CDL Recife inicia encontros com candidatos à Prefeitura

A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Recife) realiza, nesta terça (3), o primeiro de um total de cinco encontros internos com candidatos à Prefeitura do Recife, nas eleições de 2024. A intenção é apresentar sugestões, pleitos e demandas do varejo e para o Centro do Recife, além de conhecer as propostas previstas de cada um para o segmento. As conversas ocorrerão das 9h30 às 11h30, na sede da CDL Recife, na Boa Vista.

Quem vai abrir a série, conforme ordem definida por escolha dos próprios candidatos, é João Campos (PSB). Já na quarta (4) é a vez de Gilson Machado (PL). Na próxima semana serão Dani Portela (PSOL), no dia 10, e Tecio Teles (NOVO), no dia 12. Quem encerra a série de encontros é Daniel Coelho (PSD), dia 17.

Confira a agenda das reuniões:

Dia 03/09 – João Campos

Dia 04/09- Gilson Machado

Dia 10/09- Dani Portela

Dia 12/09- Tecio Teles

Dia 17/09- Daniel Coelho

Pela quarta vez seguida, a coligação Recife Levado a Sério, do candidato a prefeito pelo PSD, Daniel Coelho, leva um revés da Justiça Eleitoral. Nesta segunda (2), em análise de mandado de segurança impetrado pela coligação de Daniel, a sentença foi para manter a suspensão da veiculação de propaganda eleitoral no rádio com informações inverídicas e descontextualizadas sobre a situação habitacional no Recife. 

A decisão, proferida no processo 0600753-85.2024.6.17.0000 – do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE), foi uma resposta a uma tentativa de contestação apresentada pelo pessedista, que já soma consecutivas derrotas ao ser proibido de disseminar essas informações no guia eleitoral após representação feita pela Frente Popular do Recife.

A campanha de Daniel Coelho veiculou no guia eleitoral na TV e no rádio uma narrativa distorcida que sugeria uma relação direta entre o déficit habitacional de Recife e o número de pessoas em situação de rua. O conteúdo da propaganda, considerado fake news, levou à interpretação de que todo o déficit habitacional da cidade representa pessoas em situação de rua, criando uma falsa impressão de desamparo generalizado. Na realidade, dados oficiais indicam que o número de pessoas em situação de rua em Recife é 100 vezes menor que o déficit habitacional indicado por Daniel Coelho, que, além de estar desatualizado, foi superdimensionado, distorcendo a realidade, conforme demonstram os dados oficiais.

A Justiça Eleitoral concluiu que a propaganda de Daniel Coelho não apenas distorcia os fatos, mas também criava uma conexão direta entre informações equivocadas e a atual gestão municipal com o objetivo de incutir uma imagem negativa na mente dos eleitores. Em sua decisão, o juiz destacou que “a propaganda eleitoral deve se basear em fatos verdadeiros e comprovados, sem recorrer a manipulações que possam prejudicar o processo democrático.”

Desde então, a coligação de Daniel vem colecionando derrotas na Justiça. Foram quatro decisões contrárias sobre a veiculação da já referida propaganda na TV e no rádio. Quanto ao direito de resposta solicitado pela coligação Frente Popular do Recife, a deliberação foi deixar o julgamento para a fase final da ação.

O Conde Francisco Calheiros e Menezes chega hoje ao Recife, onde realizará uma série de compromissos, permanecendo na capital pernambucana até a sexta-feira (6). A história da família Calheiros está intrinsecamente ligada à fundação de Portugal em 1143. Francisco é o atual representante da família Calheiros e detentor do título de Conde.

Confira a agenda:

Dia 3 – Evento da família Calheiros 

17h-19h – Empresarial Santa Luzia, Estrada do Encanamento, 846, 1º Andar

Confirmação via whatsapp (+351 914309748)

Dias 4 e 5 – Colóquio vinculação  

16h-16h20 – Casas Senhoriais da Ribeira Lima no Século XX: O caso do Paço de Calheiros e como enfrentou o futuro    

Auditório da Editora da UFPE – Universidade Federal de Pernambuco, Cidade Universitária, Av. Acadêmico Hélio Ramos, 20

Na manhã desta segunda (2), a Prefeitura do Recife entregou 100 cestas básicas ao Santuário de Nossa Senhora da Conceição. O objetivo da ação foi complementar o estoque da igreja para que as famílias atingidas pela tragédia na última sexta-feira (30) não tenham ainda mais problemas no âmbito da segurança alimentar. Além disso, foi iniciada a etapa mecanizada do trabalho de remoção dos entulhos gerados pelo desabamento, o que já resultou na retirada de duas caçambas de material. O serviço está sendo executado por uma empresa especializada em demolição contratada pela gestão municipal e deve durar cerca de 30 dias.

As cestas foram doadas pela Secretaria de Desenvolvimento Social, Direitos Humanos, Juventude e Políticas sobre Drogas à Pastoral Social do Santuário, que ficará responsável pela distribuição às famílias. “As cestas irão para famílias carentes do Morro. Elas já iriam receber as cestas, mas a entrega não foi possível devido ao acidente. Vamos definir uma estratégia de distribuição que atinja todas essas pessoas, não só com a feira, mas também com o trabalho psicológico”, afirma o coordenador da Pastoral, Jorge Gomes.

Quem passou pelas proximidades do Santuário viu o início do trabalho mecanizado de retirada dos resíduos de dentro da igreja. “Após a remoção das portas, acionamos uma máquina com tesoura mecânica para agilizar o serviço e já recolhemos duas caçambas de material. Desde sábado, o procedimento estava sendo feito de forma manual, incluindo a retirada de diversos objetos sacros que estavam em meio aos escombros”, explica o chefe do Centro de Operações do Recife (COP), Anderson Soares. O COP coordena a atuação de todas as secretarias e órgãos municipais no atendimento à ocorrência.

Por Larissa Rodrigues

Repórter do blog

O candidato a prefeito do Recife pelo PL, Gilson Machado, vai acionar à Justiça Eleitoral e o Ministério Público de Pernambuco, ainda esta semana, contra o prefeito do Recife e candidato à reeleição, João Campos (PSB). Em entrevista coletiva, na tarde desta segunda-feira (2), Gilson Machado afirmou que “há indícios de que o prefeito João Campos estaria utilizando o programa Infância na Creche para fortalecer sua rede de apoio à reeleição, ferindo a igualdade de condições das outras pessoas que concorrem”.

Além disso, segundo o candidato apoiado pelo ex-presidente Bolsonaro (PL), as famílias que precisam matricular crianças nas creches estão sendo submetidas a pedir as vagas para candidatos a vereadores, nas comunidades, que são da base de apoio ao prefeito João Campos.

“Estamos andando pelo Recife todo e a população está insatisfeita com a qualidade do serviço prestado (pelas creches) e por ter que pedir a líderes políticos o acesso às creches para suas crianças, um serviço essencial. Foram R$ 10 milhões investidos até agora (nas creches) e a previsão do total é de R$ 26 milhões. É um forte indício de que fere a isonomia do pleito”, afirmou Gilson.

A denúncia do candidato é baseada em uma série de reportagens que está sendo produzida pelos jornalistas Jorge Cavancanti e Inácio França para o portal Marco Zero Conteúdo. Serão três reportagens investigativas sobre as gestões das creches do Recife.

Na primeira delas, publicada no dia 27 de agosto deste ano, o texto traz a seguinte informação: “O que nem todo mundo sabe é que o programa Infância na Creche tem servido para ajudar o prefeito a estruturar a base de apoio à sua reeleição nas comunidades e fortalecer uma rede de candidatos a vereador do seu próprio partido, o PSB, e de legendas aliadas”.

A reportagem também relata: “A Marco Zero identificou 23 unidades geridas por entidades que são comandadas por cabos eleitorais. Em um dos casos, o próprio diretor é quem concorre à Câmara Municipal”.

A denúncia do portal Marco Zero Conteúdo também motivou falas da candidata a prefeita do Recife pela federação Psol/Rede, Dani Portela, que afirmou, no Instagram, se tratar de um “verdadeiro escândalo”. “O uso de equipamentos públicos para benefício eleitoral fere a própria democracia. Inclusive com parcerias privadas que envolvem milhões de dinheiro público para benefício eleitoral”, enfatizou Portela.

Resposta de João Campos

Em sabatina da Rádio Jornal, nesta segunda-feira, o prefeito João Campos negou o uso eleitoral das creches do Recife. Segundo ele, são mais de 10 etapas técnicas que a entidade precisa fazer para poder ser habilitada a prestar o serviço.

“Qualquer tipo de não cumprimento de exigência, a prefeitura pode e deve e descredenciar. Temos hoje cinco processos de descredenciamento de creches que não se adequam ao modelo. Não há ingerência política nisso. São 10 passos e existe uma comissão de habilitação e outra de fiscalização para cobrar com todo o rigor”, garantiu.

A governadora Raquel Lyra participou, nesta segunda-feira (2), da 13ª edição do Fórum Nordeste, que aconteceu no Recife. Sob organização do Grupo EQM, o evento contou com a presença do vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, e da vice-governadora de Pernambuco, Priscila Krause, e reuniu empresários, autoridades políticas e representantes de entidades ligadas ao setor sucroenergético para discutir os desafios e as oportunidades da transição energética. 

“O Governo de Pernambuco se faz presente com todo o seu time no Fórum Nordeste. Quero parabenizar Eduardo de Queiroz Monteiro por trazer para o Recife e para o Nordeste um tema tão relevante, não só para a nossa região, mas para o País, que é a transição energética. O mundo inteiro fala sobre transição energética para uma economia verde de baixa emissão de carbono, garantindo uma produção de maneira mais sustentável. Estamos trabalhando para que Pernambuco seja destino de investimentos e para trazer ao nosso Estado a produção industrial baseada numa economia verde, porque o mundo inteiro olha para o Nordeste brasileiro, e devemos estar prontos para os novos desafios”, destacou Raquel Lyra.

A governadora aproveitou a ocasião para entregar ao vice-presidente Geraldo Alckmin e a Eduardo de Queiroz Monteiro um exemplar do Plano Pernambucano de Mudança Econômico-Ecológica (Permeie), que estabelece um pacote de ações que redirecionam a economia do Estado para um desenvolvimento com justiça social, enquanto recupera e protege o meio ambiente. Entre as práticas previstas, estão desde soluções de baixo carbono e de proteção a unidades de conservação; passando por estratégias para incentivar o hidrogênio verde e energia solar; o fortalecimento da economia circular; e criação de rede de reflorestamento.

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, destacou a importância da agenda da economia verde. “O Fórum Nordeste 2024 é muito importante. A Nova Indústria Brasil, lançada pelo presidente Lula, tem entre seus pilares uma indústria mais verde e sustentável. Então debater esses assuntos é primordial, porque o Brasil é o grande protagonista dos três principais temas em discursão no planeta: segurança alimentar; segurança energética; e o combate à mudança climática”, afirmou.

Já o anfitrião do evento, Eduardo de Queiroz Monteiro, presidente do Grupo EQM, comentou que a temática é comum a diferentes setores econômicos. “O Fórum Nordeste reúne importantes lideranças que estão envolvidas nesse processo de transição energética. Fico muito honrado em reunir representantes de vários segmentos, empresários, a classe política, para realizar um debate amplo, diverso e qualificado para avançar nesta pauta nacional e mundial”, afirmou.

Participaram do evento os ministros José Mucio Monteiro (Defesa) e Luciana Santos (Ciência, Tecnologia e Inovação), os senadores Humberto Costa e Fernando Dueire; os deputados federais Fernando Monteiro, Luciano Bivar, Lula da Fonte, Pedro Campos, Eduardo da Fonte e Michele Collins; e os estaduais Waldemar Borges, Jarbas Filho e Henrique Queiroz Filho.

O prefeito de Araripina, Raimundo Pimentel, segue firme no grande programa de pavimentação que está transformando a mobilidade da cidade. Depois de concluir obras em várias ruas dos bairros Alto da Boa Vista e Nova Roma, Pimentel começou a semana dando um novo passo: a pavimentação da Avenida Castelo Branco, no distrito de Gergelim.

“Estamos comprometidos em levar asfalto de qualidade para todas as áreas de Araripina. Queremos deixar a cidade 100% pavimentada, melhorando a segurança, a acessibilidade e a qualidade de vida para todos. A pavimentação da Avenida Castelo Branco é só o começo. Em breve, vamos trabalhar nas ruas dos bairros Adelino, Centro, São Pedro, Universitário, Maria da Luz, Vila Santa Isabel e Jardim Floripes, além dos distritos de Nascente, Morais, Vila Serrânia e Rancharia”, disse Pimentel.

O projeto de lei do Orçamento de 2025 destina R$ 38,9 bilhões para emendas parlamentares impositivas. O valor é 3,46% maior que o proposto pelo governo para o Orçamento de 2024, mas 26,6% inferior aos R$ 53 bilhões aprovados pelo Congresso, ao incluir emendas de comissão.

No início do ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tinha vetado R$ 5,6 bilhões em emendas de comissões permanentes. O Congresso, no entanto, derrubou o veto e restituiu R$ 4,2 bilhões desse valor. No total, as emendas somam R$ 52 bilhões neste ano.

Recursos do Orçamento cuja destinação cabe a deputados e senadores, as emendas parlamentares costumam ser aplicadas nos estados e nos redutos eleitorais de origem dos congressistas. Tradicionalmente, o governo controla o ritmo de liberação das emendas, mas o controle do Executivo diminuiu com o aumento da participação das emendas impositivas, cuja execução é obrigatória e que atualmente ocupam quase a totalidade das emendas parlamentares.

Acordo entre Poderes

Ao menos desde 2015, o Congresso vem ampliando seu domínio sobre o Orçamento da União. Na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2024, por exemplo, foram inseridos mais de R$ 49,2 bilhões em emendas. Há dez anos, em 2014, esse valor era de R$ 6,1 bilhões. Na Procuradoria-Geral da República (PGR) tramitam mais de uma dezena de investigações sobre suspeitas de desvios no repasse dessas verbas.

Com dificuldade em rastrear os recursos liberados por meio das emendas Pix, modalidade criada em 2019 que revela o nome do parlamentar beneficiado, mas dispensa a destinação específica a um projeto ou programa, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino suspendeu, em agosto, as transferências de praticamente todas as emendas parlamentares ao Orçamento.

No último dia 20, os Três Poderes – Executivo, Legislativo e Judiciário – anunciaram um acordo que aumenta a transparência na liberação das emendas. Ficou acertado que as emendas parlamentares deverão respeitar critérios de “transparência, rastreabilidade e correção”, com informações de quem indica e para onde vai o dinheiro. O acordo está previsto para sair nesta semana.

Da Agência Brasil

Edgar Moury Fernandes Neto*

O X está fora do ar.

Por decisão do Ministro Alexandre de Moraes, o Brasil e os brasileiros estão isolados do mundo civilizado e democrático, na infeliz companhia de países controlados por ditaduras, como China, Rússia e Coreia do Norte.

A suspensão se deu por ter o X fechado o seu escritório no Brasil, ao argumento de que a lei conteria exigência de necessária representação no País, pelo fato de ser estrangeira.

Mesmo esse argumento é discutível, pois, ser acessível no Brasil, como diversos canais de televisão, rádios, sites de apostas, etc., não faz, necessariamente, do X uma empresa que aqui exerceria, jurídica e fisicamente, as suas atividades. Mas esse não é o principal problema da decisão.

A verdade é que, do “piso ao teto”, o ato monocrático do Ministro é indefensável, a saber:

– O STF não é delegacia de polícia, por isso não tem competência para investigar quem quer que seja, muito menos pessoas que não têm prerrogativa de foro;

– O Ministro Alexandre foi “indicado”pelo então presidente do STF, Ministro Dias Toffoli, para relatar o procedimento ao qual está vinculado o inquérito em que contida essa decisão. Isso violou – e viola – o princípio do juiz natural, que impõe a distribuição aleatória dos processos e procedimentos, sendo vedada a escolha dirigida de um determinado magistrado;

 – A decisão ultrapassa os limites subjetivos da lide, na medida em que impõe, a todos os brasileiros, indistintamente, a proibição de acessar o X, mesmo por VPN, sob pena de multa diária, de cinquenta mil reais;

– Pelas suas drásticas consequências, a decisão jamais poderia ter sido proferida isoladamente e, ainda que pudesse, nunca deveria produzir efeitos antes que apreciada pelos demais integrantes da Corte e de seu trânsito em julgado.

Pelas razões acima, é fácil perceber que a decisão jamais poderia gerar efeitos válidos, mas, na prática, está causando irreparáveis e pesados prejuízos à autonomia individual, à liberdade de expressão, à livre circulação das ideias, ao direito à informação, ao sistema de justiça, ao devido processo legal, à ampla defesa e ao contraditório e ao próprio STF, que não existe para isso.

Mas não é só!

A decisão afeta, também, a segurança jurídica, a credibilidade, a imagem e a confiabilidade do Brasil, bem assim a liberdade econômica, o direito ao trabalho e os interesses comerciais de pessoas naturais e de empresas, que tinham na plataforma o seu espaço e instrumento profissional.

As justificativas do Ministro não se sustentam.

Para entender isso, não precisa ser jurista, basta ter bom senso.

É inaceitável que se queira retaliar o X porque a empresa fechou o seu escritório no país, ante a ameaça de prisão a seus funcionários, e a imposição de multas, por força de decisões nulas, e de motivação discutível, como acima demonstrado, cuja intimação se fez através da própria plataforma, a pessoas que vivem e estão fora do Brasil, e, que, por isso, deveriam ser comunicadas por carta rogatória, em respeito aos limites da jurisdição brasileira e à soberania nacional alheia.

Diante disso, o que deveria fazer a empresa? Sucumbir a decisões nulas? Derrubar perfis e violar, ela mesma, a liberdade de expressão, a autonomia individual, a livre circulação de ideias, o direito à informação, dentre outros bens jurídicos e econômicos acima destacados? Deixar os seus funcionários à mercê de prisões e de outras ordens ilegais?

Apesar de sua gritante nulidade e exorbitância, o ato (como os que o antecederam) teve a aprovação do Procurador Geral da República, o apoio do Chefe do Poder Executivo, do Presidente do Senado, de parte dominante da classe política e, o que é pior, da grande imprensa (que parece ignorar que poderá ser a próxima), especialmente da Rede Globo (sem o suporte da maior empresa de comunicação do país, arrisco-me a dizer, nada disso estaria acontecendo), sem falar do “silêncio” ruidoso de tantos que a isso têm o dever de resistir.

É verdadeiramente espantoso, mas o Brasil não para de surpreender…

É que essa decisão é do mesmo tribunal que reconhece o tráfico de drogas como crime, mas que decidiu que o porte de certa quantidade de maconha pode se dar sem nenhum problema para o usuário.

Por que, então, mesmo entendendo, absurdamente, que acessar o X seria “ilegal” no país, o STF, na pessoa do Ministro Alexandre, está a estender, para quem o “consome”, a mesma pecha de ilegalidade imposta à plataforma?

Não seria o caso de “liberar” o “consumo” do X (como se fez com a maconha), mesmo sendo a “venda” da plataforma (como o é a comercialização de drogas) supostamente ilegal no país?

Por que o usuário não é penalizado por fumar maconha e o será por “consumir” o X?

Estivesse esse acontecimento retratado no livro “1984”, certamente, o “Ministério da Verdade” estabeleceria: “vocês podem fumar baseado, vocês podem fumar (e fazer) quase tudo”, só não podem pensar, falar e consumir a informação que quiserem e onde bem entenderem.

Eita tempo distópico…

*Sócio do GCTMA Advogados, Procurador do Estado de Pernambuco aposentado, Conselheiro de Administração/IBGC

Por Maysa Sena*

Durante a participação no Fórum Nordeste 2024 nesta segunda-feira (2), o prefeito do Recife, João Campos (PSB), anunciou novas ações voltadas para o desenvolvimento de energias renováveis em sua gestão, consolidando a Capital como um dos pólos de referência em sustentabilidade. 

O prefeito destacou a importância do estado no cenário nacional de energias renováveis, especialmente no que diz respeito ao etanol, afirmando que Recife está na vanguarda dessa discussão no Brasil.

“A capacidade e unidade desse setor são fundamentais para fortalecer a indústria e gerar emprego e renda, garantindo que o Brasil saia fortalecido em uma área que não é mais do futuro, mas do presente. O privilégio geográfico do Nordeste, com seu potencial em energia solar, eólica, biocombustíveis e etanol, deve ser maximizado em nosso uso”, declarou João Campos.

Ações

Entre os anúncios feitos pelo prefeito, dois se destacaram. O primeiro é a elaboração de um inventário de gases do efeito estufa, algo que poucas cidades no mundo possuem. De acordo com João Campos, Recife já tem um plano local de ação climática, que prevê que até 2050 a cidade se torne carbono neutro. Para atingir essa meta, diversas ações estão sendo implementadas, como a plantação de árvores adultas nos principais corredores da cidade através do programa “Via Jardim”.

O segundo anúncio refere-se à conclusão de um estudo que permitirá a Recife comprar energia no mercado aberto, com o compromisso de que 100% da matriz energética da cidade provenha de fontes sustentáveis. Essa medida, além de promover uma economia de R$ 6 milhões, demonstra a capacidade de gestão com inovação, buscando austeridade fiscal. 

João Campos também ressaltou a importância da colaboração entre o setor produtivo e o poder público.

“Quando trabalhamos de mãos dadas com o interesse da população, quem sai ganhando é a nossa gente, através da geração de emprego e renda, conquistando autonomia para todos”, concluiu.

*Repórter da Folha de Pernambuco

A governadora Raquel Lyra sancionou, nesta segunda-feira (2), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o exercício de 2025. A Lei 2142/2024 prevê R$ 54,7 bilhões de estimativa de receitas totais no próximo ano, R$ 56,8 bilhões em 2026 e R$ 57 bilhões em 2027. A sanção ocorreu no Palácio do Campo das Princesas com a presença do deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Álvaro Porto.

“Acabo de sancionar a LDO, que foi aprovada pela Assembleia Legislativa de Pernambuco, por imensa maioria. Agradeço a parceria da Casa de Joaquim Nabuco. Mantemos o diálogo com os deputados estaduais em tudo aquilo que tem sido encaminhado para a Alepe, e, desta forma, garantimos que esses investimentos possam acontecer em Pernambuco, que está retomando sua trajetória de crescimento”, destacou a governadora Raquel Lyra.

Para a totalidade das receitas tributárias (impostos, taxas e contribuições de melhoria) foi estimado um crescimento de 5,3% para 2025, 6,4% para 2026 e 6,3% para 2027. A estimativa considerou, além do crescimento da economia (PIB) e a inflação do período, o esforço arrecadatório da fazenda estadual. “Tudo aquilo que for bom para os pernambucanos e chegar na Assembleia Legislativa de Pernambuco, iremos trabalhar para aprovar”, garantiu o presidente da Alepe, Álvaro Porto.

O candidato a prefeito de Manari, Júnior de Audálio (PP), realizou na noite do último sábado (31), uma grande motociata pelas ruas da cidade. A ação também contou com a participação do ex-prefeito Van de Otaviano, candidato a vice na chapa. 

“Estamos unidos para trabalhar muito mais pelo nosso Manari, por uma vida melhor para nossa gente. Temos ao lado Otaviano Martins e meu vice Van de Otaviano, que já administrou o município por duas vezes. Vamos avançar com a força do povo. Contem sempre comigo”, disse Júnior de Audálio.

O grupo tem conseguido reunir milhares de aliados, que de forma espontânea, têm feito uma das mais mais engajadas campanhas políticas do interior pernambucano. Candidatos a vereador, o ex-prefeito de Ibimirim, Padre Marcos, de Inajá Leonardo Martins, e o deputado estadual Claudiano Filho também estiveram presentes.

A Coligação “Muda Olinda com Inovação” e Antônio Campos (PRTB) entraram com ação de investigação judicial eleitoral contra o prefeito Lupércio (PSD), Mirella Almeida (PSD), que disputa a Prefeitura do município, e o candidato a vereador Jeyfeson Bernardo, mais conhecido como Churro (PSD).

Segundo Antônio, servidores públicos de Olinda estão sendo liberados para conquistar votos para Churro e Mirella, o que não é permitido pela Justiça. 

Antônio Campos aponta ainda na ação que o prefeito Lupércio teria calçado dois trechos de rua, em Paulista, a pedido do vereador Churro, para chegar à PE-15, algo inusitado. 

O candidato do PRTB assegura que Churro, que disputa uma vaga na Câmara de Vereadores de Olinda, na verdade, mora em Paulista e colocou um endereço formal em Olinda. 

“No direito há a tese do fruto envenenado, em que uma prova mal feita, pode prejudicar um processo. No caso, o ‘Churro envenenado’ pela ilegalidade eleitoral e da improbidade, levará Lupércio e Mirella à cassação, contaminando toda uma campanha, além de processos de improbidade administrativa”, disse Antônio Campos. 

O candidato do PL à Prefeitura de Caruaru, Fernando Rodolfo, protocolou hoje (2), um ofício junto ao presidente da Neoenergia, Saulo Cabral e Silva, cobrando que os beneficiários inscritos no CadÚnico no município de Caruaru, conforme previsto em lei, sejam beneficiados imediatamente.

O liberal também criticou o prefeito Rodrigo Pinheiro (PSDB) por não regulamentar  nem cobrar da Neoenergia esse direito, que beneficia mais de trinta e três mil moradores na cidade. Fernando destacou que, se a Neoenergia não avançar nesse sentido, como deputado federal, vai denunciar à Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).

Os Estados Unidos apreenderam o avião do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, depois de determinarem que a sua aquisição violava as sanções dos EUA, entre outras questões criminais. Os EUA levaram a aeronave para a Flórida nesta segunda-feira (2), de acordo com duas autoridades americanas.

É o mais recente desenvolvimento no que tem sido uma relação gelada entre os EUA e a Venezuela, e as suas apreensões na República Dominicana marcam uma escalada à medida que os EUA continuam a investigar o que consideram práticas corruptas por parte do governo da Venezuela.

O avião foi descrito pelas autoridades como o equivalente venezuelano ao Air Force One, o avião oficial do presidente dos EUA, e foi retratado em visitas de estado anteriores de Maduro ao redor do mundo.

“Isso envia uma mensagem até o topo”, disse uma das autoridades americanas à CNN. “A apreensão de um avião de chefe de Estado estrangeiro é inédita em matéria penal. “Estamos enviando aqui uma mensagem clara de que ninguém está acima da lei, ninguém está acima do alcance das sanções dos EUA”.

A CNN entrou em contato com o Departamento de Segurança Interna, o Departamento de Justiça e o Departamento de Estado para comentar.

A situação na Venezuela teve implicações para a política dos EUA, uma vez que milhões de pessoas fugiram do país, muitos dos quais optaram por migrar para a fronteira entre os EUA e o México.

Durante anos, as autoridades americanas tentaram interromper o fluxo de bilhões de dólares para o regime. A Homeland Security Investigations – a segunda maior agência de investigação do governo federal – apreendeu dezenas de veículos de luxo, entre outros bens, com destino à Venezuela.

O avião – estimado em cerca de US$ 13 milhões – esteve na República Dominicana nos últimos meses. As autoridades norte-americanas não revelaram o porquê, mas representou uma oportunidade para a apreensão da aeronave.

Várias agências federais estiveram envolvidas na apreensão, incluindo Investigações de Segurança Interna; Agentes de Comércio, Departamento de Indústria e Segurança; e o Departamento de Justiça.

Autoridades dos EUA trabalharam em estreita colaboração com a República Dominicana, que notificou a Venezuela sobre a apreensão, de acordo com uma das autoridades dos EUA.

Um dos próximos passos, ao chegar aos EUA, será prosseguir com o confisco, o que significa que o governo venezuelano terá a oportunidade de apresentar uma petição e recolher provas da aeronave.

Os EUA pressionaram recentemente o governo venezuelano para divulgar “imediatamente” dados específicos relativos às suas eleições presidenciais, citando preocupações sobre a credibilidade da vitória do líder forte Maduro.

No início deste ano, os EUA reimpuseram sanções ao setor do petróleo e do gás da Venezuela em resposta ao fracasso do governo Maduro em permitir a realização de “eleições inclusivas e competitivas”.

Após a polêmica reeleição de Maduro em 28 de julho, a Venezuela suspendeu os voos comerciais de e para a República Dominicana.

As agências federais, incluindo a HSI, há muito que acompanham o governo venezuelano por questões de corrupção. Nos últimos anos, a HSI interrompeu receitas ou recursos ilícitos do governo venezuelano no valor de 2 bilhões de dólares, incluindo julgamentos, apreensões e liquidação de contas bancárias, de acordo com um dos responsáveis ​​norte-americanos.

Em março de 2020, o Departamento de Justiça dos EUA acusou Maduro, juntamente com 14 atuais e antigos funcionários venezuelanos, de narcoterrorismo, tráfico de drogas e corrupção.

“Por mais de 20 anos, Maduro e vários colegas de alto escalão supostamente conspiraram com [a guerrilha de esquerda colombiana] as Farc, fazendo com que toneladas de cocaína entrassem e devastassem as comunidades americanas”, disse o ex-procurador-geral William Barr.

O Departamento de Assuntos Internacionais de Narcóticos e Aplicação da Lei do Departamento de Estado ofereceu uma recompensa de até 15 milhões de dólares por informações que levem à prisão ou condenação de Maduro.

Em 2017, dois sobrinhos da esposa de Maduro, Cilia Flores, foram condenados a 18 anos de prisão por um tribunal federal na cidade de Nova York por tentarem contrabandear até 800 quilos de cocaína para os Estados Unidos num jato privado; os dois foram posteriormente libertados pelos Estados Unidos em uma troca de prisioneiros em 2022.

“Vemos essas autoridades e o regime de Maduro basicamente espoliando o povo venezuelano para seu próprio ganho”, disse a autoridade norte-americana. “Há pessoas que não conseguem nem comprar um pão lá e depois temos o presidente da Venezuela viajando em um jato particular de alta classe”.

As más condições econômicas, a escassez de alimentos e o acesso limitado aos cuidados de saúde levaram mais de 7,7 milhões de pessoas a fugir da Venezuela, marcando o maior deslocamento no Hemisfério Ocidental.

Da CNN

O ataque de Pablo Marçal (PRTB) ao colunista do UOL, Josias de Souza, no debate Gazeta/MyNews de ontem (1º), com candidatos à Prefeitura de São Paulo, revela a necessidade de se ter direito de resposta também aos jornalistas, avaliou o colunista Tales Faria, no UOL News, nesta segunda (2).

Josias questionou Marçal sobre uma fala do candidato ao Flow Podcast , quando disse que “no processo eleitoral, você precisa ser um idiota. O empresário respondeu que “o jornalismo tem militância poderosa”. “Queria ser nobre, Josias, mas você não é nobre no seu jornalismo”, completou Marçal.

“Há uma questão que precisa ser pensada para os próximos debates. O sujeito agride o Josias; deveria estar na regra: se agrediu jornalista, o jornalista terá direito de resposta. Se fosse dado esse espaço ao Josias, tenho certeza de que ele desmancharia Marçal com educação e inteligência, com a técnica que tem. Tem que haver isso dentro dos debates, já sabendo que há essas figuras. No geral, um jornalista pode ter direito de resposta”, afirmou Faria.

Tales ressaltou que Marçal repetiu Bolsonaro sobre o tratamento hostil à imprensa. Para o colunista, os próximos debates precisam estabelecer regras para que os jornalistas se defendam quando forem atacados pelos candidatos.

“Se não, fica fácil para Marçal, que faz como Bolsonaro fazia quando montava o cercadinho e batia nos jornalistas, cercado por bolsonaristas. Se alguém retroceder, corre o risco de levar uma paulada no meio do caminho. O que os jornalistas tiveram que fazer? Abandonar o cercadinho. Mas não dá para abandonar um sujeito que está disputando o primeiro lugar nas pesquisas em uma eleição. Terá que haver regras para responder a esse sujeito quando ele vier com esse tipo de ataque”, complementou.

Do UOL

Presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) há sete meses, o desembargador Ricardo Paes Barreto vem dando total prioridade à aproximação do Judiciário do cidadão em todas as regiões do Estado. A ideia é interiorizar as ações e estar à disposição da população pernambucana em todos os municípios.

De fevereiro para cá, o presidente já percorreu as comarcas do Grande Recife, Agreste, Sertão e Zona da Mata, sempre visitando e ouvindo servidores, magistrados e a população em geral. 

Desde que assumiu a Presidência do TJPE, o desembargador vem promovendo encontros com representantes de diversos setores empresariais, do segmento agrícola e também com instituições ligadas aos trabalhadores. Em todos os encontros, o presidente reforça a importância do diálogo e reitera a disposição do Judiciário de contribuir com o Estado de Pernambuco.

Na última semana de agosto, Ricardo Paes Barreto esteve presente em três encontros da iniciativa chamada “Corregedoria em Ação: Conhecendo os Dados para Atingir as Metas”, que reuniu juízes(as) e servidores(as) nas comarcas de Petrolina (Sertão do São Francisco), Serra Talhada (Sertão do Pajeú) e Garanhuns (Agreste Meridional). 

O projeto foi iniciado em maio no Recife e percorreu o Estado em parceria com a Coordenadoria de Governança e Gestão de Dados do TJPE e o apoio da Auditoria de Inspeção da CGJ-PE, da Secretaria de Planejamento e Gestão Estratégica (Seplan) e da Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação (Setic) do TJPE.

Em junho, o presidente do TJPE e a Comissão Estratégica de Articulação Institucional do Poder Judiciário Estadual, que tem à frente o desembargador Paulo Augusto de Freitas Oliveira, estiveram, durante uma semana, na Comarca de Petrolina para reuniões com integrantes dos Poderes Judiciário, Legislativo e Executivo, com lideranças locais, com a população, bem como para inaugurações e visitas institucionais. 

Na semana seguinte, a Câmara Regional de Caruaru recebeu o presidente do TJPE, desembargador Ricardo Paes Barreto, o desembargador Paulo Augusto de Freitas Oliveira, e a juíza corregedora auxiliar da 3ª Entrância, Roberta Viana Jardim. 

“Precisamos estar perto de quem trabalha e de quem é atendido pela Justiça de Pernambuco. Entender as demandas e mostrar, na prática, que podemos oferecer condições de trabalho dignas e pronto atendimento, além de promover alianças estratégicas para resolução de conflitos e melhor prestação de serviços”, afirmou o presidente Ricardo Paes Barreto.