Congresso aprova R$ 4,7 bilhões em créditos no Orçamento de 2024

O Congresso Nacional aprovou dez projetos de créditos que somam R$ 4,7 bilhões para o Orçamento de 2024. O maior crédito, de R$ 2,8 bilhões (PLN 13/24), usa superávit financeiro da União em 2023 e recursos de emendas de comissões permanentes da Câmara e do Senado para elevar os recursos para a área de Saúde.

O senador Marcelo Castro (MDB-PI) disse que o projeto é apoiado pela maioria dos partidos porque existe um consenso de que a área de Saúde deve ser priorizada no momento por causa de demandas em todas as regiões. Segundo ele, os recursos serão gerenciados pelas comissões de Saúde da Câmara e de Assuntos Sociais do Senado.

A deputada Adriana Ventura (Novo-SP) foi contra a redação do projeto e reclamou da falta de transparência na destinação dos recursos pelas comissões. O partido Novo tentou passar um destaque para que todos os recursos do projeto fossem enviados para o Rio Grande do Sul por causa das consequências das enchentes. Mas o dispositivo foi rejeitado.

Adriana Ventura questionou os critérios usados na definição do destino dos recursos, o que comparou a um “orçamento secreto”. “É orçamento secreto que passou para a Comissão de Saúde. Temos R$ 4,5 bilhões na Comissão de Saúde da Câmara, mas pergunta se e eu, parlamentar titular da Comissão de Saúde, sei para onde foram esses bilhões? Não sei”.

Em resposta, o deputado Odair Cunha (PT-MG) disse que o governo e o Congresso já aprovaram vários bilhões de reais para o Rio Grande do Sul, inclusive para a área da Saúde. “Se alguém quer saber onde o recurso público está sendo aplicado, basta olhar no Siafi [Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal]. Nós temos ali a rastreabilidade plena para garantir a fiscalização do Congresso Nacional, dos órgãos de controle, da sociedade como um todo. Os recursos são aplicados dentro das regras estabelecidas nos órgãos específicos”, explicou.

De acordo com o governo, os recursos do crédito serão usados pela Fundação Nacional de Saúde para melhoria de sistemas públicos de abastecimento de água em municípios com até 50 mil habitantes e pelo Fundo Nacional de Saúde, para o incremento temporário ao custeio dos serviços de “Assistência Hospitalar e Ambulatorial” e de “Atenção Primária à Saúde”.

Um valor menor, de R$ 6,1 milhões, será usado pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas para a implantação de infraestruturas para segurança hídrica.

O governo ainda explicou que as ações que estão sendo canceladas em cerca de 20 áreas diferentes devido ao redirecionamento dos recursos não sofrerão prejuízo na sua execução. Isso porque as dotações aprovadas pelas comissões da Câmara e do Senado não fazem parte da programação regular dos ministérios.

Durante a sessão, as bancadas femininas da Câmara e do Senado conseguiram barrar a retirada de pouco mais de R$ 140 milhões das emendas da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara para “Educação e Trabalho na Saúde” do próprio Ministério da Saúde.

Os projetos aprovados nesta quarta-feira que seguem para a sanção presidencial:

  • PLN 1/24: abre crédito especial de R$ 59 milhões para viabilizar acordo com a Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (CERN). O acordo foi aprovado pelo Congresso em novembro de 2023.
  • PLN 2/24: abre crédito especial de R$ 7,4 milhões para o Ministério da Educação. O crédito vai beneficiar estudantes de baixa renda da Universidade Federal do Vale do São Francisco com sede em Petrolina (PE).
  • PLN 5/24: abre crédito suplementar de R$ 256,8 milhões para custear ações do Exército brasileiro e do Ministério do Turismo. Segundo o Poder Executivo, parte dos recursos serão empregados na execução, pelo Exército, das obras de duplicação da rodovia GO-213, de obra em Araguari (MG) e da construção da barragem de Arvorezinha, em Bagé (RS).
  • PLN 6/24: abre crédito especial de R$ 1,9 milhão para a Defensoria Pública da União e o Ministério Público. O dinheiro será usado para pagar benefícios de servidores do Ministério Público que atuam no exterior e contribuições para organismos internacionais dos quais a Defensoria faz parte.
  • PLN 7/24: abre crédito especial de R$ 19 milhões para atender principalmente a Presidência da República. O dinheiro será usado para pagamento de benefícios de representação no exterior, além de despesas de pessoal militar em atividade na Presidência.
  • PLN 8/24: abre crédito especial de R$ 94,8 milhões para diversos órgãos do Executivo. Os recursos serão remanejados nesses órgãos a partir de avaliação sobre a possibilidade de execução da dotação até o final do ano.
  • PLN 9/24: abre crédito suplementar de R$ 873,5 milhões para ser usado pelos fundos de desenvolvimento da Amazônia e do Centro-Oeste. Esses fundos financiam projetos de ampliação do setor produtivo.
  • PLN 10/24: abre crédito suplementar de R$ 182 milhões para fomento ao setor agropecuário. De acordo com a mensagem que encaminha a proposta, serão realizadas despesas com aquisição de equipamentos, eventos, compras de insumos e obras de engenharia.
  • PLN 11/24: abre crédito suplementar de R$ 426,2 milhões, para pagamento de despesas com pessoal do Tribunal de Contas da União (TCU), da Justiça do Trabalho e do Ministério Público da União (MPU).
  • PLN 13/24: abre crédito suplementar de R$ 2,8 bilhões para a área de saúde, usando recursos do superávit financeiro da União em 2023 e de emendas de comissões permanentes.
Paulista - Boa praça

Por Edward Pena – repórter do Blog

Em tempos de combate ao etarismo, o Governo de Pernambuco tem usado a idade de idosos para justificar suas demissões compulsórias. No total, 72 empregados da Perpart tiveram seus contratos rescindidos porque alcançaram os 75 anos. Não bastassem os desligamentos contra suas vontades, os trabalhadores não receberam as verbas rescisórias. Alguns deles têm mais de 30 anos a serviço do órgão.

De acordo com a Associação dos Empregados da Perpart (Asser), os idosos lutam na justiça pela reintegração, mas a empresa pública continua o plano de demissão compulsória para trabalhadores com mais de 75 anos de idade.

“Todos fizeram exames recentemente e a Perpart deu atestado de que eles estavam em condições de exercer suas funções. O governo está usando como base a reforma da previdência, que nesse caso não cabe. Só cabe para quem se aposentou a partir de 2019”, explicou o presidente da Asser, Adailton Melo.

O gestor contou que o Estado se apoia em legislação federal que determina que funcionários celetistas aposentados só podem continuar exercendo cargo em órgão público até completarem 75 anos. O texto é da Emenda Constitucional 103/2019, que, segundo a Asser, não é retroativa. Ou seja, não compreende idosos que se aposentaram antes de 2019.

O Blog procurou o Governo do Estado, mas ainda não obteve pronunciamento.

Petrolina - Viva a nossa arte

Por Edward Pena – repórter do Blog

Flávio da Pamonha, como é conhecido pela população de Garanhuns, saiu da cidade agrestina no último dia 25, a pé, para tentar encontrar a governadora Raquel Lyra (PSDB), no Recife. A intenção do comerciante é cobrar da peessedebista a construção do Hospital Mestre Dominguinhos. Ele explica que muitas pessoas têm que se deslocar vezes para Caruaru, vezes para a capital, quando precisam de atendimento médico. Em forma de protesto, decidiu andar 270 quilômetros na tentativa de sensibilizar o executivo estadual.

O homem deve chegar hoje ao Recife, onde diz que será recebido por 20 deputados estaduais, na Alepe, que em seguida sairão em comitiva até o Palácio do Campo das Princesas, em busca da governadora.

Ipojuca - Minha rua top

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), já recebeu R$ 32.938.207,00 de emendas individuais em 2024, em contraposição ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que é um dos 35 parlamentares que ainda não receberam esse tipo de verba neste ano.

As emendas individuais são uma prerrogativa do parlamentar, que aponta no orçamento onde aplicar recursos. Mas também são usadas pelo governo federal como forma pressionar o Congresso, liberando o dinheiro às vésperas de votações importantes. As informações são do blog do Octavio Guedes

Dos recursos já pagos a Pacheco neste ano, a maior parte, R$ 31,5 milhões, foi para ações do Ministério da Saúde. O restante, R$ 1,3 milhão, foi destinado para o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social e Combate à Fome, para a estruturação e modernização da rede de serviços do Sistema Único de Assistência Social (SUAS).

Ao lado de Lira estão opositores ferrenhos ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), tais como Bia Kicis (PL-DF), Marcel Van Hattem (PL-RS) e Silvia Waiãpi (PL-AM). Alexandre Ramagem (PL-RJ), pré-candidato à prefeitura do Rio de Janeiro e amigo da família Bolsonaro, e Alberto Fraga (PL-DF), amigo do ex-presidente, também estão na lista. Questionado, ele riu e disse não acompanhar os pagamentos.

Embora não tenham sido pagas, Lira tem R$ 20,6 milhões de emendas individuais empenhadas. Os recursos estão divididos entre ações dos ministérios da Saúde, Turismo e Justiça e Segurança Pública.

Ipojuca - Minha rua top

Em visita realizada ao Rio Grande do Sul, ontem, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, anunciou a ampliação da malha aérea emergencial criada para atender à demanda de passageiros que procuram voos para Porto Alegre e região metropolitana em razão do fechamento do aeroporto Salgado Filho após ser atingido por fortes enchentes. A partir do próximo dia 10, a Base Aérea de Canoas, que fica a aproximadamente 15 quilômetros da capital, terá sua operação dobrada, de 35 para 70 frequências semanais, o que equivale a 10 voos diários.

A decisão de dobrar os voos em Canoas se deu após avaliação técnica realizada pelo Ministério de Portos e Aeroportos, Ministério da Defesa, Força Aérea Brasileira, Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e companhias aéreas. Junto com os órgãos e empresa citados, será realizado também um estudo para permitir a operação de voos no período noturno. A Base Aérea de Canoas é um dos 7 aeródromos do Rio Grande do Sul com voos ampliados para atender o estado. O terminal iniciou operação comercial de passageiros na última segunda-feira.

“Essa é a segunda etapa da operação. A gente espera que nas próximas semanas a gente possa seguir ampliando os voos, sobretudo visando a segurança para os passageiros e da aviação. Paralelamente, a gente também está fortalecendo a malha aérea regional, onde os seis aeroportos no estado estão recebendo cada vez mais voos e levando a população brasileira para o Rio Grande do Sul e, ao mesmo tempo, aquele que mora no Estado poder se deslocar para outras cidades do país. Esse é um momento de unidade, de construção coletiva, de reconstrução. Os aeroportos são fundamentais para a retomada do crescimento econômico do Estado”, explicou o ministro.

Situação no aeroporto Salgado Filho

Logo que chegou ao estado gaúcho, ao lado do diretor-presidente da ANAC, Tiago Pereira, e do Secretário de Aviação Civil, Tomé Franca, Costa Filho fez uma visita técnica ao aeroporto Salgado Filho, fechado por tempo indeterminado no início deste mês. Durante a visita, o ministro viu de perto a situação atual do sítio aeroportuário. “Vamos iniciar, a partir de hoje, uma série de visitas a esse aeroporto. A partir da próxima semana, através da Fraport e da ANAC, vamos realizar uma análise técnica da pista e de toda área do terminal. De imediato, foi possível observar que a parte das esteiras foi totalmente afetada por conta da água”, informou.

De acordo com o ministro, a avaliação técnica só foi possível graças ao escoamento das águas. Uma avaliação mais detalhada na pista de pouso e decolagem, bem como das vias de acesso ao aeroporto, será realizada nos próximos dias. “Com a baixa da água, será possível verificar se houve dano à situação do asfalto e do concreto, para a gente preservar a segurança das operações. Todo nosso esforço é para que a água baixe e a Fraport possa fazer, ao lado da ANAC, um diagnóstico da situação atual do aeroporto. Não faltaram esforços do Governo Federal para que a gente possa trabalhar de maneira conjunta e fazer a entrega desse aeroporto para a população do Rio Grande do Sul e do Brasil”, ressaltou o ministro.

No final da missão, os técnicos do Governo Federal estiveram no Terminal PakShopping Canoas, estrutura operacional administrada pela Fraport para realização de embarque e desembarque de passageiros da Base Aérea. Na avaliação do ministro, embora improvisado e temporário, o espaço consegue atender de forma satisfatória às necessidades dos passageiros. “O trabalhando realizado no terminal tem acomodado bem os viajantes e o fluxo tem sido dentro da normalidade. Juntos vamos unir forças para que o povo gaúcho tenha toda a assistência necessária”, finalizou.

Serra Talhada - Saúde

Ao lado do seu pré-candidato a vice-prefeito, Gilsinho Duarte (PSB), a ex-prefeita de Arcoverde e pré-candidata à Prefeitura, Madalena Britto (PSB), assinou, na última segunda-feira, uma carta compromisso formulada por estudantes e comunidade universitária do Campus Arcoverde da Universidade de Pernambuco (UPE). A assinatura aconteceu após debates sobre a formulação do Plano de Governo que será apresentado pela pré-candidata socialista à prefeitura do município.

“Para nós foi uma alegria poder ouvir segmentos do mundo universitário local, seja a UPE, da faculdade de Medicina e de nossa autarquia. O objetivo agora é ouvir, colher sugestões e levar as principais demandas das comunidades e segmentos para nosso plano de governo. Arcoverde é uma cidade de estudantes, universitária e precisa de uma atenção especial nessa área”, afirmou Madalena.

Durante o encontro, estudantes de vários cursos e representantes políticos colocaram as questões mais urgentes para fortalecimento do ensino superior em Arcoverde. Temas como acessibilidade, qualificação técnica, estágios remunerados, parcerias entre município e instituições de ensino, além de maiores investimentos no fortalecimento da educação superior nortearam os debates do programa denominado “Construindo o Futuro”, que a ex-prefeita Madalena tem levado para ouvir os mais diferentes segmentos da sociedade arcoverdense.

Vitória Reconstrução da Praça

O prefeito de Caruaru, Rodrigo Pinheiro, foi recebido pelo superintendente da Polícia Federal (PF), Antônio de Pádua, na sede do órgão, no Recife. Na ocasião, Pádua entregou uma placa em homenagem ao prefeito pela parceria entre Caruaru e a Polícia Federal.

A gestão de Rodrigo Pinheiro é responsável por concretizar a doação do terreno onde está sendo construída a nova sede da Polícia Federal na Capital do Agreste. O novo espaço será instalado na recentemente requalificada Avenida Brasil, que também recebeu a praça Vereador José Pinheiro dos Santos Filho, considerada a maior de Pernambuco. Além disso, a área conta com um posto avançado da guarda municipal que funciona 24 horas.

“Fazemos um trabalho sempre em parceria com a Polícia Federal, seja no programa Juntos pela Segurança, seja na doação do terreno ou na infraestrutura do entorno da nova sede do órgão que está sendo construída em Caruaru. Muito grato a Antônio de Pádua e a todos da PF pela homenagem”, declarou Pinheiro.

O atual prefeito de Carpina, Manuel Botafogo, foi condenado pela Justiça Eleitoral a pagar uma multa de R$ 5 mil por ter proferido um discurso considerado preconceituoso e misógino contra a pré-candidata à Prefeitura da cidade pelo Podemos, Eduarda Gouveia. O episódio ocorreu durante a cerimônia de inauguração da Creche Maria Izidoro de Araújo, no bairro de Santo Antônio. Na ocasião, Manuel afirmou que Eduarda “é vendedora de coisa, de boteco lá em Recife, de boteco”.

Essa declaração foi interpretada pelo juiz eleitoral como uma forma de discriminação e propaganda eleitoral negativa. A Justiça Eleitoral fundamentou sua decisão nos dispositivos legais do art. 243, inc. X, do Código Eleitoral, e nos arts. 2°, 3°-A e 22, incs. I e XII, da Resolução do Tribunal Superior Eleitoral nº 23.610/2019.

A representação eleitoral foi apresentada pelo Podemos de Carpina/PE, alegando que o discurso de Botafogo foi agressivo e incentivou violência política contra as mulheres. A sentença destaca um importante precedente no combate à propaganda eleitoral negativa e à violência política contra as mulheres, reforçando a importância do respeito e da igualdade de gênero no cenário político.

A cidade de Araripina é a sede da 31ª edição dos Jogos Escolares Regionais Sertão do Araripe. A cerimônia de abertura aconteceu ontem, na quadra do Sesc Ler e a competição tem início hoje e vai até o sábado, dia 1º de junho. Após 12 anos, os jogos retornam para Araripina devido ao apoio e estrutura oferecidos pela Prefeitura de Araripina para a realização da principal competição esportiva regional.

Serão disputadas as modalidades coletivas de futsal, vôlei, handebol e basquete para as idades de 12 a 14 e 15 a 17 anos das categorias feminino e masculino. Dos mil alunos e alunas das escolas municipais dos dez municípios que compõem a região do Araripe estão na cidade e disputam os jogos com o objetivo de seguirem para a etapa estadual onde concorrerão com atletas das outras 16 GREs.

Organizado pela Gerência Regional de Educação Sertão do Araripe, os Jogos Escolares contam com o apoio da Prefeitura de Araripina, através das secretarias de Educação, Esportes, Saúde e da AEDA que estão dando suporte para os atletas durante os três dias de competições.

Estão participando os atletas das cidades de Araripina, Bodocó, Exu, Ouricuri, Trindade, Ipubi, Granito, Santa Cruz, Santa Filomena e Moreilândia. As partidas acontecem nas quadras do SESC Ler, da AEDA e da escola municipal Eduardo de Sousa Carvalho.

A cerimônia de abertura dos Jogos Escolares Regionais Sertão do Araripe teve a presença da gestora da GRE, Rosa Maria Oliveira, dos prefeitos de Ouricuri (Ricardo Ramos) e de Exu (Raimundo Saraiva), do presidente da Câmara de Vereadores de Araripina, Roseilton Oliveira, dos secretários de Araripina, Ana Paula Ramos (Educação) e Bringel Filho (Esportes), do diretor-presidente da AEDA, George Modesto, do gerente do Sesc Ler, Richard Santiago além de secretários e secretários municipais.

Do G1

Os senadores e deputados de partidos que têm ministérios na gestão Lula (PT) deram, em conjunto, mais votos contra do que a favor ao posicionamento do governo em 3 das 4 votações nominais ocorridas no Congresso Nacional nesta terça-feira (28). Ao todo, 12 partidos têm representantes em ministérios.

Veja os números:

  • Derrubada do veto de Lula à lei que proíbe as saidinhas de presos: os partidos com ministério deram 173 votos contra o governo, e 123 a favor;
  • Manutenção do veto de Bolsonaro à criminalização das fake news eleitorais: 197 votos contra o governo Lula (manutenção do veto), e 125 a favor;
  • Derrubada do veto de Lula a trecho da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que tenta restringir gastos do governo que poderiam ofender valores conservadores: 124 votos a favor e 242 contra;
  • Manutenção do veto de Lula ao trecho da LDO que impunha um calendário para pagamento de emendas parlamentares: 220 votos a favor e 79 contra, em única vitória do governo nas votações nominais.

Total por partido

Os 12 partidos que comandam ministérios somaram o seguinte placar de votos contrários ao governo nas quatro votações nominais:

  • PP: 151
  • PSD: 143
  • UNIÃO: 139
  • Republicanos: 121
  • MDB: 85
  • PDT: 27
  • PRD: 16
  • PSB: 7
  • PT: 2
  • PCdoB: 0
  • PSOL: 0
  • Rede: 0

O PP foi o partido que mais deu votos contrários na maioria das votações: 151. Já o PSOL e o PCdoB foram os únicos a dar todos os votos a favor nas quatro votações.

Mesmo o PT, partido de Lula, teve dois votos contrários ao governo.

Votações simbólicas

Além das três derrotas em votações nominais no Congresso, o governo federal também perdeu outras duas votações simbólicas na Câmara. Nas votações simbólicas, não são computados os votos individuais.

  • A Câmara aprovou um projeto que suspende trechos de decreto de Lula sobre armas e permite clubes de tiro a menos de 1 km de escolas;
  • Os deputados também aprovaram um projeto de lei que taxa em 20% compras de até US$ 50 em sites internacionais – Lula era contra, mas disse que aceitava negociar.

Por Magno Martins – exclusivo para a Folha de Pernambuco

Nas votações dos vetos em sessão do Congresso, na última terça-feira, o Governo Lula provou do fel da oposição, reforçada até por petistas. A inexistência do governo ficou muito clara: até integrantes de partidos da suposta base foram contra o Palácio do Planalto. E não foram poucos. Lula queria criminalizar a divulgação de fake news eleitorais. Foi derrotado por 317 a 139 na Câmara.

Lula queria manter a saidinha de presos no regime semiaberto. Foi derrotado por 314 a 126 na Câmara. No Senado, por 52 a 11. Sinal de que Lula também não já vai aonde o povo está: a petistíssima deputada Maria do Rosário votou com a maioria contra a saidinha, porque quer ser prefeita de Porto Alegre. Tabata Amaral, da esquerda descolada, igualmente votou contra. Quer ser prefeita de São Paulo.

Os dois fracassos não foram menos do que acachapantes. Reafirmam que o único parlamento no qual o governo tem força é o plenário do STF. Na falta de apoio político, chantageado pelo Congresso, Lula faz mais do mesmo: paga para que deputados e senadores votem a favor de projetos do Palácio do Planalto.

Só que, à diferença do que ocorreu nos mandatos petistas anteriores, hoje os partidos e o Congresso contam com uma bolada própria muito maior – o dinheiro do fundo partidário e do fundo eleitoral e as emendas disso e daquilo, respectivamente.

No início deste mês, por exemplo, os parlamentares rejeitaram vetos presidenciais e restabeleceram o pagamento de R$ 4,25 bilhões relativos a emendas apresentadas pelas comissões permanentes. Para não ficar muito feio para Lula, acataram o veto para o restante que completava a soma total de R$ 6 bilhões. Deram de lambuja.

Outro exemplo de que o governo não existe é a tratativa com os planos de saúde. As operadoras estão se entendendo diretamente com Arthur Lira para trocar o cancelamento de planos por uma legislação que as beneficie. Se não há governo, quem precisa de intermediários?

Risco de impeachment 

A sessão do Congresso da última terça-feira, na qual o Governo Lula sofreu uma acachapante derrota, na discussão e votação de 20 vetos, não ligou apenas um sinal amarelo para o presidente, que vem derretendo sua popularidade mês a mês, conforme pesquisa do PoderData de ontem, que mostrou que a desaprovação já é maior que a aprovação.

O placar de 317 deputados favoráveis à manutenção de um veto do ex-presidente Jair Bolsonaro evidenciou o risco de impeachment, que se faz com apoio de 342 parlamentares. Faltam apenas 25, o que tira o resto do pouco sono que Lula ainda se reserva. Logicamente, que ainda haverá um longo caminho a ser travado no Congresso para avançar uma medida tão radical.

Também há mecanismos – que ainda não foram utilizados – para evitar uma debandada de aliados. Só resta ao Governo cooptar parlamentares de centro, aqueles que decidem para onde sopra a biruta. Mas não deixa de ser constrangedor assistir a um presidente de terceiro mandato definhar tanto assim.

O PT terá que ter apoio redobrado com aliados, sobretudo aqueles que já o traíram. No segmento da esquerda, o PSB foi um dos apoiadores do impeachment de Dilma Rousseff em 2016, e que jamais foi perdoado pela militância petista por isso. Hoje, a sigla tem 14 deputados, quatro ministérios e ainda se acha subvalorizada.

Siglas como PDT, MDB e União Brasil também não inspiram confiança, e possuem sua pomposa fatia de espaços na esfera federal. Mas uma onda popular crescente certamente os demoveria, como já ocorreu na década passada. Já chegou a hora de Lula perceber que o dito “museu de grandes novidades”, no qual apostou, não tem mais gás. É uma fadiga de material que beira a hibernação. Se perder um deputado aliado por dia, não comerá nem o milho junino.

Pedidos engavetados – Lula não corre nem de longe o risco de um impeachment, primeiro porque não há um motivo forte e aparente, e segundo porque ele conta com um aliado de peso no Congresso, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que, aliás, já engavetou vários pedidos de bolsonaristas mais radicais nessa direção. O que o petista precisa cuidar, urgentemente, é de rearrumar a sua equipe de Articulação no Congresso, trocando de imediato o ministro Alexandre Padilha.

Salvo por Severino – No seu primeiro mandato, Lula enfrentou uma das maiores crises de gestão com o estouro do escândalo do Mensalão em maio de 2005, a compra de votos na Câmara com o pagamento de uma mesada para deputados votarem a favor de projetos de interesse do Governo, cujo mentor foi o ex-ministro José Dirceu. Aberta a CPI e comprovado o esquema, o petista só não sofreu impeachment graças ao pernambucano Severino Cavalcanti. Então presidente da Câmara, Severino engavetou dezenas de pedidos de abertura de impeachment.

Traição na base – O governo Lula só existe nos comícios que o presidente da República faz com dinheiro público. Ele não tem base parlamentar que lhe dê sustentação. Se o petista fosse primeiro-ministro, ele já teria caído faz tempo. Nas votações dos vetos, a inexistência do governo ficou muito clara: até integrantes de partidos da suposta base foram contra o Palácio do Planalto. E não foram poucos.

Até petista votou contra – Lula queria criminalizar a divulgação de fake news eleitorais. Foi derrotado por 317 a 139 na Câmara. Lula queria manter a saidinha de presos no regime semiaberto. Foi derrotado por 314 a 126 na Câmara. No Senado, por 52 a 11. Sinal de que Lula também não vai aonde o povo está: a petistíssima deputada Maria do Rosário votou com a maioria contra a saidinha. Et pour cause: quer ser prefeita de Porto Alegre. Tabata Amaral, da esquerda descolada, igualmente votou contra. Quer ser prefeita de São Paulo.

Lado, herança do pai – Antes de receber, ontem, o apoio formal do União Brasil para reforçar seu palanque de reeleição, o prefeito João Campos (PSB) teve uma longa conversa, lá atrás, com o presidente do diretório municipal da legenda, Mendonça Filho. Tentou o seu apoio, mas não conseguiu. Como o pai, o velho Mendonção, que só teve um partido em 40 anos de vida pública, Mendoncinha, como é conhecido, mostrou que tem lado: o campo da centro-direita.

CURTAS

LONGE DO PT – O que dificultou a transferência de Mendonça Filho para o palanque de João, conforme ele próprio deixou claro na conversa com o prefeito, foi a presença do PT na coligação com o socialista. Na Câmara, Mendonça é um dos mais combatentes adversários do Governo Lula.

BANCADA BBB – No Congresso, o segmento parlamentar que se opõe ao Governo e que impôs, na terça-feira passada, uma humilhante derrota ao presidente Lula, passou a ser conhecida como a bancada BBB – da Bíblia (os evangélicos), da Bala (defensores de armamento) e do Boi (agronegócio).

ROMPIMENTO – Na nota de ontem sobre a unidade das oposições em Cabrobó, informei que o nome consensual seria um médico com relevantes serviços prestados ao município, mas não citei seu nome. Trata-se de Doutor Lucas Novaes, atual vice-prefeito, que rompeu com o prefeito Galego de Nanai (Avante).

Perguntar não ofende: Até quando Lula vai bater cabeça insistindo com Alexandre Padilha na Articulação Política?

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, concedeu liberdade provisória aos dois últimos policiais militares do Distrito Federal presos no inquérito dos atos golpistas de 8 de janeiro. Agora, o tenente Rafael Pereira Martins e o major Flávio Silvestre de Alencar terão que seguir medidas cautelares como usar tornozeleiras eletrônicas, não deixar o País e nem acessar as redes sociais.

Os dois permanecem na ativa da Polícia Militar do DF (PMDF). A decisão de Moraes atendeu a uma recomendação da Procuradoria Geral da República (PGR), que argumenta que as prisões preventivas não fazem mais sentido dado o estágio avançado das investigações. As informações são do portal Estadão.

“O encerramento da fase instrutória, na presente hipótese, configura importante situação superveniente que altera o cenário fático até então vigente, evidenciando que não mais se justifica a segregação cautelar. Seja para a garantia da ordem pública, seja para conveniência da instrução criminal, pois não está presente a possibilidade atual de reiteração do crime e inexistente o risco de interferência na produção probatória”, disse o ministro.

Outros cinco réus do caso já haviam sido liberados por Moraes quando foram levados à reserva. Os sete integrantes da cúpula da PMDF foram presos no ano passado pela Polícia Federal (PF) no bojo da Operação Lesa Pátria, acusados de omissão durante a invasão das sedes dos Três Poderes.

A operação investiga supostos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.

Acusação de orientar desmonte de bloqueio

Alencar, alvo da 5ª fase da operação deflagrada em fevereiro, foi preso pela segunda vez em maio de 2023, na 12ª etapa da ofensiva da PF. O major é suspeito de ter orientado o desmonte do bloqueio tático posicionado próximo ao Congresso Nacional, que servia para impedir a invasão dos golpistas à praça dos Três Poderes. O recuo dos policiais militares facilitou o acesso de extremistas ao edifício sede do STF.

No mesmo ano, em agosto, Alencar foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) também por omissão frente ao ataque antidemocrático. De acordo com o órgão, as investigações demonstraram que “havia profunda contaminação ideológica de parte dos oficiais da Polícia Militar do DF, que se mostrou adepta de teorias conspiratórias sobre fraudes eleitorais e de teorias golpistas”.

Neste sentido, o major, de acordo com a denúncia, “apresentava postura subversiva” e instigava “que seus pares deixassem de agir, em perspectiva de movimentos golpistas”. Apesar de estar ciente da posição que ocupava, menciona a PGR, Alencar permaneceu “inerte” e não confrontou os extremistas que atacaram o Congresso.

Alvo da mesma acusação, Martins, que já havia sido preso por ordem de Moraes em fevereiro, também foi preso preventivamente uma segunda vez após o ministro receber a denúncia. De acordo com a PGR, o oficial, que na data dos atos golpistas era responsável pelo comando do 1º pelotão da tropa de choque da PM, se omitiu ao ver, “diante de seus olhos”, “o risco de depredação e invasão à sede do Supremo Tribunal Federal”.

“Vendo o início dos atentados ao Poder Judiciário, tomou conhecimento da necessidade de salvamento, mas aguardou a concretização dos danos”, destacou o órgão denunciante em relação à atuação do tenente, que deixou de “atuar na contenção dos insurgentes, deixando a Polícia Judicial à própria sorte”.

A eleição para escolha da nova presidência do tradicional Instituto de Advogados de Pernambuco – IAP teve um resultado inovador. Sai o advogado Gustavo Ventura, da área de Direito Tributário Internacional, e entra Érika Ferraz, especialista em Direito Comercial e Civil, sua vice desde o pleito de 2020.

Erika Ferraz ocupará o cargo como a primeira mulher a comandar o IAP. Ela é graduada em Direito, pela UFPE (1996), e pós-graduada em Direito Empresarial, pela Escola Superior de Magistratura de Pernambuco. Tem mestrado em Direito Comercial pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo e integra o escritório Ferraz & Friedheim. Na presidência, Ferraz terá como vice Eric Castro em Silva, advogado tributarista, com mais de 15 anos de experiência.

A vice-presidente nacional do Solidariedade, Marília Arraes, desembarca no próximo sábado, na cidade de Serra Talhada, para selar o apoio à Márcia Conrado (PT), candidata à reeleição nas próximas eleições, negando, de uma vez por todas, as pretensões do deputado estadual Luciano Duque, de usar a legenda do partido para ser o candidato de oposição a prefeita.

Marília Arraes, segundo pesquisas para consumo interno, é a segunda liderança fora do município com maior influência junto ao eleitorado local. Só perdendo para o presidente Lula. Por isso, sua decisão de se aliar a Márcia Conrado, com o aval da direção nacional do Solidariedade, será o principal movimento do palanque da prefeita neste período de pré-campanha.

A presença de Marília, em função do ambiente envolvendo o próprio Duque, ex-aliado, é o assunto que domina as conversas políticas e partidárias no município, e a expectativa é um cenário de grande festa para recepcioná-la, assim como aconteceu em Jaboatão dos Guararapes, em apoio a Elias Gomes, também do PT.

Após as eleições, com a derrota de Marília para a atual governadora, Raquel Lyra, Luciano Duque  evou a bancada do partido (a exceção de Lula Cabral) para a base da governadora, à revelia  das direções estadual e nacional. Vice-presidente nacional da legenda, Marília Arraes aguentou resiliente à traição e, ao contrário do que muitos esperavam, não pediu a expulsão dos parlamentares. Agiu é se comportou sem ansiedades, observando a massaranduba do tempo, como dizia e recomendava nestas situações, o ex-governador Joaquim Francisco.

Na política, a pressa não é uma boa companheira. E não se deve ignorar e nem subestimar a capacidade de reação dos outros. O resultado desse processo é exemplo ilustrativo. Sábado próximo, Luciano Duque colherá uma lição muito comum na linguagem e ambiente popular: “vingança é um prato igual a papa. Se come frio e pelas beiradas”.

O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), afirmou, hoje, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu uma melhora na “organização” das conversas de articulação política do Palácio do Planalto com o Congresso, após deputados e senadores derrubarem uma série de vetos do petista.

Em sessão conjunta nesta terça-feira, 28, Câmara e Senado decidiram rejeitar os vetos presidenciais à chamada “saidinha” de presos do regime semiaberto para ver familiares e à proibição de uso de recursos públicos para promover, por exemplo, ações contra a chamada “família tradicional”, uma pauta cara ao bolsonarismo.

Mesmo assim, Wagner considera que o governo saiu vitorioso ao conseguir manter o veto ao calendário de pagamento de emendas impositivas (obrigatórias) que tornaria o Orçamento da União ainda mais engessado. O Executivo conseguiu fechar um acordo com os parlamentares após acelerar a liberação desses recursos, cruciais para irrigar bases eleitorais de deputados e senadores em ano de disputa por prefeituras.

“Acabei de sair da sala dele (Lula). Ele está absolutamente tranquilo. Ele tem 78 (anos), já apanhou, já comemorou, já chorou, já riu. Então, não assusta isso”, afirmou o líder do governo, a jornalistas. “O balanço é de que a gente precisa melhorar a nossa organização nesse processo de governo e Legislativo”, emendou.

De acordo com Jaques Wagner, melhorar a organização do governo envolverá uma “sistemática de acompanhamento mais próxima” do Congresso. Quando houver uma sessão de vetos, os articuladores do governo terão de se reunir uma semana antes e debater os acordos, exemplificou. “É preciso um afinamento melhor para que o que aconteceu aqui (Congresso) seja totalmente absorvido lá (Planalto)”.

Como mostrou a Coluna do Estadão, o líder do governo Lula no Congresso, Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), entrou na mira do PT, que atribuiu ao senador a culpa pela derrota na sessão de vetos. Líderes da Câmara costumam reclamar que Randolfe não os procura para negociar as pautas prioritárias de Lula.

A manutenção do veto à “saidinha”, por exemplo, chegou a ser tratada como “questão de honra” no governo, mas a articulação não funcionou, mesmo com apelos à bancada evangélica e envolvimento do ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, na tentativa de convencimento dos parlamentares.

“Todos sabemos que matéria econômica tramita de um jeito e matéria que eu vou chamar, genericamente, de costumes, tramita de outro. Qual é a base? Depende do tema”, minimizou Jaques Wagner.

“Estamos em um período em que a política não é mais a política que a gente conhecia, de oito, dez anos atrás. A política está totalmente bipolarizada, fanatizada e alguns já estão em campanha eleitoral para 2026, seja no Senado, seja para a Presidência da República”, emendou o líder do governo.

Jaques Wagner disse que a defesa que Lula fez da “saidinha” para os presos verem os familiares tem relação com o tempo em que o presidente ficou detido em Curitiba, entre 2018 e 2019, após condenações da Operação Lava Jato que foram posteriormente anuladas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

“O próprio presidente, é bom lembrar – e ele é ser humano, não é feito de aço -, já na sua vida recente, passou por algo semelhante, quando lhe foi vetada a hipótese de ele ir ao enterro do irmão. E, depois, foi no enterro do neto parecendo um terrorista de alta periculosidade. Achar que esse ser humano não tem sensibilidade para isso é pedir, na minha opinião, um pouco demais”, disse o líder.

“Ele fez consciente o veto. A derrubada do veto, ok, não é uma questão programática para a gente, como a questão da Lei de Segurança Nacional não é programática para a gente, era uma questão mais partidária. O que era essencial para nós, foi mantido, as questões orçamentárias”, acrescentou Wagner.