Por José Adalberto Ribeiro*
MONTANHAS DA JAQUEIRA – Um burro e um elefante são os mascotes dos Partidos Democrata e Republicano nos Estados Unidos da América. Abraham Lincoln, uma das grandes almas da América, adotou o elefante como mascote em sua eleição presidencial de 1864. Os primeiros desenhos dos mascotes foram criados nos tempos da Guerra da Secessão (Guerra Civil – 1861) dos Estados Unidos. De início, a figura do burro era apresentada rugindo na pele de leão.
A sátira de origem foi assimilada ao longo do tempo pelos candidatos e acabou adotada formalmente. Os elefantes representam a grandeza e a majestade da fauna e da natureza. Os jumentos são a humildade em pessoa, trabalhadores, valentes e resistentes.
Em sua entrada triunfal em Jerusalém, antes da Via Dolorosa, Jesus Cristo foi aclamado pela multidão como Rei dos Reis montado no lombo de um jumentinho. Os burros e os jumentos são nossos primos e nossos irmãos. Viva a Jumentolândia!
Leia maisOs americanos transportam no coração, ao menos no imaginário popular, o ideal dos “pais da Pátria”, de amor à liberdade. Nenhum autocrata ou ditador se cria na terra do lendário lenhador Abraham Lincoln.
Charmosa e elegante, Lady Kamala parabenizou Trump logo após a confirmação da vitória e se dispôs a colaborar com a transição de governo a bordo do seu burrinho de estimação. Gente civilizada é outro nível. Neste reino de Pindorama a mundiça da seita vermelha chama os opositores de genocidas e fascistas.
Antes da eleição nos EUA o véio do Pastoril do Cordão Encarnado disse que disse que a volta do galegão seria o “nazismo com outra cara”. Nem Kamala nem os extremistas americanos chamaram Trump de fascista ou nazista, o que seria uma agressão inaceitável. Agora, quer dar lição de governança ao galegão em matéria de clima. Vai ter que encará-lo pela proa ou enfrentar o desprezo dele, o mais provável.
Sintomático: o véio do Pastoril Encarnado nunca chamou de fascista nem de nazista o ditador assassino e corrupto Nicolas Maduro. E jamais irá romper com ele. Nem morto. Eles se amam em segredo na penumbra do Foro de São Paulo, patrocinador de ditaduras de esquerda nas Américas.
Os burros e os elefantes são animais injustiçados na história da humanidade. Originários da África e da Ásia, os elefantes foram escravizados, ao longo dos séculos, assim como os povos negros do continente africano. Além de escravizados nos circos e casas de espetáculos, eram também mutilados e torturados para a retirada de suas presas de marfim. As presas são os dentes caninos dos elefantes.
As pessoas desprovidas de inteligência são chamadas de burras. Quanta burrice, aliás, quanta estupidez! Os cavalos, primo dos burros, são vaidosos e elegantes, sobretudo os cavalos ricos e de raça nobre, exceto os pangarés proletários.
Uma meia dúzia de quatro a cinco cavalos ficaram na história da humanidade: o Cavalo de Tróia, na guerra dos gregos, era de madeira; o cavalo Incitatus, senador no Império Romano, era a vaidade em pessoa; o cavalo branco de Napoleão, um gladiador; e o cavalo de São Jorge, um guerreiro do bem.
Trump sofreu uma tentativa de assassinato ao levar uma facada em Juiz de Fora, aliás, ao levar um tiro na Pensilvânia. A facada atingiu a orelha de Trump. A facada saiu pela culatra.
*Periodista, escritor e quase poeta
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