Sob Lula, avaliação positiva do STF despenca de 31% para 14%

Do Poder360

A avaliação positiva do STF (Supremo Tribunal Federal) caiu 17 pontos percentuais desde o início do 3º mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os dados são de pesquisa PoderData realizada de 25 a 27 de maio de 2024.

Em dezembro de 2022, logo depois das eleições, a Suprema Corte desempenhava um trabalho “ótimo” ou “bom” para 31% dos eleitores –a maior taxa desde que o PoderData começou a fazer a pergunta, em junho de 2021. Agora, os percentuais estão em 14% –os mais baixos desde o início da série histórica.

Já a taxa dos que acham que o STF faz um trabalho “ruim” ou “péssimo” saltou 11 pontos percentuais, de 31% para 42%, em um ano. Retomou o patamar registrado ao final do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), quando era 40%.

Há ainda 33% da população que avalia a Corte como “regular”. Outros 11% não souberam responder.

A avaliação do STF havia tido um respiro de setembro de 2022 a junho de 2023 –possivelmente um reflexo da menor influência do ex-presidente Jair Bolsonaro na percepção da população. Bolsonaro tinha uma relação conflituosa com a Corte e sua escalada retórica contribuía para que as taxas de “ruim”/”péssimo” avançassem (atingiram o ápice em setembro de 2022: 46%). Na reta final das eleições de 2022 e no início do governo Lula, em especial depois dos atos extremistas do 8 de Janeiro, o discurso de que a Corte teria sido responsável por supostamente “salvar a democracia” parece ter arrefecido as críticas.

Agora, sem Bolsonaro e com apoio de Lula, o STF tem discutido temas sensíveis (aborto, responsabilização de jornais, 8 de Janeiro e porte de drogas) e entrado em conflito, inclusive, com o Congresso –que aprovou, no Senado, uma PEC para reduzir os poderes dos ministros. A sequência de duras decisões monocráticas e o ativismo do STF, pelo que indicam os dados acima, não tem agradado os eleitores e a Corte voltou a ser criticada.

A pesquisa foi realizada pelo PoderData, empresa do grupo Poder360 Jornalismo, com recursos próprios. Os dados foram coletados de 25 a 27 de maio de 2024, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 2.500 entrevistas em 211 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. O intervalo de confiança é de 95%.

Para chegar a 2.500 entrevistas que preencham proporcionalmente (conforme aparecem na sociedade) os grupos por sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica, o PoderData faz dezenas de milhares de telefonemas. Muitas vezes, são mais de 100 mil ligações até que sejam encontrados os entrevistados que representem de forma fiel o conjunto da população. 

Paulista - Boa praça

Em um evento lotado, a pré-candidata à prefeita de Itambé pelo PDT, Manuella Mattos, recebeu o apoio da senadora do PT, Teresa Leitão. Em um discurso carregado de emoção e simbolismo, a senadora destacou o apoio firmado. “Quem quiser pegar carona no meu partido, mostre que tem sangue vermelho, porque o vermelho autêntico está aqui, e nós não vamos arredar não. Eu tenho certeza que se Lula fosse escolher um palanque, era esse palanque que ele ia escolher” destacou a líder petista. 

Manuella relembrou a luta do seu pai, Manoel Mattos, reforçando que, assim como ele, seguirá “sem medo de sonhar, sem baixar a cabeça para quem quer que seja” e que agora a sua pré-campanha “está oficialmente nas ruas e nas redes para levar uma mensagem de esperança a cada cidadão de Itambé”.

Petrolina - Viva a nossa arte

Por Magno Martins – exclusivo para a Folha de Pernambuco

A decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de vincular os recursos de emendas parlamentares para consórcio de saúde aos limites fixados para repasses aos municípios-sede, foi derrubada pelo Congresso. A Confederação Nacional de Municípios (CNM) comemorou a derrubada desse veto à Lei 14.791/2024 de Diretrizes Orçamentárias (LDO). “Foi uma grande vitória para o municipalismo e a saúde da população”, disse o presidente da instituição, Paulo Ziulkoski.

Com isso, os recursos destinados ao Sistema Único de Saúde (SUS), por meio de emendas parlamentares, não ficarão sujeitos ao limite de repasse fixado para municípios-sede de consórcios públicos em 2024. Parte do veto 1/2024, derrubado pelo Congresso, prejudicava a população de todos os municípios consorciados. Do total de 310 vetos à lei orçamentária, o Congresso Nacional derrubou 28, em sessão da última terça-feira.

“Agora, emendas destinadas a essa modalidade de consórcios não consumirão o limite financeiro de incremento temporário do município-sede e os demais integrantes não serão prejudicados caso também seja favorecido com recursos decorrentes de emendas parlamentares”, explicou  Ziulkoski. Segundo o Observatório Municipalista de Consórcios Públicos da CNM, são mais de 300 consórcios públicos de saúde e mais 4,2 mil municípios vinculados a eles, em todos os Estados.

Compete ao Congresso deliberar sobre orçamento. Contudo, o presidente da República promoveu o mesmo veto à lei orçamentária de 2023, e o Congresso Nacional decidiu, por maioria de votos, não o derrubar. Além de apontar o impacto negativo da medida em 75% dos municípios, a CNM também alertou: “Desde 2020, esse tipo de recurso destinado aos consórcios não ficava limitado ao teto para repasses ao Município-sede”.

A entidade municipalista atuou junto aos parlamentares, refutou o veto e alertou sobre o teto para recursos de emendas parlamentares. De acordo com a equipe técnica da entidade, uma vez que os consórcios de saúde estão democraticamente disseminados em todo o território nacional, desvincular as emendas parlamentares do SUS dos limites fixados para repasses viabiliza mais recursos e benefícios a população dependente da prestação de serviços públicos.

Ipojuca - Minha rua top

Surge mais um fato fortalecendo as evidências de que o Circuito Literário de Pernambuco é uma grande armação para beneficiar um grupo de amigos do Palácio das Princesas. O cartão que administra as transações do bônus livro abocanha nada menos que 10% do valor transacionado, onerando ainda mais o preço  dos livros, que já estão sendo vendidos a preços maiores do que os de mercado.  

A cada nova descoberta, aumenta a indignação dos professores, obrigados a usar o bônus nesse evento, e das editoras pernambucanas independentes. Elas estão constatando que existe uma espécie de mandacaru que dá sombra, e é muita! 

Mas só para alguns.

Ipojuca - Minha rua top

A governadora Raquel Lyra (PSDB) fez uma nomeação, hoje, no mínimo inusitada, para não dizer suspeita: Ubiracira Lima da Cruz. Segundo publicação da portaria no Diário Oficial do Estado, ela vai exercer o cargo comissionado de coordenadora na Secretaria de Assistência Social, Combate à Fome e Políticas sobre Drogas. 

Até aí, nada de anormal – a não ser pelo fato de que a nomeação é com efeito retroativo a 10 de janeiro deste ano. Ou seja, a nomeação acontece cinco meses depois. Nunca na história do Estado. A pergunta que fica: a mulher exerce o cargo desde janeiro sem receber? Ou a governadora pagou do seu próprio bolso? Sabemos que a segunda opção é bem difícil de ter acontecido.

Confira abaixo o print da nomeação:

Solicitamos uma resposta do Governo de Pernambuco, para entender melhor o que aconteceu para essa nomeação ter sido realizada quase cinco meses depois. Até a publicação deste post, o Governo do Estado não havia respondido as perguntas.

Serra Talhada - Saúde

O GLOBO

Com cinco ministérios no governo Lula, PP, Republicanos e União Brasil não só apoiarão candidatos a prefeito contra o PT nas capitais como também estarão na mesma aliança do PL, de Jair Bolsonaro, em municípios tidos como prioritários pelo partido do presidente. Em dez cidades, num rol que inclui São Paulo, Belo Horizonte, Salvador e Porto Alegre, pelo menos um dos três partidos estarão com bolsonaristas contra petistas. Já o inverso só está previsto para acontecer nas disputas do Rio, Fortaleza e Recife. Nas outras cidades, ou há indefinição de cenário ou as legendas do Centrão estarão em alianças opostas às siglas do ex e do atual presidente.

Na maior parte desses casos, os partidos com cargos no governo federal e o PL apoiam políticos que já são prefeitos ou são pré-candidatos considerados competitivos. Uma das cidades mais emblemáticas do afastamento é São Paulo. Lá, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) já tem a promessa de apoio do PL, PP e Republicanos e deve conseguir também o endosso do União Brasil. Do outro lado, o PT e Lula apoiam o deputado Guilherme Boulos (PSOL).

Em Salvador acontecerá algo parecido. O prefeito Bruno Reis (União Brasil) terá o apoio do PL, do PP e do Republicanos. Na capital baiana, o PT apoia Geraldo Júnior (MDB). O mesmo cenário se repete na tentativa de reeleição do prefeito de Florianópolis, Topázio Neto (PSD), que também deve reunir os quatro partidos e enfrentará o petista Lela Faria.

O prefeito de Maceió, JHC (PL), também deverá ter em sua coligação PP, União Brasil e Republicanos. Tião Bocalom (PL), que tenta se reeleger em Rio Branco, já tem o endosso de duas dessas legendas, restando a indefinição do Republicanos.

Uma exceção é Recife, cujo prefeito João Campos (PSB), que deve ter o endosso do PT, já tem o apoio do Republicanos e do União Brasil e ainda tenta conquistar o PP. Também há sincronia entre o cenário nacional e local em Fortaleza, cujo pré-candidato petista é o presidente da Assembleia Legislativa do Ceará, Evandro Leitão, que já tem a promessa de apoio do PP e do Republicanos, mas vai enfrentar Capitão Wagner (União Brasil).

O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), que deverá ser apoiado pelo PT, tem o Republicanos em sua base na prefeitura e tenta ainda amarrar uma aliança com o União Brasil e o PP.

Olho em 2026

Os três partidos estão à frente de ministérios com peso na Esplanada. O União Brasil indicou os titulares do Desenvolvimento Regional (Waldez Góes), Comunicações (Juscelino Filho) e Turismo (Celso Sabino), enquanto o Republicanos comanda Portos e Aeroportos (Silvio Costa Filho). O PP, por sua vez, ficou com o Esporte (André Fufuca).

Após um péssimo resultado em 2020, quando saiu das urnas sem estar à frente de nenhuma capital, o PT tenta usar a força da máquina do Executivo para retomar espaço nos municípios — tarefa que enfrenta barreiras nos próprios aliados a nível federal. Além disso, vê adversários tentarem usar a via municipal para fortalecer laços na tentativa de derrotar a gestão petista em 2026.

O senador Ciro Nogueira (PP-PI), presidente nacional do partido, é um dos maiores apoiadores de uma aliança nacional que envolva sua legenda, PL, Republicanos e União Brasil para o próximo ciclo presidencial. De acordo com ele, as alianças nas capitais servem como indicativo para uma aglutinação em uma candidatura presidencial de oposição a Lula.

Além disso, Nogueira tenta amarrar uma federação com PP, União Brasil e Republicanos, o que tem esbarrado em divergências regionais.

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, reconhece que o cenário de desalinhamento com as legendas não é o ideal, mas descarta vinculação com a eleição nacional de 2026 e diz que é esperado dos três partidos que sejam base de Lula no Congresso e apoiem a reeleição do presidente. Mesmo no Parlamento, no entanto, a aliança é frágil, como mostram as derrotas do governo sobre a saída temporária de presos e a disseminação de notícias falsas eleitorais.

“Acho que fica estranho, mas aliança para as eleições municipais nunca foi condição para a composição da base de apoio no Congresso. Nós também temos poucos apoios a candidatos destes partidos e todos eles têm como condição o apoio a Lula em 2026”, disse Gleisi.

Por outro lado, o presidente do União Brasil, Antonio Rueda, justifica o descompasso entre a aliança nacional e os apoios municipais pelo fato de o PT não ter investido tanto em nomes próprios: “O PT não vai ter candidatura própria em quase nenhuma capital”, disse.

Até agora, o partido de Lula definiu pré-candidaturas próprias em apenas 12 capitais. Como mostrou o GLOBO, o PT deve lançar em 2024 o menor número de candidatos do partido dos últimos 32 anos.

Candidaturas próprias

Rueda também evitou falar que há enfrentamento com o PT e disse que o União Brasil tem como prioridade ter candidaturas próprias. São 18 lançadas pelo partido, mas, em algumas delas, como em São Paulo e no Rio, pode haver intervenção para apoiar os atuais prefeitos — Ricardo Nunes (MDB) e Eduardo Paes (PSD), respectivamente.

Outra justificativa dada por dirigentes partidários é que as alianças nas eleições municipais são feitas por pragmatismo e que o PT hoje não se apresenta competitivo em quase nenhuma capital.

Dentro do Republicanos, o entendimento é que o comando nacional da legenda não interfere nas definições municipais e que é dada liberdade para os diretórios decidirem. Integrantes do partido, presidido pelo deputado Marcos Pereira (SP), também negam que haja confronto com o PT e dizem que é cedo para definir se vão apoiar a reeleição do presidente ou oposição em 2026.

A avaliação é que, dentro da sigla, é precipitado fazer qualquer previsão, pois ainda há a possibilidade de o comando nacional do Republicanos mudar. Se Pereira, que é pré-candidato a comandar a Câmara, conseguir vencer a disputa no ano que vem, ele já acordou que o deputado Hugo Motta (PB), líder da legenda na Casa e atual primeiro vice-presidente da sigla, vai assumir o comando.

Vitória Reconstrução da Praça

EXCLUSIVO 

Informações de fontes não oficiais repassadas ao blog garantem que, no final da tarde da última quarta-feira, véspera do feriado nacional, o Tribunal de Contas do Estado expediu uma medida cautelar obrigando o Estado a suspender pagamentos do Circuito Literário de Pernambuco até maiores esclarecimentos. Resta saber se a governadora Raquel Lyra vai se pronunciar sobre o assunto.

A cidade de Triunfo, no Sertão do Pajeú, foi invadida por marimbondos, na última quinta-feira (30). Vídeos enviados ao blog mostram uma casa sendo invadida pelos insetos, além das ruas estarem tomadas pelos bichos.

A programação religiosa em celebração ao Dia de Corpus Christi precisou ser adiada e a missa começou somente no início da noite.

Confira abaixo:

Em coletiva de imprensa realizada na manhã deste sábado (1º), a vice-presidente nacional do Solidariedade, Marília Arraes, confirmou que o seu partido irá apoiar o projeto de reeleição da prefeita de Serra Talhada, Márcia Conrado (PT). Com isso, o deputado Luciano Duque, que já foi prefeito do município, fica impossibilitado de disputar as eleições municipais deste ano e deve indicar alguém do seu grupo político – de outro partido, claro, para disputar.

Segundo Marília Arraes, até pouco tempo, Duque não havia definido se iria disputar novamente a Prefeitura de Serra Talhada. Além disso, a ex-deputada aponta que passou quase 8 meses sem ser procurada por Luciano para qualquer conversa. A líder do Solidariedade aponta que apenas em março deste ano que o deputado a procurou informando o seu desejo de disputar a prefeitura. Ele acabou recebendo um grande não.

“Houve articulação, durante vários meses, que o deputado [Luciano Duque] não nos procurou e ainda não havia se definido por esse projeto. Por que seria justo que eu me isolasse de todo esse projeto que estamos construindo de unidade, de reconstrução? Por que seria justo que eu largasse isso tudo e me isolasse junto com ele? Não seria justo pedir isso a mim. Muito pelo contrário, a gente está aqui formando um grupo com vistas para o futuro”, explicou Marília Arraes.

Perguntada sobre as declarações que Luciano Duque tem dado nos últimos dias, afirmando que Marília está apoiando quem já deu as costas para ela quando disputou o Governo de Pernambuco em 2022, a líder do Solidariedade pontuou que não se faz política “com birra, com confusão, se vitimizando e muito menos se isolando”.

A equipe de campanha de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos disse que o nível de doações diárias atingiu um novo recorde após a condenação do ex-presidente em processo criminal. Nesta quinta-feira, 30, Trump foi condenado por fraude envolvendo pagamento de suborno a uma ex-atriz pornô. 

A campanha republicana arrecadou US$ 34,8 milhões em pequenas doações em menos de sete horas após o veredicto histórico  que condenou Trump – ele é o 1º ex-presidente dos EUA na história a ser condenado em um caso criminal. As informações são do exame.

Segundo comunicado à imprensa, 29,7% dos doadores eram novos no WinRed, plataforma oficial de doações do Partido Republicano. O montante representa a maior arrecadação diária em doações recebida pela campanha.

O anúncio veio após os republicanos terem ultrapassado os democratas em doações no mês de abril. Trump arrecadou US$ 76 milhões em abril, US$ 25 milhões a mais do que Biden no mesmo mês.

Entenda por que Trump foi condenado

Donald Trump foi acusado de fraude fiscal ao pagar US$ 130 mil dólares em suborno para a ex-atriz pornô Stormy Daniels, com quem o magnata teria tido um caso. O suborno havia sido disfarçado por meio de pagamentos fictícios ao seu então advogado Michael Cohen. Foram 34 acusações referentes a cada um dos 34 documentos fraudados.

O ex-presidente enfrenta ainda a acusação de maquiar gastos da campanha, já que o pagamento pelo silêncio foi feito durante a campanha eleitoral de 2016, na qual Trump acabou eleito presidente.

Trump foi condenado em júri de Manhattan, mas a pena ainda será anunciada em 11 de julho, às 10h da manhã na hora local. O ex-presidente pode pegar até quatro anos de prisão; porém, ainda poderá recorrer da sentença em cortes superiores. Existe também a possibilidade que Trump tenha atenuação da pena devido à idade avançada de 77 anos. A condenação pode ser convertida em prisão domiciliar, liberdade condicional ou serviços comunitários. 

O republicano enfrenta outros três processos criminais. Eles envolvem tentativas de anular os resultados das eleições que perdeu para Biden em 2020 e o destino e uso de documentos confidenciais que Trump levou consigo depois de deixar a presidência dos EUA. A expectativa, no entanto, é que esses processos não avancem até as eleições de novembro.

O vereador Albérico Tiago fez uma grave denúncia sobre os gastos excessivos com combustíveis pela Prefeitura de São José do Egito. De acordo com o vereador, apesar de ter uma frota menor que a cidade vizinha de Afogados da Ingazeira, São José do Egito gastou cinco vezes mais em combustíveis nos anos de 2022 e 2023 – cerca de R$ 11 milhões, enquanto Afogados da Ingazeira pagou de combustíveis, no mesmo período e com uma frota maior, cerca de R$ 2 milhões e 300 mil reais.

O vereador tem levado essa denúncia a público, utilizando a tribuna da Câmara Municipal e participando de programas de rádio local. Ele enfatiza a discrepância nos gastos como um indicativo de má gestão e possivelmente de irregularidades na administração dos recursos públicos.

Em resposta às denúncias, o prefeito Evandro, em entrevista a um programa de rádio, justificou que os gastos com gasolina devem aumentar. Ele não detalhou os motivos específicos para esse aumento, mas sua declaração sugere que a tendência de altos custos com combustíveis na prefeitura de São José do Egito continuará nos próximos anos.

O vereador Alberico Tiago aponta que continuará pressionando por maior transparência e controle nos gastos públicos, ressaltando a importância de uma gestão eficiente e responsável dos recursos da cidade. “A população de São José do Egito aguarda esclarecimentos e medidas que possam justificar e, se necessário, corrigir os elevados gastos com combustíveis”, disse Tiago.

Em entrevista a uma emissora de rádio em Araripina, o prefeito Raimundo Pimentel prometeu anunciar o candidato do seu grupo à sua sucessão. Já reeleito, Pimentel tem duas alternativas: o vice-prefeito Evilásio Mateus e o chefe de gabinete, Edson de Maru.

Confira o vídeo:

O Grupo Mateus anunciou, na última quarta-feira (29), que está em negociação para assumir as operações do Novo Atacarejo nos estados de Alagoas, Paraíba e Pernambuco. A parceria tem como objetivo fortalecer as lojas nas localidades e fomentar a economia no Norte e Nordeste do país, além de contribuir para a geração de mais empregos formais diretos e indiretos.

Enquanto isso, os dois grupos continuarão atuando de forma independente, até a conclusão do período de transição. De acordo com o comunicado, o acordo deve acontecer mediante a combinação da totalidade dos negócios do Novo Atacarejo com os estabelecimentos de atacarejo, varejo e atacado de distribuição da Companhia nos três estados do nordeste. Como resultado da fusão, o grupo deve deter 51% e o Novo Atacarejo 49% da sociedade. As informações são do Diario de Pernambuco.

Ainda de acordo com o comunicado, o grupo afirma que as empresas possuem modelo de negócios e direcionamento estratégicos similares, com atuação de acionistas de referência no setor de varejo de alimentos do Brasil. 

O Novo Atacarejo atualmente é comandado pela família Assis, que se destacou na área do varejo alimentar após a fundação da rede de supermercados Bretas, em Minas Gerais. De acordo com o Grupo Mateus, com a união, a família Assis continuará envolvida na gestão dos negócios da empresa. 

Se fosse concretizada nesta data, a união resultaria em 50 lojas em operação, sendo 21 do Grupo Mateus e 29 do Novo Atacarejo. Considerando os estabelecimentos que estavam em operação até o dia 31 de dezembro de 2023, o faturamento bruto combinado da “Sociedade Resultante” seria de aproximadamente R$8 bilhões.

Em nota, a assessoria de imprensa do Novo Atacarejo confirmou a negociação. Confira:

“O Novo Atacarejo confirma que está havendo uma transação para uma possível fusão futura com o Grupo Mateus para atuação nos Estados de Pernambuco, Paraíba e Alagoas. A rede nordestina informa ainda que essa combinação de operações está sujeita a determinadas condições precedentes usuais para este tipo de negócio. Enquanto isso, os dois grupos atacadistas permanecerão atuando de forma independente, até a conclusão da transação”.

Por Marcelo Tognozzi*

Eleitos depois de dura disputa contra líderes da nova direita mundial, Joe Biden e Lula não foram capazes de corresponder às expectativas do eleitorado. Uma pesquisa do PoderData, publicada na quarta-feira (29), mostra uma diferença de 9 pontos percentuais entre a aprovação e a rejeição ao trabalho pessoal de Lula.

O site 538, no qual são publicados cruzamentos das principais pesquisas de opinião dos Estados Unidos, registra que Biden começou a perder consistência ainda no 1º ano de governo, assim como Lula.

Biden, 81 anos (completará 82 em 20 de novembro, logo depois da eleição), quer ficar mais 4 anos na Presidência, mas tem uma baita pedra no caminho: 56,3% de rejeição contra uma aprovação de 37,6%.

Não é pouca coisa quase 19 pontos percentuais de diferença (no caso de Trump, a rejeição vence por 12 pontos percentuais). A popularidade começou a desabar em agosto de 2021, sete meses depois da sua posse, em 20 de janeiro. Em 30 de agosto, havia empate entre aprovação e desaprovação.

Com Lula, 78 anos (fará 79 em outubro), aconteceu igual em setembro do ano passado, 8 meses depois da posse. Na eleição de 2026, o presidente terá a mesma idade que Biden tem hoje.

Ambos têm cara e jeito de passado, pródigos em cometer gafes variadas. Às vezes, dão a nítida impressão de estarem desconectados do mundo. Lula forneceu bom exemplo disso ao declarar seu enfado com a inteligência artificial.

Outra coincidência são os adversários processados na Justiça, porém com fôlego e disposição incomuns para a mobilização. Os Estados Unidos vivem a inusitada situação de uma eleição disputada por um presidente contra um ex-presidente, Donald Trump, o qual tem feito campanha do banco dos réus. No Brasil, Bolsonaro, que disputou contra um ex-presidente e perdeu, está nas ruas, mantendo uma mobilização forte, usando intensamente as redes sociais.

Trump e Bolsonaro lideram por pequena diferença as pesquisas e simulações para eleições presidenciais. Ainda teremos muito chão pela frente até novembro e mais chão ainda até 2026, porém, quanto mais a situação se consolida, maior a possibilidade dessa tendência ser mantida em função da polarização.

Lula tem lidado com cenário complicado. Na votação que derrubou o veto à proibição das saidinhas, o governo perdeu de 314 a 126.

Na votação que manteve o veto de Bolsonaro barrando a criminalização de fake news, o resultado foi 317 a 139.

Conclusão: o governo vive a mesma situação de 2016, quando a Câmara aprovou o impeachment de Dilma, com 367 deputados votando a favor e 137 contra. Significa que na hora do vamos ver, o governo conta com os mesmos votos de 8 anos atrás.

Aqui, faço um parêntese para mais uma vez constatar que o Brasil, na prática, caminha para o semipresidencialismo, parlamentarismo ou qualquer coisa parecida com isso –o nome importa pouco– diante de um Congresso cada vez mais forte a ponto de o Executivo ser obrigado a fazer coalisão com o Judiciário para manter a governabilidade e a força. Essa coalisão distorce o papel do Judiciário, cuja missão não é governar ou definir políticas públicas, muito menos legislar.

No caso de Biden, a situação no Congresso mostra desgastes evidentes, revelando outra coincidência entre Lula e Biden: problemas com a articulação política. Nessa toada, foi aprovado pela Câmara um pedido de impeachment contra Biden no fim do ano passado.

As pesquisas mostram tanto Lula como Biden desconectados da maioria da população. Eleitos com os votos de eleitores que rejeitavam seus adversários e a eles deram um voto de ocasião, os 2 presidentes não conseguiram furar a bolha e conquistar novos eleitores. Diferentemente, perdem apoios, mostram os números.

A permanência de Biden como candidato revela um Partido Democrata incapaz de criar consistentes líderes. Na outra ponta, os republicanos têm, além de Trump, outros nomes competitivos como a ex-governadora da Carolina do Sul Nikki Haley ou Ron DeSantis, atual governador da Flórida.

No Brasil, a situação é semelhante. Lula é o único candidato forte da esquerda. O PT não tem outros nomes com a mesma força. Há mais de 40 anos, segue apostando em Lula. A oposição dispõe de vários nomes como os governadores Tarcísio de Freitas, Romeu Zema, Ratinho Júnior e Ronaldo Caiado, além da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e da ex-ministra da Agricultura Tereza Cristina. Bolsonaro, mesmo inelegível, produziu filhotes.

O PT chegou ao ponto de não ter candidato forte em nenhuma capital importante na eleição deste ano.

A agenda da oposição, menos impostos e mais segurança pública, está, neste momento, sintonizada com a do eleitorado médio, enquanto a agenda do governo, feita de viagens internacionais, críticas aos Estados Unidos, aproximação com o Irã e atritos com Israel, fica cada vez mais longe do dia a dia da massa dos eleitores em idade produtiva. Na quarta-feira (29), mostrou a última rodada do PoderData, só o Nordeste continua apostando forte no presidente.

O Lula de 2024 se parece com o Getúlio Vargas de 1954, cuja morte completará 70 anos em 24 de agosto. Depois de governar o Brasil por 15 anos, Getúlio foi deposto, se elegeu senador, mas permaneceu recolhido na sua fazenda no interior do Rio Grande do Sul.

Voltou pelo voto em 1950 e encontrou um Brasil completamente diferente daquele de 1945. Conviveu com um Congresso hostil, indomável. Não soube entender a mudança. Embora contasse com ministros competentes, como Tancredo Neves, sucumbiu, levado pela enxurrada de trapalhadas do irmão e do chefe da sua segurança, todos alopradíssimos.

Não estou dizendo que Lula acabará como Getúlio. Longe disso. Faço apenas uma constatação de que quando o mundo muda, governantes só entenderão essa mudança se fizerem parte dela.

*Jornalista

A primeira CPI do Governo Raquel?

Em setembro do ano passado, este blog denunciou, em primeira mão, a dispensa de licitação, no valor de R$ 52 milhões, pela Secretaria estadual de Educação, para promoção da Feira Nordestina do Livro, que aconteceria entre 25 de setembro e 5 de outubro. Caiu como uma bomba, um escândalo, na verdade, o que levou a governadora a cancelar.

A secretária de Educação, Ivaneide Dantas, chegou a argumentar que R$ 41 milhões seriam utilizados em bônus para profissionais de educação na aquisição de livros durante a feira e que os R$ 11 milhões restantes seriam destinados ao incremento do acervo das escolas da rede estadual de ensino.

Mas ninguém engoliu, nem mesmo o Tribunal de Contas do Estado, que chegou a ser acionado por deputados estaduais da oposição. Tudo porque não havia algo fundamental: transparência sobre o orçamento do evento. Em 2018 e 2019, a mesma feira custou cerca de R$ 1,3 milhão aos cofres públicos, valor 40 vezes menor que o previsto pela gestão da governadora Raquel Lyra (PSDB).

O desastroso Governo de Raquel Mandacaru não desistiu da feira. E está promovendo em vários municípios numa forma que cheira a novo escândalo: através de um bônus, professores da rede estadual podem comprar até R$ 1 mil em livros e os funcionários das escolas até R$ 500,00, desde que seja nessas tais feiras, organizadas por uma empresa privada.

Segundo denunciou ontem o jornal online O Poder, a empresa promotora atua em subterrâneos dos negócios da feira não explicados. Além de suspeitas, as feiras estão sendo realizadas sem um mínimo de organização: calor intenso, banheiros químicos sujos, corredores intransitáveis, livros caríssimos, acima dos preços do mercado, além de uma praça de alimentação que não comporta a quantidade de visitantes e nenhum local para sentar-se.

O chamado Circuito Literário de Pernambuco (Clipe) recebe uma enxurrada de reclamações por parte dos professores, que deveriam ser os principais beneficiados com a feira. O objetivo é só vender livros para professores e funcionários gastarem os bônus dados pelo Governo.

Além de estranho, esse evento é uma vergonha. Por isso, já há um movimento na Assembleia para criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar tudo isso.

Mais estranheza – Na época, tão logo a governadora cancelou a dispensa de licitação da feira, a Andelivros (Associação do Nordeste das Distribuidoras e Editoras de Livros), organizadora do evento, divulgou uma nota informando que o evento “foi adiado para uma nova data, que está sendo discutida e será, em breve, anunciada”. “Para os expositores que, no entanto, não desejarem manter sua participação na feira, será devolvido o valor que foi pago. Qualquer outra dúvida, pedimos que entre em contato com a produção da feira, através do e-mail: [email protected], ou pelo telefone (81) 9.9213-4402″, acrescentou a nota.

Greve de advertência – O que já se esperava, aconteceu: policiais civis rejeitaram, ontem, a proposta de reajuste salarial oferecida pelo Governo Raquel e decidiram, em assembleia, promover uma paralisação de 24 horas. Segundo o presidente do Sinpol, a categoria tentou, de todas as formas, convencer o Governo sobre a urgência na valorização e reestruturação do Juntos pela Segurança. “Infelizmente, apesar de todo montante de investimento anunciado para segurança pública, existe um impasse político por parte de alguns integrantes do governo”, afirmou o presidente da instituição, Áureo Cisneiros.

Levando sol e chuva – O desgoverno Raquel Mandacaru ainda não explicou por que o estacionamento da Secretaria de Educação está abarrotado de ônibus escolares, enquanto faltam veículos para transportar alunos no Interior. Em vídeos registrados por servidores da educação, é possível ver a quantidade de veículos parados no pátio da pasta. Os equipamentos estão por lá há meses sem destinação e enfrentando deterioração. “Mais de 100 ônibus parados. Que coisa mais estranha. As escolas não quiseram? O que houve?”, questionou um professor. Segundo ele, os ônibus começaram a chegar desde o lançamento do programa Todos pela Educação, em junho do ano passado.

Queda de popularidade – Pesquisa Datafolha divulgada na última quinta-feira mostra uma tendência de queda na aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) entre eleitores da capital de São Paulo, na contramão da aprovação ascendente do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) na região. Conforme o levantamento, Lula é avaliado como “ótimo/bom” por 35% do eleitorado paulista. Em março, o grupo representava 38% do todo. A variação do índice está dentro da margem de erro. Mesmo assim, em comparação com os resultados de agosto de 2023, os dados representam uma queda significativa: antes, 45% dos paulistas.

Reação fria – Aparentemente, o deputado estadual Luciano Duque, eleito pelo Solidariedade e que não pode contar com o partido para seu projeto de disputar a Prefeitura de Serra, por negação de legenda, decisão da presidente estadual, Marília Arraes, não perdeu a cabeça ainda. “Recebo com tranquilidade. Ela é a dona do partido, então ela toma a decisão que achar mais conveniente para o partido”, disse, ontem, ao blog da Folha, assinado pela jornalista Carol Brito.

CURTAS

REELEIÇÃO – O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) disse, ontem, numa entrevista à emissora BandNews, que o presidente Lula (PT) é “candidato natural à reeleição” em 2026. “O presidente Lula é candidato natural à reeleição. Num sistema de reeleição, o titular é um candidato natural”. Evitou, no entanto, responder sobre participar novamente da chapa como vice do petista.

RELAÇÃO BOA – Na entrevista, o vice-presidente afirmou também que sua relação com Lula é “muito próxima”. “O presidente chama ao Palácio, toda hora, para reuniões, apresentação de propostas. Então, tem dia que a gente se encontra três vezes por dia, e tem semana que se encontra duas vezes por semana. Varia muito”, disse.

ENTREVISTA – Marília Arraes convocou uma entrevista coletiva, hoje, em Serra Talhada, para explicar as razões de ter negado legenda para Luciano Duque disputar a Prefeitura do município. Ao mesmo tempo, fala da sua decisão de apoiar a reeleição da prefeita Márcia Conrado (PT).

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Foto: Alexandre Aroeira

A rivalidade entre a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), e a ex-deputada federal e vice-presidente do Solidariedade, Marília Arraes (SD), é o principal entrave para a entrada do Solidariedade na federação PSDB-Cidadania. Se o acordo entre os partidos for anunciado após as eleições municipais, como prometem os articuladores da ideia, o resultado prático será um novo empurrão para Raquel trocar o ninho tucano pelo PSD, avalia o entorno da governadora. Antiga, a negociação fecharia o cinturão lulista no Nordeste. Hoje, só Pernambuco não é aliado ao governo federal.

Após a disputa acirrada entre elas pelo comando do Estado, em 2022, uma reconciliação entre Marília Arraes e Raquel Lyra para uni-las no mesmo grupo político é considerada improvável. PSDB-Cidadania e Solidariedade negociam uma federação para escaparem das restrições da cláusula de barreira. As informações são da Coluna do Estadão.

Principal liderança do Solidariedade, Paulinho da Força entende que a federação entre os partidos é o único caminho, mas reconhece os obstáculos. “Vamos começar a discutir como seria a federação em cada Estado. Pernambuco é um dos problemas”, afirmou.

Marília Arraes diz que, hoje, ser aliada de Raquel Lyra é um cenário impensável. “Nós formamos uma grande frente de oposição a ela, inclusive com o PSB”, lembrou, sobre a aliança entre ela e o primo João Campos. Os dois chegaram a romper nas eleições municipais de 2020, quando disputaram a prefeitura do Recife, mas firmaram um armistício.

De olho no crescimento do Centrão e na polarização entre PT e PL, o sonho da federação é criar uma estrutura de peso. “Estamos falando com PDT e siglas menores. Queremos unir partidos com 20 deputados para baixo em uma federação única. Vamos para 2026 em uma grande frente, para fazer 100 deputados, um quinto da Câmara”, diz Paulinho.

O prefeito do Paulista, Yves Ribeiro, sancionou o Projeto de Lei 5.316/2024, de autoria do próprio Executivo municipal. A legislação retira o desconto de 14% dos servidores inativos que recebem abaixo do teto do Regime Geral de Previdência Social (RGPS), que atualmente é de R$ 7.786,02. A decisão foi tomada após a apreciação e aprovação por parte da Câmara dos Vereadores.

De acordo com o diretor do Instituto de Previdência Social do Município do Paulista (PreviPaulista), Luiz Augusto, o objetivo do projeto que altera essa lei é dar uma folga financeira para o servidor. “A regra foi criada em 2021 diante da necessidade de capitalizar o fundo. Hoje, o fundo está com a situação econômica mais equalizada. Então, diante disso, o prefeito foi sensível ao tema e providenciou o encaminhamento desse projeto de lei para a Câmara, que já votou e aprovou, e com isso o prefeito já sancionou para que fosse feita essa alteração”, explicou Luiz Augusto.

Atualmente, o município do Paulista conta com quase 2 mil beneficiários, sendo 1.480 servidores inativos e 486 pensionistas. Deste total, quase 800 pessoas passarão a ser isentas desse desconto de 14%. Antes da mudança, o teto de isenção previdenciária beneficiava apenas as pessoas que recebiam até o valor de um salário mínimo.