Pré-candidatos a vereador do PSB resistem à coligação com Republicanos em Camaragibe

Em mais um capítulo da movimentação das eleições municipais de Camaragibe no PSB, 13 dos 14 pré-candidatos a vereador do Partido enviaram uma carta ao presidente estadual, Sileno Guedes, declarando sua insatisfação com a possibilidade de ser firmada uma coligação para apoiar a candidatura de Diego Cabral, do Republicanos.

“Estamos sendo conduzidos para satisfazer egos, desejos e caprichos de quem pouco conhece as problemáticas da população”, diz o documento referindo-se à pressão exercida pelo presidente estadual do Republicanos, ministro Silvio Costa Filho, em favor do secretário municipal Diego Cabral.

Assinam a carta Severino Joao, Daniel Passos, Emeron Pea, Edvaldo Barbosa, Eduardo Santana, Beatriz Santos e outros.

A carta diz ainda que os pré-candidatos pretendem apenas fazer a defesa genuína da majoritária do PSB, “ao qual decidimos nos filiar, movidos pela admiração a grandes lideranças políticas como Eduardo Campos, Miguel Arraes, e contemporaneamente, o prefeito da cidade do Recife, João Campos, mas também pela forma como estes conduziam o partido, demonstrando sempre o comprometimento com as classes sociais menos abastadas, buscando sempre o diálogo, a construção coletiva na defesa do projeto partidário e da responsabilidade com o povo”.

Os pré-candidatos a vereador pedem a chancela do presidente estadual da sigla, o deputado Sileno Guedes. A legenda deverá ter a majoritária no município liderada por Paulo André ou por Ednaldo Moura. Paulo André é vereador com três mandatos na cidade. Já Ednaldo Moura é secretário de Gestão da Rede do Recife.

A Bolívia sofreu nesta quarta-feira (26) uma tentativa de golpe de Estado liderada pelo ex-comandante do Exército do país. Tanques do Exército e militares armados chegaram a invadir o palácio presidencial, em La Paz, a antiga sede do governo que ainda funciona para atos protocolares. No entanto, o ato fracassou. As informações são do portal G1.

A tentativa de golpe – a segunda em cinco anos no país (leia mais abaixo) – foi arquitetada pelo general Juan José Zúñiga. Zúñiga havia sido destituído do cargo de comandante do Exército após fazer ameaças ao ex-presidente Evo Morales – ele afirmou que prenderia Morales caso o ex-presidente volte ao poder. O ex-comandante terminou preso nesta quarta-feira após o ato.

Após cerca de quatro horas de tensões que incluíram um cara a cara entre o presidente, Luis Arce, e Zuñiga (leia mais abaixo), o movimento foi desmobilizado por ordem de Arce, e os militares que participaram da tentativa de golpe deixaram o local, cercados por soldados que se mantiveram fiéis ao governo.

Em pronunciamento, Luis Arce destituiu também os outros dois comandantes da Marinha e da Aeronáutica, nomeou novos chefes para as três forças e ordenou a desmobilização das tropas. A Procuradoria-geral da Bolívia anunciou que abriu uma investigação contra Zuñiga e os militares que participaram da tentativa de golpe.

Polêmico, Zuñiga já vinha protagonizando um embate com o governo nos últimos meses. Na segunda-feira (24), no entanto, ele subiu o tom de suas declarações ao afirmar que prenderia Evo Morales caso o ex-presidente, que vai concorrer às eleições no país, volte a se eleger. Na terça-feira (25), foi então destituído do cargo, e senadores anunciaram um processo judicial contra ele.

O novo comandante do Exército, nomeado pelo presidente boliviano, ordenou oficialmente a desmobilização das tropas rebeldes, e os tanques se retiraram do palácio presidencial cerca de três horas depois da invasão.

Zuñiga disse a TVs locais que o movimento era uma “tentativa de restaurar a democracia” na Bolívia e de ” libertar prisioneiros políticos”. No entanto, a tentativa de golpe foi fortemente condenado até por adversários políticos de Arce, como a ex-presidente da Bolívia Jeanine Áñez, que está presa.

A Suprema Corte da Bolívia também condenou a tentativa de golpe e pediu à comunidade internacional que se mantenha “vigilante e apoio a democracia na Bolívia”.

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, afirmou nesta quarta-feira (26) que a decisão da Corte sobre a descriminalização do porte de maconha para uso pessoal pode retroagir para atingir pessoas condenadas pela Justiça. As informações são da Agência Brasil.

Durante entrevista após o julgamento, Barroso disse que a decisão pode beneficiar pessoas exclusivamente condenadas por porte de até 40 gramas de maconha, sem ligações com tráfico. A revisão da pena não é automática e só poderia ocorrer por meio de um recurso apresentado à Justiça.

“A regra básica em matéria de direito penal é que a lei não retroage se ela agravar a situação de quem é acusado ou esteja preso. Para beneficiar, é possível”, afirmou.

Barroso disse que o Supremo não legalizou a maconha ao fixar a quantidade de 40 gramas para diferenciar usuários de traficantes. “A mesma quantidade em um bairro rico é tratada como consumo e no bairro pobre é tratada como tráfico. O esforço que nós fizemos foi acabar com a discriminação que se tem feito no Brasil. Estabelecemos um critério objetivo que vale para pobres e para ricos.”

O ministro também voltou a criticar o modelo brasileiro de encarceramento de presos com pequenas quantidades de drogas. “É uma política que não produz nenhum resultado, nenhum abalo sobre o tráfico. A política de drogas adequada é monitorar os grandes carregamentos, prender traficantes, seguir o dinheiro, policiar as fronteiras e parar de prender menino de periferia.”

A descriminalização não legaliza o uso da droga. O porte de maconha continua como comportamento ilícito, ou seja, permanece proibido fumar a droga em local público, mas as consequências do porte passam a ter natureza administrativa, e não criminal.

O dólar fechou em alta nesta quarta-feira (25), dia em que o mercado analisou os novos dados da prévia da inflação brasileira. O avanço de preços foi de 0,39% em junho, abaixo das expectativas do mercado financeiro, mas com aumento em preços de alimentos e núcleo de serviços preocupante.

Também repercutiu uma entrevista do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em que ele volta a criticar a decisão de juros do Banco Central do Brasil (BC) e relativiza a necessidade de cortar gastos. As informações são do portal G1.

Na véspera, a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) mostrou que os membros vão adotar um discurso mais cauteloso sobre a condução da taxa básica de juros, a Selic, em meio às incertezas sobre a inflação e a economia global. (saiba mais abaixo)

Além disso, o cenário no exterior segue incerto, em especial após uma declaração de uma diretora do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) que também reiterou que os juros americanos devem permanecer altos por mais tempo. O mercado espera dados de inflação americana na sexta-feira para reafirmar essa posição.

Neste cenário, o Ibovespa, principal índice de ações da bolsa de valores, começou o dia em queda, mas inverteu o sinal e fechou em alta de 0,25%, aos 122.641 pontos.

Preços
A principal notícia desta quarta-feira ficou com o resultado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) — considerado a prévia da inflação oficial do país, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A prévia da inflação registrou uma alta de 0,39% nos preços de junho. A expectativa do mercado financeiro era de que o IPCA-15 tivesse uma alta de 0,45% em junho.

O índice foi puxado principalmente pela alta de 0,98% no grupo de Alimentação e bebidas, com um impacto de 0,21 ponto percentual (p.p.) no indicador.

Dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) indicam que a tarifa aérea média dos primeiros cinco meses deste ano (R$ 584) foi 2,4% menor que os preços médios praticados em 2023 (R$ 598). Por sua vez, o valor foi 8,6% menor que o preço médio praticado no mesmo período de 2022 (R$ 653). A queda acumulada do valor do bilhete desde janeiro de 2023 foi de 10,7%.

Parte disso, explica o ministro de Portos e Aeroportos, Sílvio Costa Filho, se deve à queda de aproximadamente 26,2% no preço do querosene de aviação (QAV) no mesmo período. O combustível representa cerca de 40% do custo operacional das empresas do setor.

Os números mostram que a tarifa aérea média em maio foi de R$ 534 e ficou 4% menor que o preço médio praticado no mesmo mês do ano passado. “Nada menos que 60% dos bilhetes foram comercializados por até R$ 500 e que oito de cada 10 tíquetes custaram até R$ 700”, analisa Sílvio Costa Filho.

“Ainda há muito a fazer, mas é um sinal que está dando certo o trabalho coletivo do Governo Federal para estimular a ampliação da oferta de assentos. Isto ajuda a reduzir o custo da passagem e permite que mais brasileiros possam viajar pelo país, além de promover o desenvolvimento econômico e gerar emprego e renda”, disse o ministro.

De janeiro a maio deste ano, foram transportados quase 37 milhões de passageiros no mercado doméstico, valor que representa acréscimo de 0,30% no período. O indicador foi fortemente impactado pelo fechamento do aeroporto Internacional Salgado Filho, no Rio Grande do Sul, que teve suas operações interrompidas desde 3 de maio por conta da tragédia das fortes chuvas.

Em viagens para o exterior, o crescimento do número de turistas transportados foi de 22%, passando de 8,2 milhões para mais de 10 milhões. Esse foi o melhor resultado no mercado brasileiro de aviação desde o início da série histórica (em 2000).

A Executiva Nacional do PRTB escolheu a nova Executiva do partido em Pernambuco. Entre os nomes estão o do empresário da área de comunicação Robson Ouro Preto, que assumiu a Presidência da legenda, e de Alexandre Paes, que assume a Secretaria-Geral. Admirador do influenciador digital Pablo Marçal, pré-candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo, Paes acredita na possibilidade de ampliar o número de filiados no estado. “Tenho certeza que, com muito trabalho, a tendência do partido é crescer e se fortalecer em Pernambuco”, afirmou.

Neste vídeo, o deputado federal Fernando Monteiro (PP) comemora, ao lado do prefeito Wellington Maciel (MDB), a autorização, dada pelo Conselho Estadual de Educação, para a Autarquia de Ensino Superior de Arcoverde (Aesa) ministrar o curso de Medicina. A instituição dispõe hoje de alguns cursos na área de saúde, mas Medicina, sonho antigo, só se consolida agora, o que deve ser bastante comemorado pelos estudantes da região.

Veja:

Militares das Forças Armadas da Bolívia tentam dar um golpe de Estado no país nesta quarta-feira (26) e tomaram a praça em La Paz onde fica o palácio presidencial, com soldados liderados por um general destituído do cargo na terça-feira (25) adentrando o prédio. O presidente boliviano, Luis Arce, ordenou que o general Juan José Zúñiga desmobilize as tropas imediatamente. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.

No início da tarde, Arce havia denunciado o que chamou de “mobilização irregular” de unidades do Exército, enquanto o ex-presidente Evo Morales convocou uma “mobilização nacional pela democracia”.

Vídeos que circulam na internet mostram um blindado do Exército se chocando contra a entrada do palácio presidencial e soldados entrando no prédio. Antes disso, tropas foram vistas marchando pelas ruas da capital.

Zúñiga, que lidera a tentativa de golpe, disse que “por enquanto” reconhece Arce como chefe das Forças Armadas, mas que haverá uma troca ministerial no governo. Ele foi removido do posto de comandante do Exército depois de fazer ameaças contra Evo. “Os três chefes das Forças Armadas viemos expressar nossa discordância. Vai haver um novo gabinete de ministros, com certeza as coisas vão mudar, mas nosso país não pode continuar desse jeito”, disse Zúñiga à mídia local.

Ele afirmou ainda que vai libertar “prisioneiros políticos”, incluindo a ex-presidente Jeanine Añez, condenada a dez anos de prisão em junho de 2022 por ter organizado um golpe de estado contra Evo em 2019.

De acordo com o jornal boliviano El Deber, Zúñiga entrou no palácio, conversou com Arce e depois saiu do prédio. O veículo argentino Clarín afirma que Arce ordenou que Zúñiga se retirasse. Tropas dispararam bombas de gás contra pessoas que tentaram entrar na Praça Murillo, onde fica a sede da Presidência boliviana.

Antes de entrar no palácio, Zúñiga fez um curto pronunciamento. “Parem de destruir o país, parem de empobrecer o país, parem de humilhar o Exército”, afirmou, insistindo que a ação tinha o apoio da população boliviana.

Zúñiga foi removido do cargo depois de uma série de ameaças contra Evo Morales, antigo aliado e padrinho político de Arce. Embora o atual presidente tenha sido ministro da Economia de Evo e o candidato de seu partido nas eleições de 2020, os dois se afastaram nos últimos anos. O general Zúñiga vinha dizendo que Evo “não pode mais ser presidente desse país”, fazendo alusão a uma suposta ingerência do ex-presidente no governo.

Evo respondeu que ameaças desse tipo não tem precedente na democracia e pressionou o governo Arce, dizendo que se a fala não fosse desautorizada pelo presidente e pelo ministro da Defesa, “estará comprovado que na verdade estão autorizando um autogolpe”.

Nesta quarta, Evo convocou apoiadores a uma “mobilização nacional pela democracia”. democracia e intimidem o povo”. O secretário-geral da OEA (Organização dos Estados Americanos), o uruguaio Luís Almagro, condenou a movimentação do Exército, dizendo que a Força “deve se submeter ao controle civil legitimamente eleito”.

“Como eu sou um amante da democracia, eu quero que a democracia prevaleça na América Latina. Golpe nunca deu certo”, disse o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, que já pediu aos responsáveis em seu governo que lhe passem informações.

O Supremo Tribunal Federal (STF) definiu, nesta quarta-feira (26), que pessoas flagradas com até 40 gramas de maconha ou seis plantas fêmeas de cannabis devem ser tratadas como usuárias e não traficantes. O critério deve prevalecer até o Congresso Nacional estabelecer uma quantidade em lei, conforme ressalvaram os próprios ministros. A decisão só passa ter efeitos práticos quando o acórdão ou a ata de julgamento forem publicados. As informações são do Estadão.

O critério é referencial. Outros elementos podem ser usados para analisar cada caso, como a forma de acondicionamento da droga e as circunstâncias da apreensão. Se uma pessoa estiver com uma balança de precisão, por exemplo, ela pode ser denunciada como traficante, mesmo que tenha consigo uma quantidade de droga abaixo do limite.

Esse é apenas um parâmetro para tentar garantir um tratamento igualitário nas abordagens policiais e nos processos judiciais, de acordo com a Corte. Estudos citados no plenário mostram que negros são condenados como traficantes com quantidades menores do que brancos. O grau de escolaridade também gera distorções nas condenações – a tolerância é maior com os mais escolarizados.

As propostas apresentadas foram de 10 a 60 gramas. Os ministros chegaram a um consenso, nos bastidores, para aprovar a quantidade intermediária, de 40 gramas. O resultado foi anunciado nesta tarde.

Na terça-feira (25), os ministros já haviam definido, por maioria, que o porte de maconha para uso pessoal não é crime. Isso não significa que o consumo foi legalizado. A mudança é que o uso de maconha deixa de ser um delito penal e passa a ser considerado um ato ilícito sujeito a sanções administrativas, como medidas educativas e advertência.

A Lei de Drogas, aprovada em 2006, não pune o porte com pena de prisão. Com isso, os ministros decidiram que os usuários não devem responder na esfera criminal. Uma das mudanças práticas é o fim dos antecedentes criminais para quem consome a droga e antes era fichado.

Com a decisão do STF, os usuários não poderão mais ser presos em flagrante. A droga deve ser apreendida e a pessoa notificada para comparecer no fórum.

Como ainda não há regras claras sobre como a mudança vai funcionar na prática, o que depende de regulamentação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão que administra o Poder Judiciário, os ministros deixaram estabelecido, como regra de transição, que os usuários de maconha ainda poderão ser conduzidos às delegacias e processados em juizados especiais criminais até que os protocolos sejam definidos.

Ficou convencionado que o CNJ deve criar as regras para a tramitação desses casos nos tribunais em articulação com o Ministério da Saúde, o Ministério da Justiça, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Conselho Nacional do Ministério Público.

Uma das sugestões do STF é que os usuários sejam encaminhados pelo Judiciário a unidades especializadas no sistema de saúde, como os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS). Prevaleceu a posição de que a dependência é um problema de saúde pública.

A tese fixada foi a seguinte: “Não comete infração penal quem adquirir, guardar, transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, a substância cannabis sativa, sem prejuízo do reconhecimento da ilicitude extrapenal da conduta.”

Após anúncio da pré-candidatura do atual vice-prefeito de Cabrobó, Dr. Lucas Novaes, e da composição com o empresário Cláudio Novaes, a situação política na cidade está em ebulição. Ambos possuem trabalho social conhecido e têm carisma junto à população. A chapa pode representar um sério desafio à reeleição do atual prefeito, Galego de Nanai (Avante).

Dr. Lucas é filiado ao União Brasil e tem respaldo de Fernando Filho e Miguel Coelho. Cláudio Novaes, por sua vez, é do PSB e ainda aguarda definição da direção estadual para a aliança.

As conversas passam por acordos entre o ex-prefeito Auricelio Torres, o deputado federal Lucas Ramos e o vice-presidente da Câmara Municipal, João Pedro Novaes (sobrinho de Cláudio). E, claro, também repercutirá os entendimentos em torno da chapa do prefeito do Recife, João Campos, que tentará à reeleição.