Irah Caldeira lança clipe de ‘Incendeia’

Nos preparativos para o São João, a cantora Irah Caldeira lançou neste domingo (21) o clipe da música “Incendeia”, seu mais novo trabalho.

Confira

O deputado federal Fernando Rodolfo (PL) recebeu o título de cidadão de Bom Jardim, no Agreste pernambucano. A solenidade ocorreu neste sábado (20), e contou com a presença do prefeito Janjão, de deputados estaduais, vereadores e lideranças políticas locais. A honraria foi proposta pelo vereador Alexandre Barbosa de Araújo.

“Tenho muito carinho por Bom Jardim. Trabalhamos para trazer recursos para a cidade, foram mais de R$ 15 milhões para a saúde, educação, infraestrutura e zona rural. Sem dúvida, receber esse título de cidadão é muito especial, pois se trata da cidade que me deu a maior votação de todo o Estado em 2022. E meu compromisso, portanto, se renova. Já destinamos nessa última semana mais R$ 3 milhões para a saúde, porque é com trabalho que a gente agradece, e está só no início”, destacou Fernando Rodolfo.

O prefeito de Garanhus, Sivaldo Albino (PSB), celebrou os 140 dias de sua gestão a frente da prefeitura municipal.

“Ao longo deste ano já pudemos transformar muito a vida da nossa gente, com ações na saúde, educação, assistência social, infraestrutura no lazer e no turismo. Agimos verdadeiramente em todas as áreas”, detalha Sivaldo, que aproveitou para agradecer o apoio do deputado federal, Felipe Carreras (PSB).

“Agora, passados os 140 dias de 2023, nos restam duzentos e vinte e cinco dias para o fim do ano, e tenham certeza que continuará sendo um ano de muito trabalho, muitas ações, boas notícias e muito desenvolvimento. Que o bom Deus abençoe o restante do nosso ano para continuarmos trabalhando muito, e tenham certeza que, como costumo dizer, É Daqui Pra Melhor”, finaliza.

A Câmara de Vereadores de São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife, inaugurou o anexo administrativo na última sexta-feira (19). O espaço irá abrigar os setores de comunicação, procuradoria, coordenação de compras, arquivo ativo e arquivo inativo.

O presidente do Legislativo vereador Leonardo Barbosa (PSB) destacou a importância de proporcionar as melhores condições de trabalho para os servidores. “Do Poder Legislativo saem as grandes decisões para o município, pois estamos em constante diálogo sobre os projetos e ações que são propostos”, destacou

O prefeito Vinicíus Labanca (PSB) reforçou a atuação conjunta dos poderes Executivo e Legislativo garantindo mais suporte para a população de São Lourenço da Mata. “A Câmara está cada vez mais moderna. A inauguração do anexo é mais uma conquista que vai permitir que os parlamentares e servidores tenham mais agilidade no processo Legislativo”, pontuou Labanca.

O deputado estadual Sileno Guedes, presidente do PSB de Pernambuco, declarou, neste sábado (20), que avalia de forma muito positiva a nomeação do ex-deputado federal Danilo Cabral (PSB) para a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), que está na iminência de ocorrer. Segundo o parlamentar, Danilo é um grande quadro do PSB e teve sua indicação para o governo de Lula (PT) e Geraldo Alckmin (PSB), inclusive para a Sudene, sustentada oficialmente pelos dirigentes socialistas.

“Ainda no início do ano, o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, e o prefeito João Campos, que é vice-presidente nacional do partido, apresentaram ao ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, a indicação do nome de Danilo para a Sudene. Além disso, eu tive a oportunidade, junto com o líder do PSB na Câmara dos Deputados, deputado Felipe Carreras, de encaminhar ao senador Humberto Costa, pelo PSB de Pernambuco, a indicação do nome do companheiro Danilo”, disse Sileno.

Ainda conforme o dirigente pernambucano, a nomeação de Danilo “é reflexo da aliança estratégica entre PSB e PT em Pernambuco e no Brasil”. “Danilo é nosso amigo. Ele foi o candidato da Frente Popular ao governo estadual e liderou, ao lado da ministra Luciana Santos e da senadora Teresa Leitão, o palanque amplo do presidente Lula em Pernambuco”, enfatizou.

O deputado federal Eduardo da Fonte e o deputado federal Lula da Fonte, presidente e vice-presidente do PP em Pernambuco, respectivamente, receberam os deputados estaduais do grupo para direcionar o partido sobre a vaga da conselheira Teresa Duere no Tribunal de Contas do Estado.

Em decisão conjunta da bancada estadual do PP, os deputados foram comunicar aos líderes do PP-PE a escolha do deputado estadual Joaquim Lira (PV). “O PP-PE tem seu próprio direcionamento e sempre em conexão com o que for melhor para Pernambuco”, comentou Eduardo.

No encontro, estavam presentes os deputados estaduais Kaio Maniçoba, Jeferson Timóteo, Henrique Queiroz Filho, Pastor Cleiton Collins, Adalto Santos e Pastor Júnior Tércio.

Antônio Moraes que se encontra em Macaparana, também ja declarou apoio à Joaquim, bem como Claudiano Filho, que está em agenda no interior, mas já decidiu acompanhar Joaquim Lira.

O PSB e a Fundação João Mangabeira promoveram, neste sábado (20), o Seminário Estadual dos Segmentos Organizados do partido. O objetivo foi colher demandas e prioridades da base para a construção de um planejamento estratégico que possibilite à sigla continuar se fortalecendo. Atualmente, o PSB é o maior partido de Pernambuco, com cinco deputados federais, 13 deputadas e deputados estaduais, 50 prefeitas e prefeitos, mais de 30 vice-prefeitas e vice-prefeitos e mais de 480 vereadoras e vereadores.

O encontro teve a participação de cerca de 80 membros das Executivas dos sete segmentos do PSB de Pernambuco e do PSB do Recife: Mulheres, Juventude, Negritude, LGBT, Inclusão da Pessoa com Deficiência, Movimento Popular e Movimento Sindical. Para o presidente estadual do PSB de Pernambuco, Sileno Guedes, foi uma demonstração da força do partido, que promoveu o evento como parte de uma extensa programação de formação política e fortalecimento de bases em um ano não eleitoral.

“Nós encerramos um ciclo de governo, mas não a vida partidária. Pelo contrário, ela cresce e se fortalece. E nosso primeiro grande ativo é nosso partido, nossa militância, nossa base presente em todos os municípios de Pernambuco”, afirmou Sileno, endossado pelo presidente municipal do PSB do Recife, Gabriel Leitão. “Esse momento é resultado do processo político que cada um e cada uma de nós faz no dia a dia. O PSB foi um partido que, a partir de sua direção nacional, teve a coragem de fazer uma autorreforma que impactou todos os diretórios regionais e vários municipais. Esse encontro de hoje é fruto dessa diretriz”, complementou.

Também no evento, o coordenador da Fundação João Mangabeira em Pernambuco, deputado Pedro Campos, ressaltou a nitidez do posicionamento do PSB no novo cenário que se impôs no Estado. “Quando o atual governo não paga o 13º do Bolsa Família e não fala nada sobre reeditar o Programa de Aquisição de Alimentos estadual, mesmo com toda a disposição que o Governo Lula tem com nosso estado, isso nos coloca na oposição. Temos raízes muito identificadas. Sabemos quem a gente defende”, disse.

Na contramão do cenário preocupante no Governo do Estado, o prefeito do Recife, João Campos, tem se destacado por difundir uma forma de governar voltada às pessoas que mais precisam. É assim, por exemplo, com a operação de crédito de R$ 2 bilhões obtida recentemente junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento. Todo o recurso será investido em obras de urbanização nas periferias. “Temos filiado ao nosso partido o maior expoente da política pernambucana, talvez da política nacional, que se chama João Campos”, valorizou o vereador Rinaldo Júnior, líder do PSB na Câmara do Recife, local onde ocorreu o seminário.

Da Agência Brasil

O plenário da Câmara dos Deputados vai analisar nesta quarta-feira (24) o projeto de lei complementar que fixa novas regras fiscais para as despesas da União, o chamado arcabouço fiscal. A medida substituirá o atual teto de gastos.

Com o requerimento de urgência aprovado na semana passada por 367 votos a favor e 102 contra, o texto poderá ser analisado em plenário sem passar pelas comissões da Casa.

A perspectiva de líderes da base governista é que o projeto seja aprovado com ampla margem, inclusive com apoio de deputados de partidos de oposição. Caso seja aprovado, o projeto segue para análise do Senado.

Proposta

O relator do projeto, deputado Cláudio Cajado (PP-BA), incluiu gatilhos para obrigar o corte e a contenção de gastos no caso de descumprimento da meta fiscal. A proposta estabelece o chamado sistema de bandas para o resultado primário, estabelecido na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) aprovada anualmente, e critérios para a correção das despesas públicas. O modelo prevê um piso e um teto para os gastos do governo.

O novo arcabouço fiscal limitará o crescimento da despesa a 70% da variação da receita dos 12 meses anteriores. O texto de Cajado altera o período de inflação considerado para a correção das despesas para julho de 2022 a junho de 2023. Segundo o parlamentar, a medida permitirá a aplicação das novas regras no Orçamento de 2024, com um valor já realizado. O governo havia proposto considerar somente a inflação de 2023, fazendo uma estimativa para o valor anual.

“Optamos em não trabalhar com estimativas, mas em dar o realismo orçamentário e ‘possibilitar’ a incorporação na base de tal diferença de inflação. Sem esse ajuste, o substitutivo reduziria cerca de 2% do limite de despesas de 2024 (em torno de R$ 40 bilhões), sem considerar os efeitos na inflação do segundo semestre da nova política de preços de combustíveis anunciada pela Petrobras. O que fizemos no substitutivo foi criar uma regra para que não houvesse essa perda”, afirmou o relator.

Em momentos de maior crescimento da economia, a despesa não poderá crescer mais de 2,5% ao ano acima da inflação. Em momentos de contração econômica, o gasto não poderá aumentar mais que 0,6% ao ano acima da inflação.

Gatilhos

Chamado de Regime Fiscal Sustentável pelo relator, o projeto prevê que, no caso de descumprimento das metas, haverá contingenciamento (bloqueio) de despesas discricionárias. O projeto de Cajado estabelece a adoção, no ano seguinte ao descumprimento, de medidas automáticas de controle de despesas obrigatórias, como a não concessão de aumento real de despesas obrigatórias e a suspensão de criação de novos cargos públicos e da concessão de benefícios acima da inflação.

Caso o descumprimento aconteça pelo segundo ano consecutivo, novas proibições serão acrescentadas às existentes, como o aumento de salários no funcionalismo público, admissão ou contratação de pessoal e realização de concurso público (nos últimos dois pontos, a exceção é para reposição de cargos vagos).

Segundo Cajado, o reajuste real do salário mínimo estará fora dos gatilhos e terá aumento acima da inflação. Inicialmente, havia previsão de também retirar o Bolsa Família do limite de gastos. No entanto, o deputado manteve o benefício sujeito às normas gerais para que seja reajustado acima da inflação.

A quebra dos sigilos telemáticos de assessores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, reforça os indicativos de que vários encontros e compromissos oficiais do governo anterior ficaram de fora dos registros formais.

Ministros do próprio governo, integrantes do Judiciário, políticos e empresários, entre outros, aparecem nesses diálogos como tendo se reunido com o então presidente da República apesar de nada disso constar na agenda pública. As informações são do Estado de Minas.

De acordo com mensagens trocadas entre Mauro Cid, então ajudante de ordens de Bolsonaro, e Célio Faria, então chefe do gabinete pessoal do presidente e depois ministro da Secretaria de Governo, um desses encontros ocorreu em 13 de outubro de 2021 na casa do ministro Dias Toffoli, do STF.

Em mensagem enviada a Célio às 22h18 desse dia, Mauro Cid informou que Bolsonaro estava na casa de Toffoli e citou ainda outros nomes, como o procurador-geral da República, Augusto Aras, e André Esteves, presidente do conselho de administração e sócio sênior do BTG Pactual.

Quando Cid escreveu “André Esteves”, Célio questionou com um “do BTG?”. O ajudante de ordens então confirma (“isso”) e emenda: “comprar a Globo…”.

“Está falida”, escreveu ainda Cid. Célio respondeu com críticas à Globo e a afirmação de que, se fosse para alguém comprar a empresa, seria melhor Esteves do que os “chineses”.

Procurado pela reportagem, o BTG Pactual não se manifestou.

Em nota, a Globo afirmou que a emissora “desconhece a realização desse suposto encontro, mas, se existiu e se o tema foi o mencionado, tratou-se de uma fantasia: não há nem nunca houve qualquer intenção de venda do Grupo Globo, cuja saúde financeira é reconhecida pelo mercado”.

A reportagem não conseguiu falar com Célio Faria. A defesa de Mauro Cid disse que se manifestará nos autos. A assessoria de Augusto Aras não se manifestou. Toffoli não respondeu ao contato da reportagem.

Jornalistas em Pernambuco que acompanharam todos os governos de Miguel Arraes, inclusive o primeiro, interrompido pelo golpe de 1964, como Aldo Paes Barreto, também presenciaram cenas nas quais o velho mito superou a sua performance carrancuda.

Aldo diz que nas poucas vezes que esteve com Arraes, recorda apenas da sua cara fechada, de pouca conversa, extremamente introspectivo e desconfiado de tudo. “Humor zero”, brinca o jornalista, que escreveu por muito tempo colunas políticas nos jornais de Pernambuco.

Aldo esteve também no outro balcão, o da vidraça, assumindo a Secretaria de Imprensa no Governo Eraldo Gueiros e atuou por muito tempo também no grupo João Santos. Leitor voraz do blog, Aldo é bom contador de causos políticos e até já lançou um livro contendo boas pérolas desse universo da descontração.

Segundo ele, quando voltou do exílio, Miguel Arraes aceitou participar de um jantar com jornalistas, sugestão do seu amigo Fernandinho Correia, pai de André Correia, o Bolota. Por muito tempo afastado do Estado, Arraes não conhecia alguns jornalistas, entre os quais o irreverente Zadok Castelo Branco, uma figura.

Zadok conhecia como ninguém a política do Estado, especialmente a trajetória de Arraes, de quem dizia ser especialista até quando o velho cacique costumava falar por parábolas ou por gestos. Relembra Aldo que, nem mesmo depois de duas garrafas de uísque, Arraes havia relaxado. Estava carrancudo, com poucas palavras, mais ouvindo do que falando, como bom pessedista.

Poucos dias depois, Arraes recebe no Palácio um grupo de jornalistas das sucursais do Sudeste.  Amaury Matos, do Jornal do Brasil, perguntou se Arraes era socialista. Diante do silêncio ensurdecedor do velho, o irreverente Zadock pediu a palavra e falou como se fosse porta-voz do governador.

E definiu: “Doutor Arraes é um velho pessedista com uma tinturazinha marxista.

“Foi o único dia que vi Arraes soltar uma gargalhada”, relembra Aldo.