Programação carnavalesca do Cabo começa hoje

É hora de separar as fantasias e adereços de Carnaval para cumprir a maratona de seis dias de festejo oficial. No Cabo de Santo Agostinho, a abertura do Carnaval será hoje, no Palácio da Cultura. Este ano, a Prefeitura do Cabo terá 5 polos de animação: Palácio da Cultura, Gaibu, na Av. Laura Cavalcanti, próximo à Praça Beira Mar, Praça 9 de Julho, Juçaral, na Praça Central, e Pontezinha, no Centro Cultural dos Mestres Goitá e Zezinho, com apresentações de 36 atrações locais.

Além dos espaços oficiais, a cidade conta com aproximadamente 120 agremiações que desfilarão por diversos bairros da cidade, garantindo a animação do tradicional Carnaval de rua. A partir das 18h, haverá apresentações de La Ursa, ciranda e orquestras de frevo. A Prefeitura do Cabo também criou um espaço para a criançada se divertir. Amanhã, vai funcionar o polo infantil, na Praça 9 de Julho. Entre as atrações, a Banda Barca Maluka, Banda Nave Moleka e brinquedos de Fabiano e Fabinho. A Programação segue até o dia 13 de fevereiro.

Como todo Carnaval, este blog não terá atualização do seu conteúdo durante os quatro dias de folia. Antecipando nossa satisfação aos leitores, o noticiário se encerra amanhã, por volta das 18 horas, e só será retomado na Quarta-Feira de Cinzas, ao meio-dia.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes mandou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) entregar o passaporte em 24 horas em uma operação que investiga uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

Bolsonaro também foi proibido por Moraes de fazer contato com investigados na operação, deflagrada hoje, contra diversos aliados do ex-presidente.

Ao todo, são 33 mandados de busca, 4 prisões preventivas e 48 medidas cautelares, como suspensão do exercício da função pública entrega de passaportes (como a contra Bolsonaro). A operação ocorre em 9 estados no DF (Amazonas, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Ceará, Espírito Santo, Paraná e Goiás) e no Distrito Federal.

A Polícia Federal deflagrou uma operação, hoje, com buscas e mandados de prisão contra aliados militares ou políticos de primeira hora do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). São alvos de buscas:

  • General Braga Netto, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil;
  • General Augusto Heleno, ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI);
  • General Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa;
  • General Estevam Cals Theóphilo Gaspar de Oliveira, ex-chefe do Comando de Operações Terrestres do Exército;
  • Almirante Almir Garnier Santos, ex-comandante-geral da Marinha;
  • Anderson Torres, delegado da PF e ex-ministro da Justiça;
  • Valdemar Costa Neto, presidente do PL, partido de Bolsonaro;
  • Tercio Arnoud Thomaz, ex-assessor de Bolsonaro, conhecido como um dos pilares do chamado “gabinete do ódio”.
  • Ailton Barros, coronel reformado do Exército.

Foram presos, segundo o blog da Andréia Sadi

  • Filipe Martins, ex-assessor especial de Bolsonaro;
  • Marcelo Câmara, coronel do Exército e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro citado no inquérito que apura os presentes recebidos pelo ex-presidente.

Há, ainda, outros dois mandados e prisão.

As ordens foram expedidas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que determinou que Bolsonaro entregue o passaporte e não fale com outros investigados.

A investigação tenta elucidar a participação dessas pessoas nos atos do dia 8 de janeiro, quando milhares de manifestantes invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes (Planalto, Congresso e Supremo).

O xadrez de João Campos

A ingenuidade do PT salta aos olhos frente à resolução da legenda sobre as eleições municipais deste ano no Recife. Quando se observa o comportamento do partido em outros Estados, o fosso é ainda muito maior. A impressão que passa, diante de tamanho amadorismo, é que os dirigentes e lideranças estaduais possam estar construindo as bases para engrossar o discurso frente a João Campos (PSB).

Se isso for verdadeiro, podem escapar. Mas do jeito que se comportam, no final ficarão pendurados com um pincel nas mãos, sem escadas. O PT tem o presidente da República, dois senadores, um deputado federal, três deputados estaduais (dos quais um ex-prefeito do Recife eleito, reeleito e que fez o seu sucessor), e uma legenda com grife consolidada no eleitorado urbano.

Mas, apesar de todas essas credenciais, insiste surpreendentemente em se manter engessado na sucessão da capital, refém, à deriva, à espera da decisão de um só protagonista no jogo: João Campos. Haja dialética para entender essa estratégia, incomparavelmente infeliz nas últimas décadas!

A resolução da Comissão Executiva Nacional do PT, de 28 de setembro do ano passado, no seu item 4, indica que o partido tem até 15 de abril de 2024 para decidir se lança candidatura própria, ou se apoia postulações de outras legendas. Esse também é o prazo que o prefeito está trabalhando, naturalmente. E, certamente, como a expressão popular traduz nestas condições, para “cozinhar o galo” até onde for possível.

Se João Campos e o PSB decidirem entregar a postulação de candidatura a vice-prefeito na sua chapa favorita às eleições, o que é pouco provável, o PT crava sua condição de personagem secundário no Recife. Caso João Campos siga fielmente a sua estratégia de sair candidato a governador em 2026, tendência natural, o PT não será contemplado na chapa majoritária.

E aí está o efeito fatal da jogada “xeque-mate” que o prefeito está dando nos petistas. Em português claro: Inviabilizar, no tempo hábil, qualquer possibilidade de o PT lançar um candidato competitivo nas eleições, em função da dinâmica política e do calendário eleitoral.

A política não é para amadores!

Máxima macielista – O que corre nos bastidores é que João escolherá um vice da sua absoluta confiança, sem se submeter aos caprichos do PT. Se tiver aprendido como o pai, o ex-governador Eduardo Campos, evidentemente que irá tirar do bolso do seu colete o companheiro de chapa. Nomes dentro da sua equipe – e até fora também – não faltam. Como dizia Marco Maciel, João vai adotar a máxima de que quem tem prazo, não tem pressa.

Duelo sertanejo entre mulheres – Em Sertânia, a 320 km do Recife, pela primeira vez haverá um embate entre duas mulheres na sucessão do prefeito Ângelo Ferreira (PSB): a empresária Pollyanna Abreu (PSDB), candidata da oposição, apoiada pela governadora Raquel Lyra, e a vereadora Rita Rodrigues (PSB), já confirmada pelo prefeito. Sem um nome natural, Ângelo, estrategicamente e orientado por marqueteiros, resolveu optar por uma mulher ao ser alertado do poderio da adversária em pesquisas.

Vai recorrer? – Depois da derrota acachapante ontem no plenário do Tribunal de Contas do Estado, quando o recurso impetrado pelo prefeito João Campos (PSB) para manter servidores estaduais à disposição do município foi aprovado por 5 x 1, o que mais se comenta no mundo jurídico e político diz respeito à reação da governadora, se vai recorrer ou respeitar a deliberação. Se a alternativa for a primeira, Raquel atrairá para si a ira dos sete conselheiros do TCE.

Relator fala em arbitrariedade – “Discricionariedade não pode ser confundida com arbitrariedade”, disse o conselheiro Eduardo Porto, em seu relatório. O tema caiu nas mãos dele porque é o relator das contas da Secretaria de Administração (SAD), acionada na causa em questão. O plenário fez uma pequena alteração, dando também uma transição de 120 dias para outros 16 cargos de gerência da Prefeitura do Recife, além dos já contemplados na cautelar anteriormente deferida.

Algo a mais, além de avião de carreira? – Ainda em relação à sessão do TCE, ninguém entendeu o voto do conselheiro Carlos Neves, o único em favor da governadora Raquel Lyra. Em tempo: foi nomeado pelo ex-governador Paulo Câmara e antes de assumir o cargo vitalício trabalhou na coordenação das campanhas majoritárias do PSB. Por fim, seu embasamento jurídico em contraponto aos cinco votos em favor do recurso de João Campos não encontrou guarida em nenhum colega da corte.

CURTAS

MUITO ESTRANHO – O presidente Lula (PT), acredite se quiser, escolheu o advogado José Rodrigo Sade para assumir vaga no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná. O jurista completará a turma que vai julgar o pedido de cassação do senador Sérgio Moro (União) no TRE-PR e, após sua nomeação, a data deste julgamento deverá ser marcada.

RESTRIÇÃO DE PODERES – O ex-ministro da Justiça e senador Flávio Dino (PSB-MA), que está prestes a assumir uma cadeira no Supremo Tribunal Federal (STF), criticou, ontem, ações do Senado para restringir poderes da Corte. Segundo Dino, há “falsas soluções” sendo colocadas em debate, como a defesa do impeachment de ministros do STF.

TUPARETAMA – O deputado Waldemar Oliveira (Avante) confirmou, ontem, o vereador Danilo Augusto, de Tuparetama, como pré-candidato a prefeito pelo partido. Danilo está no terceiro mandato, foi presidente da Câmara por duas vezes e é apontado como o principal líder da oposição.

Perguntar não ofende: Depois do PDT indicar um secretário na gestão de Raquel, José e Wolney Queiroz viraram mudos?