Congresso tem semana decisiva para negociações sobre emendas

Após o Supremo Tribunal Federal (STF) ampliar em dez dias o prazo para uma solução sobre as emendas parlamentares, o governo e o Congresso Nacional terão nesta semana negociações decisivas sobre o assunto.

Desde a semana passada, um projeto de lei complementar (PLP) é articulado pelo Planalto e pela cúpula do Legislativo. O prazo para as novas regras terminaria na sexta-feira (30), conforme estabelecido no pacto entre os Três Poderes firmado em reunião no dia 20 de agosto.

As negociações têm sido realizadas em uma série de reuniões conduzidas pelo ministro Rui Costa, da Casa Civil, e pelos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

A CNN apurou que líderes partidários, entretanto, estão incomodados por não estarem sendo ouvidos e consultados nas negociações.

O que falta definir

Novas diretrizes de transparência para as emendas foram acordadas em uma reunião com representantes dos Três Poderes. Estão pendentes de definição:

  • os critérios para configurar o pagamento obrigatório das emendas (a chamada impositividade), no caso das emendas individuais e de bancada;
  • o procedimento a ser adotado por Legislativo e Executivo para, de “comum acordo”, destinarem valores das emendas de comissão a projetos considerados de interesse nacional ou regional.

Um outro ponto que ficou em aberto diz respeito à limitação do crescimento das emendas. A nota conjunta dos Poderes depois da reunião não fixou prazo para esse ajuste.

Mudanças acordadas

Em nota conjunta divulgada, STF, Congresso e governo acordaram “consenso de que as emendas parlamentares deverão respeitar critérios de transparência, rastreabilidade e correção”.

As emendas individuais ficam mantidas e continuam sendo impositivas (de execução obrigatória). O acordo decidiu as seguintes regras para execução dos recursos:

  • Emendas Pix: deve haver a identificação prévia do objeto do gasto. Haverá prioridade para obras inacabadas e as contas devem ser prestadas perante o TCU;
  • Emendas individuais: governo e Congresso devem definir, em dez dias, critério objetivos para identificar o que são os chamados “impedimentos de ordem técnica”, que impedem a execução obrigatória de valores programados pelo orçamento;
  • Emendas de bancada: devem ser destinadas a “projetos estruturantes” em cada Estado e no Distrito Federal, de acordo com a definição da bancada, vedada a individualização (indicação individual por cada congressista, pulverizando o gasto);
  • Emendas de comissão: passam a ser destinadas a projetos de interesse nacional ou regional, definidos “de comum acordo” entre Legislativo e Executivo, conforme procedimentos a serem estabelecidos em até dez dias.

Da CNN

A decisão de Alexandre de Moraes de bloquear o X desperta reações variadas entre seus colegas no Supremo Tribunal Federal (STF). Em conversas reservadas, parte dos ministros fala em apoio irrestrito ao colega e aposta em um placar amplo a favor do bloqueio. Há, entretanto, ministros para os quais a decisão veio cercada de “exageros”. E que dizem já avaliar a possibilidade de divergência, ao menos em relação à parte da decisão.

Moraes vem recebendo pedidos de seus próprios colegas para que remeta o assunto ao plenário, dada a extensão e a importância do tema. Há entre os magistrados preocupação com a imagem e a credibilidade do Supremo, tanto dentro como fora do Brasil.

Em geral, as críticas a Moraes versam sobre três pontos principais: a intimação do bilionário Elon Musk pela própria rede social, contrariando os trâmites convencionais; o bloqueio de contas da Starlink, empresa que também tem Elon Musk como sócio; e a proibição imposta a aplicativos de VPN para impedir o acesso à plataforma após a ordem de bloqueio.

Um ministro alinhado a Moraes disse entender que está em jogo “algo muito maior”. Ele defende que o Supremo referende integralmente a decisão, em especial por conta da recusa de Elon Musk de manter uma representação para o X no Brasil.

De acordo com o ministro, a premissa é fundamental para qualquer empresa estrangeira que queira operar no País. Sem isso, prosseguiu o magistrado, a rede social viraria uma “terra sem lei” a serviço do empresário e de seus apoiadores. Há riscos, acrescentou, à soberania nacional, à credibilidade do Judiciário e à legitimidade das eleições municipais deste ano.

Mas pelo menos dois ministros manifestaram fortes críticas a Moraes, segundo conversas relatadas por interlocutores. Um deles disse estar “profundamente desconfortável” com os métodos adotados para viabilizar a suspensão do X. O bloqueio às contas da Starlink, por exemplo, chegou a ser descrito como “arriscado” e “autoritário”.

Do Blog da Clarissa Oliveira

Por Marina Ferraz*

Elon Musk, dono do X (ex-Twitter), disse na noite de sábado (31) que “investir no Brasil sob a administração atual é insano”. O empresário vem fazendo uma série de publicações na rede social desde que o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes decidiu, na sexta-feira (30), pela suspensão da plataforma no Brasil por causa da ausência de um representante legal da empresa no país.

Moraes determinou a suspensão do X no Brasil. No entanto, brasileiros que estão no exterior seguem com acesso normal à plataforma. Foi desta maneira que este jornal digital leu as mensagens postadas pelo empresário e replica neste texto, por ser de interesse público e ter relevância jornalística.

Em outra publicação no X, feita neste sábado (1º), o empresário declarou que “o povo brasileiro não está feliz com o regime atual”. A plataforma X criou no sábado um perfil para divulgar “decisões ilegais” do ministro de Moraes.

“Começamos a lançar luz sobre os abusos cometidos por Alexandre de Moraes em face da lei brasileira”, afirma o perfil. “Estamos compartilhando essas ordens porque não há transparência por parte do tribunal, e as pessoas que estão sendo censuradas não dispõem de meios para contestar essas decisões. Nossos próprios recursos foram ignorados”, acrescenta.

Em seu perfil no X, Musk já havia dito que iria começar a divulgar supostas irregularidades e decisões “ilegais” do magistrado.

A 1ª postagem do novo perfil mostra uma decisão de Moraes, datada de 8 de agosto, que ordenava a remoção de perfis na rede social, incluindo do senador Marcos do Val (Podemos-ES). A publicação afirma que essa ordem representa uma “violação flagrante da lei brasileira”.

A mesma decisão já havia sido publicada anteriormente em outra conta do X, a de Relações Governamentais, em 13 de agosto, em que afirmava que o ofício “exige a censura de contas populares no Brasil, incluindo um pastor, um atual parlamentar e a esposa de um ex-parlamentar”.

*Jornalista do Poder360

A influência de Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2024 é maior que a de Lula (PT) em 9 de 21 capitais, aponta a primeira rodada de pesquisas Quaest realizada após o início da campanha eleitoral, em agosto: Boa Vista, Campo Grande, Cuiabá, Curitiba, Manaus, Maceió, Porto Velho, Rio Branco e Rio de Janeiro. Em 3, a de Lula é maior: Recife, Fortaleza e Salvador.

Nas outras 9, há empate técnico entre os dois: Belém, Macapá , Belo Horizonte, Florianópolis, Aracaju, João Pessoa, Vitória, São Paulo e Porto Alegre. No caso de Florianópolis, o empate é no limite da margem de erro, de 3 pontos. Não há dados para Natal, Goiânia, Palmas, Teresina e São Luís.

‘”A força das lideranças nacionais capturado pelas pesquisas segue o mesmo padrão que observamos nas eleições de 2022. Bolsonaro venceu Lula em muitas capitais, embora o atual presidente tenha tido vitória significativa em São Paulo capital, um dos resultados mais importantes para a sua vitória. Mas no interior dos estados, principalmente do Nordeste, a situação é melhor pra Lula”, diz Felipe Nunes, diretor da Quaest.

Em 2022, Bolsonaro teve mais votos que Lula no 2º turno nas 9 capitais em que sua influência em 2024 é maior. E Lula teve mais mais votos nas 3 na qual é mais influente. Nas capitais, metade votaria em desconhecido indicado por Lula ou Bolsonaro

Para medir a influência de Lula e Bolsonaro nas eleições municipais, a Quaest perguntou aos eleitores se votariam ou não em um desconhecido que fosse apoiado pelo atual presidente ou pelo seu antecessor.

Entre as 21 capitais, a fatia dos que responderam que votariam em um desconhecido indicado por Lula vai de 15% em Boa Vista a 35% no Recife; no caso de Bolsonaro, de 14% em Salvador a 42% em Boa Vista.

“O que chama atenção é que, juntos, Lula e Bolsonaro conseguem influenciar aproximadamente 50% do eleitorado nessas eleições municipais”, afirma Nunes. O número leva em conta que, na média das 21 capitais, 22% dos eleitores disseram que votariam em um indicado por Lula e 27%, em um indicado por Bolsonaro.

Se, por um lado, o número indica que os dois políticos nacionais têm um peso importante nas disputas municipais, a influência deles não é suficiente para definir quem vai ganhar – há os outros 50%, que não escolheriam um candidato apenas por ele ser indicado por Lula ou Bolsonaro.

“A nacionalização das campanhas municipais pode ser uma estratégia efetiva para candidatos que precisam ser alavancados por seus padrinhos com o objetivo de chegar no segundo turno, mas não é suficiente para determinar a vitória de um candidato” , diz Nunes. “[Os eleitores] serão influenciados por outros fatores como a avaliação da gestão e os atributos do candidato”.

As influências de Lula e Bolsonaro por região nas eleições 2024

Entre as 4 capitais do Sudeste, Bolsonaro tem influência maior que Lula no Rio. Em Belo Horizonte, São Paulo e Vitória, há empate técnico entre a influência dos dois. Das 3 capitais do Sul, Bolsonaro aparece como um padrinho político mais forte em 2: Curitiba e Florianópolis. Em Porto Alegre, há empate técnico;

No Centro-Oeste, há dados para 2 das 3 capitais: Cuiabá e Campo Grande. Bolsonaro está à frente em ambas. Ainda não há dados de Goiânia . No Nordeste, há dados de 6 das 9. Lula aparece à frente em 3: Fortaleza, Salvador e Recife . Em 2 pesquisadas – Aracaju e João Pessoa – há empate técnico. Em Maceió, Bolsonaro aparece à frente. Não há dados disponíveis de Natal, Teresina e São Luís.

Das 7 capitais do Norte pesquisadas, Bolsonaro fica à frente em 4: Manaus, Rio Branco, Porto Velho e Boa Vista. Em Macapá e Belém , há empate técnico. Ainda não há dados para Palmas.

Lula perde liderança em SP e Bolsonaro em BH

Em Belo Horizonte, Campo Grande, Rio de Janeiro e São Paulo, a Quaest fez a mesma pergunta em julho. Por isso, nessas cidades, é possível ver o que mudou na influência de Lula e Bolsonaro desde então.

Em Belo Horizonte, a influência de Bolsonaro oscilou para baixo no limite da margem de erro, de 31% para 25%. Com isso, deixou de ser maior que a de Lula e, agora, há empate técnico. O petista tem 23%, uma oscilação positiva, dentro da margem de erro de 3 pontos, ante os 21% de julho.

Em Campo Grande, a influência de Lula caiu 11 pontos, de 30% para 19%; com isso, deixou o empate técnico com a de Bolsonaro, que oscilou positivamente de 30% para 34%, e agora é maior que a do presidente.

No Rio de Janeiro, a influência do petista oscilou para baixo, de 23% para 19%. Com isso, deixou de estar empatada tecnicamente com a de Bolsonaro, que oscilou de 26% para 27%, dentro da margem de erro, e agora a do ex-presidente é maior.

Em São Paulo, Lula tinha uma influência maior que Bolsonaro em julho. Agora, os dois estão em empate técnico, pois o percentual de pessoas que dizem votar num desconhecido indicado pelo presidente oscilou de 29% para 26%, dentro da margem de erro de 3 pontos. Bolsonaro oscilou de 20% para 21%.

Do g1

O debate entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo, organizado pela “MyNews/TV Gazeta”, acontecerá às 18h deste domingo (01). O debate será realizado no Auditório Gazeta, na Avenida Paulista, e terá transmissão ao vivo pela “TV Gazeta”, pelo “Canal My News” e pelo “Jornal da Gazeta” no YouTube. Serão realizados cinco blocos e quatro intervalos durante o evento, tratando de temas como saúde, transporte, segurança e trabalho, entre outros pontos.

Foram convidados os candidatos em destaque nas últimas pesquisas eleitorais: Ricardo Nunes (MDB), Guilherme Boulos (PSOL), Tabata Amaral (PSB), Pablo Marçal (PRTB) e José Luiz Datena (PSDB). 

O evento contará com a presença de todos os candidatos, contrastando com o último debate organizado, realizado pela revista “Veja”, ESPM, Paraná Pesquisas e o escritório de advocacia Bonini Guedes, o qual não teve a presença de Boulos, Datena e Nunes.

Os candidatos se retiraram do debate por conta da atuação de Marçal nos dois eventos anteriores. A postura do ex-coach foi vista como uma proposta “vale tudo” pelas campanhas, tornando impossível as discussões sobre políticas públicas e propostas.

O debate será apresentado pela jornalista Denise Campos de Toledo. O evento também contará com a participação do comentarista político da “TV Gazeta” e “UOL”, Josias de Souza, e do comentarista Fábio Zambeli, da “My News”.

Do Valor Econômico

Cidade que respira política mais do que o próprio forró do qual é capital, Caruaru tem seis debates agendados a partir desta semana. Serão dois televisivos, três de rádio com transmissão pela internet e um promovido pela Associação dos Docentes da UFPE (Adufepe). E uma pergunta ecoa pelos quatro cantos da cidade: o prefeito Rodrigo Pinheiro (PSDB) participará de algum?

Ex-vice da governadora Raquel Lyra (PSDB), Rodrigo assumiu o cargo em abril de 2022. Antes nunca havia disputado mandatos eletivos e pouco traquejo tinha na fala. Seus adversários acham que, apesar dos esforços com midia training e de estar há dois anos no cargo, ele continua blindado e dá poucas entrevistas. 

E quando confrontado, situação mais que previsível para um debate em que ele é a situação, seu pavio curto pode causar estragos irreversíveis, segundo ainda seus adversários. 

A habilidade política de Pinheiro foi por diversas vezes questionada em momentos emblemáticos. Desde o episódio no camarote do São João de 2022, quando teve uma discussão com Raquel, então candidata ao governo. Também deu uma entrevista dizendo que Tonynho Rodrigues (MDB), aliado da governadora, pediu para ser seu vice, mas não seria atendido. Tempos depois, Tonynho aderiu à chapa de Zé Queiroz (PDT).

Para a oposição, a falta de traquejo diante das câmeras costuma produzir efeitos danosos às campanhas, o que estaria gerando receio no staff dele. Afinal, nos púlpitos ao lado estarão figuras com pleno domínio de oratória, como Zé Queiroz, ex-prefeito de quatro mandato e radialista; Fernando Rodolfo (PL), deputado federal, jornalista e ex-apresentador de televisão; e Armandinho (Solidariedade), músico e professor.

A questão é que Rodrigo não tem folga nas pesquisas para que uma eventual omissão dos debates cause prejuízos como os que Marília Arraes teve em 2022. Queiroz empatou tecnicamente nas duas pesquisas divulgadas recentemente, e Fernando Rodolfo se aproximou dos dois dígitos, avançando no eleitorado bolsonarista que ainda está se dividindo com o prefeito. 

O primeiro debate será na Rádio Liberdade, na próxima quarta-feira. Dois dias depois, será a vez da Rádio Cidade.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, na última sexta-feira (1º), que tentou ajudar a Venezuela, mas que o presidente daquele país, Nicolás Maduro, terá que “arcar com as consequências” por causa da eleição de 28 de julho — com inúmeros indícios de fraude, devido à falta de transparência, e com perseguição a opositores. Ele reafirmou que não reconhece a vitória de Maduro nem a do opositor, Edmundo González.

“O Maduro que cuide de lá (Venezuela). Ele que arque com as consequências do gesto dele, e eu arco com as consequências dos meus. Tenho consciência de que tentei ajudar muito, mas muito”, enfatizou Lula, em entrevista à Rádio PB, da Paraíba.

Lula negou ter relação ideológica com Maduro, mas destacou que sempre procurou manter bom relacionamento com a Venezuela em função da fronteira de 2.199km entre os países. Além disso, as duas nações mantêm uma antiga relação comercial amplamente favorável ao Brasil — no acumulado de janeiro até a terceira semana de agosto, o superavit era de US$ 215,14 bilhões.

“Ele (Maduro) fez uma opção política. Não aceito nem a vitória dele, nem a da oposição. A oposição fala que ganhou, ele fala que ganhou, mas não tem prova. Estamos exigindo a prova. Ele tem direito de não gostar, porque falei que tem que convocar novas eleições”, frisou.

Nos Ministério das Relações Exteriores (MRE), a afirmação de Lula foi bem recebida. Isso porque endossa o esforço dos diplomatas, rejeitado por Caracas, para a intermediação de um diálogo entre Maduro e a oposição.

Do Estadão

A governadora Raquel Lyra (PSDB) chegou, há pouco, na inauguração do comitê do candidato a prefeito do Recife, Daniel Coelho (PSD). Ela chega acompanhada da vice-governadora Priscila Krause. O evento estava marcado para iniciar às 9h55, mas começou com mais de duas horas de atraso porque Raquel e Priscila estavam participando da 31ª Romaria de Frei Damião, em São Joaquim do Monte.

Antes de iniciar a inauguração, Daniel prestou homenagens às vítimas da tragédia que aconteceu na última sexta-feira (30), que deixou duas pessoas mortas e outras 29 feridas após o desabamento do teto do Santuário de Nossa Senhora da Conceição, na Zona Norte do Recife.

O “Espaço 55” fica na Avenida Domingos Ferreira, Boa Viagem, Zona Sul da capital pernambucana.

Gilson Machado (PL), candidato à prefeitura do Recife, lançou mais um guia eleitoral que denuncia a atual gestão da cidade. O vídeo começa com relatos de moradores destacando problemas como alagamentos, trânsito caótico e a falta de segurança. Segundo os depoimentos, a administração atual falhou em resolver esses problemas e deixou a cidade em estado de abandono.

Gilson Machado, apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, critica os políticos locais, como Geraldo Júlio, Paulo Câmara e João Campos, acusando-os de desmentir suas denúncias como “fake news”. Ele questiona: “É fake news de quem?” e destaca a deterioração dos serviços públicos.

A vice-candidata Leninha Dias (PL) reforça a mensagem de Gilson, afirmando que os problemas são reais e precisam de uma solução inclusiva. No final do vídeo, Bolsonaro aparece ao lado de Gilson, endossando sua candidatura e prometendo uma transformação para Recife.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) publicou um vídeo em suas redes sociais convidando os “patriotas” para participar do ato que será realizado no dia 7 de setembro, feriado da Independência do Brasil. O líder da direita brasileira afirma que o movimento, que será realizado na Avenida Paulista, em São Paulo, será “em defesa da democracia”. Além disso, o liberal reforçou que qualquer candidato a prefeito da cidade estará autorizado a subir no carro de som e falar com a multidão. 

Depois de sabatinar os candidatos à Prefeitura do Recife, a TV Tribuna começa, nesta segunda-feira (2), a entrevistar  os candidatos a prefeito de Olinda. As sabatinas vão até a outra segunda-feira (9), no Jornal da Tribuna 1ª Edição e serão conduzidas pelo apresentador Moab Augusto e pelo diretor de jornalismo da emissora, Fernando Rêgo Barros. 

De acordo com o sorteio organizado na presença de representantes de cada candidato, a ordem das entrevistas ficou assim: 

Dia 02: Mirella Almeida (PSD)

Dia 03: Vinicius Castello (PT)

Dia 04: Clécio Basílio (PCO)

Dia 05: Antônio Campos (PRTB)

Dia 06: Izabel Urquiza (PL)

Dia 09: Márcio Botelho (PP)

A campanha do candidato do PL a prefeito de Caruaru, Fernando Rodolfo, tem massificado nas redes sociais e no guia eleitoral o apoio do ex-presidente Bolsonaro, na tentativa de atrair os votos dos bolsonaristas e com isso chegar ao segundo turno.

Confira o vídeo abaixo

O Sextou desta semana homenageia a compositora e cantora Diana, que morreu no último dia 21, aos 67 anos, no Rio de Janeiro. Ela é autora de sucessos entre os anos 60 e 80, entre as quais “Por que brigamos?”, “Foi tudo culpa do amor” e “Ainda queima a esperança”. Para este tributo, entrevistei a cantora e compositora Bárbara Eugênia, que gravou canções de Diana. 

Em 2013, Bárbara ganhou o Prêmio Multishow de Versão do Ano pela regravação de “Por que brigamos?”, sucesso do disco azul da cantora Diana, homenageada por Bárbara em um tributo em março de 2014. O show, realizado no Teatro Paulo Autran, em São Paulo, contou com a participação de Fernando Catatau (da banda Cidadão Instigado) e de Karina Buhr.

Com Diana, Bárbara também gravou em 2014 vídeos para a TV Folha. Juntas, elas cantaram as canções “Por que brigamos?” e “Completamente Apaixonada”. Bárbara hoje mora em Portugal e quando estava no Brasil se notabilizou na novela Velho Chico com a canção Coração, do seu segundo disco, em 2013. 

O Sextou vai ao ar na próxima sexta-feira, das 18 às 19 horas, pela Rede Nordeste de Rádio, formada por 48 emissoras em Pernambuco, Paraíba, Alagoas e Bahia, tendo como cabeça de rede a Rádio Folha 96,7 FM, no Recife.

O Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo entrou com uma ação na Justiça Federal pedindo a responsabilização de 46 ex-agentes da ditadura militar por envolvimento direto ou indireto em torturas, mortes e desaparecimentos de 15 opositores do regime. Segundo o órgão, todos eram ligados a unidades de repressão como o Destacamento de Operações de Informação – Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi), o Departamento de Ordem Política e Social (Dops) e o Instituto Médico Legal (IML) em São Paulo.

A ação é no âmbito civil e pede, entre outras coisas, que estes ex-agentes ou suas famílias [no caso de eles já terem falecido] façam o ressarcimento ao Estado brasileiro, uma vez que o país precisou indenizar as vítimas da ditadura. A declaração de responsabilidade constituiria o reconhecimento jurídico de que os réus fizeram parte dos atos de sequestro, tortura, assassinato, desaparecimento forçado e ocultação das verdadeiras circunstâncias da morte desses 15 opositores da ditadura.

Entre os réus estão o ex-delegado do Dops Sérgio Paranhos Fleury, morto em 1979, e o ex-comandante do DOI-Codi Carlos Alberto Brilhante Ustra, morto em 2015, dois dos mais destacados agentes de extermínio do período. Também compõem a lista 14 ex-membros do Instituto Médico Legal, que foram responsável por elaborar laudos que omitiam os sinais de tortura nos corpos dos militantes políticos que foram assassinados durante a ditadura.

De acordo com o MPF, a ação busca cumprir as recomendações da Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) e da Comissão Nacional da Verdade (CNV) para que o Estado brasileiro promova medidas de reparação, preservação da memória e elucidação da verdade sobre fatos ocorridos na ditadura .

Esta é a segunda ação civil pública ajuizada pelo MPF neste ano. Em março, o MPF já havia pedido a responsabilização de 42 ex-agentes envolvidos na repressão de outros 19 militantes.

Para o Ministério Público Federal, os atos de tortura cometidos durante a ditadura militar são crimes contra a humanidade e, portanto, não poderiam ser amparados pela Lei da Anistia, que foi decretada em 1979 e anistiou todos os crimes políticos cometidos no período da ditadura, estendendo o benefício não só para as vítimas da repressão, mas também para os torturadores.

Além de solicitar a responsabilização civil desses ex-agentes, o MPF requer ainda que a União e o estado de São Paulo sejam obrigados a executar uma série de medidas de reparação e de preservação históricas, além de terem que esclarecer as violações de direitos que foram cometidas entre os anos de 1964 e 1985, período que durou a ditadura militar no país. A proposta é que ambos os governos sejam obrigados a criar espaços de memória online e físicos sobre o período e que módulos educacionais sobre igualdade de gênero sejam promovidos para integrantes das Forças Armadas e de órgãos de segurança pública.

Na sexta-feira (30), o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, retomou os trabalhos da Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos Políticos da Ditadura. Os trabalhos haviam sido interrompidos em 2022, durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. Segundo o ministro, além de fazer justiça, o trabalho da comissão combate as narrativas mentirosas sobre o passado do Brasil.

Da Agência Brasil

O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou pedido da Starlink, empresa de serviço de internet por satélite, contra o bloqueio de suas contas determinado pelo ministro Alexandre de Moraes. A medida foi determinada para assegurar o pagamento de multas impostas à plataforma X (antigo Twitter).

Na decisão, Zanin observou que, de acordo com o entendimento do STF, não cabe esse tipo de ação contra decisões de ministros da Corte, a não ser nos casos específicos de flagrante ilegalidade ou anormalidade. No entanto, a empresa não atendeu esses requisitos. Para Zanin, a decisão questionada traz ampla fundamentação das medidas, embasada no contexto de ostensivo descumprimento de ordens judiciais do STF pelo X Brasil.

Além disso, Zanin apontou que o ministro Alexandre determinou o bloqueio das contas da Starlink porque essa empresa integra o mesmo grupo econômico do X Brasil, e os valores até então bloqueados da plataforma não eram suficientes para cobrir o montante atual das multas.

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), recebeu, na sexta-feira (30), o título de doutor honoris causa da Universidade de Buenos Aires (UBA). Mendes é o segundo brasileiro a receber a honraria. O primeiro foi o jurista Paulo Bonavides.

Leandro Vergara, decano da Faculdade de Direito da UBA, fez a apresentação do homenageado, e a láurea acadêmica foi entregue pelo professor titular de direito constitucional da instituição, Raúl Gustavo Ferreyra. O ministro Gilmar Mendes proferiu a palestra “Jurisdição Constitucional da Liberdade para a Liberdade”.