Por Cláudio Soares*
A gestão de Raquel Lyra em Pernambuco está enfrentando uma crise profunda, com problemas que abrangem desde a segurança pública até a infraestrutura e saúde. A governadora parece estar sem rumo e sem prumo, e distante das necessidades do povo, refletido em altos índices de reprovação.
A violência se alastra pelo estado, enquanto a segurança pública falha em proteger os cidadãos, deixando as categorias policiais insatisfeitas com a administração de Lyra. Na área da saúde, a situação permanece crítica, com hospitais na UTI e falta de investimentos para melhorar o sistema.
Leia maisA ausência de projetos para as estradas e a falta de manutenção têm levado a uma crise na infraestrutura do estado, afetando diretamente a mobilidade e o desenvolvimento econômico. Além disso, a governadora parece distante dos municípios e do povo, não costuma andar nos municípios. Vive apenas priorizando uma imagem superficial em redes sociais em vez de um diálogo efetivo e uma ação concreta para as regiões do Estado.
Enquanto isso, seu oponente político principal, João Campos, se destaca como um líder articulado e eficiente, tendo somado forças políticas como os Coelhos em Petrolina e agora a família Queiroz, em Caruaru. João Campos tem sido, inegavelmente, eleito o melhor prefeito do Brasil entre as capitais. Sua popularidade e habilidade política o posicionam como um forte candidato para a reeleição na disputa pela prefeitura do Recife. Enquanto Raquel enfrenta uma batalha difícil para engrenar seu governo e evitar uma derrota avassaladora em 2026.
Se Raquel Lyra não conseguir reverter a atual situação e reconquistar a confiança do povo pernambucano, sua reeleição está fadada a ser um fracasso retumbante, abrindo caminho para uma mudança de liderança no estado, e esse nome respaldado na alternância de poder chama-se João Campos que traz o DNA do pai, Eduardo Campos.
Ao contrastar a gestão de Lyra com a liderança articulada e eficiente de João Campos, um deputado da base de Raquel que sugeriu que seu nome não fosse revelado enfatiza a crescente popularidade do prefeito do Recife e seu potencial para a reeleição. “A aliança política de Campos com figuras influentes do Estado, como os Coelhos, em Petrolina, e a família Queiroz, em Caruaru, fortalece ainda mais sua posição no cenário político estadual e sua chegada ao Palácio das Princesas é inevitável”, disse-me a fonte.
Há um sentimento predominante entre as forças políticas do estado de que Raquel Lyra está buscando realmente o fim da reeleição para evitar um confronto nas urnas contra João Campos em 2026 e escapar de uma derrota avassaladora. Essa percepção reflete a preocupação com o potencial eleitoral de Campos e a dificuldade que Lyra enfrentaria em uma disputa direta.
*Advogado e jornalista
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