Crise na Frente Popular de São José do Egito com adesões e desafios

Por Cláudio Soares*

A política de São José do Egito vive um período turbulento, marcado por movimentações que minam a estabilidade da Frente Popular liderada pelo prefeito. Recentemente, adesões significativas fortaleceram a oposição e enfraqueceram a base governista, colocando em xeque a coesão e direção do grupo.

Nas últimas semanas, figuras políticas de peso têm migrado para as fileiras da oposição, deixando a Frente Popular em desvantagem. Destacam-se a saída do ex-secretário municipal de trânsito Júnior Siqueira e a adesão do presidente da Câmara Municipal, João de Maria, figura influente e o vereador mais votado na última eleição, representando um golpe significativo para o PSB, partido do prefeito.

Outro revés foi a adesão do respeitado empresário Ermiton Souto, cuja reputação amplia a influência da oposição. Rumores indicam que outros nomes de peso estão considerando mudar de lado, aguardando apenas a definição do pré-candidato a vice-prefeito na chapa liderada por George Borja(PSB). 

A situação se agrava com a adesão anterior dos irmãos do prefeito Evandro Valadares, Saulo e Esdras Valadares, ao campo oposto. Essas mudanças são vistas como reações às falhas internas da Frente Popular, especialmente durante o debate sobre o nome de Augusto Valadares e a preterição de Ana Maria Dantas.

A ausência de uma liderança política experiente e respeitada, com vasta credibilidade junto à população como Geraldo Bezerra Júnior (Dr. Gerinha) é profundamente sentida por diversos segmentos da sociedade. Dr. Gerinha, por enquanto, se recusa a participar desse processo eleitoral, lamenta as falhas estratégicas e a falta de consulta interna na Frente Popular, ressaltando que está atentamente observando as circunstâncias envolvidas. 

Em meio a esse cenário de desorganização e falta de rumo, as decisões parecem estar centralizadas no genro do prefeito, Paulo Jucá, contribuindo para a imagem de um grupo político sem coordenação efetiva e capacidade de resposta aos desafios locais.

A incerteza paira sobre o futuro da Frente Popular em São José do Egito, enquanto adesões à oposição e críticas internas revelam um ambiente político fragmentado e instável, onde o equilíbrio de forças poderá ser fundamental nas próximas eleições municipais.

*Advogado e jornalista

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Por Marcelo Tognozzi*

Vamos recivilizar o Brasil. Temos aqui 500 anos de uma civilizaçãozinha, um mix de culturas das mais variadas origens: indígenas, europeus, negros, árabes, cristãos, muçulmanos, judeus e budistas. Isso não deu certo, porque as pessoas não entenderam o que é uma civilização de verdade. 

A civilização brasileira é como aquela piada do sujeito que escolheu ir para o inferno governado por um demônio brasileiro. “Por quê?”, indagou um anjo. “Porque um dia falta fogo, outro dia falta merda, noutro o diabo tá de atestado e assim eu vou levando”, respondeu o homem. 

O Brasil é um dos grandes exemplos de país que escolheu a marcha à ré em termos civilizatórios. Trocou coisas boas por coisas ruins, como fez o presidente Dutra depois da 2ª Guerra. O Brasil cheio de dinheiro e ele importando patins e caixas de fósforo da Inglaterra civilizada.

Recivilizar é colocar direitos e privilégios acima dos deveres. Toda vez que eu crio um privilégio ou um direito, sufoco um dever. Os que comandam, ou comandaram o país, tinham o dever de meter o dedo na ferida do patrimonialismo, o loteamento amplo, geral e irrestrito da coisa pública. 

Mas imagine alguém querendo fazer isso e enfrentando, por exemplo, o Judiciário. Difícil. No Congresso? Pior. Melhor que ser rico é ser privilegiado, ficar 33 dias como governador e sair com uma aposentadoria vitalícia.

Recivilizar o Judiciário brasileiro seria, por exemplo, proibir que juízes façam política ou se pronunciem fora dos autos? Isso pode ser bom para a democracia, porque não existe Estado de Direito que funcione plenamente se cada macaco não estiver no seu respectivo galho. Hoje, está tudo muito opaco, há macacos espalhados pelos mais variados galhos. Alguns galhos têm tantos macacos que podem quebrar a qualquer momento.

Lembro da frase do ex-presidente Ernesto Geisel depois do pacote de abril de 1977: “Todas as coisas do mundo, exceto Deus, são relativas. Então, a democracia que se pratica no Brasil não pode ser a mesma que se pratica nos Estados Unidos, na França ou na Grã-Bretanha”.  

A democracia venezuelana deixou de ser relativa para se tornar inativa, depois que o civilizado voto impresso expôs ao mundo a completa, absoluta e grosseira fraude na eleição presidencial. No Brasil, este tipo de checagem é considerado inapropriado, afinal somos mais civilizados que nossos vizinhos.

Nossa recivilização terá de passar obrigatoriamente pelo enquadramento de uma população com acesso a múltiplos benefícios sociais, mas incapaz de administrar sua vida e da sua família. O recivilizamento (se é que isso existe!) desses cidadãos passa por zelar por sua integridade psíquica, proibindo que ele gaste dinheiro do Bolsa Família e outros benefícios sociais. Afinal, ele vai deixar de comprar comida ou pagar o crédito consignado porque torrou tudo no jogo do tigrinho. 

É lamentável gastar dinheiro da Bolsa Família com cachaça em vez de leite ninho, cigarro em vez de iogurte. Como é terrível saber que boa parte destes benefícios também param nas mãos dos vendedores (não vou chamar de traficantes, porque são trabalhadores) de maconha e cocaína. Temos aí, uma combinação turbinada de álcool, fumo e pó, que suga tanto ou mais que as bets. 

O sujeito tem que ganhar o dinheirinho da bolsa, mas tem de gastar conforme a orientação de especialistas, pessoas que sabem o que é melhor para ele.

Por isso, recivilizar costumes é fundamental. No Brasil, há o péssimo costume de criar dificuldades para vender facilidades. E há coisas que nunca são resolvidas, transformadas em meio de vida. No caso do jogo, é evidente que não é só uma questão de religiosidade ou de integridade psíquica do cidadão.

O jogo foi proibido em 1946 por um decreto-lei, filhote de todas as ditaduras a partir de 1930. Era um decreto com força de lei, uma medida provisória turbinada. Pois bem: temos 78 anos de cassinos e jogos de azar proibidos, mas seguimos jogando no bicho, na loteria, apostando nas bets, nos cavalos e nas maquininhas instaladas nos botecos. 

Um decreto-lei poderia ter sido revogado por outro ou mesmo a Constituição poderia revogá-los todos. Mas ninguém o fez. Se existem forças ocultas no Brasil, certamente elas trabalham contra a legalização dos cassinos. Como diria o tal aluno do professor Raimundo Faoro: “É o estamento madame”.

Daqui a pouco, vão querer recivilizar o grude do brasileiro nas redes sociais. Uso abusivo de redes sociais cria graves problemas psíquicos. As pessoas ficam mais de 3 horas por dia nas redes e isso é tão bárbaro, tão devastador como um filme do Rambo. 

O ideal, se me permitem a sugestão, é desligar as redes a partir de uma certa hora, como era feito com os canais de TV nos anos 1960 e início dos 1970. É imprescindível, sob pena de os marçais da vida continuarem brotando da internet como formigas, contra as quais você luta, luta e nunca vence. Seria profilático.

Esse processo recivilizatório não deve e nem pode incluir investimento pesado em educação de base, qualificações tecnológicas e produção de conhecimento. A sociedade recivilizada não precisará de mestres e doutores. Ela terá tutores.

*Jornalista

O policial militar, Jefferson dos Santos Belém, genro do prefeito de Tupanatinga, Silvio Roque (PP), e o secretário de Transporte, Jesaias Gomes Chagas, foram presos em flagrante transportando R$ 100 mil em um veículo Saveiro prata. Segundo a denúncia, o dinheiro seria usado para a compra de votos em favor da candidatura do Professor Ronaldo, apoiado pelo atual prefeito.

A operação da Polícia Militar ocorreu na PE-270. O dinheiro estava escondido debaixo do banco do motorista, acompanhado de adesivos da campanha do Professor Ronaldo. Segundo informações, os envolvidos tentaram justificar a origem e o destino dos R$ 100 mil, mas acabaram entrando em contradição. 

Após a candidata a prefeita de Olinda, Mirella Almeida (PSD), afirmar que a também candidata Izabel Urquiza (PL) havia sido condenada por disseminar notícias falsas, a liberal encaminhou uma resposta ao blog desmentindo a informação dada por Mirella.

“Magno, em respeito aos seus leitores e para esclarecer, o fato é que Mirella questionou uma peça do Instagram na justiça e pediu que fosse retirada. Não há condenação alguma. Portanto, a nota publicada não é verdadeira. No fundo, ela está mentindo aos seus leitores, como já vem mentindo para todos em Olinda, escondendo quem ela é e sua verdadeira responsabilidade pelo descaso que está aí”, disse Izabel.

O ex-deputado federal e atual secretário nacional do Ministério da Previdência Social, Wolney Queiroz (PDT), que coordena a campanha de seu pai, o candidato a prefeito de Caruaru, Zé Queiroz (PDT), confirmou que a Justiça proibiu a última carreata que seria realizada pelo pedetista neste sábado (5), antes das eleições. 

Wolney aponta que a candidatura de seu pai está sendo perseguida pelos adversários, em especial pelo atual prefeito e candidato à reeleição Rodrigo Pinheiro (PSDB). O tucano, inclusive, teve a sua carreata liberada para acontecer hoje.

Confira o vídeo:

Um avião monomotor fez um pouso forçado na manhã deste sábado (5) em Missão Velha, na Região do Cariri, Ceará. Duas pessoas estavam a bordo e sofreram ferimentos leves, sendo levadas ao Hospital Regional do Cariri. O piloto relatou que o incidente ocorreu devido a uma pane seca, levando ao pouso de emergência próximo à rodovia CE-292.

Ele tentou se comunicar com o Aeroporto de Juazeiro do Norte para um pouso, mas não obteve sucesso. Equipes da Polícia Militar e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) compareceram ao local para prestar os primeiros socorros.

Do Jornal do Commercio

Neste domingo (6), será o grande dia onde os eleitores escolherão os seus representantes municipais. Diante disto, este blog prepara a melhor cobertura para trazer para você, caro leitor, os resultados, em tempo real, do que vai ser decidido nas urnas.

Confira o vídeo abaixo

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (Republicanos), foi ao Sertão do Araripe, nesta sexta-feira (4), participar dos grandes atos de encerramento das campanhas de Evilásio Mateus, em Araripina, e Victor Coelho, em Ouricuri. Nas duas agendas o ministro estava acompanhado do deputado federal Augusto Coutinho e do presidente estadual do Republicanos, Samuel Andrade. 

A agenda começou em Araripina com uma reunião com Evilásio, seu candidato à vice, Bringel Filho, e a deputada estadual Roberta Arraes. “Passando para desejar sorte ao Evilásio e dizer que ele vai contar conosco em Brasília, a partir de 2025, para, ao lado do presidente Lula, assegurar muitos investimentos para Araripina. Evilásio é homem sério, foi um grande vereador, vice-prefeito e será um grande prefeito”, destacou Silvio Costa Filho.

De lá, o ministro foi ao município de Ouricuri para a grande caminhada de Victor Coelho. O time do Republicanos foi recebido com muita festa nas ruas da cidade. “Victor é um jovem preparado, trabalhador, que está pronto para fazer um grande governo em Ouricuri, com muita geração de emprego e renda para o povo de Ouricuri”, pontuou Silvio.

O prefeito de Ouro Velho, na Paraíba, Augusto Valadares, do União Brasil, chamou a Polícia Militar após ter sido perseguido por três pessoas em um carro de passeio.

Augusto disse à Polícia que seguia de São José do Egito para Ouro Velho quando percebeu a perseguição de um Ford KA Sedan placa QWT 0I89.

Após perceber que estava sendo seguido, Augusto mudou o trajeto e, ainda assim, o veículo mantinha a perseguição. Foi quando acionou a Polícia.

Policiais fizeram uma barreira em um posto e pararam o veículo suspeito. No carro, estavam Américo Barros, mais dois homens não identificados. No interior do carro havia um revólver e uma faca.

Todos foram levados à Delegacia onde prestaram depoimento. Pelo que foi apurado, pelo menos dois deles teriam passagens pela Polícia.

Por tratar-se de prefeito no exercício do cargo, a Secretaria de Defesa Social da Paraíba manteve contato com a SDS de Pernambuco, cobrando rigorosa apuração.

Augusto é prefeito de Ouro Velho e decidiu não disputar a reeleição.  Chegou a ser cotado para ser o candidato governista em São José do Egito,  mas uma divisão política e familiar acabou interrompendo o projeto.

Do blog do Nill Júnior

Neste sábado (5), a Justiça Eleitoral condenou a candidata Izabel Urquiza, determinando que a mesma retire de suas redes sociais publicação sobre Mirella. De acordo com a decisão, Izabel tem o prazo de, no máximo, 2h, contadas a partir da intimação, para remover postagem em questão. A Justiça também determinou que a candidata se abstenha de divulgar novos vídeos e postagens que tratem do assunto, sob pena de R$ 1.000,00 (mil reais) por cada 15 minutos ou episódio, no caso de descumprimento da decisão.

A referida postagem alegava que Mirella teria aumentando o próprio salário. O que não é verdade. Além disso, a postagem também dizia que Mirella estaria usando a máquina pública para conseguir votos e que a Secretaria que ela ocupou teria sido multada por falta de transparência. Todas essas afirmações são falsas e acabaram resultando na condenação de Izabel na Justiça Eleitoral.

Às vésperas do 1º turno das Eleições Municipais de 2024, eleitores se preparam para ir às urnas neste domingo (6) para eleger candidatas e candidatos aos cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador em 5.569 municípios do Brasil. No dia do pleito, é necessário atenção ao que pode e o que não pode ser feito por eleitoras e eleitores, candidatas e candidatos, partidos, federações e coligações. 

Tudo o que é permitido e vedado na propaganda eleitoral consta da Resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) n° 23.610/2019.  

Confira! 

O que pode 

É permitida a manifestação da preferência do eleitor por candidata ou candidato, partido, coligação ou federação. A manifestação deve ser individual e silenciosa.  

É autorizado o uso de: 

✔ bandeiras; 

✔ broches; 

✔ dísticos; 

✔ adesivos;  

✔ camisetas; e 

✔ “cola” (lembrete) com os números dos candidatos escolhidos na cabine de votação. 

Além disso, nos crachás dos fiscais partidários, nos trabalhos de votação, só podem constar o nome e a sigla do partido político ou da coligação a que sirvam, sendo vedada a padronização do vestuário. 

O que não pode:

❌  o uso de alto-falantes e amplificadores de som; 

❌  a promoção de comício ou carreata; 

❌  a arregimentação de eleitora e eleitor; 

❌  a propaganda de boca de urna; 

❌  a aglomeração de pessoas com roupas ou instrumentos de propaganda que identifiquem partido, coligação ou federação; 

❌  a divulgação de qualquer espécie de propaganda de partido político ou de candidata ou candidato; e 

❌  a publicação de novos conteúdos ou seu impulsionamento, podendo ser mantidos em funcionamento aplicativos e conteúdos que já tenham sido publicados anteriormente. 

Como denunciar 

Denúncias de propaganda irregular, inclusive na internet, podem ser feitas pelo aplicativo Pardal, desenvolvido pela Justiça Eleitoral, ou encaminhadas ao Ministério Público Eleitoral. 

Notícias falsas passíveis de causar danos ao equilíbrio ou à integridade das eleições e ao processo eleitoral podem ser denunciadas por cidadãs e cidadãos por meio do Sistema de Alertas de Desinformação Eleitoral (Siade). 

Além disso, no dia da votação, os juízes eleitorais e os presidentes de seção, no exercício do poder de polícia, podem tomar as providências necessárias para cessar qualquer irregularidade e inibir práticas ilegais de eleitoras e eleitores, candidatas e candidatos. 

A propaganda eleitoral nas ruas só pode ser feita até as 22h deste sábado (5), véspera do 1º turno das Eleições Municipais de 2024, por candidatas, candidatos, partidos políticos, federações e coligações. A restrição é imposta pela Lei das Eleições e pela Resolução nº 23.610/2019 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 

Essa modalidade de propaganda teve início no dia 16 de agosto e compreende o uso de alto-falantes ou amplificadores de som, distribuição de material gráfico e realização de caminhada, carreata ou passeata acompanhada ou não por carro de som ou minitrio.  

Contudo, há limitações a serem observadas em caso de utilização de alto-falantes ou amplificadores de som, que deverão estar a mais de 200 metros das sedes dos Poderes Executivo e Legislativo, dos tribunais judiciais, de hospitais, de casas de saúde, de bibliotecas públicas, de igrejas e de teatros, se estiverem em horários de funcionamento. 

Neste domingo (6), a votação ocorre das 8h às 17h em todo o país, pelo horário de Brasília. No dia da eleição, a realização de qualquer propaganda eleitoral é considerada crime, exceto a manifestação individual e silenciosa da eleitora ou do eleitor por meio de bandeiras, broches, dísticos, adesivos e camisetas.  

Qualquer irregularidade na propaganda de rua pode ser denunciada à juíza ou ao juiz eleitoral, ao Ministério Público ou encaminhada pelo aplicativo Pardal, disponível gratuitamente nas lojas Google Play e App Store.  

A Polícia Militar apreendeu, na manhã deste sábado (5), na PE-126, na entrada da cidade de São Benedito do Sul, um carro contendo dinheiro que seria utilizado para compra de votos. O veículo estava sendo guiado por um homem conhecido como Manuel Zuada, irmão do vereador e candidato à reeleição Rogério Zuada, integrante da base de apoio do candidato a prefeito no município Zé Baiano. O carro também transportava material de propaganda de Rogério e Zé Baiano. 

Para a Polícia, o caso caracteriza tentativa de compra de votos. De acordo com a Lei de nº 9.840/99, a compra ou venda de votos, conhecida como captação ilícita de sufrágio, é um crime eleitoral grave. Segundo a legislação, é proibido doar, oferecer, prometer ou entregar ao eleitor bem ou vantagem de qualquer natureza, inclusive emprego ou função pública, em troca de votos.

No caso de “bem ou vantagem”, são incluídos dinheiro, cestas básicas, materiais de construção, terrenos e indicações trabalhistas. Qualquer doação ou ação neste sentido é caracterizada como crime.

De acordo com legislação, se o crime for comprovado, o candidato pode ser condenado a uma pena de até quatro anos e também obrigado a pagar uma multa que varia de mil a cinquenta mil UFIRs (Unidade Fiscal de Referência). Indexador federal para casos do gênero, a UFIR equivale atualmente a R$ R$ 4,5373. 

Existe ainda a possibilidade de cassação do registro da candidatura ou do diploma do eleito. 

Para o eleitor envolvido no crime – no caso, o motorista Manuel Zuada – , existe a possibilidade de punição com até quatro anos de reclusão, além do pagamento de cinco a quinze dias-multa, segundo o Código Eleitoral.

O caso foi denunciado ao Ministério Público Eleitoral de São Benedito do Sul, que deve investigar o ocorrido e acionar a Justiça Eleitoral.