Justiça condena Latam a pagar R$ 30 mil por morte de cachorro

Do Poder360

A Latam Airlines foi condenada a pagar R$ 30.000 em danos morais a um casal que teve o cachorro morto durante um voo de 2021 da companhia aérea. A decisão, do TJSP (Tribunal de Justiça de São Paulo), determina que o valor será dividido igualmente entre os 2 donos do animal. Eis a íntegra do documento (PDF – 511 kB).

O pet morreu enquanto era transportado como carga viva em uma caixa de madeira de Aracaju (SE) para São Paulo (SP). Ficou cerca de 4 horas confinado antes de ser identificado morto por funcionários da empresa entre as bagagens. O voo tinha a previsão de durar cerca de 2h30.

A empresa já havia sido sentenciada a pagar R$ 10.000 na 1ª instância do processo, mas os tutores do cão recorreram, com um pedido de indenização de R$ 50.000

Na decisão, o juiz Sérgio Gomes considerou o valor solicitado “exagerado”, mas autorizou a correção do valor para cima.

“Tal montante, de fato, bem atende aos parâmetros de compensação à parte lesada e desestímulo à prática de condutas semelhantes pela requerida, sem causar o enriquecimento ilícito da parte beneficiada e sem que se corra o risco de fomentar a indesejada indústria do dano moral”, escreveu o desembargador na decisão.

Questionada sobre o caso, a Latam disse que se manifestará sobre o caso apenas nos autos do processo.

Paulista - Boa praça

Da Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta quinta-feira (13), que o bem-estar da população está ligado aos compromissos de preservação do meio ambiente e defendeu a relação entre capital e trabalho para minimizar as desigualdades sociais. Lula discursou na sessão de encerramento do fórum inaugural da Coalizão Global para a Justiça Social no âmbito da 112ª Conferência da Organização Internacional do Trabalho (OIT), em Genebra, na Suíça.

Ao listar diversos problemas que precisam ser enfrentados para melhorar a qualidade do trabalho no mundo, o brasileiro afirmou que a OIT é ainda mais relevante diante dos desafios que existem hoje. O fórum é iniciativa do diretor-geral da OIT, Gilbert Houngbo, ao lado de quem Lula exercerá a co-presidência da coalizão.

“Não há democracia com fome, nem desenvolvimento com pobreza, nem justiça na desigualdade. Por isso, aceitei o convite do diretor-geral Gilbert para co-presidir a Coalizão Global para a Justiça Social. Ela será instrumental para implementar a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. O ODS 8 [Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 8] sobre Trabalho Decente para Todos não está avançando na velocidade e na escala necessárias para o cumprimento de seus indicadores”, disse Lula, lembrando que “a informalidade, a precarização e a pobreza são persistentes”.

Empregos informais
“O número de pessoas em empregos informais saltou de aproximadamente 1,7 bilhão, em 2005, para 2 bilhões neste ano. A renda do trabalho segue em queda para os menos escolarizados. As novas gerações não encontram espaço no mercado. Muitos não estudam, nem trabalham e há elevado desalento. Quase 215 milhões, mais do que a população do Brasil, vivem em extrema pobreza, mesmo estando empregados. As desigualdades de gênero, raça, orientação sexual e origem geográfica são agravantes desse cenário”, destacou.

Para Lula, a relação entre capital e trabalho é importante para minimizar as desigualdades sociais. “Recuperar o papel do Estado como planejador do desenvolvimento é uma tarefa urgente. A mão invisível do mercado só agrava desigualdades. O crescimento da produtividade não tem sido acompanhado pelo aumento dos salários, gerando insatisfação e muita polarização. Não se pode discutir economia e finanças sem discutir emprego e renda. Precisamos de uma nova globalização, uma globalização de face humana”, disse.

O presidente defendeu a taxação dos super-ricos e lembrou que a justiça social e a luta contra as desigualdades são prioridades da presidência do Brasil no G20, grupo das 20 maiores economias do mundo. “Estamos discutindo como promover uma transição justa e utilizar as tecnologias emergentes para melhorar o universo laboral. Nossa iniciativa prioritária, a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, busca acelerar os esforços para eliminar essas chagas. O Brasil está impulsionando a proposta de taxação dos super-ricos nos debates do G20”, afirmou.

“Nunca antes o mundo teve tantos bilionários. Estamos falando de 3 mil pessoas que detêm quase US$ 15 trilhões em patrimônio. Isso representa a soma das riquezas do Japão, da Alemanha, da Índia e do Reino Unido. É mais do que se estima ser necessário para os países em desenvolvimento lidarem com a mudança climática. A concentração de renda é tão absurda que alguns indivíduos possuem seus próprios programas espaciais. Não precisamos buscar soluções em Marte. É a Terra que precisa do nosso cuidado”, acrescentou o presidente, em referência ao bilionário Elon Musk, dono da empresa de exploração espacial Space X.

Transição ecológica e digital
Lula ainda lembrou que o bem-estar dos cidadãos está diretamente ligado ao compromisso, “que deve ser de todos”, com a preservação do meio ambiente. Para o presidente, o enfrentamento das mudanças climáticas deve ter o foco na transição energética na promoção do desenvolvimento sustentável em suas dimensões econômica, social e ambiental.

“As florestas tropicais não são santuários para o deleite da elite global, tampouco podem ser tratadas como depósitos de riquezas a serem exportadas. Debaixo de cada árvore vivem trabalhadoras e trabalhadores que precisam de emprego e renda. A sociobioeconomia, a industrialização verde e as energias renováveis são grandes oportunidades para ampliar o bem-estar coletivo e efetivar a transição justa que defendemos”, disse Lula, destacando ainda que a transição ecológica deve ser pensada junto com a transição digital.

“Ações e políticas voltadas para o desenvolvimento de habilidades digitais e sustentáveis serão fundamentais em uma economia global cada vez mais descarbonizada e intensiva em tecnologia […]. A inteligência artificial transformará radicalmente nosso modo de vida. Teremos que atuar para que seus benefícios cheguem a todos e não apenas aos mesmos países que sempre ficam com a parte melhor. Do contrário, tenderá a reforçar vieses e hierarquias geopolíticas, culturais, sociais e de gênero”, afirmou.

Por fim, o presidente destacou a importância do lançamento da coalizão e voltou a defender a participação mais igualitária dos países em desenvolvimento nos organismos de governança global.

“A coalizão que estamos lançando hoje será uma ferramenta central para construir uma transição com justiça social, trabalho decente e igualdade. Isso será particularmente importante neste contexto de transição para uma ordem multipolar, que exigirá mudanças profundas nas instituições. Por isso o Brasil vai trabalhar pela ratificação da Emenda de 1986 à Constituição da OIT, que propõe eliminar os assentos permanentes dos países mais industrializados no conselho da organização”, disse.

“Não faz sentido apelar aos países em desenvolvimento para que contribuam para a resolução das crises que o mundo enfrenta hoje sem que estejam adequadamente representados nos principais órgãos de governança global. Nossas decisões só terão legitimidade e eficácia se tomadas e implementadas democraticamente”, acrescentou o presidente.

Coalizão Global
Lançada no ano passado, a Coalizão Global pela Justiça Social já conta com mais de 250 membros, incluindo governos, organizações de trabalhadores e empregadores, organizações multilaterais e nacionais e instituições financeiras, organizações acadêmicas e organizações não governamentais internacionais.

A Conferência Internacional do Trabalho é a reunião anual dos 187 Estados-membros da OIT e, neste ano, ocorre de 3 a 14 de junho.

A delegação brasileira conta com integrantes do Executivo, Legislativo e Judiciário, além de representantes da sociedade civil e de sindicatos ligados a trabalhadores e a empresas. O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, juntou-se a eles na segunda-feira (10).

Petrolina - Viva a nossa arte

Do G1

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira (13) que a equipe econômica do governo vai intensificar a agenda de trabalho em relação aos gastos públicos, e que deve focar, nas próximas semanas, na revisão de despesas. O ministro da Fazenda deu as declarações depois de o mercado financeiro ter reagido negativamente a falas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que afirmou, na quarta-feira (12), não pensar a economia do país de forma apartada de medidas voltadas ao desenvolvimento social.

“Eu tenho dito isso, queremos também rever o gasto primário, estamos dispostos a cortar privilégios. Já voltaram à tona vários temas que estão sendo discutidos de novo, o que é bom, como supersalários, como correção de benefícios que estão sendo praticados ao arrepio da lei, melhoria dos cadastros, isso voltou para mesa, e nós achamos que é ótimo isso acontecer porque vai facilitando o trabalho de entregar as contas”, declarou Haddad.

Após a declaração de Lula desta quarta, o dólar subiu, avançou 0,86%. Nesta quinta, depois que Haddad falou em revisão de gastos, a moeda interrompeu uma sequência de alta. Às 12h54, o dólar operava em queda de 0,56%, cotado a R$ 5,4066. Segundo a ministra do Planejamento, Simone Tebet, a revisão dos gastos do governo faz do planejamento para o ano de 2025, cujo projeto de lei orçamentária deve ser enviado em agosto.

“Quando nós estamos falando de gastos tributários, de revisão desses gastos – seja pela ótica da qualidade dos gastos públicos, seja pela ótica do corte de gastos públicos-, nós estamos trabalhando por um futuro que está chegando, que é o ano de 2025”, afirmou

Fernando Haddad afirmou que as medidas para reduzir gastos podem ser “administrativas”, sem a necessidade de enviar um projeto de lei ao Congresso Nacional. “Se depender de lei, evidentemente para impactar 2025, tem que ser aprovado esse ano”, completou. Para Tebet, há um cardápio de opções para equilibrar as contas públicas pelo lado das despesas. No entanto, a ministra reconheceu que há poucas opções para aumento de receita. “É óbvio que começa a se exaurir sobre a ótica da receita”, declarou.

“Em que pese isso, nós temos um dever de casa agora sobre o lado das despesas. Se os planos A, B, C e D já estão se exaurindo para não aumentar a carga tributária pela receita, sob a ótica das despesas nós temos plano A, B, C, D e E”, formulados pela área econômica do governo, disse.

A proposta de cortar os valores mínimos de investimento em saúde e educação, contudo, é um plano que está “no final do alfabeto” de ideias do governo. “A gente tem muita coisa antes aí para trabalhar”, disse Tebet. Haddad e Tebet se reuniram na sede do Ministério da Fazenda, em Brasília, na manhã desta quinta.

Ipojuca - Minha rua top

Da Agência Brasil

Em abril de 2024, o volume de vendas do comércio varejista cresceu 0,9%, na comparação com março, na série com ajuste sazonal. Esse foi o quarto resultado positivo seguido do setor, que acumula alta de 4,9% no ano e de 2,7% nos últimos 12 meses. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), que foi divulgada nesta quinta-feira (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Das oito atividades pesquisadas, cinco avançaram em abril, com destaque para hiper, supermercados, produtos  alimentícios, bebidas e fumo (1,5%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (14,2%), que exerceram as principais influências sobre o resultado geral.

“No caso de equipamentos e material para escritório, informática e comunicação, essa variação com grande amplitude significa certo rebatimento do mês anterior, quando houve queda de 10,1%, por conta do crescimento forte do dólar. Em abril, algumas grandes marcas deram descontos nos produtos e, apesar da estabilidade do dólar, o setor conseguiu se recuperar”, disse Cristiano Santos, gerente da pesquisa.

O avanço nas vendas do setor de hiper, supermercados, produtos  alimentícios, bebidas e fumo (1,5%), que responde por 55,2% do índice geral, veio após duas variações negativas seguidas (-0,2% em março e -0,1% em fevereiro). “Essa atividade não cresceu nos dois meses anteriores, com resultados próximos de zero, e essa estabilidade, com base um pouco mais baixa, explica o crescimento em abril”, afirma o gerente.

O setor de móveis e eletrodomésticos (2,4%) voltou ao campo positivo após a queda de 1,9% em março. “Em abril, a trajetória foi distinta para as duas subatividades: enquanto a de eletrodomésticos ficou estável, pendendo para baixo, a de móveis cresceu, o que trouxe o setor para o lado positivo”, analisa Cristiano.

Segundo ele, o resultado desse segmento é relacionado a um período desfavorável para as vendas no ano passado. “Em 2023, especialmente no segundo semestre, alguns setores tiveram resultados muito ruins para grandes cadeias, com posterior fechamento de lojas. No início deste ano, estamos observando uma recuperação dessas atividades, inclusive com abertura de novas unidades locais”, destaca.

No caso do segmento de combustíveis e lubrificantes (2,2%), o resultado de abril é a primeira alta do ano. “Nessa atividade, houve comportamento parecido com o de hiper e supermercados. Em janeiro, observamos um resultado próximo de zero, seguido de duas quedas. Essa base de comparação baixa deu oportunidade de crescimento nessa passagem de março para abril”, avalia o pesquisador.

Outra atividade cujas vendas aumentaram em abril foi a de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (0,6%). O resultado marca a terceira alta seguida do segmento, que acumula ganho de 13,8% no ano. 

Por outro lado, as atividades de livros, jornais, revistas e papelaria (-0,4%) e tecidos, vestuário e calçados (-0,7%) ficaram no campo negativo no mês. Para o setor de outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,0%), o cenário foi de estabilidade. Nesse segmento estão, por exemplo, as lojas de departamento, óticas e joalherias.

No comércio varejista ampliado, que inclui, além das atividades do varejo, as de  veículos, motos, partes e peças, material de construção e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, houve queda de 1%.

Ipojuca - Minha rua top


Por Estadão Conteúdo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o ministro das Comunicações Juscelino Filho, indiciado pela Polícia Federal (PF) pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa, “tem o direito de provar que é inocente”.

“Eu acho que o fato do cara ser indiciado não significa que o cara cometeu um erro. Significa que alguém está acusando, e que a acusação foi aceita. Agora, eu preciso que as pessoas provem que são inocentes”, disse Lula a jornalistas em Genebra, na Suíça, onde participará de um encontro da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

O posicionamento do presidente vai ao encontro do que disse Juscelino sobre o relatório da PF. O ministro afirmou que “indiciamento não implica em culpa” e que o parecer da Polícia Federal “é uma ação política e previsível”. O presidente avalia conversar com o ministro nesta quinta, 13, para decidir sobre o tema. “Não conversei com ele (Juscelino) ainda, eu vou conversar hoje e vou tomar uma decisão sobre esse assunto”, afirmou Lula.

A corporação imputa crimes ao ministro em um caso envolvendo possíveis desvios de verbas públicas na estatal Codevasf. O caso foi revelado pelo Estadão em janeiro de 2023.

Como mostrou a Coluna do Estadão, Lula demonstrou, nos bastidores, desconforto com o indiciamento de seu ministro. O petista considera, no entanto, que Juscelino ocupa o cargo como indicação do União Brasil, e que a sigla deve ser ouvida antes de qualquer decisão.

O senador Jacques Wagner (PT-BA), líder do governo, indica que Lula tomará uma decisão, mas reitera o papel do União Brasil. “Ele (Lula) vai ser informado de tudo e aí vai tomar uma decisão Na verdade, quem teria que tomar uma decisão é o partido dele (de Juscelino)”, disse o parlamentar.

O União Brasil, por sua vez, sinalizou total apoio ao seu correligionário, que é deputado federal licenciado. O partido mencionou, em uma nota oficial, que a apuração da PF é “parcial”, mencionando ainda “vazamentos seletivos” e “descontextualizados”. “O União Brasil reafirma seu apoio ao ministro Juscelino Filho e sua confiança na Justiça, o único órgão competente para julgar”, diz outro trecho da nota.

O teor da nota oficial reverbera o clima nos bastidores da legenda. Segundo apuração da coluna, Juscelino Filho, que tem boa interlocução com parlamentares, conta com o apoio de Antonio Rueda, presidente do União Brasil, e de Elmar Nascimento (União Brasil-BA), deputado federal que tenta se viabilizar como o sucessor de Arthur Lira (PP-AL) no comando da Câmara.

Serra Talhada - Saúde

A 33ª Reunião do Conselho Deliberativo da Sudene trouxe novidades significativas para o desenvolvimento urbano e energético do Nordeste. A reunião, que contou com a presença de importantes figuras políticas e representantes de entidades, aprovou o acesso ao Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) para projetos de retrofit residencial e coliving. Essa decisão visa revitalizar os centros históricos e urbanos, incentivando a ocupação de imóveis e melhorando a infraestrutura local.

Danilo Cabral, superintendente da Sudene, enfatizou a necessidade de habitação nas áreas urbanas e históricas, destacando o déficit habitacional do país. A reunião também resultou na eliminação de restrições do FNE relacionadas à recuperação de investimentos e dívidas, ampliando as modalidades contratuais para projetos de infraestrutura. Além disso, o FNE Verde foi ajustado para incluir financiamento para empreendimentos de geração centralizada de energia, com foco na sustentabilidade ambiental.

Investimentos em energia foram um tema central, com Danilo Cabral discutindo os R$ 130 bilhões investidos na região nos últimos dez anos. A transição energética foi apontada como uma oportunidade para pequenos produtores, como cooperativas e associações. Um Grupo de Trabalho foi criado para revisar a programação do FNE, visando apoiar programas de microcrédito produtivo orientado.

Por fim, a reunião abordou a atualização do regulamento dos incentivos fiscais da Sudene e a proposta de destinar 30% da cota anual do FNE ao setor de infraestrutura. O ministro Waldez Góes expressou gratidão pelo apoio ao Rio Grande do Sul após inundações e destacou a importância do debate sobre mudanças climáticas, antecipando o lançamento do Plano Nacional de Proteção e Defesa Civil.

Vitória Reconstrução da Praça

Por Metropolis

O PT decidiu desfazer o bloco com o PSD no Senado. A decisão, segundo senadores petistas, foi motivada principalmente por uma questão de cargos na estrutura da Casa.

Intitulado de “Bloco Parlamentar da Resistência Democrática“, o grupo foi criado pelas siglas em fevereiro de 2023 e tem 27 senadores — além de PT e PSD, o bloco conta ainda com o PSB.

Por ser o maior partido do bloco, o PSD ficou com a maior quantidade de cargos na estrutura do Senado e espaços em comissões da Casa, o que incomodou senadores petistas.

PT negocia bloco com sigla de centro

Nas últimas semanas, o PT tentou formar um novo bloco apenas com o PSB, que tem menos senadores. De última hora, porém, os pessebistas desistiram do acordo.

Com a desistência do PSB, senadores petistas abriram negociação com partidos de centro. A ideia, segundo fontes do PT, é negociar com pelo menos dois partidos simultaneamente.

Pernambucana do Recife, a jornalista Ana Dubeux, diretora de Redação do Correio Braziliense, vira cidadã brasilense. A sessão de outorga do título será na próxima quarta-feira, às 19 horas, no plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal. A iniciativa foi da deputada distrital Paula Belmonte.

Ana começou sua carreira no Jornal do Commércio, no Recife, e posteriormente atuou no Tablóide Esportivo e na Assessoria de Comunicação da Unicap. Em Brasília, foi repórter no Correio do Brasil e no Jornal de Brasília, assessora na Câmara de Deputados e na Agência Brasileira de Comunicação.

No Correio Braziliense, foi subeditora, editora-executiva, chefe de reportagem e colunista do caderno Cidades. É editora-chefe do Correio desde 2003, sendo a primeira mulher a integrar o Condomínio do Diários Associados.

Em uma decisão histórica, o Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH) promulgou a Resolução n° 15, em 07 de junho de 2024, estabelecendo diretrizes cruciais para a autonomia técnico-científica dos órgãos de perícia criminal dos estados e do Distrito Federal. A medida visa garantir a independência funcional e administrativa dos peritos, permitindo que realizem suas atividades sem interferências externas.

A resolução foi uma resposta direta a eventos recentes em Pernambuco e Tocantins, onde a autonomia dos peritos criminais foi severamente comprometida. Em Pernambuco, uma portaria limitava a coleta de vestígios criminais à autorização prévia de um delegado de polícia, enquanto em Tocantins, perícias eram realizadas sem a necessidade de um inquérito formal, podendo ser usadas para propósitos não relacionados a crimes.

A nova política enfatiza a importância da independência dos peritos na coleta de evidências e na conclusão de laudos periciais, assegurando que tais processos ocorram sem subordinação a outros órgãos policiais ou de investigação criminal. Além disso, a resolução destaca a necessidade de recursos orçamentários próprios e de pessoal qualificado para os órgãos periciais, bem como a responsabilidade exclusiva pela cadeia de custódia dos vestígios coletados.

A Associação de Polícia Científica de Pernambuco (APOC-PE), juntamente com o Sindicato de Peritos Oficiais do Estado do Tocantins (Sindipetro) e a Associação Brasileira de Criminalística (ABC), desempenharam um papel fundamental na elaboração do documento. A iniciativa também contou com o apoio da cientista social Edna Jatobá, coordenadora executiva do GAJOP e integrante do CNDH, e do defensor público da União André Carneiro Leão, cujas contribuições foram essenciais para a robustez e abrangência da resolução.

Com a implementação da Resolução n° 15, o Brasil dá um passo significativo na proteção dos direitos humanos e na integridade das investigações criminais. A autonomia dos peritos criminais é agora mais do que nunca uma realidade assegurada, promovendo a justiça e a imparcialidade no sistema judiciário do país.

Por Folha de Pernambuco

O São João do Recife recebe, nesta quinta-feira (13), a tradicional Caminhada do Forró, que chega à 19ª edição. A população poderá se concentrar na rua da Moeda, no Bairro do Recife, Centro da Cidade, a partir das 17h.

Nesse momento, o esquenta fica por conta da Banda Xinelo Rasgado.A largada está marcada para as 19h, quando o arrasta-pé toma conta das ruas do centro do Recife. Para “abrir alas”, como já é tradição, ficam as bandeiras dos santos juninos e uma orquestra de dezenas de forrozeiros.

O grupo vai guiar os milhares de recifenses presentes até a Praça do Arsenal, onde serão realizadas as apresentações principais, a partir das 20h30.

Atrações da 19ª Caminhada do Forró
Já na abertura, a 19ª Caminhada do Forró terá como atração uma apresentação instrumental de Cezzinha, Beto Hortiz, Derico Alves e Terezinha do Acordeon.

Como convidado especial, o artista Genaro também compõe a festa;

Durante essa abertua, os produtores da Caminhada do Forró fazem a homenagem a Assisão. Silvério Pessoa volta este ano ao palco da Caminhada do Forró e terá como convidada Sarah Leandro.

20 anos da Caminhada do Forró
Neste São João, a Caminhada do Forró completa 20 anos nos festejos juninos do Recife.

São 19 edições, já que em 2020 houve a paralisação por conta da pandemia de Covid-19.

Na manhã de hoje, o cantor Nahim Jorge Elias Júnior, mais conhecido apenas como Nahim, foi encontrado morto dentro da casa onde morava, aos 71 anos, em Taboão da Serra, em São Paulo. A suspeita é que ele tenha caído da escada.

De acordo com a Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o caso será registrado como morte suspeita e será investigado.

Carreira

Nascido em Miguelópolis, interior de São Paulo, fez grande sucesso nos anos 80, quando era chamado a participar dos famosos programas de auditório, além de ter sido ganhador do quadro “Qual É a Música?”, do Programa Silvio Santos, no SBT.

Ao todo, foram mais de 14 discos e 86 músicas lançadas.

O prefeito Roberto Asfora de Brejo da Madre de Deus, no agreste pernambucano, foi homenageado com o título “Prefeito Amigo da Criança” pela Fundação Abrinq. Este é o segundo ano em que ele recebe tal distinção, pondo o município entre as 100 cidades laureadas. A premiação reflete o impacto positivo das políticas públicas voltadas para a juventude, implementadas durante sua gestão.

No encontro que reuniu autoridades municipais de todo o Brasil, Asfora compartilhou sua satisfação e honra pela premiação. Ele destacou o reconhecimento nacional obtido pela segunda vez, fruto do compromisso com o município e, em especial, com o bem-estar das crianças. O prefeito enfatizou a dificuldade e a importância desse reconhecimento, evidenciando o sucesso de uma administração dedicada e esforçada.

A trajetória de Roberto Asfora é marcada pela consistência e pelo impacto duradouro de suas políticas, como demonstrado pela primeira premiação recebida em 2005/2006. Sua liderança tem colocado Brejo da Madre de Deus em destaque tanto no estado de Pernambuco quanto no cenário nacional.

De 8 a 13 de outubro, João Alfredo festejará seus 89 anos de independência política com um evento sem precedentes. Sob a administração de Zé Martins, foi anunciada uma programação espetacular, destacando-se pela presença de artistas de grande prestígio.

A celebração contará com apresentações de artistas ilustres como Solange Almeida e Édson Gomes, além de grupos famosos como Mastruz com Leite. Murilo Huff e Walkyria Santos também estão entre as atrações, juntamente com Avine Vinny, Waldonys, e a dupla Ramon e Randinho, além de Nuzio Medeiros e Vitórias Freitas, que prometem realçar o evento.

Zé Martins, prefeito de João Alfredo pelo PSB, expressou seu entusiasmo pela festa: “Estamos empenhados em reviver a cultura local e as tradicionais celebrações de rua desde o início do nosso mandato. Esta com certeza será uma das maiores festividades que já organizamos. Estou ansioso para que a população aproveite e se orgulhe da nossa programação”, enfatizou.

Da Agência Brasil

As seis dezenas do concurso 2.736 da Mega-Sena serão sorteadas, a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço da Sorte, localizado na Avenida Paulista, nº 750, em São Paulo

O sorteio terá a transmissão ao vivo pelo canal da Caixa no YouTube e no Facebook das Loterias Caixa. O prêmio da faixa principal está acumulado em R$ 40 milhões.

Caso apenas um apostador acerte o prêmio e aplique o valor na poupança, receberá R$ 235 mil de rendimento no primeiro mês.

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet. O jogo simples, com seis números marcados, custa R$ 5.

Do Brazil Journal

O maior e mais tradicional escritório de advocacia de São Paulo, o Pinheiro Neto está no centro das grandes transações do Brasil corporativo, frequentemente assessorando multinacionais que investem no País.

O CEO do escritório, Fernando Meira, tem ouvido uma resposta incômoda quando pergunta como os clientes (internacionais) desses escritórios estão vendo o Brasil. Ultimamente, a resposta tem sido unânime: “O Brasil não está mais no radar.”

Para o advogado, o Brasil tem um potencial enorme — mas continuará sendo “o país do futuro” se não houver um projeto nacional pactuado entre as elites política e política e empresarial. 

“O que o investidor quer é previsibilidade, estabilidade e segurança. O que o Brasil oferece é o oposto,” Meira disse ao Brazil Journal. “É zero segurança jurídica, com mudança nas regras o tempo todo.”

Meira disse que nossos problemas crônicos estão fazendo o Brasil desembarcar do trem da história. 

“Lá fora só se discute inteligência artificial e como ela vai impactar todo mundo. No Brasil, a gente fica discutindo Bolsonaro e Lula, resultado fiscal, tributação de blusinha,” disse o advogado, que começou a trabalhar no escritório há 35 anos. “Há uma sensação de fracasso do País. A gente não consegue dar seriedade para as discussões que precisam ser feitas.”

Abaixo, os principais trechos da entrevista.

Como você tem visto a demanda de clientes internacionais pelo Brasil?

O Brasil não está mais no radar do investidor estrangeiro. Não está recebendo dinheiro novo. 

A gente [o Pinheiro Neto] sempre foi um pulso: quando o Brasil vai bem e está bem posicionado, toda semana é um monte de checagem de conflito — de empresas, de investidores de diferentes geografias e segmentos – porque quando o Brasil vai bem ele atrai muito investimento da Europa, dos Estados Unidos, da Ásia…

Mas nos últimos anos, o que temos visto é que o investidor estrangeiro que já está no Brasil continua olhando para o País, porque é uma visão de longo prazo, um mercado que tem fundamentos sólidos, com mais de 200 milhões de pessoas, liderança na produção de commodities agrícolas, minerais, e que tem um mercado mais sofisticado. 

Mas quem ainda não está simplesmente parou de olhar, mesmo com a Rússia cancelada, e a China mais cancelada ainda. 

E por que isso tem acontecido?

O Brasil tem um potencial enorme, mas continua só no potencial. Nos últimos anos, o País está diminuindo sua posição estratégica.

Eu converso lá fora com todos os escritórios e pergunto como eles têm sentido o interesse dos clientes deles pelo Brasil. A resposta tem sido sempre a mesma: ‘Francamente, o Brasil não está mais no radar. Outras geografias estão muito mais atrativas.’

E por que isso? Porque é difícil acompanhar o que acontece no Brasil. O que o investidor quer é previsibilidade, estabilidade e segurança. O que o Brasil oferece é o oposto! É zero segurança jurídica, com mudanças nas regras o tempo todo! 

A verdade é que muita gente que acreditou naquelas ondas de ‘agora o Brasil vai’ acabou se queimando. Quando você olha o histórico do Brasil, o que acontece? Quando começa a sinalizar que vai dar certo, as empresas acreditam e tomam dívida para aumentar seu negócio – e aí o Brasil dá aquele voo de galinha. A taxa de juros vai lá para cima, e a estrutura de capital das empresas entra em colapso. 

Aí vem reestruturação de dívida, venda de ativos… É o tempo inteiro isso! As empresas que estão melhor posicionadas hoje são aquelas que têm uma posição de liderança na sua respectiva indústria e que aprenderam a ser mais conservadoras. 

Muitos empresários têm reclamado da situação do Brasil hoje…

O ponto para mim não é nem reclamar. Porque hoje em dia tudo é tão raso e polarizado: ‘essa turma é isso, essa é aquilo.’ 

Para mim, é uma questão de visão de País. Qual é o projeto desse País? O projeto desse País tem que ser um capitalismo com responsabilidade social e enfrentamento das carências históricas. Tem que ter seriedade. Tem que ter combate corrupção. Tem que ter responsabilidade fiscal. Não tem atalho. Não tem caminho fácil. A agenda que funciona é aquela que sabemos que é a correta.

Qual a agenda propositiva? O que o Brasil deveria estar fazendo neste momento?

Perseguindo o grau de investimento e tentando entrar numa OCDE, para ganhar respeitabilidade. E o que precisa para isso? De novo: estabilidade, previsibilidade e segurança jurídica. E menos ruído! 

Os fundamentos do País são muito sólidos, mas se a gente não oferecer isso, o capital não vai vir para cá. 

Nosso escritório se defende neste cenário ruim, porque uma das nossas principais práticas é a reestruturação. Mas como brasileiro, essa é a minha visão.

Por que não vamos na cartilha daquilo que sabemos que dá certo? Daquilo que deu certo em todos os outros lugares do mundo? É tijolinho em cima de tijolinho. É conseguir trabalhar nos consensos. Tem um monte de consensos, mas não conseguimos implementar nem os consensos! 

O maior problema do Brasil hoje é falta de projeto?

Sim, mas tem outro, que é o crime organizado. Tem usina de açúcar e álcool comprada por fundos debaixo do PCC, que fornece álcool para postos bandeira branca, que pertencem ao PCC. 

A visão é sempre do atalho, de como vou dar a grande tacada, mesmo que não seja correta. O cara que faz a coisa direitinho é o bobo. O cara que tem a visão de que vamos fazer as coisas que já se provaram acertadas e se afastar das que já se provaram acertadas e se afastar das que já se provaram erradas, este também é visto como bobo. 

Como criamos um projeto de País com essa mentalidade?

Do Giro Mata Norte

O jovem de 18 anos de idade, Carlos Eduardo, conhecido por Carlinhos, aluno do curso de Direito, é o presidente do Partido Progressista (PP), legenda que disputará a majoritária pela prefeitura de Buenos Aires referendando o nome de Henrique Queiroz (PP) e do pré-candidato a vice Léo (PSD).

Carlinhos é filho do vereador e presidente da Câmara Municipal de Buenos Aires, Luiz Carlos, conhecido por “Oiti”, que está no seu primeiro mandato e disputará a reeleição pelo Partido Liberal (PL).

O Progressistas, partido comandado no estado por Eduardo da Fonte (PP) e, no Recife, por Lula da Fonte (PP) se prepara para entrar na história em Pernambuco, com perspectiva de fazer algumas dezenas de prefeitos em 2024.

Em conversa com o comunicador Josildo Santos, Carlinhos disse está entusiasmado com esse primeiro momento de desbravar os caminhos da política local, mesmo que não vá disputar uma vaga no legislativo, mas acredita que será uma grande aprendizagem acompanhar a trajetória do partido que sonha alto.