Empresa Vera Cruz alega déficit, entrega linhas e solicita unificação ao Grande Recife

Na última semana, um problema veio à tona para as pessoas que utilizam as linhas de ônibus operadas pela empresa Vera Cruz, visto que nove linhas foram devolvidas, além do envio de uma proposta de unificação de duas linhas, o compartilhamento e a permuta de outras cinco. A ação afeta os usuários dos municípios do Recife, Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca. As informações são do portal CBN Recife.

A empresa alega que vem enfrentando problemas operacionais e financeiros, inclusive com recordes de reclamações de usuários que a utilizam. No documento enviado ao Palácio do Campo das Princesas, a Vera Cruz afirma que, apesar de ter vencido a licitação do lote 4 das linhas realizadas ainda em 2014 e revogada pela gestão pernambucana em 2019, dez anos depois, a operação ficou impraticável.

O documento apresenta a implantação da Linha Sul do metrô e dos terminais integrados, como os principais vilões do déficit na empresa, pois 66% dos usuários transportados são integrados. A Empresa São Judas Tadeu também é citada, como fator agravante, ao ser contemplada com várias linhas superavitárias para circular em Jaboatão dos Guararapes, área de atuação da Vera Cruz.

A empresa tem receio de que todo o setor, em especial as permissionárias, seja comprometido em relação ao não repasse dos subsídios às empresas feito pelo governo, em principal as que não tem contrato, que são maioria. O Estado decidiu que aumentaria o subsídio público para o sistema na tentativa de cobrir o não reajuste das passagens.

Com a licitação parcialmente realizada em 2023, o valor enviado às empresas foi de R$250 milhões por ano, mas a expectativa é de que sejam necessários mais R$60 milhões para cobrir a decisão política.

Por meio de nota, o sindicato dos Rodoviários da RMR, se posiciona contra a decisão, mas aponta que a tragédia já vinha sendo anunciada. A categoria, no entanto, exige esclarecimentos dos órgãos competentes, como o governo do estado e a própria empresa. O sindicato disse, por fim, que procurou o Ministério Público do Trabalho para buscar uma conciliação entre as partes e pede compromisso da gestão estadual para garantir que nenhuma linha seja afetada.

O pré-candidato a prefeito do Recife pelo PL, Gilson Machado, ganhou mais um apoio hoje. O pastor Pedro Rodrigues, um dos dirigentes do Fenasp (Fórum Evangélico Nacional de Ação Social e Política), declarou apoio a Gilson. O Fenasp foi responsável pela organização e realização das Marchas por Jesus que reuniram milhares de pessoas em Recife, Petrolina e Garanhuns no ano passado.

Hoje, a ex-prefeita de Arcoverde Madalena Britto (PSB) recebeu mais dois reforços à sua pré-candidatura à Prefeitura do município. Os dois vereadores que eram da base do prefeito Wellington Maciel (MDB), João Taxista e Sargento Brito, anunciaram oficialmente o apoio ao projeto político encabeçado pela ex-prefeita socialista que busca um terceiro mandato no pleito deste ano.

“É com grande alegria que recebemos esses apoios tão importantes nessa caminhada. A cada diz que passa nos sentimos e estamos mais fortes, unindo forças, para transformar nossa cidade e resgatar a autoestima de nosso povo. Ao lado de nossos vereadores e tantos outros pré-candidatos a vereadores e vereadoras vamos fazer a diferença, dar as mãos ao nosso povo e construir uma nova história. Arcoverde tem um futuro a construir”, afirmou Madalena.

Para festejar o Dia Internacional contra a discriminação racial, comemorado em 21 de março, a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) promoverá algumas atividades abertas ao público. A programação começa nesta quinta-feira (21), a partir das 14 horas, com a realização da ‘Kizomba Antirracista’, termo que significa encontro, confraternização, e o lançamento do 1º Caderno Alepe Antirracista, uma compilação de textos transcritos das palestras proferidas na jornada que ocorreu em novembro de 2023. A publicação tem como objetivo sensibilizar as pessoas sobre a importância de combater o racismo e a promoção da igualdade racial.

A programação inclui, ainda, um curso de capacitação para servidores da Casa, com foco no enfrentamento à discriminação racial, além de palestras, debates e apresentações musicais que serão oferecidos gratuitamente ao público em geral. As inscrições para participar do evento podem ser feitas pelo link: www.even3.com.br/kiboma-antirracista. A abertura do evento, nesta quinta, ficará a cargo da atriz Naná Sodré e terá a apresentação cultural da banda Café Preto. A solenidade acontece no auditório Sérgio Guerra, às 14h, na sede da Alepe.

Na primeira reunião ministerial do ano convocada por Lula (PT), hoje, o presidente avaliou que as ações do governo não estão chegando à população e que, para isso, questionou os ministros em como melhorar a comunicação. As informações são o portal G1.

Lula cobrou de todos os ministros a apresentação de um relatório em 48 horas com todas as ações, promessas e medidas anunciadas pelas pastas. O presidente tinha um relatório com tudo o que o governo anunciou e, agora, quer saber em que pé estão as medidas. Houve cobrança do presidente para que todos os ministros falem de todos os assuntos do governo, não apenas dos seus ministérios, e que se atualizem das pautas e ações.

Segundo um integrante da reunião, “o presidente deixou claro que a visão precisa ser de governo como um todo, para que a população possa ter a imagem e a ideia dos feitos do governo”. Ainda, houve uma forte cobrança em uma unidade para a defesa do governo do petista.

Uma pauta que apareceu muito durante a reunião foi da igualdade salarial entre homens e mulheres. O governo aposta no tema para mostrar para a sociedade que o Ministério da Mulher não existe apenas para tratar da pauta de costumes e da questão do aborto, por exemplo.

Sobre os evangélicos, Lula disse que é cobrado para falar com pastores e lideranças evangélicas, algo que já fez no passado. Mas, para ele, o problema não é esse: o governo precisa combater as fake news que impactam esse segmento da população.

Nesse momento, se dirigiu a Jorge Messias, advogado-geral da União, e afirmou: “o Deus do Malafaia não é o mesmo que o nosso, mas eu sei que o Deus do evangélico é”.

Sobre popularidade, o ministro da Comunicação Social, Paulo Pimenta, expôs dados que mostram que houve queda na popularidade de Lula no Nordeste. Avaliou que havia uma grande expectativa no eleitor dessa região, o que não se concretizou.

Quando o assunto foram as eleições municipais, Lula disse que não vai impor nenhuma candidatura nas cidades, mas pediu que os candidatos governistas calibrem os discursos ao se referirem aos adversários para não criar problemas com o Congresso Nacional. Em resumo, pediu moderação.

Apenas sete ministros falaram na reunião ministerial: Rui Costa (Casa Civil), Paulo Pimenta (Comunicação Social), Fernando Haddad (Economia), Cida Gonçalves (Mulheres), Ricardo Lewandowski (Justiça), Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e Nísia Trindade (Saúde).

Rui Costa apresentou um resumo das ações do governo, Pimenta falou sobre comunicação, Haddad pauta econômica, Cida foi escolhida pra falar pelo mês da mulher, Lewandowski prestou contas sobre Mossoró e ações na segurança pública e a Nísia sobre dengue e a denúncia dos hospitais federais no Rio.

O deputado Antônio Moraes (PP) esteve, ontem, no município de João Alfredo, na Mata Norte do Estado, participando de um ato político em favor da pré-candidatura da ex-prefeita Maria Sebastiana e da chapa de pré-candidatos a vereador. Maria, que já governou a cidade por três mandatos (2005 a 2008; 2013 a 2016; e 2017 a 2020), anunciou sua disposição de retornar à Prefeitura. Em fevereiro, ela filiou-se ao PP e foi escolhida para presidir o diretório municipal do partido.

“Tenho uma relação pessoal muito forte com João Alfredo, porque assim que fui nomeado delegado de polícia, assumi o comando da minha primeira delegacia naquele município, onde passei três anos atuando como delegado. Na época, a política local era extremamente complicada, por conta da rivalidade entre os grupos do então deputado Severino Cavalcanti e do Padre Jonas”, explicou Antônio Moraes.

A cidade de Recife foi escolhida como sede da próxima edição do evento “Marketing, Pessoas e Relacionamento”, que ocorrerá amanhã. Este evento visa conectar profundamente as marcas que impulsionam o mercado de conteúdo, com o intuito de fortalecer a expansão e a conexão do mercado nordestino. A Somapay entra no evento como parceira do Nosso Meio, plataforma de negócios reconhecida por sua contribuição dinâmica ao setor.

Com o objetivo de impactar positivamente os profissionais com conteúdo relevante, o evento também traz palestras inspiradoras. Destacam-se as apresentações de Mariana Lisboa e Renata Carvalho, que abordarão o tema “A era do Relacionamento com Conteúdo”.

A COO da Somapay, Nayana Branco, ressalta que o evento traz uma atmosfera bastante propícia para o desenvolvimento de negócios e de parcerias valorosas para as empresas. “Tanto os temas que serão discutidos quanto os convidados fazem deste um momento muito rico, com o melhor do mercado. E o mercado de Recife é, sem dúvidas, um dos mais expressivos do Nordeste, então não tem como pensar em crescer nessa região sem se aproximar dessas empresas. Nós já temos uma carteira de clientes se consolidando em Pernambuco e os planos são de crescer ainda mais”.

O evento será um momento de trocas, evolução e transformação, não apenas para as empresas e a sociedade, mas também para cada indivíduo participante. O evento acontece no Coco Bambu Derby, localizado na Av. Governador Agamenon Magalhães, 2132 – Bairro Derby, a partir das 11h30.

O sertanejo apaixonado de Henrique e Juliano não poderia ficar de fora do São João de Petrolina. A dupla que canta os sucessos “Traumatizei”, “A Maior Saudade”, “Seu Perfil” e outros grandes hits da música sertaneja, é a terceira atração confirmada e, mais uma vez, retorna ao palco da festa junina, com a promessa de muita alegria e romantismo.

Amanhã, o público vai conhecer mais uma atração que vai fazer parte da festa. Na quarta-feira (20), a Prefeitura Municipal lança a programação completa do São João de Petrolina. O evento acontece na Casa de Festas Jatobá (antigo Juarez Pier), no bairro Jatobá, a partir das 18:30h. Os petrolinenses poderão acompanhar o lançamento da festa através das redes sociais da Prefeitura (@prefeiturapetrolina) e do São João (@saojoaopetrolina) da cidade.

Estadão

Em um de seus últimos julgamentos no Supremo Tribunal Federal (STF), concluído menos de um mês antes de sua aposentadoria, em junho de 2021, o ministro Marco Aurélio Mello votou contra a suspeição do ex-juiz Sérgio Moro na ação do triplex do Guarujá, que levou à prisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ficou vencido, como tantas vezes ao longo dos 31 anos que passou na Corte.

A decisão que declarou a parcialidade do ex-juiz da Operação Lava Jato foi um dos principais reveses impostos pelo STF aos antigos protagonistas da investigação, mas não o único. Com votos favoráveis do próprio Marco Aurélio, os ministros também barraram as conduções coercitivas, método corriqueiro empregado pela força-tarefa de Curitiba, e afirmaram a competência da Justiça Eleitoral para processar e julgar ações de corrupção relacionadas ao caixa dois de campanha, o que levou à transferência massiva de processos das varas criminais da Lava Jato.

Em uma reviravolta da operação, o Supremo mudou o posicionamento sobre a prisão de réus condenados em 2ª instância. Ao proibir a execução da pena antes do esgotamento de todos os recursos judiciais, o tribunal beneficiou diretamente Lula, que foi solto após 580 dias em uma sala especial da superintendência da Polícia Federal de Curitiba.

Outro golpe veio quando o STF concluiu que a 13.ª Vara Federal Criminal de Curitiba manteve sob sua jurisdição inquéritos e processos da Lava Jato que, na avaliação dos ministros, deveriam ter sido transferidos para outros Estados. A decisão esvaziou o berço da operação e levou à anulação das condenações de Lula. Dessa vez, o ministro aposentado foi de encontro à maioria.

Para Marco Aurélio, o STF ajudou a enterrar a Lava Jato. “O que eu acho é que houve uma concepção equivocada por parte do Supremo. Só não houve a mesma concepção quanto ao Mensalão porque foi o Supremo quem julgou, aí evidentemente o tribunal ficaria muito mal na fotografia se viesse a declarar vícios na investigação e no próprio processo-crime.”

Em entrevista, o ministro aposentado conta também que não vê com bons olhos a decisão de Dias Toffoli que suspendeu o pagamento das parcelas dos acordos de leniência firmados pela J&F e pela Odebrecht na Lava Jato.

“O grande problema é que nós passamos a ter, não pronunciamentos de órgão único, que seria o Supremo reunido em plenário, mas a visão individual de cada qual. Hoje a insegurança grassa, o que é péssimo. E mais do que isso: grassa o descrédito da instituição”. Veja a íntegra da entrevista com o ministro Marco Aurélio Mello:

Como um ministro que acompanhou, no Supremo Tribunal Federal, o auge e o declínio da Lava Jato, acredita que o STF ajudou a enterrar a operação?

Sem dúvida alguma. Quando se concluiu, por exemplo, que o juízo da 13.ª Vara Criminal do Paraná não seria competente, se esmoreceu o combate à corrupção. Aí talvez a colocação daquele senador da República (Romero Jucá), que disse que “precisamos estancar essa sangria”, acaba se mostrando procedente.

Por que o STF mudou o posicionamento em relação à investigação?

Estivesse vivo o relator inicial, grande juiz, Teori Zavaschi, se teria caminhado no sentido que se caminhou? A resposta, para mim, é negativa.

Mas foi simplesmente pela troca de relatoria?

O que eu acho é que houve uma concepção equivocada por parte do Supremo. Só não houve a mesma concepção quanto ao Mensalão porque foi o Supremo quem julgou, aí evidentemente o tribunal ficaria muito mal na fotografia se viesse a declarar vícios na investigação e no próprio processo-crime.

Houve prejuízo ao direito de defesa na Lava Jato?

O direito de espernear, principalmente pelos que cometeram desvios de conduta, é latente. Eles vão, evidentemente, aproveitar a onda contrária à investigação para lograr proveitos.

Então o devido processo legal foi respeitado?

O nosso sistema é equilibrado. Quando há um pronunciamento, ele é passível de impugnação junto ao órgão revisor. O Tribunal Regional Federal da 4.ª Região confirmou as decisões de primeira instância e andou, inclusive, aumentando penas.

A relação entre Moro e os procuradores da Lava Jato foi republicana?

Se fala em conluio entre a magistratura e o Ministério Público, julgador e acusador. Que conluio? O diálogo é saudável, o diálogo sempre existiu. O juiz sempre esteve aberto a ouvir o Ministério Público, fazendo a ponderação cabível. Colocar cada qual em uma redoma, em um isolamento de não poderem conversar é um passo demasiadamente largo e não é democrático. Na vida em sociedade, nós temos que presumir a postura digna, principalmente por aqueles que ocupam cargos públicos, e não que sejam salafrários até que provem o contrário.

Como vê o processo disciplinar aberto pelo Conselho Nacional de Justiça para investigar a conduta do ex-juiz Sérgio Moro e a gestão das multas dos acordos de colaboração e leniência?

O CNJ e o CNMP não têm crivo quanto a pronunciamentos judiciais. Eles atuam no campo administrativo e devem fazê-lo observando o figurino legal.

Concorda com a cassação de Deltan?

A meu ver, ele foi caçado com ç e não com ss. Simplesmente se presumiu que, quando ele pediu exoneração, o fez para fugir a um processo administrativo que poderia levar à declaração de inelegibilidade. É presumir o excepcional e não o corriqueiro, que é a postura digna por parte do cidadão.

Moro fez um favor para os críticos da Lava Jato ao assumir o Ministério da Justiça no governo Bolsonaro?

Quando eu ainda integrava o Supremo, eu recebi a visita do então ministro. Ele foi me visitar para se apresentar. E eu disse a ele, com a franqueza própria dos cariocas, que ele tinha cometido um ato, a meu ver, insano. Abandonar um cargo alcançado por concurso público, uma função que o tornou herói nacional, para ser auxiliar de um presidente da República demissível a qualquer momento. Eu disse: “rapaz, como você abandona uma caneta dessa?”. Aí ele disse: “A minha caneta ainda tem muita tinta”. Ainda bem que o Estado do Paraná o elegeu senador.

Uma decisão como a que suspendeu o pagamento das multas dos acordos de leniência da J&F e da Odebrecht deveria ter sido tomada monocraticamente?

O grande problema é que nós passamos a ter, não pronunciamentos de órgão único, que seria o Supremo reunido em plenário, mas a visão individual de cada qual. Hoje a insegurança grassa, o que é péssimo. E mais do que isso: grassa o descrédito da instituição na qual eu estive durante 31 anos. Para mim, é uma tristeza enorme perceber isso. Avançamos assim? Como fica a sociedade? Fica decepcionada. Eu só ouço críticas quanto ao Supremo. Eu indago: hoje qualquer dos integrantes sai à rua? Eu sempre saí à rua e nunca fui hostilizado. Eu não creio que qualquer colega que tenha assento no Supremo saia sozinho hoje à rua e frequente locais públicos sem estar com uma segurança maior.

Toffoli deveria ter se declarado impedido para julgar o pedido da J&F?

Lá atrás, acho que foi no Mensalão, ele disse que não tinha qualquer relação com a Dra. Roberta. Quem sabe ele continua sem relação…

Deve haver uma ponderação dos órgãos públicos sobre a repactuação das multas dos acordos de leniência?

Paga-se um preço por se viver em um Estado de Direito, um deles é o respeito em si pelas regras estabelecidas. Acordo que resulta da manifestação de vontade só é passível de anulação se ficar comprovado vício. Para mim, esse vício fica excluído no caso. Agora, vivenciamos essa época de tempos estranhos e já se fala em repactuação do acordado, isso acaba colando a tudo uma insegurança muito grande, levando inclusive partes a concordarem para depois questionar e terem o dito pelo não dito, a transformação do certo em errado.

As defesas e os acusados sempre estiveram defendidos. Sempre foram ouvidos mediante a voz de técnicos no âmbito do Direito. As empresas que fizeram acordo foram intimidadas? Elas tiraram, por exemplo, as multas do capital de giro? Não. Foi dinheiro que entrou indevidamente na contabilidade dessas empresas. Imaginar que aqueles que formalizaram os acordos estiveram pressionados, intimidados e coagidos não se coaduna com a realidade.

O combate à corrupção avançou ou retrocedeu depois da Lava Jato?

Houve um retrocesso brutal e não continuamos a caminhar visando tornar o Brasil o que se imagina do Brasil, o Brasil sonhado. Para mim houve um grande retrocesso.

É possível ver novamente algo como a Lava Jato?

Para mim, dar-se a Lava Jato como algo sepultado é ruim até mesmo em termos de ausência de imposição de uma seriedade. A decepção é incrível. E repito que não avançamos dessa forma. Nós retrocedemos. Eu espero viver tempos em que se tenha realmente uma compenetração maior, principalmente pelos homens públicos. O cargo é para servir aos semelhantes e não para ocupantes dele se servir em benefício próprio.

Para onde o Brasil precisa olhar para avançar no combate à corrupção?

Para a percepção, pelo homem público, de que o cargo é para servir aos semelhantes e não para o ocupante se servir do próprio cargo em benefício dele e da família. Essa é a grande questão. Precisamos avançar em termos de compreensão, principalmente por aqueles que ocupam cargos públicos.

Por Juliana Albuquerque – repórter do Blog

Pernambuco teve mais um fim de semana marcado pela violência, com um total de 40 homicídios registrados. O número de homicídios, levantado com base nos Boletins de Ocorrência apurados pelo Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol-PE), confirma que o Governo Raquel Lyra (PSDB) se distancia, cada vez mais, da meta proposta no lançamento do Juntos Pela Segurança, em novembro, que prevê reduzir em 30% o número de Mortes Violentas Intencionais (MVIs) até 2026.