Jaboatão - Espaço vida marinha

Lula diz que Haddad “jamais será enfraquecido” enquanto ele for presidente

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, não está enfraquecido, apesar da devolução pelo Congresso de parte da Medida Provisória que criava restrições para o uso de créditos do PIS e do Cofins e da resistência de vários setores aos seus esforços de manter a disciplina fiscal do governo.

“O Haddad, ele jamais ficará enfraquecido enquanto eu for presidente da República. Porque ele é o meu ministro da Fazenda, escolhido por mim e mantido por mim”, disse o presidente numa entrevista na região de Puglia, no sul da Itália. As informações são da CNN.

Lula, que foi à Europa para participar de conversas após a cúpula do G7, respondia a uma pergunta da CNN sobre a percepção de que o ministro da Fazenda estava ficando isolado na briga por manter a meta de déficit fiscal zero e sobre a possibilidade de o governo fazer cortes em suas despesas para atingir esse objetivo.

O presidente afirmou que “tudo aquilo que a gente (o governo) detectar que é gasto desnecessário, você não tem que fazer”, garantiu.

Apresentada na semana passada pelo Ministério da Fazenda, a Medida Provisória do PIS/Cofins visa compensar a desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia e de municípios.

A medida provisória propõe que créditos tributários e de contribuição da seguridade social sejam utilizados para tanto, reduzindo seu uso, por parte de setores econômicos, para pagamentos que não o do PIS e do Cofins.

A medida provocou reações de setores econômicos, que acusaram o governo de falta de diálogo, despreocupação com redução de despesas e aumento da insegurança jurídica.

A devolução de parte da MP pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, foi considerada uma derrota de Haddad na sua busca pela estabilidade fiscal. 

Paulista - Boa praça

O ministro Flávio Dino, do STF (Supremo Tribunal Federal), mandou a Procuradoria-Geral da República se manifestar sobre o indiciamento da Polícia Federal do ministro das Comunicações, Juscelino Filho, por ao menos seis crimes devido à suspeita de desvio de recursos públicos destinados a obras de pavimentação. Entre os crimes apontados pela corporação, estão os de falsidade ideológica, corrupção passiva e integrar organização criminosa. Em nota enviada à imprensa, o ministro nega irregularidades e diz que “minha inocência será comprovada ao final desse processo, e espero que o amplo direito de defesa e a presunção de inocência sejam respeitados”.

O envio é praxe e a PGR vai analisar se precisa haver mais investigações, se o caso pode ser arquivado ou se o processo está com provas suficientes para oferecer uma denúncia. As informações são do R7.

Juscelino se manifestou sobre o indiciamento por meio de uma nota, na qual afirma que “a investigação, que deveria ser um instrumento para descobrir a verdade, parece ter se desviado de seu propósito original”. Segundo ele, o inquérito “concentrou-se em criar uma narrativa de culpabilidade perante a opinião pública, com vazamentos seletivos, sem considerar os fatos objetivos”.

Ele destaca que “o indiciamento é uma ação política e previsível, que parte de uma apuração que distorceu premissas, ignorou fatos e sequer ouviu a defesa sobre o escopo do inquérito”.

“É importante deixar claro que não há nada, absolutamente nada, que envolve minha atuação no Ministério das Comunicações, pautada sempre pela transparência, pela ética e defesa do interesse público”, ressalta Juscelino.

Na nota, Juscelino diz que, durante o depoimento sobre o caso, “o delegado responsável não fez questionamentos relevantes sobre o objeto da investigação”. “Além disso, o encerrou abruptamente após apenas 15 minutos, sem dar espaço para esclarecimentos ou aprofundamento”, garante.

De acordo com ele, “isso suscita dúvidas sobre sua isenção, repetindo um modo operante que já vimos na Operação Lava Jato e que causou danos irreparáveis a pessoas inocentes”.

O ministro finaliza a nota dizendo que “indiciamento não implica em culpa” e que “a Justiça é a única instância competente para julgar”. “Confio plenamente na imparcialidade do Poder Judiciário. Minha inocência será comprovada ao final desse processo, e espero que o amplo direito de defesa e a presunção de inocência sejam respeitados.”

Operação em 2023

A Polícia Federal identificou os crimes ao apurar o desvio de verbas federais destinadas a obras da Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba). Juscelino Filho teria atuado para favorecer empreiteira ligada a políticos e apontada como integrante de um cartel com envolvimento em desvios de recursos.

Em setembro do ano passado, a corporação deflagrou uma operação para desarticular organização criminosa estruturada para promover fraudes licitatórias, desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro envolvendo os recursos da companhia.

Na ocasião, agentes da PF cumpriram 12 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo STF (Supremo Tribunal Federal), nas cidades maranhenses de São Luís, Vitorino Freire e Bacabal.

Também foram cumpridas medidas cautelares diversas da prisão, tais como afastamento da função pública, suspensão de licitações e vedação da celebração de contratos com órgãos públicos, bem como ordens de indisponibilidade de bens.

Além disso, o ministro do STF Luís Roberto Barroso chegou a determinar o bloqueio de R$ 835 mil de Juscelino Filho. À época, Barroso não autorizou uma busca pessoal requerida pela Polícia Federal porque faltavam indícios mais concretos da atuação direta do ministro das Comunicações no esquema de desvio de recursos

Petrolina - Viva a nossa arte

Leitores deste blog que tentavam seguir de Bezerros até Riacho das Almas pela BR-232, informaram, há pouco, que não conseguiram chegar ao seu destino por conta do engarrafamento causado pela comitiva da governadora Raquel Lyra, que cumpre agenda no município de Bezerros, incluindo festejos juninos em Serra Negra.

“Pararam tudo pra ela subir. Tive que ir por Caruaru e o pessoal de Recife e Gravatá voltando porque está tudo trancado”, disse uma leitora. Com isso, a governadora impede o ir e vir dos cidadãos”, protestou.

Ipojuca - Minha rua top

A Defesa Civil do Jaboatão dos Guararapes atualizou, no final da manhã deste sábado (15), os números das ocorrências registradas nas últimas 24h no município. Foram 79 ocorrências, sendo a maior parte referentes a colocação de lonas (42). Houve dez deslizamentos, todos sem vítimas. O monitoramento da situação está sendo acompanhado em tempo real, na Sala Integrada de Monitoramento da Defesa Civil.

Na comunidade Brasil Novo (Sapolândia), com a subida das águas, 30 pessoas desalojadas (16 adultos e 14 crianças) foram retiradas de suas casas pelo Corpo de Bombeiros, com apoio da Defesa Civil, e transportadas pela Prefeitura do Jaboatão ao abrigo localizado em Cajueiro Seco. No local, as pessoas receberão todo o suporte necessário durante o período em que estiverem sob os cuidados da Secretaria de Assistência Social. O prefeito Mano Medeiros acompanha a operação pessoalmente, junto com a primeira-dama, Andrea Medeiros.

Segundo a Defesa Civil, o volume acumulado de chuvas chegou a 146,2 milímetros. As equipes permanecem em prontidão, com equipamentos, barcos e veículos de apoio, podendo fazer o deslocamento rápido para qualquer ponto da cidade. Equipes da Secretaria de Infraestrutura também estão nas ruas trabalhando para que entulhos arrastados pelas águas não bloqueiem seu escoamento.

Em caso de necessidade, moradores podem acionar a Defesa Civil do Jaboatão dos Guararapes pelo telefone 0800 281 2099 ou pelo Whatzapp (81) 99185.6655.

Ipojuca - Minha rua top

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou neste sábado (15) que considera uma “insanidade” punir uma mulher estuprada que comete aborto com uma pena maior do que a do estuprador.

O presidente deu a declaração ao ser questionado sobre sua posição a respeito do projeto em análise na Câmara dos Deputados que estabelece a aplicação de pena de homicídio simples nos casos de aborto em fetos com mais de 22 semanas. As informações são do g1.

“Eu sou contra o aborto. Entretando, como o aborto é a realidade, a gente precisa tratar o aborto como questão de saúde pública. Eu acho que é insanidade alguém querer punir uma mulher numa pena maior do que o criminoso que fez o estupro. É no mínimo uma insanidade isso”, disse Lula.

Lula concedeu entrevista à imprensa após encerrar os compromissos na Itália, onde participou da reunião do G7, grupo que reúne nações democráticas mais ricas do mundo: Estados Unidos (EUA), Canadá, Reino Unido, França, Alemanha, Itália e Japão. O presidente também esteve na conferência da Organização Internacional do Trabalho (OIT), realizada na Suíça.

Foi a primeira manifestação do presidente a respeito do mérito do projeto. Nesta semana, os deputados aprovaram um regime de urgência para o projeto, o que coloca a proposta diretamente na pauta do plenário da Câmara sem análise pelas comissões, acelerando a tramitação.

Caso a lei seja aprovada, o aborto seria equiparado ao homicídio simples, do artigo 121 do Código Penal. A pena, nesse caso, varia entre 6 e 20 anos de prisão. No caso do estupro, citado no artigo 213 do Código Penal, a pena mínima é de 6 anos quando a vítima é adulta, mas pode chegar a 10 anos.

Para virar lei, o texto ainda precisa ser aprovado pelos deputados e, também, pelo Senado; e, posteriormente, sancionado pela Presidência da República. Rodrigo Pacheco (PSD-MG) já disse que, se o tema chegar ao Senado, não será tratado com pressa.

Lula declarou que, por estar na Europa, não acompanhou os debates no Congresso, mas que pretende receber mais informações sobre o tema. O presidente defendeu a legislação atual, que assegura à vítima de estupro o direito de interromper a gravidez. O aborto é crime no Brasil, mas há situações em que a prática é permitida.

“Tenho certeza de que o que tem na lei já garante que a gente aja de forma civilizada para tratar com rigor o estuprador e para tratar com respeito a vítima. É isso que precisa ser feito”, afirmou Lula.

Serra Talhada - Saúde

Do g1

Após a Justiça proibir o governo de Pernambuco de retirar o muro que dificulta o acesso à praia no Pontal de Maracaípe, no Litoral Sul do estado, a Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) notificou, pela segunda vez, o proprietário do terreno sobre o cancelamento da autorização para manter a estrutura.

A notificação foi entregue na sexta-feira (14) por três servidores do órgão ambiental ao advogado e empresário João Fragoso, em seu escritório, no bairro do Rosarinho, na Zona Norte do Recife.

O documento, assinado pelos cinco diretores da CPRH, notifica extrajudicialmente o proprietário, listando como justificativas argumentos contidos no relatório do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), divulgado na audiência pública da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), realizada em 23 de maio, e detalhado pelo g1.

Na “decisão de diretoria plena”, a CPRH cita “questões de fato, técnicas e jurídicas apontadas no relatório de vistoria do Ibama”, incluindo trechos do relatório do órgão ambiental federal:

  • “Inexiste erosão costeira que justifique a construção e permanência do muro de contenção instalado no pontal de Maracaípe”;
  • O muro está em área em que não é possível construir por questão de segurança (non aedificandi), “impedindo desova de tartarugas e causando poluição ambiental”;
  • E “impedindo o livre acesso à praia e agravando o risco de intensificação de processos erosivos em áreas adjacentes”.

A decisão encaminhada ao advogado João Fragoso refere-se à autorização para a manutenção do muro e permanência da construção, que vale até setembro deste ano.

No mesmo documento, a CPRH reconhece que, apesar da nova determinação para retirar a barreira, a autorização anterior é válida até que haja uma decisão judicial sobre o assunto, ou até que acabe o prazo da licença ambiental.

Após receber a segunda notificação da CPRH, o empresário questionou a iniciativa do órgão ambiental e disse que vai aguardar a decisão da justiça sobre o caso.

“A Justiça cancelou o cancelamento. Eu pedi para fazer o muro de contenção, a CPRH autorizou, eu paguei as taxas todinhas, a CPRH determinou como ia ser feito. Gastei quase R$ 1 milhão e agora diz que tem que derrubar? Não é assim não”, afirmou João Fragoso, que justifica a necessidade da construção com um estudo da agência ambiental, publicado em 1998, sobre a região de Maracaípe.

O empresário diz que utilizou estudos da CPRH para mostrar o assoreamento da foz do Rio Maracaípe e que cumpriu todas as exigências da agência, incluindo todos os monitoramentos exigidos que, segundo ele, custaram R$ 40 mil, cada.

“Fiz três relatórios de monitoramento detalhados sobre a situação da área do Pontal de Maracaípe desde que o muro de contenção foi instalado. O muro de contenção tem 250 metros, como foi exigido pela CPRH. O resto do terreno tem um cercamento com coqueiros e eu tive autorização da Justiça para realizar esse cercamento, que tem em toda a praia de Maracaípe”, afirmou Fragoso.

Agência exigiu uso de sacos

Em entrevista concedida ao g1, em seu escritório na Zona Norte do Recife, também na tarde de sexta (14), o proprietário do terreno no Pontal de Maracaípe, João Fragoso, apresentou os documentos de autorização da Agência Ambiental de Pernambuco (CPRH) para a construção do muro.

No documento que autorizou a implementação do muro de troncos, de 15 de julho de 2022, a CPRH atestou que o projeto “enquadra-se na atividade ‘.8.1 (F) Muro de Contenção, da Lei Estadual nº 14.249/2010 e suas alterações”.

“O objetivo é a implantação de obra de contenção marítima no Pontal da Praia de Maracaípe, especificamente de fronte a propriedade do Sr. João Vita Fragoso de Medeiros, com execução de muros sem a utilização de pedras ou alvenaria, os únicos materiais autorizados são troncos de coqueiro e sacos de ráfia com areia, numa extensão total de 250 metros lineares ou menor, visto que o mesmo só poderá ser realizado até o limite da área que visualmente está sob efeito da erosão”, diz o texto da autorização.

Confira

Em outro ponto do documento de autorização, em que trata das exigências, o órgão ambiental fala explicitamente sobre:

  • “Executar a obra utilizando apenas troncos de coqueiro, e sacos de ráfia preenchidos com areia, não sendo permitida a alteração ou expansão sem autorização prévia da CPRH”;
  • “Apresentar monitoramento trimestral do balanço sedimentar (positivo e/ou negativo) do local das intervenções, durante os 12 primeiros meses após a conclusão da obra, confrontando com a situação original e contendo levantamento topográfico com seu respectivo relatório”;
  • “Qualquer poluição causada pela intervenção, como por exemplo resquícios de sacos de areia na praia, devem ser imediatamente sanados pelo requerente”;
  • “Manter a área sinalizada durante toda a execução da obra, a fim de evitar acidentes”, entre outras exigências, como localização de banheiros químicos durante a instalação do muro, proibição de intervenções na faixa de areia e fixação da autorização ambiental em local visível.

Já na autorização para a manutenção da construção, emitida em 29 de setembro de 2023 e válida até 28 de setembro de 2024, além de permitir o trabalho, a CPRH descreve os materiais que devem ser utilizados:

  • “Executar a manutenção do muro de contenção utilizando apenas troncos de coqueiro, sacos de ráfia preenchidos com areia e malha de bidim, não sendo permitida a alteração ou expansão sem prévia anuência da CPRH”;
  • “Caso necessário o uso de materiais provenientes de jazidas minerais, como descrito no projeto e memorial descritivo, faz-se necessária a prévia autorização da CPRH, bem como a comprovação da empresa de origem do material utilizado”;

Da mesma forma que na autorização para a construção, o documento que autoriza a manutenção aborda a proibição de ocupar a praia, a obrigação de sinalização, a exibição da licença e a apresentação de monitoramento trimestral sobre a situação do Pontal de Maracaípe.

Muro e questão ambiental

  • O muro de troncos de coqueiro foi construído em maio de 2023, com autorização da CPRH, sob argumento de que ele conteria o avanço do mar;
  • Na época, barraqueiros e comerciantes que trabalham na orla criticaram a barreira, dizendo que ela dificultava o acesso das pessoas à praia;
  • Em maio de 2023, um incêndio atingiu barracas na praia, e os comerciantes cobraram uma investigação, por acreditarem que as chamas tiveram origem criminosa;
  • Em maio de 2024, após uma audiência pública, a CPRH voltou atrás na autorização e determinou que os proprietários derrubassem o muro;
  • No dia 6 de junho, a juíza Nahiane Ramalho de Mattos, do Tribunal de Justiça de Pernambuco, proibiu a demolição, afirmando que a CPRH não deixou claro como os donos do terreno haviam descumprido a autorização;
  • Depois disso, o g1 mostrou que um relatório do Ibama apontava que o muro estava provocando erosão e que tinha mais que o dobro do tamanho autorizado pela agência estadual de meio ambiente;
  • O advogado, empresário e agropecuarista João Fragoso, dono do terreno, disse à TV Globo que construiu o muro para assegurar que a área da propriedade não fosse reduzida e para “preservar o meio ambiente”, já que o local acumulava lixo.

O que disse a CPRH

O g1 questionou a Agência Ambiental de Pernambuco (CPRH) sobre os detalhes para a aprovação da construção do muro de contenção com troncos de coqueiro no Pontal de Maracaípe e também se o muro foi aprovado a partir de laudo feito pelo proprietário do terreno.

A CPRH respondeu apenas que recebeu a citação da ação de proibição para derrubar o muro no dia 3 de junho, com a decisão liminar que determina que “se abstenha de realizar qualquer ato tendente à retirada do muro de contenção de coqueiros, bem como do cercamento da propriedade”, e que juntamente com a Procuradoria Geral do Estado (PGE-PE) “está adotando as providências necessárias à contestação da ação proposta pelo empreendedor/proprietário” e mediação do recurso.

Vitória Reconstrução da Praça

Desde ontem que o Recife enfrenta as fortes chuvas que caem na capital pernambucana de forma quase ininterrupta. Por conta disso, a cidade entrou em estágio de alerta e o prefeito João Campos pediu para que as pessoas evitem sair de casa ou procurem um local seguro. 

O pré-candidato a prefeito do Recife, Gilson Machado, afirmou que, enquanto a cidade sofre com as consequências das chuvas, o gestor está mais preocupado com o palanque para 2026.

“O Recife debaixo d’água e o cara vai pra Petrolina fazer política. O povo sofrendo e ele já articulando o palanque do governo em 2026. O lance é que o cara vai botar um poste [como vice], e se ganhar a eleição – que acho que a coisa está mudando – será prefeito por apenas 15 meses. Colocará um fantoche de vice para concorrer a governador, e o pior: para completar no Recife choveu e o prefeito pede para o povo ficar em casa. É o atestado da sua incompetência, dado por ele mesmo”, disse Machado.

A Agência Pernambucana de Águas e Climas (Apac), emitiu comunicado no início da tarde deste sábado (16), acerca de notícias falsas que têm circulado sobre a abertura de comportas de barragens em razão das últimas chuvas que assolam o Estado.

Em vídeo publicado no Instagram da Agência, o gerente de Monitoramento de Recursos Hídricos da Apac, Kássio Kramer, explica que não houve abertura de nenhuma comporta da barragem. As informações são da Folha de Pernambuco.

Ele confirma que foram emitidos 15 alertas nas últimas 24h em Pernambuco, para rios da Região Metropolitana, Zona da Mata e Agreste – sendo três destes avisos, de inundação (Sirinhaém, Barra de Guabiraba e Rio Ipojuca).

“Nenhuma comporta foi aberta, não ocorreu nenhuma operação de barragem durante o período”, frisou o gerente, complementando que “a elevação ocorreu simplesmente pela elevação significativa das chuvas”. 

Confira o vídeo abaixo

Rio Sirinhaém

Também através da rede social, a Apac emitiu aviso sobre o Rio Sirinhaém, no município de Joaquim Nabuco, sobre a cota atingida de inundação.

Além de Joaquim Nabuco, por conta do extravasamento do rio, a cidade de Gameleira também está sendo afetada pelo fato.

O presidente da Associação de Empresários do Brasil (AEBR), Fernando Mendonça, visitou nesta semana a rua da Imperatriz, localizada na área central do Recife, que enfrenta um preocupante estado de abandono, com dezenas de lojas fechadas por conta da falta de público. 

Fernando destaca a urgência do poder público buscar soluções para revitalizar o centro da cidade e devolver a vitalidade econômica e social que um dia existiu no local.

“Como empresário, a gente paga imposto. A gente vê essa tristeza aqui, com várias lojas fechadas, de pessoas que trabalharam toda a sua vida, se esforçaram, e de quem é a culpa? A culpa é de quem gasta mal, e quem gasta mal? É o governo. A gente que é trabalhador, que mata a fome de muita gente, a gente tem que exigir”, destacou Fernando.

Ainda nesta semana, por iniciativa da AEBR, alguns importantes empresários se reuniram para falar sobre a questão do Centro do Recife. Durante o encontro, foram discutidos investimentos e ações da iniciativa privada voltadas para a região.

Por volta das 23h de ontem, o segundo andar da sede do Centro de Reabilitação e Valorização da Criança e do Adolescente (CERVAC), no Morro da Conceição, Zona Norte do Recife, pegou fogo. Segundo informações da CERVAC, no local onde aconteceu o incêndio fica o almoxarifado e salas onde acontecem as práticas integrativas da organização.

O Corpo de Bombeiros foi acionado e controlou as chamas. Ninguém ficou ferido. “A CERVAC agradece a solidariedade dos moradores da comunidade, voluntários, familiares, amigos e funcionários que se mobilizaram no momento para ajudar. Neste sábado, a CERVAC vai acionar a Defesa Civil, seguindo as orientações do Corpo de Bombeiros”, disse a assessoria do centro de reabilitação.

Veja o momento do incêndio:

O deputado federal Fernando Monteiro foi um dos painelistas da abertura do concorrido Fórum de Lideranças do Mercado Segurador, promovido pela Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg) de hoje até domingo na Praia do Forte, na Bahia.

O Fórum de Lideranças do Mercado de Seguros constitui uma plataforma de diálogo e relacionamento dedicada à agenda estratégica do Setor no âmbito dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, reunindo autoridades públicas e lideranças empresariais. O objetivo do evento é debater as prioridades da indústria, pensando no aperfeiçoamento do ambiente de negócios do país e as contribuições para o seu desenvolvimento econômico e social.

O aplicativo COLAB, que foi desenvolvido pela empresa pernambucana QuickSite, ganhou fama internacional após vencer o prêmio “AppMyCity” de melhor aplicativo urbano do mundo pela New Cities Foundation, em 2013.

Após essa conquista, o aplicativo tornou-se uma empresa independente da QuickSite, atendendo várias prefeituras e órgãos estaduais e federais em todo o Brasil.

Dentro do COLAB, o cidadão pode fazer denúncias, participar de consultas públicas e ter acesso a serviços digitais da sua prefeitura.

Acontece que dois ex-sócios da QuickSite (Tiago dos Santos e Bruno Carneiro Leão) ainda lutam por seus direitos sobre o aplicativo, que já recebeu milhões de reais em investimento.

A novidade é que, na última terça-feira (11), a justiça de Pernambuco aceitou por unanimidade o pedido de perícia contábil para apurar os valores corretos a serem aplicados quanto à contribuição de Tiago e Bruno.

Essa decisão cabe recurso na terceira instância, porém não tem poder impeditivo, pois a perícia é um direito constitucional.

Em paralelo, o COLAB também processou Tiago dos Santos por danos morais, alegando que o mesmo estava propagando fake news na imprensa e para os investidores do aplicativo. Este caso também teve posição favorável a Tiago em primeira e segunda instância.

As fortes chuvas que atingem o Grande Recife e a Zona da Mata de Pernambuco neste sábado (15) deixaram ruas e avenidas alagadas. O Corpo de Bombeiros resgatou uma família que ficou ilhada no bairro de Areias, na Zona Oeste da capital. Também foram feitos resgates em outras três localidades da Região Metropolitana, segundo a corporação.

Na sexta-feira (14), a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) emitiu aviso meteorológico com alerta de precipitações moderadas a fortes. A prefeitura do Recife entrou em “estágio de mobilização” e pediu que as pessoas evitem sair de casa ou busquem locais seguros. As informações são do G1.

Entre os resgatados, está uma família formada por dois adultos e quatro crianças que ficou ilhada na Rua Santa Joana, no bairro de Areias.

Imagens que circulam nas redes sociais mostram os bombeiros levando as vítimas num bote. A operação aconteceu por volta das 6h45, segundo o Corpo de Bombeiros.

A corporação informou que fez outros três resgates nos bairros de Coqueiral e do Ipsep, na Zona Sul do Recife, e Muribeca, em Jaboatão dos Guararapes. Não há informações sobre as vítimas retiradas desses locais.

A chuva também causou diversos transtornos em ruas e avenidas da capital. Três árvores caíram nas avenidas João de Barros, no Centro, e Recife, na Zona Sul, e no Alto da Sé, no Sítio Histórico de Olinda. Além disso, houve alagamentos no Loteamento Agamenon, em Igarassu, e no bairro do Ipsep, na Zona Sul da capital.

O presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, criticou o governo e afirmou que não quer conversar com o presidente Lula (PT) sobre a Medida Provisória (MP) do PIS/Cofins.

Em almoço na Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), para tratar sobre a medida, Martins chamou o governo Lula de “desgoverno”. “Eu não quero falar com o presidente Lula. Me recuso a falar com o presidente, porque estamos vivendo um desgoverno. Vocês que fazem o Congresso, que fazem com que no Congresso as coisas aconteçam, está na hora de a gente dizer que o país precisa de um plano para poder se desenvolver. O país não pode ficar à mercê do momento que o agro vai bem, o país vai bem”, criticou João Martins. As informações são do Diário do Poder.

Ainda no encontro, a senadora e ex-ministra da Agricultura, Teresa Cristina (PP-MS), também criticou o governo e classificou que a medida “é o fim do mundo mesmo”, fazendo alusão ao nome pelo qual a MP ficou conhecida.

“Imagine que as empresas precisam recolher agora, no dia 20, o PIS/Cofins. Muitas não têm dinheiro em caixa e precisarão pegar dinheiro emprestado. Nós deveríamos devolvê-la”, afirmou a parlamentar.

Sobre a medida

A Medida Provisória, apelidada de ‘MP do Fim do Mundo’, restringe o uso de créditos tributários em relação aos impostos Pis e Cofins, na intenção de compensar o que a receita ‘perde’ com a desoneração da folha de pagamentos.

Mais uma derrota de Lula

Na terça-feira (11), o presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), anunciou a devolução da parte da MP. A parte devolvida trata da limitação dos créditos do PIS/Cofins. Com a decisão, o trecho perde a validade imediatamente.

“Com absoluto respeito à prerrogativa do Poder Executivo, de sua Excelência, o presidente da República, na edição de medidas provisórias, o que se observa em relação a essa medida provisória, no que toca a parte das compensações de ressarcimento de regras relativas a isso, é o descumprimento dessa regra do artigo 195, do parágrafo sexto da Constituição Federal. O que impõe a esta presidência do Congresso Nacional impugnar esta matéria, com a devolução desses dispositivos à presidência da República”, disse Pacheco, no plenário.

Na noite deste sábado (15), o cenário político em Bonito ganhará um novo capítulo com o lançamento oficial da pré-candidatura de Dr. Ademir Alves à Prefeitura do município. O evento será realizado no Bonito Plaza Hotel, reunindo centenas de apoiadores, líderes comunitários e diversas figuras políticas importantes, demonstrando a força e a popularidade do candidato.

Durante o evento, Ademir Alves apresentará suas principais propostas e destacará os valores que pretende defender ao longo da campanha. A pré-candidatura de Dr. Ademir já vinha sendo articulada há algum tempo. O senador Fernando Dueire chegou a afirmar que o Dr. Ademir será uma das prioridades do MDB. “Estamos diante de um líder comprometido e preparado. Alguém que já provou sua competência e sua capacidade de transformar a realidade ao seu redor”. 

A Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) emitiu, na manhã deste sábado (15), aviso de inundação para o rio Sirinhaém, na cidade de Barra de Guabiraba, na Mata Sul do Estado. Fortes chuvas caem em várias cidades do Estado desde a sexta-feira (14).

Segundo a agência, o curso d’água atingiu a cota de extravasamento. Moradores devem ficar atentos e acionar a Defesa Civil caso necessário. A Apac permanece em monitoramento. As informações são da Folha de Pernambuco.

Além do aviso de inundação na bacia do Sirinhaém, em Barra de Guabiraba, foram emitidos 12 alertas para os seguintes pontos de rios, segundo a Apac: rio Ipojuca, nos municípios de Ipojuca e Primavera, Sirinhaém; em Barra de Guabiraba e Joaquim Nabuco, Jacuípe, Capibaribe, Duas Unas, Jaboatão, Sirigi, Amaraji, nos municípios de Ribeirão e Amaraji e Pirangi.

Em destaque, o alerta para o rio Capibaribe, em São Lourenço da Mata. De acordo com a agência, o leito atingiu cota de alerta na cidade.

A Defesa Civil da cidade de Barra de Guabiraba informou que o rio já está no nível máximo e a água cobre uma das pontes. “Moradores das áreas ribeirinhas devem ficar atentos aos comunicados oficiais da prefeitura”, informou o órgão.

Chuvas são causadas por DOL

A Apac elevou para laranja, o nível intermediário, o alerta de chuvas para a Região Metropolitana do Recife e Zonas da Mata Norte e Sul. No Agreste, o alerta é amarelo, de nível inicial. 

Segundo a agência, as fortes chuvas são causadas pela ação do sistema meteorológico conhecido como Distúrbio Ondulatório de Leste (DOL), que deve persistir ao longo deste sábado.