Toca Jabô

Mulher que espancou sua filha de 11 anos leva um tapa de policial militar

Por Cláudio Soares* 

Uma situação polêmica envolvendo uma policial militar veio à tona após ela ser acusada de agredir uma mulher suspeita de violência contra uma criança de apenas 11 anos. Segundo relatos, a policial não se conteve ao ver os hematomas e lesões no corpo da criança, supostamente causados pela mãe, e acabou desferindo um tapa no rosto da suspeita antes de prendê-la.

A advogada Luciana Vidal, especializada em Direito Militar, já se pronunciou, afirmando que conversou com a policial militar e está pronta para oferecer toda a defesa necessária. Além disso, o movimento de advogados de direita do Brasil, liderado pela presidente Dra. Géssica Almeida, confirmou seu apoio à policial.

Apesar da comoção pública em favor da policial, especialmente nas redes sociais, onde ela recebeu apoio maciço, a corporação militar anunciou que abrirá um procedimento administrativo para apurar o caso.

O episódio levanta questões sobre o limite entre o dever de um policial de intervir em casos de violência e o uso da força física. Enquanto alguns defendem a atitude da policial como um ato de justiça, outros questionam se a violência empregada foi necessária e proporcional à situação.

Agora, cabe às autoridades competentes investigar e esclarecer os fatos para que a justiça seja feita, tanto em relação à suspeita de violência contra a criança quanto à conduta da policial militar.

*Advogado e jornalista

Paulista - No ZAP

A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) promoveu na manhã deste domingo (28) o passeio ciclístico PedalAlepe, com o Circuito Frei Caneca. Em sua segunda edição, a iniciativa teve como tema os 200 anos da Confederação do Equador e fez parte das comemorações de aniversário dos 189 anos da Alepe. A participação no evento se deu com a doação de um quilo de alimento não perecível. Foram arrecadadas mais de duas mil toneladas que serão encaminhadas a instituições de caridade. 

Num trajeto de 7,7 quilômetros, os mais de 2,5 mil participantes conheceram locais e pontos históricos que marcaram o movimento revolucionário de lutas libertárias, liderado por Frei Caneca em 1824. O PedalAlepe se concentrou na Rua da Aurora, em frente ao Palácio Joaquim Nabuco, e seguiu por pontos como Praça Tiradentes, Arquivo Público do Estado, Casa de Manoel de Carvalho Paes de Andrade, Igreja do Divino Espírito Santo, Rua Direita, Igreja Nossa Senhora do Carmo, Igreja do Terço e Forte das Cinco Pontas.

Petrolina - Melhor cidade para viver 2024

Lideranças petistas do Rio de Janeiro já jogaram a toalha quanto às chances de o PT emplacar o candidato a vice do prefeito da capital, Eduardo Paes (PSD), que tentará reeleição neste ano.

Nos bastidores, parlamentares e dirigentes do PT fluminense dão como certo que Paes escolherá o deputado federal Pedro Paulo (PSD-RJ) como seu companheiro de chapa. As informações são da coluna de Igor Gadelha, do Metrópoles.

Para lideranças petistas, Paes priorizará a escolha de um aliado de primeira hora para ocupar o posto de vice, pois pretende deixar a prefeitura em 2026 para ser candidato ao governo do Rio.

Nesse cenário, parlamentares do PT admitem ter dificuldade em encontrar no partido um nome de extrema confiança de Paes para compor chapa com o atual prefeito.

Recentemente, o presidente Lula tentou emplacar a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, como vice de Paes. Ela chegou a se filiar ao PT, mas descartou a possibilidade de concorrer.

Desde então, o PT passou a estudar outros nomes. Dentre eles, o de André Ceciliano, atual secretário especial de Assuntos Federativos do governo federal, e o de Adílson Pires, atual secretário de Assistência Social de Paes.

O prefeito, contudo, insiste em ter Pedro Paulo como vice. O principal motivo seria a expectativa de Paes disputar o governo do Rio em 2026, deixando a prefeitura nas mãos de um aliado próximo.

Ipojuca - Minha rua top

Por Gonzaga Patriota*

Desde ontem, eu e minha esposa, Rocksana Príncipe, estamos em orações pela santíssima alma de Rafael Coelho. Independentemente de algumas divergências eleitorais, com alguns membros da família, em épocas de eleições, sempre estivemos perto desta família, em busca das coisas boas para Petrolina, Pernambuco e para o Brasil.

No final dos anos setenta, ao chegar em Petrolina, já em contato com o cuidadoso médico, Dr. Augusto Coelho, conheci o seu filho Rafael, ainda adolescente. Durante a minha vida em Petrolina, sempre estive em contatos e cumprimentos com Rafael Coelho. Calado, curioso, ouvia e escutava mais do que falava, sempre carinhoso e respeitoso pelas pessoas.

Em 2019, após mais de dois meses internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, contaminado por Chikungunya, recebi um telefonema de Rafael Coelho, me parabenizando pela recuperação e, pelo retorno à vida, bem vivida, e ao trabalho.

Ao velho e eterno amigo e parceiro, Dr. Augusto Coelho e a toda a sua família, os nossos profundos sentimentos e dor pela partida precoce do querido amigo Rafael Coelho, com orações para a sua alma, no céu, com Deus.

*Ex-deputado federal

Caruaru - Geracao de emprego

Abalados pela perda do empresário Rafael Coelho, o ex-senador Fernando Bezerra Coelho, o deputado federal Fernando Filho, o deputado estadual Antonio Coelho e o ex-prefeito Miguel Coelho emitiram uma nota lamentando o falecimento.

“Estamos profundamente abalados pela partida precoce de Rafael. Toda nossa família sente muito essa perda e temos convicção de que Petrolina também chora essa despedida de alguém que dedicou uma vida inteira ao desenvolvimento e ao progresso de Petrolina.

Rafael foi um grande empresário, responsável por importantes empreendimentos em nossa cidade. Por mais de 30 anos, dirigiu o Curtume Moderno, indústria tradicional de nossa cidade, a qual empregou milhares de petrolinenses ao longo das décadas e contribuiu para o desenvolvimento do Vale do São Francisco. Ele foi, portanto, um dos homens que fizeram a transformação de Petrolina, para ser a ‘Terra dos Impossíveis’, um oásis no solo árido do Nordeste.

Acima do empresário de sucesso, Rafael era apaixonado por Petrolina, uma pessoa de bem, simples, humilde e devotado à família. Casado, pai de três filhos, um cidadão de vida exemplar. Rafael é, com toda certeza, um brasileiro honrado que servirá de inspiração para todos nós.

Apesar da imensa dor que todos nós sentimos neste momento, a hora não é só de consternação, mas de enaltecer a trajetória desse grande cidadão, que deixou um legado que honra os petrolinenses.

Nosso mais profundo sentimento de solidariedade a sua esposa Erika, aos filhos Victor, Daniel e Davi. Nosso abraço também a seus pais, a doutor Augusto Coelho e dona Mariza, suas irmãs Genoveva e Gabriela, que choram essa despedida precoce e tão dolorosa.”

Camaragibe Agora é Led

Foi realizado ontem, no Museu do Estado de Pernambuco, a primeira apresentação da 5ª edição do festival Recife Carinhoso. O coletivo Isto é Choro é formado por Betto do Bandolim, o flautista e professor José Arimatea e do multiartista Walmir Chagas. Acompanhados de Alberto Guimarães no violão, Nelson Brederode no cavaquinho e George Rocha no pandeiro.

O grupo foi formado em 2016 para difundir e fomentar o Choro em Pernambuco, valorizando os compositores pernambucanos. 

Belo Jardim - Vivenciando Histórias

Por Luís Roberto Barroso – para o Poder360

A democracia constitucional foi a ideologia que prevaleceu no século 20, na maior parte do planeta, superando os projetos alternativos que se apresentaram: comunismo, fascismo, nazismo, regimes militares e fundamentalismo religioso. O constitucionalismo democrático gira em torno de duas ideias principais que se fundiram no final do século 20.

O “constitucionalismo”, herdeiro das revoluções liberais na Inglaterra, nos Estados Unidos da América e na França, expressa as ideias de poder limitado, Estado de Direito e respeito aos direitos fundamentais. A “democracia”, por sua vez, é o regime de soberania popular, eleições livres e justas e governo da maioria. Em muitos países, a democracia só se consolidou verdadeiramente ao longo do século 20, com o sufrágio universal garantido pelo fim das restrições à participação política baseada em condição social, religião, raça, sexo ou nível de educação.

As democracias contemporâneas são feitas de votos, direitos e razões. Elas não se limitam à integridade dos processos eleitorais, mas exigem, também, o respeito pelos direitos fundamentais de todos os cidadãos e um debate público permanente que informa e legitima as decisões políticas. Para garantir a proteção desses 3 elementos essenciais, a maioria dos regimes democráticos inclui em sua estrutura constitucional uma Suprema Corte ou um tribunal constitucional com jurisdição para arbitrar as tensões inevitáveis que surgem entre democracia e constitucionalismo, ou seja, entre soberania popular e valores constitucionais.

Tais tribunais são, em última análise, as instituições responsáveis por proteger os direitos fundamentais e as regras do jogo democrático contra qualquer tentativa de abuso de poder por parte da maioria. Experiências recentes na Hungria, Polônia, Turquia, Venezuela e Nicarágua mostram que, quando falham em cumprir esse papel, a democracia entra em colapso ou sofre grandes retrocessos.

Nos últimos anos, vários eventos desafiaram a prevalência do constitucionalismo democrático em muitas partes do mundo. Esse fenômeno tem sido caracterizado como “recessão democrática”, “retrocesso democrático”, “constitucionalismo abusivo”, “autoritarismo competitivo”, “democracia iliberal” e “legalismo autocrático”. Mesmo democracias consolidadas enfrentaram momentos de turbulência e descrédito institucional, à medida que o mundo testemunhou a ascensão de uma onda populista autoritária, antipluralista e anti-institucional que representa séria ameaça à democracia.

Populismo pode ser de direita ou de esquerda, mas a onda recente tem sido caracterizada pela prevalência do extremismo de direita, frequentemente racista, xenófobo, misógino e homofóbico. Enquanto no passado existia uma Internacional Comunista, hoje, é a extrema direita que tem uma grande rede global. A marca do populismo de direita é a divisão da sociedade em nós – o povo puro, decente e conservador – e eles –as elites corruptas, liberais e cosmopolitas.

O populismo autoritário decorre dos desvãos da democracia, das promessas não cumpridas de oportunidade e prosperidade para todos. São muitos os fatores que levam a essa frustração democrática, dos quais se destacam 3:

políticos – as pessoas não se sentem representadas pelos sistemas eleitorais existentes, sentindo-se sem voz ou relevância;

sociais – pobreza, estagnação ou decréscimo de renda e aumento da desigualdade;

cultural-identitários – uma reação conservadora à agenda progressista de direitos humanos que prevaleceu nas últimas décadas, com a proteção dos direitos fundamentais de mulheres, afrodescendentes, minorias religiosas, gays, populações indígenas e meio ambiente.

O populismo extremista autoritário adota, muitas vezes, estratégias semelhantes em diferentes partes do mundo, incluindo: 1) comunicação direta com apoiadores, mais recentemente por meio das redes sociais; 2) contorno ou cooptação das instituições intermediárias que fazem a interface entre a sociedade e o governo, como o Legislativo, a imprensa e a sociedade civil; e 3) ataques às Supremas Cortes e aos tribunais constitucionais, bem como tentativas de capturá-los por meio da nomeação de juízes submissos.

Como sugere o título original deste artigo (“Democracia, mídias sociais e liberdade de expressão: ódio, mentiras e a busca da verdade possível”, já publicado anteriormente no exterior, em inglês), uma das principais preocupações nessa temática é o uso de campanhas de desinformação, discursos de ódio, crimes contra a honra, mentiras e teorias conspiratórias para avançar esses objetivos antidemocráticos. Essas táticas ameaçam a democracia e as eleições livres e justas, porque enganam os eleitores, violam direitos fundamentais, silenciam minorias e distorcem o debate público, minando os valores que justificam a proteção especial da liberdade de expressão.

A “decadência da verdade” e a “polarização dos fatos” desacreditam as instituições e, consequentemente, fomentam a desconfiança na democracia”.

Internet, mídias sociais e liberdade de expressão

O mundo vive sob a égide da 3ª revolução industrial, também conhecida como a revolução tecnológica ou digital. Algumas de suas principais características são a massificação de computadores pessoais, a universalização dos telefones celulares inteligentes e, acima de tudo, a internet, conectando bilhões de pessoas no planeta.

Um dos principais subprodutos da revolução digital e da internet foi o surgimento de plataformas de mídias sociais como Facebook, Instagram, YouTube, TikTok e aplicativos de mensagens como o WhatsApp e o Telegram. Vivemos em um mundo de apps, algoritmos, inteligência artificial e inovação em ritmo acelerado, onde nada parece realmente novo por muito tempo. Esse é o cenário em que se desenrola a narrativa a seguir.

O impacto da internet

A internet revolucionou o mundo da comunicação interpessoal e social, expandiu exponencialmente o acesso à informação e ao conhecimento e criou uma esfera pública na qual qualquer um pode expressar ideias, opiniões e disseminar fatos.

Antes da internet, a participação no debate público dependia, principalmente, da imprensa profissional, que investigava fatos, seguia padrões da técnica e da ética jornalística e era responsável por danos se publicasse informações falsas, deliberadamente ou por negligência. Havia controle editorial e responsabilidade civil relativamente à qualidade e à veracidade do que era publicado.

Isso não significa que fosse um mundo perfeito. O número de meios de comunicação é limitado e nem sempre plural, empresas jornalísticas têm seus próprios interesses e nem todas distinguem com o cuidado necessário fato de opinião. Ainda assim, havia um grau mais refinado de controle sobre o que se tornava público, bem como consequências negativas pela publicação de notícias falsas ou discursos de ódio.

A internet, com o surgimento de sites, blogs pessoais e redes sociais, revolucionou esse universo. Criou comunidades on-line para textos, imagens, vídeos e links criados pelo usuário, publicados sem controle editorial e sem custo. Tais inovações amplificaram o número de pessoas que participam do debate público, diversificaram as fontes de informação e aumentaram exponencialmente o acesso a elas.

Essa nova realidade deu voz às minorias, à sociedade civil, aos políticos, aos agentes públicos, aos influenciadores digitais e permitiu que as demandas por igualdade e democracia adquirissem dimensões globais. Tudo isso representou uma poderosa contribuição para o dinamismo político e a resistência ao autoritarismo, e estimulou a criatividade, o conhecimento científico e as trocas comerciais. Cada vez mais, as comunicações políticas, sociais e culturais relevantes ocorrem por meio dessa tecnologia.

No entanto, o surgimento das redes sociais também levou a um aumento exponencial na disseminação de discurso abusivo e criminoso. Embora essas plataformas não tenham criado desinformação, discursos de ódio ou discursos que atacam a democracia, a capacidade de publicar livremente, sem controle editorial e com pouca ou nenhuma responsabilidade, aumentou o uso dessas táticas. Além disso, e mais fundamentalmente, os modelos de negócio das plataformas agravaram o problema pela utilização de algoritmos que controlam e distribuem conteúdo on-line.

Vitória Reconstrução da Praça

Por Adriano Oliveira*

Em junho de 2022, pesquisa do Datafolha revelou que 49% dos brasileiros se identificavam como de esquerda e 34% como de direita. Sendo que são 17% os que declaram ser de esquerda e 32% de centro-esquerda. Além de que 9% declararam ser de direita e 24% de centro-direita. Por sua vez, pesquisa do Ipec divulgada em 05/04/2024, revelou que 41% são de direita e 18% de esquerda. Afinal, a maioria dos brasileiros é de direita ou de esquerda?

O Datafolha apresenta aos entrevistados indagações sobre economia e comportamento. Em seguida, associa as respostas aos espectros ideológicos. Já o Ipec define uma escala de 0 a 10 e indaga o eleitor. Quem estiver entre 7 a 10 é considerado de direita. Caso o inquirido responda entre 0 a 3, será de esquerda. Ambas as formas são relevantes, mas, no final, não esclarecem a realidade.

Recomendo não seguir insistindo em medir, exclusivamente, as escolhas e manifestações do eleitor. Nem sempre a medição, a quantidade, explica algo nas eleições. A quantificação pode trazer mais dúvidas do que esclarecimentos, previsões. É necessário identificar o tamanho da esquerda e da direita no Brasil, assim como é fundamental identificar o significado para o eleitor do que é centro, direita e esquerda. E não se faz isto medindo, mas qualificando.

Pesquisas qualitativas da Cenário Inteligência revelam que o bolsonarismo está associado à família, empreendedorismo, agenda moral. O lulismo está associado a conquistas econômicas e sensibilidade social. Esses são os significados de dois fenômenos que concorrem no Brasil. Qual é o tamanho deles? O Datafolha tenta medir ambos, mas confunde lulismo com petismo, e ambos são categorias sociais diferentes. É coerente considerar o petista como lulista, mas o lulista não é, necessariamente, petista.

São abundantes as pesquisas de intenção de votos nesta época. Cada pesquisa traz uma suposta revelação e predição. Todavia, quando as urnas são abertas, as predições nem sempre são semelhantes aos resultados das urnas. A opinião pública e a imprensa são exigentes com os institutos de pesquisas. Lembro o argumento sábio: pesquisa de intenção de voto é retrato do momento.

Os eleitores estão numa trajetória recebendo incentivos diversos. Portanto, a escolha de hoje não será, obrigatoriamente, a do dia da eleição. Até lá, os candidatos colocarão estratégias em campo, as quais poderão influenciar o comportamento do eleitor. São inúmeras as pesquisas que também revelam a avaliação dos governos, em especial, nesta época, a dos prefeitos. Elas podem também ser consideradas retratos do momento, já que gestores podem utilizar de várias ferramentas para recuperar popularidade, inclusive, o uso da “estrutura municipal”.

Por trás dos números, ou melhor, das variáveis quantitativas, em particular Intenção de voto e avaliação da administração, estão os significados de cada escolha do eleitor que são identificados pela pesquisa qualitativa. Inerente aos significados estão os sentimentos para com os prefeitos, candidatos, atores variados e a cidade. O número é um dado observável, bem visível. Ao contrário do significado da opinião do eleitor. Para identificá-lo, o votante precisa revelar os seus desejos, percepções e sentimentos. Tem que contar uma estória para o entrevistador/mediador da pesquisa qualitativa.

Identificar o significado da opinião do eleitor na eleição representa a possibilidade de construir previsões certeiras. Os sentimentos dos eleitores podem estar bem consolidados, não passíveis de mudança. Outra possibilidade, é o contrário, claro! Descobrir os desejos e sentimentos dos eleitores possibilitam não só bons prognósticos, mas as condições adequadas para a construção de estratégias eleitorais. A escolha do eleitor é tão complexa que um número pode não dizer nada. É a pesquisa qualitativa que tem condições de revelar o provável voto de Maria em 06/10/2024.

*Cientista Político, professor da UFPE e Fundador da Cenário Inteligência

Por Eunice Couto 

Jornalista 

Como fico feliz em acompanhar o seu blog, que está sempre bombando. Lembro daquele jovem jornalista, junto com Carlos Cavalcanti, fazendo história no jornalismo e assumindo papéis importantes. 

Um jovem firme e atrevido (no bom sentido) sem ter medo de denunciar a verdade. A verdade sempre prevaleceu com você, o que lhe dá credibilidade e exemplo para os demais.

Fico feliz por cada conquista sua. 18 anos do blog! Hoje, ele já é de maior. Como maior é o seu espírito de combate às injustiças. Te admiro muito, menino do rio.

Na contagem regressiva para a grande, marcante e emocionante festa dos 18 anos deste blog, marcada para o próximo dia 23 de maio, faltam agora 25 dias. Tudo está sendo preparado com muito zelo e carinho, no capricho. Como parte dos festejos, uma campanha de mídia alicerçada no que há de mais forte nesta trajetória de quase duas décadas: a credibilidade. 

Daí, a inspiração para a primeira peça que chega às ruas ao longo desta semana : o outdoor, saído também, como a marca dos 18 anos, da usina de ideias modernas e arrojadas da RXZ, agência de publicidade do meu amigo Renê Bensoussan.

O conceito envolveu os melhores profissionais da RXZ, entre eles Betinho Montenegro, Bernardo Brayner, Alexandre Mariz e Ivson Sampaio, sob o comando de Renê. Além dos tradicionais outdoors em placas espalhadas em pontos estratégicos de grandes fluxos na Região Metropolitana e nas vias de acesso ao Estado, como as BRs 232 e 101, a mensagem será difundida também em painéis de LED e em traseiras de ônibus. 

Também haverá mídia em TV, rádio e portais. Quanto à festa de adesão, ponto culminante das comemorações pelos 18 anos do blog pioneiro do Nordeste e mais lido da região, especialmente em Pernambuco, será no Mirante do Paço, no dia 23, a partir das 20 horas, com animação da Super Oara, uma das melhores orquestras do Brasil. 

Vários artistas amigos e admiradores do blog vão se revezar no palco, dando uma canjinha, como Alcymar Monteiro, o rei do forró autêntico, Josildo Sá, Irah Caldeira, João Lacerda, Daniel Bueno, Novinho da Paraíba, Cristina Amaral, Fabiana, a Pimentinha do Nordeste, e Walquiria Mendes.

É claro que o frevo, ritmo mais eletrizante do carnaval pernambucano, não poderia ficar de fora. O ambiente ficará mais alegre e energizado na voz de dois dos seus três maiores ícones: André Rio, Almir Rouche e J. Michiles. 

O bicho vai pegar! Reforçando: a festa dançante é de adesão. 

Mais informações: 81.982224888

C3 Aircross Shine, topo de linha: ágil e bonito, mas bem espartano

Depois do relativo sucesso do renovado compacto C3, que a retirou do quase traço no ranking brasileiro de marcas, a Citroën trouxe de volta o SUV (ou crossover) C3 Aircross, com mais espaço interno e até a possibilidade de 7 lugares com uma terceira fila de bancos. É, agora, a segunda opção para os consumidores desse segmento também chamado de minivans: a outra é a recém-anabolizada Chevrolet Spin, que ganhou itens tecnológicos e ficou bem mais charmosa – embora tenha mantido o velho motor 1.8. Como o C3 Aircross vai sair? A coluna testou a Shine, versão topo de linha, que custa R$ 136.590, e faz algumas ponderações. Apesar do preço desta versão, o projeto tanto do C3 quanto do C3 Aircross é ‘popular’: tem versão de R$ 74.790 (C3 Live manual) ou R$ 112.990 (entrada do Aircross). Com isso, a marca quer atender com espaço e bom conjunto de motor e câmbio aqueles clientes que jamais poderiam (ou gostariam de) desembolsar em torno de R$ 150 mil por um veículo. Vale a pena? Se fosse apenas pela beleza, embora algo subjetivo, valeria de pronto. O modelo é bonito, imponente, moderno, posição de dirigir alta (razão-mor na hora de um compra de automóvel hoje) etc. Mas, para garantir o preço é preciso economizar: por R$ 136,6 mil, a Shine não tem sequer chave-canivete, são apenas quatro airbags e o acabamento é, na melhor das hipóteses, básico, austero, limitado.

Em compensação, tem porte (4,3m de comprimento) de Hyundai Creta, Nissan Kicks, Honda HR-V, Renault Duster e por aí vai. É um dos maiores entre-eixos desse segmento-fenômeno, o dos SUVs compactos. Tem, ainda, um motor moderno e econômico. Confira, então, abaixo, a avaliação do modelo. A versão testada é homologada para cinco lugares. Mas, na verdade, é sempre ideal se carregar quatro pessoas, pois a do meio vai sofrer inevitavelmente na maioria dos modelos. Noves fora isso, o espaço é bom. Mesmo no banco traseiro, com o dianteiro regulado (manualmente) para um condutor de 1,79m. A capacidade do porta-malas é 493 litros.

 

As versões com terceira fileira (homologadas para sete pessoas) ainda estão chegando ao mercado, com dois detalhes interessantes: ela (um par de bancos) é removível e, para garantir algum conforto, o sistema de ventilação foi para o teto – e com ajustes de velocidade individual e independente. E outra coisa legal: porta-copos e conectores USB para a recarga de celulares espalhados pela cabine, distribuídos ao longo das três fileiras de assentos.

Acabamento – Como pretende ser barato (mas a versão testada não é), o modelo tem acabamento espartano, digamos assim – semelhante ao do irmão caçula C3. Para se ter uma ideia, a chave é do tipo vintage, que exige abertura com a mão mesmo e nem do tipo canivete é. Quer dizer: a simbólica ‘entrega das chaves’ ao consumidor já começa sem glamour – mesmo, repito, que o SUV seja dirigido a um público com menos recursos e, em tese, menos exigente. Quer dizer que não valeria uma chave presencial, com partida por botão, mesmo na versão topo de linha? Bem, o lado interno das portas e parte do painel são recheados por plásticos duros. É um acabamento simples, embora – quem conheceu os antigos C3 sabe – não tenha tantas rebarbas, com bom encaixe aparente. 

Painéis – O visual do conjunto de display é bonito – além de ambos serem práticos e de fácil manuseio. O de instrumentos, com tela de 7″, é bem completo em informações. O de 10,2″ da central multimídia, de formato bem horizontal, dá conta do recado: tem, por exemplo, espelhamento Android Auto e Apple Carplay sem fio. E seis alto-falantes. Ponto positivo. E ele ainda ‘pergunta’, ao desligar o veículo, se quer ou não que continue ligado.

Motor – O C3 Aircross é equipado com o motor 1.0 turbo, usado por outros modelos das marcas do grupo da Stellantis, como Fiat, e gera até 130cv, com 20,4kgfm de torque. Ele vem acompanhado de um câmbio CVT com simulação de 7 marchas. A marca julga, e isso parece razoável, que o conjunto é bem mais condizente com a proposta de SUV para viagens e pelo peso que ele leva quando carregado. Veredicto: ele entregou de forma suave, sem trancos, toda a força. Outra coisa justifica: o peso. O C3 Aircross pesa  apenas 1.216 kg. De alguma forma, aceleradas vigorosas fazem o motor gritar mais alto – com resíduo de barulho alto dentro da cabine.  

Suspensão – Foi, de fato, projetada para o conforto. O modelo testado enfrentou trechos ruins de asfalto e até de terra, mas por poucos quilômetros, sem reclamar. A Citroën justifica: ela recebeu molas, amortecedores e eixo traseiro específicos, com ajustes feitos especialmente para nossa região. E mais: o Aircross tem 200mm de altura do solo, ajudando a amenizar passagens pelos velhos e quase eternos quebra-molas. A posição de dirigir, um dos principais argumentos de venda do modelo, é alta, mas facilitaria a vida do motorista se o volante tivesse também ajuste de profundidade. 

Consumo – Claro que varia de acordo com o comportamento do motorista e até da região onde ele vive – e foi de bom tamanho. De qualquer forma, é melhor confiar nas médias do Inmetro: 10,6 km/litro na cidade e 12 km/litro na estrada com gasolina, e 7,4/8,6 km/litro com etanol, respectivamente.

Segurança – O novo Aircross vem com um tradicional, mas básico, pacote de segurança: tem, por exemplo,  controle de estabilidade e tração, assistente de partida em rampa, luzes de rodagem diurna (DRL) com leds e quatro airbags (a versão testada mereceria mais dois). Também tem faróis de neblina, câmera de ré e controlador de velocidade com limitador integrado. 

Corolla Cross: o que há de novo – O crossover da Toyota ganhou novidades no design, passou a contar com mais itens tecnológicos (perdeu até o esquisito freio-pedal, passando a vir com freio de estacionamento elétrico) e ainda manteve os preços das versões híbridas (as ‘normais’, a combustão, elevaram de valor). Agora, partem de R$ 165 mil da XR, de entrada, e vão até R$ 198 mil, da GRS. As duas versões híbrido-flex, a XRV e XRX, custam, respectivamente, R$ 202,7 mil e R$ 211 mil. O objetivo de não elevar os preços destas é incentivar o uso de modelos eletrificados no país.  

Ricardo Gomes, diretor comercial da Toyota Brasil, conta que dos 230 mil Corolla já vendidos, 40% são híbridos-flex. É o modelo brasileiro com maior volume de exportação, com mais de 94 mil unidades embarcadas para 20 países da região. A Toyota vai investir R$ 11 bilhões no Brasil, incluindo a produção de mais dois modelos eletrificados. Sobre o Corolla Cross, destaque para a  dianteira renovada, com grade em estilo colmeia e novo conjunto óptico (nas versões XRX Hybrid, GR-Sport e XRX). No interior, um dos principais destaques é o novo painel digital de 12,3 polegadas, presente em todas as versões a partir da XRE, com três menus configuráveis. Toda a linha 2025 do SUV recebeu itens de conveniência como o já citado freio de estacionamento eletrônico, carregador de celular por indução nas XRE, XRX, GR-SPORT e XRX Hybrid e sistema elétrico de abertura e fechamento do porta-malas para as configurações XRX, GR-SPORT e XRX Hybrid. Este mecanismo também pode ser acionado com os pés por meio de sensores (kick sensor), proporcionando conveniência adicional ao motorista.

Jeep Commander mais potente – E as mudanças apresentadas pela Jeep para o Compass se estenderam à linha 2025 do Commander. O SUV grande também ganhou o motor de 272 cv da Ram Rampage, mais versões, ficou mais barato e ainda leva mais mais itens de segurança. Mas vale a pena prestar atenção ao novo catálogo. Por exemplo: a versão Longitude T270 1.3 turbo flex passa a ser oferecida com 5 lugares (a terceira fileira fica como opcional). O 2.0 turbo, assim como no Compass, equipa as novas versões mais completas Overland e Blackhawk Hurricane (272cv). E os preços ficaram de R$ 18 mil a R$ 40 mil mais em conta. 

Confira: Longitude 1.3T flex 5 lugares (R$ 217.290), Longitude 1.3T flex com opcional de 7 lugares (R$ 225.990), Limited 1.3T flex (R$ 240.990), Overland 1.3T flex (R$ 262.990), Overland 2.0 turbodiesel 4×4 (R$ 298.290), Overland 2.0 turbo a gasolina 4×4 (R$ 308.290) e Blackhawk 2.0 turbo a gasolina 4×4 (R$ 321.290). E mais: a linha 2025 também ganhou mais tempo de garantia, que passa de 3 para 5 anos no total. Vale lembrar: o 2.0 turbo a gasolina Hurricane-4 entrega 272cv e 40,8kgfm de torque; o 1.3 turbo flex T270 gera, por sua vez, até 185 cv e 27,5 kgfm); e o 2.0 turbodiesel, produz 170 cv e 35,7 kgfm.

Polo de Goiana ganha R$13 bi em investimentos – Para comemorar os 9 anos da planta do Polo Automotivo de Goiana, em Pernambuco, o presidente da Stellantis para América do Sul, Emanuele Cappellano, anunciou um aporte de R$ 13 bilhões em investimentos de 2025 a 2030. No total, a empresa investirá R$ 30 bilhões no Brasil neste período, no maior ciclo de investimentos da história da indústria automotiva do Brasil e América do Sul. “Esse valor será direcionado para renovar nossa linha de produtos, desenvolver novas tecnologias, atrair fornecedores e gerar novos empregos”, afirmou Cappellano.

Honda também investe – A diretoria da montadora japonesa Honda também anunciou que vai investir no Brasil até 2030. Serão R$ 4,2 bilhões na fábrica de Itirapina, no interior paulista. O presidente da Honda para a América do Sul, Arata Ichinose, informou que o projeto envolve melhorias no complexo produtivo, um modelo totalmente novo (um SUV compacto), e também um híbrido flex a etanol e o desenvolvimento da cadeia de suprimentos-chave para esse tipo de veículo. A ideia é chegar a 2030 com produção anual de 150 mil unidades, quase o dobro da atual, e criar até 1,7 mil novos empregos diretos e mais de 3,5 mil indiretos.

BYD apresenta o SUV Tan – E a chinesa BYD acaba de apresentar a segunda geração do Tan, SUV elétrico de sete lugares. O preço? R$ 536,8 mil. Ele ganhou uma bateria mais potente, agora de 108,8 kWh de potência, ou 25% a mais, garantindo autonomia de 530 km. O modelo tem dois motores elétricos que, combinados, geram 517cv de potência e 71,4kgfm de torque. 

Jaecoo trará dois modelos ao Brasil – A chinesa O&J anunciou, durante o Salão de Automóvel de Pequim, na China, a chegada dos primeiros modelos da Jaecoo para o Brasil: o 7 e o 8, programados para chegar ao mercado no último trimestre de 2024 e no primeiro de 2025, respectivamente. O já confirmado Omoda 5, que será lançado em duas versões híbridas leves e uma topo de linha totalmente elétrica, marcará a entrada da empresa no país e tem previsão de lançamento até o final do terceiro trimestre deste ano. Ambas as marcas estão em expansão global, comprometidas em oferecer veículos mais sustentáveis, seguros, com designs inovadores e tecnologia de ponta. Enquanto a Omoda tem a meta de alcançar 40 mercados até o final deste ano, a Jaecoo fará sua estreia em 2025. O plano da O&J para o mercado brasileiro contempla o lançamento de 8 a 10 modelos entre as duas marcas até o final de 2026. Enquanto a Omoda concentra-se em SUVs cupês de uso urbano, com apelo esportivo, a Jaecoo direciona-se para veículos de uso fora de estrada.

Financiamento de carros – As vendas financiadas de veículos no primeiro trimestre somaram 1,6 milhão de unidades, entre novos e usados, de acordo com dados da B3. O número, que inclui autos leves, motos e pesados em todo o país, representa um aumento de 21,4% em relação ao mesmo período de 2023. Esse é o maior crescimento para o período desde 2012. Na mesma base de comparação, o segmento de autos leves teve alta de 17,5%. Já os financiamentos de veículos pesados cresceram 10,5%. A categoria de motos, porém, foi a que mais avançou, com uma evolução de 33,9%.

Harley-Davidson anuncia dois modelos – A marca norte-americana Harley-Davidson já começou a vender no Brasil seus dois modelos inéditos de motocicletas Touring, a Street Glide e a Road Glide. Elas são equipadas com o novo motor Milwaukee-Eight 117 e trazem novidades tecnológicas, dentre as quais um novo sistema de informações e entretenimento. Essa tecnologia é alimentada pelo sistema operacional Skyline OS e apresentada em uma tela sensível ao toque colorida TFT de 12,3 polegadas, que substitui todos os instrumentos analógicos e a maioria dos interruptores. Um novo amplificador de áudio de 200 watts alimenta um par de alto-falantes montados na carenagem. Os preços começam em R$ 175,5 mil. Entre as novidades, destaque para os modos de pilotagem selecionáveis Road, Sport, Rain and Custom , que controlam eletronicamente as características de desempenho da motocicleta.

Triumph amplia produção no Brasil – A famosa marca britânica de motocicletas vai investir R$ 6,4 milhões para aumentar a produção da fábrica da marca no Polo Industrial de Manaus (PIM), no Amazonas. Com isso, irá aumentar em 50% a capacidade. Também há outras novidades para o consumidor brasileiro, como a chegada das motocicletas de 400cc – garantindo a entrada no segmento de média cilindrada. Isso acabará garantindo uma produção de 10 mil unidades por ano – e de 40% a mais na geração de emprego. Além da ampliação da capacidade da fábrica manauara, a Triumph já confirmou a chegada das primeiras motos de 400cc da marca, a Speed e a Scrambler X. Elas já estão em pré-venda por R$ 29.990 e R$ 33.990, respectivamente. A nova Tiger 1200 começa a ser produzida em maio, mas ainda não tem data oficial de lançamento.

Manutenção preventiva de automóvel: 5 dicas essenciais (parte II)

Na semana passada, mostramos aqui cinco itens para você prestar atenção no processo de manutenção preventiva do carro, popularmente conhecida como revisão periódica. Confira, agora, outras cinco dicas para o check up de todos os componentes do veículo – todas organizadas pelos especialistas da LeasePlan | ALD Automotive, líder global em mobilidade sustentável que oferece serviços de locação, terceirização e gerenciamento de frotas. 

1. Freios – O sistema de frenagem é outro componente fundamental para a segurança dos condutores. O ideal é trocar o fluido de freio ao menos uma vez no ano. Por sua vez, os discos, pastilhas, tambores e demais peças que fazem parte do sistema devem ser revisadas a cada 10 mil km rodados ou, conforme o fabricante recomendar no manual do carro. Se o veículo usa sistema de freios ABS, também é importante observar a parte eletrônica para conferir se os sensores estão funcionando corretamente.

Sintomas apresentados:

  • Trepidação nas rodas ao frear;
  • Barulho ao acionar o freio;
  • Pedal de freio baixo.

Como evitar:

  • Evite freadas bruscas;
  • Em serras, desça com o veículo engrenado;
  • Utilize o freio motor (não acione o pedal somente quando estiver próximo do obstáculo). 

2. Óleo

É responsável por lubrificar e retirar as impurezas do motor do carro. Geralmente, deve ser trocado a cada 6 meses ou a cada 10 mil km percorridos. No entanto, é indispensável consultar o manual, pois há modelos em que o período para troca do óleo é diferente.

Sintomas apresentados:

  • Perda de potência;
  • Luz de óleo no painel acesa;
  • Barulho excessivo no motor.

Como evitar:

  • Faça as revisões no prazo (conforme manual do fabricante);
  • Confira o nível de óleo regularmente  (se o nível estiver baixo procure um mecânico, não complete o óleo por conta própria);
  • Verifique se não há vazamentos aparentes (caso note qualquer indício de vazamento leve ao mecânico imediatamente).

3. Radiador

A função principal do radiador é manter a refrigeração do motor, evitando o superaquecimento e derretimento de algumas peças. Se isso ocorrer, pode haver um problema ainda mais grave: a fundição do motor. Portanto, é um componente que não pode ser negligenciado na manutenção preventiva do carro.

Sintomas apresentados:

  • Luz de temperatura acesa no painel;
  • Perda de potência;
  • Fumaça saindo do capô.

Como evitar:

  • Verifique o nível do líquido de arrefecimento com frequência (sempre com o motor frio);
  • Fique atento a luz/ponteiro de temperatura;
  • Troque o fluido conforme recomenda o manual do fabricante.

4. Correias do motor

O motor conta com diversas correias. Cada uma com funções e “prazos de validade” específicos. A mais conhecida é a correia dentada que, ao se arrebentar, faz o carro parar abruptamente e acaba estragando outras peças do motor.

Sintomas apresentados:

  • Barulho no motor (grilo);
  • Luz de bateria acesa no painel;
  • Perda de potência/veículo não liga.

Como evitar:

  • Faça as revisões conforme manual do fabricante;
  • Faça a inspeção visual das correias regularmente (caso tenha alguma anomalia leve ao mecânico imediatamente);
  • Evite lavar o motor.

5. Filtros de combustível

Esses filtros servem para retirar as impurezas que possam estar presentes no tanque ou, até mesmo, no próprio combustível que vem do posto. Caso eles não estejam funcionando corretamente, há queda no desempenho do carro.

Sintomas apresentados:

  • Cheiro de combustível dentro do veículo;
  • Falha no motor/perda de potência;
  • Dificuldade na partida

Como evitar:

  • Abasteça em postos de combustíveis de confiança;
  • Não ande por períodos longos com o veículo na reserva;
  • Em veículos flex a cada 4 tanques de etanol abasteça com 1 de gasolina.

Como você viu, a manutenção preventiva do carro faz uma revisão completa dos componentes do veículo. Assim, garante seu funcionamento e, como consequência, reduz as despesas com reparos e ainda aumenta a produtividade da frota da empresa.

Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta sexta-feira (26) que voltará a governar o Brasil e disse que não houve corrupção durante o seu governo. As declarações foram dadas durante ato com apoiadores em Aracaju, Sergipe.

“E se vocês estão aqui hoje é porque são movidos pelo mesmo princípio, que é o meu, é o teu, é o nosso, é amor à sua pátria, é sua temência ao nosso Deus, é a certeza de que o Brasil será um grande país em um futuro bastante próprio. Nós voltaremos, nós não desistiremos do nosso Brasil”, disse. As informações são do Poder360.

O ex-presidente disse ainda não temer as investigações contra ele e negou ter cometido irregularidades.

“A ‘petralhada’ me chama de tudo, de xenófobo, de homofóbico, de racista, mas não me chamam de ladrão […] Continuem investigando baleia, móveis, joias, investiguem o que quiserem, não teve corrupção no meu governo, porque era um governo que respeitava o povo brasileiro”, afirmou.

Mais cedo, ao chegar na capital sergipana, ele foi recebido por apoiadores no aeroporto. Depois participou de uma carreata pelas ruas da cidade.

Por Júlio Lóssio*

Quando estava internado em São Paulo, logo após o diagnóstico de câncer, João Victor, meu filho mais novo, estava deitado no sofá ao meu lado, cochilando. Luz baixa, cortinas fechadas, tudo em silêncio.

De repente entra um homem no quarto, senta ao lado da minha cama, me dá um beijo e diz: “Julio, eu tenho câncer e brigo com esse negócio já tem um tempo. Sei que nesse meu tipo não vou ficar curado. E tá tudo bem! Não tenho pretensão de viver a vida inteira. Quero apenas viver bem pelo máximo de tempo que eu conseguir, para poder aproveitar os momentos ao lado da minha família e de quem eu amo”.

Após alguns minutos de conversa, ele sai do quarto e vai embora. Aqueles poucos minutos, não sei se pelo que ele disse, se pelo tom de voz ou apenas pelo espírito de bondade que sempre o acompanhou, nada mais foi igual.

A minha forma de encarar aquela doença mudou. O clima no quarto era outro. Um tempo depois, João Victor me pergunta: “papai, entrou alguém aqui no quarto mesmo ou eu sonhei com um anjo?”

Então respondi: entrou sim, filho. Um grande amigo de papai: Rafael Coelho.

Receber o diagnóstico de câncer abala qualquer pessoa e comigo não foi diferente. E naquele dia eu não estava bem. Mas aquela rápida conversa com Rafael não apenas me transformou, mas também trouxe esperança e acalento pra toda minha família.

Eu poderia passar horas falando dos feitos de Rafael como empreendedor, como referência na indústria do Brasil, como bom amigo e, acima de tudo, como um cidadão exemplar e um apaixonado pelo nosso Vale do São Francisco.

Mas preferi falar de um Rafael que pude conhecer no momento mais difícil da minha vida. Preferi falar do anjo Rafael. João Victor não estava errado: Rafael foi um anjo que entrou no quarto naquele dia. Não por coincidência, Rafael é o nome do anjo da cura. E se os anjos moram no céu, não tenho dúvida que é lá que ele está!

*Ex-prefeito de Petrolina

Por José Nivaldo Junior

Dá um minutinho para eu me recompor. Puxa vida. A vida é bela e cruel, como aquelas flores assassinas. Dois queridos perderem a batalha para a  indigitada das gentes no mesmo dia é demais também. Escrevo derretido em lágrimas porque, no mesmo dia, zero é ótimo, um é péssimo, dois, sinceramente, extrapola todos os limites. 

Irônico é que terça feira participei de um grande debate, na CBN, mediado por Geraldo Freire.  O tema: a hora da morte. Modéstia a parte, barbarizamos. Falar na teoria é muito fácil para quem sabe usar a palavra e é bem informado. Nessa hora, não tenho quem revise o texto. Os pontos são lágrimas, as vírgulas, soluços.

Doutor Augusto Coelho 

O mais novo dos filhos homens do lendário casal Quelê  (Clementino de Souza Coelho) e Josepha, a inigualável D. Zefinha. Os filhos homens: Nilo, morto quando presidia o Senado. A frase que garantiu seu passaporte para a posteridade: “Não sou presidente do Senado do PDS” – o partido dele, sigla sucessora da Arena, o partido oficial do governo militar. 

Completou: “Sou presidente do Senado do Brasil”. Mutreta, jogatina de interesses menores, ali não, violão. Além de Nilo, os tios Oswaldo, ” O Braço Forte do Sertão”, slogan que Luiz Montenegro e eu criamos  na MMS. José, Paulo, Geraldo, Adalberto e Augusto, não necessariamente nessa ordem,  foram os que conheci dessa primeira geração. Quando me aproximei do clã, já tinham memória Clementino e Caio. As mulheres, conheci sem conviver e sem guardar o nome. Redigi a primeira biografia do Coronel Quelê. Atendi Augusto no terço final do seu mandato de prefeito, pela MMS. Ficamos amigos, de uns mais, de outros menos. Com Augusto, o ” prefeito das mil obras”, um case extraordinário na minha carreira no marketing político,  ainda falo quase toda semana.

Rafael

Gosto muito da família. Rafael, conheci na adolescência. Rapazinho calado, olhar curioso, sabia ouvir e escutar. Entrava e saia quase sem ser notado no gabinete, na sala de reuniões. Acompanhei, através do pai orgulhoso, a carreira linda do filho. Estudante aplicado, destaque nos Estados Unidos. Executivo competente. Empresário de sucesso. Cumprida sua missão na prefeitura, Augusto dedicou-se à causa médica, sua obra filantrópica tem sido reconhecida aqui em O Poder. Nunca convivi com Rafael. Uma vez nos encontramos. Brinquei: “e aí, quando vou fazer sua campanha?” Ele: “Zé, nunca. Nós, Coelho do Sertão, somos muito prolíficos e diversificados. Tem os que se dedicam à política, outros aos negócios. Nasci para ser empresário”. E ficamos por aí, até hoje. 

Segunda feira

Perdoe a indiscrição nessa hora de dor,  querido Dr. Augusto. Segunda feira recebi do senhor a mensagem: “O meu filho Rafael fez uma cirurgia neurológica decorrente da dengue em São Paulo, e está em estado muito grave”. Respondi com palavras banais. Força, aquelas coisas que se dizem nessas horas. Ontem, sexta-feira 26/04,  ele avisou, numa frase literalmente lapidar: “Tudo muito ruim”.

Ordem inversa

Se houvesse justiça na natureza, um pai nunca deveria enterrar o filho. É dor que o ser humano só suporta por ser humano. E por ter responsabilidade com os que ficam. Os fortes não abandonam a luta jamais. Querido Dr. Augusto, se algum dia o senhor conseguir ler esse texto, saiba que meu coração dobra, descompassado, em sintonia com a sua dor.

Da Agência Brasil

O papa Francisco recebeu neste sábado (27), no Vaticano, a ex-presidenta Dilma Rousseff, atual presidenta do Novo Banco de Desenvolvimento, também conhecido como Banco do Brics. 

Nas redes sociais, Dilma ressaltou que o papa é um homem profundamente comprometido com os destinos da humanidade. “Falamos sobre os grandes desafios da humanidade: o combate à desigualdade e à fome, a transição energética e as ações necessárias para enfrentar as mudanças climáticas”, escreveu.

Segundo o Vaticano, Dilma presenteou o Papa com o livro Theodoro Sampaio. Nos sertões e na cidade, obra de Ademir Pereira dos Santos. O papa deu a Dilma alguns de seus documentos, como a encíclica Laudato si e a exortação apostólica Laudate Deum, além de uma escultura em bronze com as escritas “amar” e “ajudar”. 

Ao final do encontro, o Pontífice disse: “Reze por mim, que eu rezo pela senhora”.

A Justiça Federal no Rio Grande do Sul suspendeu nesta quinta-feira (18), por meio de liminar, uma resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que impedia os médicos de praticarem a assistolia fetal, um procedimento necessário para realização do aborto legal em gestações com mais de 22 semanas resultantes de estupro.

A juíza federal Paula Weber Rosito, da 4ª Vara da Justiça Federal do RS, que assina a liminar, diz que o Conselho Federal de Medicina, por ser uma autarquia, não tem a competência para criar restrição ao aborto em caso de estupro. As informações são do Estadão.

“No Direito Brasileiro, a regulamentação legal do aborto se dá apenas no Código Penal acima transcrito, que exclui a ilicitude do aborto no caso de gravidez resultante de estupro, mediante o consentimento da gestante ou seu representante legal, quando for o caso”, destacou a magistrada na liminar.

“Vale referir que, a lei que rege o CFM, assim como a lei do ato médico, não outorgaram ao Conselho Federal a competência para criar restrição ao aborto em caso de estupro. Assim, não havendo lei de natureza civil acerca do aborto, tampouco restrição na lei penal quanto ao tempo de gestação, não pode o CFM criar, por meio de resolução, proibição não prevista em lei, excedendo o seu poder regulamentar”, completou a juíza.

Com a suspensão dos efeitos da resolução do CFM, os médicos não poderão ser mais punidos disciplinarmente no case de realizarem a assistolia fetal em gestantes com idade gestacional acima de 22 semanas, nos casos de estupro.

A norma do conselho (nº 2.378) foi apresentada no último dia 3. Em reação, o Ministério Público Federal (MPF), a Sociedade Brasileira de Bioética (SBB) e o Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes) recorreram à Justiça pela suspensão da medida por entenderem que a resolução criava “restrições indevidas de acesso à saúde” por parte de vítimas de estupro que engravidassem.

“No Brasil, o direito ao aborto é garantido legalmente em qualquer etapa da gestação quando ela é resultante de violência sexual, assim como nos casos de anencefalia fetal e de risco à vida da mulher”, diz o Ministério Público Federal, em nota.

A norma valia apenas para os casos de aborto legal de gestações resultantes de violência sexual, mas não alterava a regra para as duas outras situações em que a interrupção da gravidez é permitida por lei: risco de vida à gestante e feto com anencefalia.

O procedimento de assistolia fetal em casos de aborto é respaldado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a partir das 20 semanas de gestação. Especialistas criticam a norma do CFM alegando que ela vai contra a legislação vigente no País e iria dificultar o acesso ao aborto legal, em especial para meninas e mulheres em situação de maior vulnerabilidade.

No texto de justificativa que acompanhava a resolução, aprovada em plenária do conselho em 21 de março e publicada no Diário Oficial da União no dia 3, o CFM argumentava que “havendo viabilidade fetal, deve ser assegurada a tecnologia médica disponível para tentar”.

O texto diz ainda que a “atitude irreversível de sentenciar ao término uma vida humana potencialmente viável fere princípios basilares da medicina e da vida em sociedade”.

Procurado, o Conselho Federal de Medicina (CFM) informou que “apresentará recurso dessa decisão liminar no Tribunal Regional Federal da 4ª Região, quando reiterará a fundamentação legal, técnica e ética que dão sustentação à Resolução 2.378/2024, que proíbe os médicos de realizarem o procedimento de assistolia fetal em casos de aborto decorrente de estupro com mais de 22 semanas de gestação.”

Lembrei-me desta frase poética ao saber, há pouco, da morte do empresário Rafael Coelho, pouco mais de 50 anos, filho primogênito do ex-prefeito de Petrolina, Augusto Coelho, irmão do ex-senador Nilo Coelho. Falo de sopro porque estive com Rafael há cinco meses, em 7 de novembro do ano passado, em Petrolina. 

Ele esteve presente no lançamento da biografia de Marco Maciel, de minha autoria, na Fundação Nilo Coelho. Estava muito feliz e fez um belíssimo discurso em nome do pai e da família Coelho, conforme o leitor pode conferir neste vídeo, resgatado pelo amigo comum Orlando Tolentino, que também esteve na noite de autógrafos.

Rafael dirigia o curtume da família e ajudava o pai a tocar um hospital filantrópico em Petrolina. Há muito, havia superado um câncer, mas contraiu dengue, sua imunidade caiu drasticamente, foi socorrido para São Paulo, onde recebeu tratamento avançadíssimo, mas acabou não resistindo. 

Tive pouca convivência com Rafael, mas me causou a melhor impressão pelo discurso humanístico que fez em louvor a Marco Maciel. Petrolina silenciou com a sua morte. 

O sopro de Deus chegou para ele. Deixe que os ventos divinos o levem. Sua vida foi um capítulo com começo, meio e fim seguindo os preceitos celestiais. A vida é assim: hoje a gente está aqui, amanhã só quem sabe é Deus. 

Por isso, temos que fazer o melhor, tentar ser o melhor, para deixar o melhor na hora do adeus. A cada manhã, há uma nova oportunidade de saber que para ser eterno, basta viver um bom dia de cada vez, pois o que fica para saudade é quem a gente era, o amor que a gente deu e o que a gente fez.

Que Deus o tenha!