricidade foi de -8,44%. No caso dos híbridos (convencionais, leves e plug-in), a depreciação foi de -8,17%. Entre os veículos movidos apenas a combustão, os modelos flex (podem rodar com etanol e gasolina) apresentaram a menor desvalorização do estudo: -6,01%. Os carros e comerciais leves e seminovos e usados que rodam somente com gasolina registraram queda de -7,24%, enquanto os modelos a diesel depreciaram, em média, -7,81%. A maior desvalorização apontada pela pesquisa da Mobiauto foi entre os veículos usados que funcionam apenas com etanol: -10,05.
Pneus recapados perto do fim? – O Congresso Nacional está analisando um projeto de lei que pode acabar com o uso de pneus ressolados ou recapados em caminhões e ônibus. A medida parece exagerada, mas está sendo discutida, sim. Esses pneus são muito usados em função do preço menor cobrado em relação aos originais. São, na verdade, produtos submetidos a um processo de reforma, com a substituição da banda de rodagem desgastada por uma nova, em um sistema industrial que não altera nenhuma outra parte do pneu. Pelo projeto, os transportadores de cargas e passageiros serão obrigados a substituir todos os pneus recapados que estejam sendo usados em seus veículos por pneus novos, fabricados de acordo com as normas Inmetro. Se for aprovado, o motorista flagrado usando pneus recapados será multado em R$ 5 mil e deverá regularizar o veículo, com a substituição de todos os pneus “irregulares”. Além disso, o projeto prevê que as penalidades começam 180 dias após a conversão do texto em lei. Na justificativa do projeto, o autor – deputado Capitão Augusto, do PL de São Paulo – argumenta que o uso de pneus recapados, apesar do custo mais baixo, aumenta o risco de acidentes nas rodovias. Ele também cita estudos mostrando que uma das causas frequentes de acidentes envolvendo veículos de grande porte nas rodovias brasileiras é o uso de pneus ressolados, cujas bandas de rodagem tendem a se soltar com mais facilidade.
Venda de ônibus e caminhões – A Fenabrave, federação dos revendedores de veículos, revisou sua projeção, para cima, sobre o comércio de pesos pesados. No caso dos caminhões, a alta antes estimada em 12% deve atingir 18,5%, com 123,4 mil emplacamentos no acumulado do ano, ante os 104.144 de 2023. No mercado de ônibus, a antes programada estabilidade foi trocada por expansão de 5%, com as vendas subindo de 24,6 mil no ano passado para 25,8 mil em 2024. Segundo a entidade, o PIB acima do previsto inicialmente, agora estimado em 2,9%, tem sido decisivo no desempenho positivo no segmento de caminhões. Com relação aos ônibus, o programa Caminho da Escola é o principal responsável pelo crescimento agora projetado para o ano.
Carro por assinatura: 5 dicas – Alugar um carro por assinatura tem se tornado uma opção cada vez mais comum. E não só para os motoristas de aplicativos, mas para quem usa o veículo para trabalho ou lazer. A Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (Abla), por exemplo, estima que a modalidade deve atingir 200 mil este ano, uma alta de 25% em relação a 2023. As estimativas dão conta que o segmento de veículos por assinatura crescerá 150% em apenas 4 anos. Mas, antes de optar pela assinatura, o cliente precisa tomar alguns cuidados, como a escolha do modelo e a verificação do plano. Confira algumas dicas.
SUV, sedã ou compacto? – A escolha do modelo do carro depende da necessidade do cliente. “Se a finalidade é o dia a dia na cidade, ir e voltar do trabalho, por exemplo, o modelo compacto pode ser mais prático e econômico. Já se a família é grande e a finalidade é o lazer e viagens, um SUV ou sedã é melhor”, afirma Bruno Leite, diretor executivo da Carflip Locadora, empresa de locação de veículos seminovos do Grupo Auto Avaliar.
Eficiência de Combustível – Modelos menores e híbridos costumam ser mais econômicos em termos de combustível, o que pode reduzir custos a longo prazo. Mas ainda há certa reticência dos consumidores em optar pelos carros eletrificados. Nesse sentido, o aluguel por assinatura pode auxiliar o condutor a testar esta modalidade e entender as diferenças. “Para diversos tipos de utilização, seja particular ou profissional, o carro elétrico pode ser uma opção muito viável, principalmente sob o ponto de vista de custos de se ter e manter um veículo”, lembra Leite.
Verifique a quilometragem – Os planos de aluguel por assinatura contam com um limite de quilometragem mensal, o que pode ser um limitador para quem usa o carro com frequência. A dica aqui é verificar se o plano que você está analisando atende às suas necessidades. Quantos quilômetros costuma andar por mês? Em algum momento pretende viajar? Qual seria o adendo no contrato caso pretenda usar uma quilometragem maior?
É namoro ou casamento? – Os contratos de aluguel por assinatura são de longo prazo e, na maioria das opções, o motorista não pode se apaixonar pelo veículo, pois terá que devolvê-lo ao final do contrato, mas existe no mercado a modalidade híbrida. “Para eliminar esse tipo de dor de cabeça para nossos clientes, oferecemos a possibilidade de, após o 12º mês de assinatura, comprar o veículo, utilizando 25% do valor pago como cashback”, destaca Leite.
Considere o Orçamento – Faça a simulação de quanto a mensalidade vai pesar no seu orçamento, pois o contrato é de longo prazo. Lembre-se de incluir custos adicionais como combustível e possíveis taxas extras. Além disso, observe se a assinatura contempla manutenção e seguro. Confirme o que está incluso no pacote. “O ideal é assinar e se preocupar apenas com o combustível e dirigir. Saber exatamente quanto vai gastar ao mês sem se preocupar em custos adicionais é a grande vantagem desta opção”, destaca o executivo da Carflip.
Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, é especialista em jornalismo automobilístico
Pelos números das últimas pesquisas DataFolha e Quaest, divulgadas, há pouco, pela Globo, no Jornal Nacional, o prefeito do Recife, João Campos (PSB), com 80% dos votos válidos, tende a sair das urnas como o mais votado do País.
No caso do Recife, as pesquisas também mostram que o candidato do PSD, Daniel Coelho, apoiado pela governadora Raquel Lyra (PSDB), pode sair das urnas como o maior vexame eleitoral da história do Recife, levando-se em conta ter o apoio da máquina do Estado.
Aparece empatado com Dani Portela, do Psol, com 5%.
A governadora Raquel Lyra enviou à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), nesta sexta-feira (4), o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) 2025, que estima um orçamento total de R$ 56,6 bilhões. Destes, R$ 55,1 bilhões irão para o Orçamento Fiscal, composto pelas receitas e despesas do Estado das entidades da administração direta e indireta, e R$ 1,5 bilhão para Orçamento de Investimento, formado por empresas estatais independentes, como a Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (Adepe) e Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa).
“Chegou o momento de planejar o orçamento do próximo ano para garantir que o Governo de Pernambuco siga executando políticas públicas que já estão proporcionando a verdadeira mudança na vida da população pernambucana. Vamos ampliar ainda mais os investimentos em Saúde, Educação e Segurança, mas também em iniciativas que promovam o desenvolvimento econômico e social do nosso Estado, como o incremento no Orçamento da Criança, que chegará a mais de R$ 2,3 bilhões em 2025”, afirma a governadora Raquel Lyra.
A LOA é a lei que estima as receitas e fixa as despesas públicas para o período de um exercício financeiro. O valor do Orçamento fiscal de 2025 supera em 13,9% a peça orçamentária de 2024. Além das receitas tributárias, ele contempla receitas provenientes de transferências da União, com um volume de recursos acima de R$ 1 bilhão oriundos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), e o ingresso de recursos de operações de crédito da ordem de R$ 3,7 bilhões.
Entre os principais destaques em investimentos de políticas públicas para 2025, podemos apontar a área da Saúde, por exemplo, com recursos estimados em R$ 12 bilhões. Só com infraestrutura física e tecnologia da saúde e na conservação e ampliação das unidades de saúde serão mais de R$ 760 milhões.
A Educação contará com recursos na ordem de R$ 8,5 bilhões. Nessa área, ressalta-se um investimento de R$ 870 milhões no programa Juntos pela Educação. Já a Segurança Pública terá um montante de R$ 4,6 bilhões. Apenas no Juntos pela Segurança, o investimento será de mais de R$ 340 milhões.
O Transporte é outra área que recebeu atenção especial na PLOA 2025. Serão R$ 1,2 bilhão em investimentos. O programa PE na Estrada, que será lançado em breve pelo Governo do Estado, receberá um aporte na ordem de R$ 1 bilhão.
“O orçamento de 2025 vai garantir uma ampliação ainda maior dos investimentos sociais do governo, a expansão dos investimentos em infraestrutura, mobilidade, ciência e tecnologia. Essa estratégia está alinhada à visão do Plano de Governo da governadora Raquel Lyra, combinando desenvolvimento econômico com inclusão social e sustentabilidade ambiental para impulsionar a geração de empregos de qualidade e crescimento econômico para Pernambuco”, destaca o secretário de Planejamento, Gestão e Desenvolvimento Regional, Fabrício Marques, Fabrício Marques.
Na tarde deste sábado (5), último dia de campanha à Prefeitura do Recife, Dani Portela (PSOL/ Rede) participou da Marcha da Primavera, organizada pela República Independente da Várzea, no bairro da Várzea, Zona Oeste da cidade. Cercada por dezenas de mulheres, apoiadores e militantes, Dani caminhou pelas ruas do bairro, recebendo carinho e palavras de incentivo. Esse evento marcou o encerramento de sua campanha eleitoral, e a escolha da Várzea como ponto final da jornada foi estratégica.
“Ao longo da nossa campanha, visitamos diversos territórios do Recife. No entanto, temos uma forte ligação com a Várzea, onde viemos diversas vezes e sempre fomos bem recebidas e recebidos pela comunidade. E, em reconhecimento a esse carinho, escolhemos encerrar a nossa campanha aqui, um local com potencial cultural e social incrível.”, falou a candidata.
Dani Portela (PSOL/ Rede) destacou que chega ao fim da campanha com a certeza de que segue no caminho certo para a construção de um Recife com menos desigualdade. “Nosso plano de governo foi construído ouvindo o povo, porque é assim que se faz política de verdade, e é por isso que quero trazer de volta o orçamento participativo, para colocar as pessoas na cadeira da Prefeitura. Queremos colocar o povo no orçamento, direcionando os valores para as reais demandas das comunidades. Vamos construir uma cidade com mais igualdade de gênero, raça e classe social, uma cidade que seja melhor para todas e todos. Um Recife com a Cara da Gente.”, finalizou Dani Portela.
A candidata à Prefeitura de Olinda, Mirella Almeida (PSD), aproveitou o sábado para realizar uma grande carreata pela cidade. Com percurso passando por vários bairros, a postulante recebeu o apoio da população e destacou que o município “quer seguir andando para frente”.
Iniciando em Salgadinho, a carreata passou por Santa Tereza, Varadouro, Carmo, Bairro Novo, Casa Caiada, Bultrins, Ouro Preto, Vila Popular, Peixinhos, Aguazinha, Sapucaia, Jardim Atlântico e Rio Doce. Durante o trajeto, ela esteve acompanhada pelo candidato a vice, Chiquinho (Solidariedade), além do atual gestor do município, Professor Lupércio (PSD).
“Olinda quer seguir andando para frente. Desde o primeiro dia até agora, a nossa campanha é propositiva, porque o objetivo é trabalhar, trabalhar e trabalhar pela cidade. Vamos garantir mais obras, novos empregos para a população, além de avanços na saúde, educação e todas as áreas do município”, afirmou Mirella.
Ministro de Portos e Aeroportos do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e uma das principais lideranças nacionais do Republicanos, Silvio Costa Filho marcou presença no último dia da campanha de Elias Gomes (PT) à Prefeitura do Jaboatão dos Guararapes, realizado neste sábado (5), véspera do primeiro turno das eleições municipais de 2024. Considerado um dos principais entusiastas do candidato da Frente Popular ao Palácio da Batalha, Silvinho foi enfático ao traduzir o sentimento das ruas.
“Tivemos a alegria de estarmos ao lado de Elias em um dos mais belos atos que pudemos presenciar na disputa eleitoral deste ano não apenas em nosso estado, mas em todo o país. Em uma caminhada repleta de simbolismo, onde as pessoas abriram a porta de sua casa para demonstrar confiança em projeto popular e sustentável, o que ficou evidente é que o povo quer Elias prefeito do Jaboatão dos Guararapes. E não tenho a menor dúvida de que isso irá acontecer”, disse o ministro.
Ao ressaltar a aliança com o time do presidente Lula (PT) e apontar o chefe do Palácio do Planalto como principal responsável pela articulação que o consolidou como principal candidato de uma ampla frente progressista-democrática, Elias agradeceu às autoridades e representantes partidários, e destacou o papel da população durante “uma caminhada que teve início desde que o atraso se apossou da casa povo”.
“Estamos cada vez mais fortes e juntos por uma cidade melhor. Obrigado a cada um e a todos que entenderam a nossa candidatura e o nosso projeto. E rumo à vitória”, bradou Elias.
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), chega à véspera da eleição com 61% das intenções de votos válidos, mostra pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (5). O índice lhe daria a vitória no primeiro turno.
O deputado federal Alexandre Ramagem (PL) registra 24% das intenções de votos válidos, critério usado pela Justiça Eleitoral que desconsidera os nulos e brancos. Há dois dias, os índices de Paes e Ramagem eram de 63% e 25%, respectivamente.
Nas intenções de votos totais, considerando-se também brancos, nulos e indecisos, o prefeito fica com 54%, e o deputado, com 22%. A diferença, que chegou a 48 pontos, estabilizou-se em 32.
O terceiro colocado, o deputado Tarcísio Motta (PSOL), aparece com 7% das intenções de votos válidos (tinha 5% há dois dias).
Atrás dos três, aparecem estagnados o deputado federal Marcelo Queiroz (PP), com 3%, o deputado estadual Rodrigo Amorim (União Brasil), com 2%, Cyro Garcia (PSTU) e Juliete Pantoja (UP), ambos com 1%. Carol Sponza (Novo) e Henrique Simonard (PCO) foram citados, mas não alcançaram 1%. Declararam que pretendem anular o voto 7% dos entrevistados, enquanto outros 4% disseram ainda não saber em quem votar.
Na pesquisa espontânea, na qual não são apresentados os nomes dos candidatos aos entrevistados, Paes oscilou positivamente de 43% para 45%, enquanto Ramagem manteve-se com 17% das menções.
A taxa de rejeição dos dois principais candidatos também se manteve estável. Declararam que não votariam de jeito nenhum no nome do PL 35% dos entrevistados (mesmo índice registrado há dois dias), enquanto 19% mencionaram não escolher Paes de nenhuma maneira (eram 21% no último levantamento).
Assim como nos votos totais, Ramagem manteve patamar semelhante entre os eleitores de Bolsonaro. Ele atingiu agora 46% das intenções de voto totais nesse grupo, contra 35% de Paes (estava 47% a 34% na pesquisa anterior).
Contratada pela Folha de S.Paulo e pela TV Globo, a pesquisa do Datafolha, registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o número RJ-04865/2024, ouviu 1.809 eleitores na sexta-feira (4) e sábado. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou menos. O nível de confiança é de 95%.
Na véspera do primeiro turno da eleição para a Prefeitura de São Paulo, a pesquisa Datafolha mostra o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) com 29% dos votos válidos, seguido pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB) e pelo empresário e influenciador Pablo Marçal (PRTB), ambos com 26%. Os índices apontam para empate técnico triplo dentro da margem de erro, de dois pontos porcentuais.
Os votos válidos são aqueles que realmente determinam o resultado de uma eleição, pois excluem os votos brancos e nulos. A deputada federal Tabata Amaral (PSB) tem 11% neste último levantamento do Datafolha antes da votação, enquanto o apresentador de TV José Luiz Datena (PSDB) soma 4% e a economista Marina Helena, do Novo, figura com 2% de menções. Bebeto Haddad (DC), Ricardo Senese (UP), Altino (PSTU) e Pimenta (PCO) não pontuaram.
O cenário manteve-se estável em relação ao levantamento anterior, divulgado na quinta-feira, 3, quando Boulos também tinha 29% dos votos válidos e Nunes e Marçal apareciam com 26% cada. Tabata Amaral, por sua vez, marcava 12%, e Marina Helena tinha 3%.
Nos votos totais, Boulos tem 27% e é seguido por Nunes e Marçal, com 24% cada. Boulos oscilou um ponto percentual para menos em relação à última pesquisa, enquanto Nunes e Marçal mantiveram no mesmo patamar. Há, ainda, 3% de indecisos, mesmo patamar do último Datafolha. E 5% dos eleitores vão votar em branco ou anular (eram 6%).
Na pesquisa espontânea, quando o entrevistado responde sobre a sua preferência de voto sem ter acesso a uma lista com o nome dos candidatos, Boulos está à frente numericamente, citado por 24% dos eleitores. Marçal vem em seguida, com 19%, e Nunes tem 18%. Tabata, por sua vez, tem 7%, O percentual de indecisos na espontânea é de 19%.
Faltando um dia para a votação, Marçal manteve sua rejeição nas alturas: 53% dos eleitores não votariam de jeito nenhum no influenciador, diz o Datafolha. O percentual se manteve o mesmo em relação ao último levantamento do instituto. A rejeição do Boulos também não mudou, segue em 38%, e a de Nunes oscilou dois pontos porcentuais para cima e agora está em 25%.
Segundo turno: Nunes venceria Boulos e Marçal
Num segundo turno entre Nunes e Boulos, o prefeito venceria com 52% contra 37% do líder sem-teto, mesmo patamar da pesquisa anterior. Já num eventual segundo turno entre Nunes e Marçal, o emedebista também levaria a melhor: ele registra 55% contra 29% do ex-coach, segundo o Datafolha. Entre Boulos e Marçal, o psolista marca 48% e o influenciador, 38% (na última pesquisa, eram 48% contra 36%).
Esta é a última pesquisa Datafolha antes do primeiro turno, com um total de 2.052 entrevistas realizadas na capital paulista – um aumento em relação ao levantamento anterior, divulgado na quinta-feira, que contou com 1.806 entrevistas.
A nova rodada da pesquisa foi a campo nos últimos dois dias – entre sexta (4), e este sábado (5) –, ou seja, deve capturar parte da polêmica envolvendo o candidato Pablo Marçal, que usou um laudo falso para acusar Boulos de ter sido internado por uso de cocaína. Conforme revelou o Estadão, há pelo menos nove evidências de que o laudo foi forjado.
O Datafolha ouviu 2.052 eleitores da capital paulista entre os dias 4 e 5 de outubro. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais e o índice de confiança é de 95%. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo SP-05101/2024.
Depois de 10 mandatos na Câmara dos Deputados, estando atualmente como primeiro suplente da bancada federal do PSB, o ex-deputado Gonzaga Patriota continua ativo na política, trabalhando para eleger os seus candidatos a vereador e prefeito.
Pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (5) com os votos válidos da disputa para prefeito do Recife mostra o candidato à reeleição, João Campos(PSB), com 80%. Em seguida, vêm Gilson Machado (PL), com 10%; Daniel Coelho, com 6%; e Dani Portela, com 4%.
Pela margem de erro da pesquisa, que é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, o cenário indica empate técnico entre Gilson e Daniel e entre Daniel e Dani.
Victor Assis (PCO): não foi mencionado pelos eleitores entrevistados.
O que são votos válidos? É a forma como o TSE divulga o resultado oficial das eleições. São os votos dados nos candidatos. Eles não levam em conta votos brancos e nulos. Para vencer no 1º turno, um candidato precisa de 50% dos votos válidos mais um voto.
Como o Datafolha calcula os votos válidos? A conta é feita a partir apenas das menções aos candidatos. Não entra na conta quem diz que vai votar em branco, anular o voto ou que está indeciso.
Pesquisa estimulada – votos totais
O levantamento também mostrou a intenção de voto estimulada, em que os nomes dos candidatos são apresentados ao eleitor no momento da entrevista. Os votos são totais, ou seja, brancos, nulos e indecisos não são excluídos da pesquisa.
João Campos (PSB): 75% (eram 74% na pesquisa anterior) ;
Gilson Machado (PL): 10% (eram 10%);
Daniel Coelho (PSD): 5% (eram 5%);
Dani Portela (PSOL): 3% (eram 4%);
Tecio Teles (Novo): 0% (era 1%);
Ludmila Outtes (UP): 0% (era 1%);
Simone Fontana (PSTU): 0% (era 0%);
Victor Assis (PCO): não foi mencionado nas duas últimas pesquisas;
Em branco/nulo/nenhum: 4% (eram 4%);
Não sabem: 2% (era 1%).
O Datafolha também pesquisou a intenção de votos espontânea, em que os nomes dos candidatos não são apresentados.
Veja os resultados:
João Campos (PSB): 64% (eram 62%);
Gilson Machado (PL): 8% (eram 7%);
Dani Portela (PSOL): 3% (eram 4%);
Daniel Coelho (PSD): 3% (eram 2%);
“No atual”: 1% (era 1%);
Outras respostas: 9% (eram 9%);
Em branco/nulo/nenhum: 4% (eram 4%);
Não sabem: 9% (eram 12%).
A pesquisa também perguntou em quem os eleitores não votariam de jeito nenhum. Os percentuais foram os seguintes:
Gilson Machado (PL): 52% (eram 47%);
Daniel Coelho (PSD): 39% (eram 39%);
Dani Portela (PSOL): 33% (eram 30%);
Ludmila (UP): 25% (eram 29%);
Tecio Teles (Novo): 24% (eram 27%);
Simone Fontana (PSTU): 22% (eram 22%);
Victor Assis (PCO): 19% (eram 22%);
João Campos (PSB): 9% (eram 9%);
Rejeita todos/não votaria em nenhum: 2% (era 1%);
Votaria em qualquer um/não rejeita nenhum: 1% (eram 2%);
Não sabe: 4% (eram 4%).
A pesquisa Datafolha foi realizada presencialmente com 1.674 pessoas de 16 anos ou mais no Recife, nos dias 4 e 5 de outubro, e foi registrada na Justiça Eleitoral sob o protocolo PE-08828/2024.
Vamos recivilizar o Brasil. Temos aqui 500 anos de uma civilizaçãozinha, um mix de culturas das mais variadas origens: indígenas, europeus, negros, árabes, cristãos, muçulmanos, judeus e budistas. Isso não deu certo, porque as pessoas não entenderam o que é uma civilização de verdade.
A civilização brasileira é como aquela piada do sujeito que escolheu ir para o inferno governado por um demônio brasileiro. “Por quê?”, indagou um anjo. “Porque um dia falta fogo, outro dia falta merda, noutro o diabo tá de atestado e assim eu vou levando”, respondeu o homem.
O Brasil é um dos grandes exemplos de país que escolheu a marcha à ré em termos civilizatórios. Trocou coisas boas por coisas ruins, como fez o presidente Dutra depois da 2ª Guerra. O Brasil cheio de dinheiro e ele importando patins e caixas de fósforo da Inglaterra civilizada.
Recivilizar é colocar direitos e privilégios acima dos deveres. Toda vez que eu crio um privilégio ou um direito, sufoco um dever. Os que comandam, ou comandaram o país, tinham o dever de meter o dedo na ferida do patrimonialismo, o loteamento amplo, geral e irrestrito da coisa pública.
Mas imagine alguém querendo fazer isso e enfrentando, por exemplo, o Judiciário. Difícil. No Congresso? Pior. Melhor que ser rico é ser privilegiado, ficar 33 dias como governador e sair com uma aposentadoria vitalícia.
Recivilizar o Judiciário brasileiro seria, por exemplo, proibir que juízes façam política ou se pronunciem fora dos autos? Isso pode ser bom para a democracia, porque não existe Estado de Direito que funcione plenamente se cada macaco não estiver no seu respectivo galho. Hoje, está tudo muito opaco, há macacos espalhados pelos mais variados galhos. Alguns galhos têm tantos macacos que podem quebrar a qualquer momento.
Lembro da frase do ex-presidente Ernesto Geisel depois do pacote de abril de 1977: “Todas as coisas do mundo, exceto Deus, são relativas. Então, a democracia que se pratica no Brasil não pode ser a mesma que se pratica nos Estados Unidos, na França ou na Grã-Bretanha”.
A democracia venezuelana deixou de ser relativa para se tornar inativa, depois que o civilizado voto impresso expôs ao mundo a completa, absoluta e grosseira fraude na eleição presidencial. No Brasil, este tipo de checagem é considerado inapropriado, afinal somos mais civilizados que nossos vizinhos.
Nossa recivilização terá de passar obrigatoriamente pelo enquadramento de uma população com acesso a múltiplos benefícios sociais, mas incapaz de administrar sua vida e da sua família. O recivilizamento (se é que isso existe!) desses cidadãos passa por zelar por sua integridade psíquica, proibindo que ele gaste dinheiro do Bolsa Família e outros benefícios sociais. Afinal, ele vai deixar de comprar comida ou pagar o crédito consignado porque torrou tudo no jogo do tigrinho.
É lamentável gastar dinheiro da Bolsa Família com cachaça em vez de leite ninho, cigarro em vez de iogurte. Como é terrível saber que boa parte destes benefícios também param nas mãos dos vendedores (não vou chamar de traficantes, porque são trabalhadores) de maconha e cocaína. Temos aí, uma combinação turbinada de álcool, fumo e pó, que suga tanto ou mais que as bets.
O sujeito tem que ganhar o dinheirinho da bolsa, mas tem de gastar conforme a orientação de especialistas, pessoas que sabem o que é melhor para ele.
Por isso, recivilizar costumes é fundamental. No Brasil, há o péssimo costume de criar dificuldades para vender facilidades. E há coisas que nunca são resolvidas, transformadas em meio de vida. No caso do jogo, é evidente que não é só uma questão de religiosidade ou de integridade psíquica do cidadão.
O jogo foi proibido em 1946 por um decreto-lei, filhote de todas as ditaduras a partir de 1930. Era um decreto com força de lei, uma medida provisória turbinada. Pois bem: temos 78 anos de cassinos e jogos de azar proibidos, mas seguimos jogando no bicho, na loteria, apostando nas bets, nos cavalos e nas maquininhas instaladas nos botecos.
Um decreto-lei poderia ter sido revogado por outro ou mesmo a Constituição poderia revogá-los todos. Mas ninguém o fez. Se existem forças ocultas no Brasil, certamente elas trabalham contra a legalização dos cassinos. Como diria o tal aluno do professor Raimundo Faoro: “É o estamento madame”.
Daqui a pouco, vão querer recivilizar o grude do brasileiro nas redes sociais. Uso abusivo de redes sociais cria graves problemas psíquicos. As pessoas ficam mais de 3 horas por dia nas redes e isso é tão bárbaro, tão devastador como um filme do Rambo.
O ideal, se me permitem a sugestão, é desligar as redes a partir de uma certa hora, como era feito com os canais de TV nos anos 1960 e início dos 1970. É imprescindível, sob pena de os marçais da vida continuarem brotando da internet como formigas, contra as quais você luta, luta e nunca vence. Seria profilático.
Esse processo recivilizatório não deve e nem pode incluir investimento pesado em educação de base, qualificações tecnológicas e produção de conhecimento. A sociedade recivilizada não precisará de mestres e doutores. Ela terá tutores.