O corpo de uma mulher, com sinais de violência sexual e enforcamento, foi encontrado dentro da Terra Indígena Yanomami, em Roraima, neste sábado (6). A identidade da vítima ainda não foi confirmada.
Segundo a Polícia Federal, ela foi localizada em uma área próxima ao local onde os corpos de oito garimpeiros foram achados, na última terça-feira (2). O corpo da mulher já foi removido para Boa Vista, onde passará por exames e perícia do Instituto Médico-Legal (IML).
Com mais essa vítima, chega a 14 o número de mortos em menos de uma semana na região. Quatro garimpeiros foram mortos em confronto com forças policiais, no domingo (30), e um indígena foi assassinado e outros dois feridos, no último sábado (29), desta vez na região de Uxiú, onde há forte presença de atividade de garimpo ilegal.
A onda de violência chegou a levar uma comitiva do governo federal, no início da semana, para Roraima. As ministras Nísia Trindade (Saúde), Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança do Clima) e Sônia Guajajara (Povos Indígenas) foram ao estado anunciar medidas para intensificar as ações para a retirada de garimpeiros e atendimento de saúde às comunidades indígenas.
Um dos anúncios foi a ampliação em mais 220 agentes da Força Nacional de Segurança no território Yanomami. Segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública, eles vão auxiliar na desintrusão de garimpeiros ilegais da área.
Em meio a tropeços e resistências mútuas, o governo Lula iniciou movimentos de aproximação com lideranças ruralistas, policiais e evangélicas, de olho em azeitar a articulação política no Congresso. Levantamento do GLOBO aponta que parlamentares das bancadas do boi, da bala e da Bíblia, como são chamadas, se uniram contra o Palácio do Planalto na derrubada de trechos de decreto sobre o marco legal do saneamento, na última quarta-feira.
Essa votação foi a primeira grande derrota de Lula na Câmara. Os acenos à “bancada BBB”, seja com pautas de impacto econômico ou simbólico, também miram suavizar a imagem petista em segmentos do eleitorado que apoiaram majoritariamente o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Numa tentativa de agradar profissionais de segurança pública, a base governista articula a edição de uma medida provisória para conceder reajuste salarial de 18% às forças policiais do Distrito Federal, cuja remuneração depende de um fundo constitucional alimentado pelo Executivo — esse percentual é o dobro do garantido a servidores federais.
Segundo o senador Izalci Lucas (PSDB-DF), uma reunião realizada na sexta-feira com representantes de ministérios “aparou as arestas” que restavam. Na véspera, o governo do DF havia formalizado um pedido para que cerca de R$ 1 bilhão do fundo constitucional seja empregado no reajuste. O governo federal deu sinal verde à operação e deve iniciar os trâmites amanhã ou terça, com o envio de um projeto ao Congresso.
Presidente da Câmara Legislativa do DF e policial civil, o deputado distrital Wellington Luiz (MDB) avalia que o gesto do Planalto vem em boa hora, após um relacionamento que começou conturbado em meio aos ataques golpistas de 8 janeiro.
“Considerando que a esquerda tem uma dificuldade histórica com a categoria, essa é uma sinalização extremamente importante de que este governo federal não terá problema e que pretende manter uma relação de harmonia com as forças de segurança”, afirmou Luiz.
Em outra frente com potencial de atritos, o Ministério da Justiça pretende priorizar repasses do Fundo Nacional de Segurança Pública para estados que implementarem câmeras em fardas de policiais. A adoção do equipamento gera contrariedade inclusive em estados onde está em vigor, como São Paulo. A iniciativa faz parte das ações do novo Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), relançado por Lula em março com um discurso crítico à violência policial.
Bancada em expansão
A dificuldade do PT com a “bancada BBB” remonta ao governo Dilma Rousseff, momento em que ruralistas e evangélicos ampliaram sua participação no Congresso e passaram a atuar como bloco de oposição a agendas consideradas “progressistas” ou “de esquerda”. Levantamento do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) sobre as bancadas temáticas aponta que a presença evangélica dobrou de tamanho na Câmara entre o segundo mandato de Lula, quando havia 36 deputados, e o primeiro mandato de Dilma, com 70. A bancada ruralista atingiu seu ápice entre 2011 e 2014, com 152 deputados, segundo a série histórica do Diap. Já a da bala cresceu em 2018, quando triplicou de 22 para 61 deputados na onda bolsonarista.
O primeiro revés de Lula na Câmara neste ano trouxe à tona o nível elevado de resistências dessas bancadas ao governo petista, o que reduz sua margem de manobra para a aprovação de projetos. Após Lula editar decreto suspendendo previsões do Marco Legal do Saneamento Básico, a Câmara contra-atacou e aprovou, com ampla maioria, um projeto para retomar esses trechos, com 295 votos — equivalente a 68% do quórum. A contrariedade com o governo foi ainda mais sólida entre ruralistas, policiais e evangélicos, que entregaram mais de 90% de seus votos par a derrubada de trechos do decreto.
Entre os ruralistas, que deram o maior percentual (95%) de votos contrários ao governo, a relação no início do mandato de Lula é marcada por altos e baixos. Invasões promovidas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no último mês ampliaram pressões do agro, cujas principais associações penderam para Bolsonaro em 2022. O ponto mais crítico foi o episódio, na última semana, em que o presidente da Agrishow, Francisco Matturro, sugeriu que o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, não comparecesse à abertura do evento, uma das principais feiras agrícolas do país, para evitar “constrangimento” com a presença de Bolsonaro.
“Respeito mútuo”
Em reação, o governo federal anunciou que o Banco do Brasil deixaria de patrocinar a feira, que acabou suspendendo a cerimônia de abertura. O episódio, embora tenha desgastado o governo, também chamuscou a ala mais bolsonarista do agro. Matturro foi substituído no comando da Agrishow por João Carlos Marchesan, um dos empresários que tem sinalizado mais abertura à gestão petista. No lançamento do novo “Conselhão”, na última quinta-feira, que conta com participação do MST, Lula deu a palavra à pecuarista Teresa Cristina Vendramini. Conhecida como Teka, ela presidiu a Sociedade Rural Brasileira (SRB) no ano passado, quando o grupo apoiou formalmente a reeleição de Bolsonaro. Em sua fala, Teka criticou a “polarização” e ressaltou ter boa relação com Lula. “Não tenho dúvida de que precisamos de diálogo e de que o respeito mútuo prevaleça”, disse.
O Conselhão, por outro lado, não incluiu lideranças evangélicas, ao contrário do que ocorreu em outras gestões petistas. Em 2003, no primeiro mandato de Lula, o pastor Silas Malafaia, hoje aliado de Bolsonaro, foi nomeado para o colegiado, por exemplo. Com dificuldades para reconstruir pontes com as maiores igrejas, receosas com a agenda de costumes e ainda alinhadas ao bolsonarismo, Lula escalou o vice-presidente Geraldo Alckmin. Elogiado por políticos ligados à Assembleia de Deus e à Igreja Universal, Alckmin deu seu primeiro passo concreto ao participar da convenção nacional da Assembleia de Madureira (Conamad), em Brasília, há duas semanas.
Presença frequente em eventos do tipo em seu mandato, Bolsonaro segue alimentando o vínculo com as igrejas. Na semana passada, foi aplaudido durante a exibição de um vídeo gravado especificamente para o congresso Gideões, da Assembleia de Deus de Balneário Camboriú (SC), um dos maiores do segmento.
Os cinco senadores que visitaram ontem o ex-ministro da Justiça Anderson Torres no 4º Batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal, onde está preso, relataram que ele está com aparência muito debilitada pelo tempo de detenção e emocionalmente abalado por estar desde o início de janeiro sem ver as duas filhas.
Falando a Eduardo Gomes, Rogério Marinho, Magno Malta e Jorge Seif, do PL, e Márcio Bittar, do União Brasil, Torres se defendeu da acusação de ter-se ausentado do Brasil, onde atuava como secretário de Segurança Pública do DF, para facilitar o ataque dos golpistas às sedes dos três poderes, no dia 8 de janeiro.
“No caso de Brasília, a Segurança Pública tem protocolos multilaterais, são várias forças que atuam nessa área, cada uma com uma função”, explicou ele aos parlamentares, para sustentar que aquele trabalho não dependia somente dele.
Abatido e bem mais magro do que quando apareceu em público pela última vez, Torres chorou muito no encontro com os parlamentares. Não parecia, porém, adoentado ou com dificuldade de se comunicar. Para os senadores, a aparência de Torres é decorrência de seu estado emocional. O ex-ministro negou que tivesse saído do país poucos dias antes do ataque dos golpistas para facilitar a ação dos vândalos. Explicou que foi para os Estados Unidos porque era a primeira vez que sua mulher fazia uma viagem internacional e queria dar a ela esse presente.
Á coluna, o senador Eduardo Gomes explicou que não discute se ele é culpado ou inocente, mas defende o mesmo ponto de vista emitido pela Procuradoria-Geral da República, de que Torres pode responder ao processo sem ficar preso. Também ontem, os pais do ex-ministro foram à prisão visitá-lo. Hoje, outros cinco senadores vão visitar Torres. Ele tem depoimento na Polícia Federal marcado para amanhã.
Será no próximo dia 15, no restaurante Amadeu, em Boa Viagem, o jantar de adesão em comemoração aos 17 anos do blog, pioneiro no Nordeste, líder em acessos na região e com presença nacional destacada. Se você ainda não aderiu, entre em contato agora com Tatiana Marques, responsável pelo cerimonial e coordenadora do evento.
A gestão do Prefeito Wellington Maciel (MDB), em Arcoverde, foi premiada pelo Conselho Federal de Administração (CFA), como primeira colocada no Índice de Governança Municipal (IGM-CFA), entre os municípios entre 50 a 100 mil habitantes.
O IGM, índice desenvolvido pelo CFA, considera diversos fatores em sua aferição, como o Índice de Desenvolvimento Humano, saúde fiscal do município, comprometimento da receita corrente líquida, endividamento público, entre outros.
De acordo com o estudo, que definiu os índices dos municípios de Pernambuco, a Prefeitura de Arcoverde credenciou-se como referência entre os municípios do mesmo porte, reafirmando a excelência e comprometimento do governante com as boas práticas na gestão pública.
Em Pernambuco, dos 184 municípios, apenas 16 foram premiados pelo desempenho do IGM. Cidades como Petrolina, Recife, Caruaru e Olinda, foram reconhecidas ao lado de Arcoverde. A cerimônia de premiação ocorreu recentemente, em Recife, no auditório da UNIFAFIRE.
Na ocasião, o Prefeito Wellington falou sobre a conquista. “Esse é mais um reconhecimento ao trabalho sério da nossa gestão, do nosso time, pela nossa cidade. Com planejamento, foco na excelência e respeito pelo dinheiro público, temos garantido importantes conquistas, ao mesmo tempo que temos garantido o equilíbrio das contas públicas e a saúde fiscal do município. Isso tudo com a transparência, que o Tribunal de Contas do Estado já reconheceu, em 2022, como primeira colocada entre as cidades do nosso porte. Essa conquista é de Arcoverde e de todos que nos ajudam na missão de transformar a nossa cidade e cuidar da nossa gente”, celebrou o gestor.
Morreu na madrugada deste domingo (7) o secretário de Turismo de Garanhuns, Givaldo Calado, aos 71 anos. Advogado, empreendedor e proprietário do Palace Hotel, Givaldo também chegou a exercer mandato de vereador.
Em 20220, abriu mão da corrida pela Prefeitura de Garanhuns e reforçou a Frente Ampla que resultou na vitória do atual prefeito do município, Sivaldo Albino. Hoje, Garanhuns chora a sua partida.
Nordeste: venda de usados cresce 14% no quadrimestre
O relatório de abril sobre as vendas de veículos seminovos e usados no Brasil, divulgado pela Fenauto, a Federação Nacional dos Revendedores, mostra que o total de vendas acumuladas em 2023 é superior em 18,8% se comparadas com as do mesmo período do ano passado. Já alcançou, por sinal, a marca de 4,4 milhões de unidades. O estudo mostra, também, que a comparação entre abril deste ano com o mesmo mês de 2022 também foi positiva: neste caso, em 10,7%. No Nordeste, o desempenho das vendas de seminovos e usados foi menor: 14%. Em Pernambuco, chegou aos 16,4% (veja quadro).
Como abril teve menos dias úteis (apenas 18 contra 23 dias em março), o desempenho no comércio de seminovos e usados no Nordeste caiu 20,2% em termos absolutos (unidades vendidas). No país, o registro foi de -20,7%. “Aparentemente entramos num processo de estabilidade que, dependendo do desempenho da economia, pode se manter ao longo do ano”, analisa Enilson Sales, presidente da Fenauto.
Os caminhões mais procurados em 2023 – A Mobiauto acaba de realizar uma pesquisa gigantesca em sua base de dados que destaca os modelos e versões de caminhões mais acessados pelos clientes da plataforma. E tem alguns detalhes curiosos:
A Ford, que paralisou a produção de caminhões no Brasil em 2019, é a terceira marca com mais modelos procurados na pesquisa.
Os 50 caminhões mais procurados representam 90% de todos os acessos da plataforma Mobiauto. “Nosso leque de opções para compradores vai desde um Ford F4000 até os cavalos-mecânicos da Scania. Mas a ideia aqui era destacar os 50 mais acessados mesmo”, explica o CEO da empresa Sant Clair Castro Jr.
A Hyundai é soberana nas pesquisas com o modelo HR, de uso urbano: entre os veículos ano 2008 até 2020 esse VUC ocupa 42,39% de todas as procuras. Confira:
Marca
Modelo
Ano-Modelo
Acessos 1° Tri 2023
Hyundai
HR
2011
13,18%
Scania
G 440
2017
12,28%
Hyundai
HR
2014
6,92%
Hyundai
HR
2008
4,57%
Hyundai
HR
2018
3,73%
Volkswagen
9.170
2020
3,63%
Hyundai
HR
2019
3,28%
Hyundai
HR
2009
2,90%
Hyundai
HR
2020
2,84%
Hyundai
HR
2017
2,81%
Preço dos combustíveis em queda – E por falar em Nordeste, vale lembrar: o levantamento do Índice de Preços Ticket Log (IPTL) aponta que a região encerrou abril com reduções no preço médio de todos os combustíveis. O litro da gasolina fechou o período na região a R$ 5,82, após recuo de 0,48% se comparado a março. Já o etanol foi encontrado a R$ 4,60, com redução de 0,28% ante o mês anterior. O diesel comum e o S-10, por sua vez, fecharam a R$ 6,08 e R$ 6,11, com recuos de 2,47% e 2,38%, respectivamente. O Rio Grande do Norte registrou os recuos mais expressivos do país para o litro do diesel S-10 e para o etanol. Já Alagoas foi o estado que apresentou os maiores aumentos para os dois tipos de diesel e para a gasolina.
Renegade ganha nova versão – O Jeep Renegade chegou em 2015, mudando o mercado de SUVs no Brasil. Foi o primeiro Jeep fabricado no Polo Industrial de Goiana (PE) e há um ano ganhou uma nova geração, com atualizações visuais e motor T270 de até 185cv. Agora, chega uma nova versão: o Renegade 1.3 turbo 4×2. Ela é bem ‘completa’, digamos assim: tem modo de condução “Sport”, seis airbags, controle de estabilidade e tração, traction control + e faróis Full LED, por exemplo. E frenagem autônoma de emergência, alerta e assistente de manutenção de faixa, detector de fadiga, três conectores USB (sendo um do tipo C), rodas de liga-leve de 17”, start-stop, câmbio automático de seis marchas, freio de estacionamento eletrônico, quadro de instrumentos com tela de TFT customizável, ar-condicionado, sistema multimídia de 7” com Android Auto e Apple CarPlay sem fio, piloto automático e limitador de velocidade ajustável. Quanto? R$ 125.990.
Preços de todas as versões
– 1.3 turbo flex AT6 – R$ 125.990
– Sport T270 turbo flex AT6 – R$ 134.990
– Longitude T270 turbo flex AT6 – R$ 150.990
– S T270 turbo flex AT9 4×4 – R$ 174.990
– Trailhawk T270 turbo flex AT9 4×4 – R$ 174.990
Linha 2024 do Kicks: até R$ 2,6 mil mais cara – Maio mal começou, mas já há carros modelo 2024 à venda. É o caso do popular SUV da japonesa Nissan: a partir da semana que vem, a linha do modelo chega às lojas, como ano/modelo 23/24. E com poucas novidades, restritas a acabamento, cores e itens de série. Os preços do Kicks começam em R$ 112.990. Agora, todas as versões do modelo – Active, Sense, Advance e Exclusive, e que são equipadas com o câmbio Xtronic CVT, – trazem regulagem de altura dos faróis. A chave inteligente presencial I-Key está disponível para as versões Advance e Exclusive.
Sem falar nas configurações de cores e acabamento interno. As versões Sense e Active incorporaram indicadores de direção em LED. A de entrada Active passa a contar também com luzes de condução diurna DTRL.
O Nissan Kicks manteve inalteradas as opções de tecnologias inteligentes de segurança passiva e ativa, chamadas de Nissan Safety Shield: elas monitoram, protegem e respondem em situações nas quais o veículo e seus ocupantes possam estar em risco.
Esse escudo de proteção ajuda o carro e o motorista a monitorar o movimento no entorno, responder a ações inesperadas (como a aproximação desatenta a um veículo à frente) e a proteger (frenagem de emergência e airbags, por exemplo).
Versão
Preços
Active CVT
R$ 112.990
Active CVT + central multimídia
R$ 114.990
Sense CVT
R$ 123.690
Advance CVT
R$ 132.990
Advance CVT + Pack Plus
R$ 135.190
Exclusive CVT
R$ 146.790
Exclusive CVT + Pack Tech
R$ 148.790
GWM vende 1.409 carros pelo Mercado Livre – Quem disse que você precisa ir necessariamente a uma concessionária para comprar um carro? A chinesa GWM, por exemplo, resolveu vender seus modelos por meio do Mercado Livre, em regime de pré-reserva e com sinal de R$ 9 mil. Todos os 1.409 carros da linha Haval H6, em todas as versões, foram vendidos. Mesmo com o sucesso, a GWM vai formar uma rede de concessionárias, mais voltada ao pós-venda. Serão 36 revendas até o próximo mês. Passados os dois meses dos preços promocionais da fase de pré-venda, a GWM anunciou também os preços oficiais da linha Haval H6 no Brasil, em cinco configurações:
H6 Premium HEV sem teto solar – R$ 214 mil;
H6 Premium HEV com teto solar – R$ 224 mil;
H6 Premium PHEV AWD sem teto solar – R$ 269 mil;
H6 Premium PHEV AWD com teto solar – R$ 279 mil;
H6 GT PHEV AWD – R$ 315 mil, sempre com teto solar.
A GWM vai oferecer aos seus clientes um carregador de parede, chamado de Wallbox, com 7,4 kW de potência, de corrente alternada (AC), que será vendido em qualquer concessionária da marca. Com uma garantia exclusiva de três anos, esse equipamento permite a recarga da bateria de 34 kWh do Haval H6 plug-in (Premium PHEV ou GT PHEV) de 0 a 100% em cerca de 5 horas e 20 minutos.
Rally da Chapada Diamantina – A terceira edição do Rally da Chapada será realizada no dia 15 de julho e faz parte das comemorações de 61 anos de emancipação política de Ibicoara. A cidade da Chapada Diamantina foi escolhida, nesta edição, por abrigar uma série de destinos turísticos da região, entre eles, as cachoeiras da Fumacinha e Buracão, além de outras belezas naturais, trilhas e culinária peculiar, como os pratos e petiscos à base de jaca, como a famosa “coxinha de jaca”. Considerado pela Federação de Automobilismo da Bahia como o maior rally de aventura do estado, o Rally da Chapada vai contar, nesta terceira edição, com cerca de 150 quilômetros de percurso realizados por um grid formado por 50 veículos, 4×2 e 4×4, onde piloto e navegador vão em busca do mais alto lugar do pódio, diante de obstáculos, que segundo a organização, serão mais difíceis.
As inscrições – O evento terá 200 participantes, em duas categorias: Adventure 4×4 e Turismo 4×2. Para mais informações, visite o site https://rallydachapada.com.br/.
Nova Low Rider chega ao Brasil – A Harley-Davidson começou a fazer reserva da nova Low Rider ST, ano/modelo 2023. Ela custará R$ 138 mil. Integrante da linha Cruiser – voltada ao mundo estradeiro – tem maleiros laterais rígidos e carenagem fixa e vem com motor V-Twin Milwaukee-Eight 117 com refrigeração a ar com auxílio de radiador de óleo – com 1.923 cm3, 103cv e torque de 16,4kgfm. A moto também chega com uma série especial Enthusiast, com pintura exclusiva. O design nasceu de testes gráficos e nas pistas e estradas – com difusores de fluxo de ar ajudando a limitar o impacto do vento na cabeça do piloto em alta velocidade. O para-brisa é alto, de seis polegadas, com tonalidade escurecida. A carenagem contém um único farol de LED redondo. As malas laterais rígidas podem ser removidas e têm capacidade combinada de 53,8 litros.
Câmera inteligente ‘acordará’ motorista – A relação sono e volante está sendo estudada por órgãos reguladores europeus e os equipamentos de prevenção se tornarão obrigatórios em todo o mundo, em poucos anos, segundo previsão de Paul Zubrinich, executivo da Optalert, biotech australiana líder global no controle de sonolência em operações de riscos.
“Isso beneficiará a todos com uma redução significativa de acidentes e de perdas de vidas em todo o mundo”, afirma Zubrinich, ao comentar sobre a obrigatoriedade imposta pelas autoridades da União Europeia. O bloco decidiu incluir a detecção de sonolência do motorista como uma das exigências de segurança em carros vendidos dentro dos 27 países. O Euro NCAP (programa europeu de segurança em automóveis) também incorporou a detecção de sonolência como parte de seu protocolo de avaliação ao analisar as classificações de segurança de um veículo.
Na prática, todos os novos modelos homologados já precisam contar com um sistema de monitoramento de fadiga e, a partir de julho de 2024, todos os veículos que saírem das concessionárias europeias terão que ter o equipamento como padrão. “Os dispositivos não somente serão obrigatórios como terão que apresentar níveis elevados de credibilidade, baseados em algoritmos que institucionalizam análises objetivas, baseadas em modelos matemáticos eficientes e confiáveis”, explica Zubrinich.
Esses equipamentos serão capazes de medir, por exemplo, a frequência e velocidade de ‘piscadas’ do motorista, além de outras manifestações oculares que determinarão o nível de cansaço de quem está dirigindo. O alerta será emitido de acordo com a escala de cansaço que não apenas gerará uma autorreflexão de responsabilidade no motorista, como um aviso aos passageiros de que o condutor não está em condições de dirigir com segurança. A tecnologia é preditiva e será capaz de evitar milhares de acidentes já em seus primeiros anos de implementação.
Estudos compilados pela Optalert apontam que 60% dos motoristas que estão dirigindo ‘neste momento’, em estradas e rodovias pelo mundo, estão com algum nível de cansaço ou sonolência que merece atenção.
No Brasil – Por aqui, não há no radar uma previsão de quando uma lei similar à da União Europeia deva ser aprovada. A sociedade brasileira não debate o tema com a devida urgência, apesar de ter um dos sistemas rodoviários mais mortais do mundo. De acordo com um estudo da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Aabramet) em parceria com a Academia Brasileira de Neurologia e com o Conselho Regional de Medicina, 42% dos acidentes estão relacionados ao sono e 18% por fadiga. Somados, parte significativa de 62% do drama que vivenciamos nas pistas brasileiras poderia ser evitado, se adotássemos a prevenção como bandeira veicular.
Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico.