Já falei muito de amor. O amor é divino. É o maior mandamento e aconselhamento de Deus. Está no livro de Coríntios: “O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor”.
Mas o amor se perpetua na música. Renato Russo, a quem faço hoje um tributo no Sextou, cantou o amor como ninguém. Foi profundo e filosófico na canção Monte Castelo: “Ainda que eu falasse a língua do homens/ E falasse a língua do anjos, sem amor eu nada seria/ É só o amor, é só o amor”.
Leia maisO amor, segundo o filósofo do amor, o roqueiro Renato Russo, conhece o que é verdade. O amor é bom, não quer o mal/ Não sente inveja ou se envaidece/ O amor é o fogo que arde sem se ver/ É ferida que dói e não se sente/ É um contentamento descontente/ É dor que desatina sem doer”.
Que lindo e profundo! Ele escreveu e cantou também que a diferença do amor e do ódio, é que pelo ódio a gente mata, e pelo amor a gente morre. E advertiu: “Mas tem gente que machuca os outros, tem gente que não sabe amar”.
O mais belo de Renato Russo, entretanto, eu deixei para o final. Está no refrão da música País e filhos: “É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã, porque se você parar para pensar, na verdade não há”.
Quando se aprende a amar, segundo Russo, o mundo passa a ser seu. “Nunca chore diante das pessoas que não entendem o significado de suas lágrimas, porque amar é uma arte, mas nem todo mundo é artista”, disse, com muita sabedoria poética.
Shakespeare tinha razão, a razão de Renato Russo: “O amor não se vê com os olhos, mas com o coração”.
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