Já não existem bois voadores como antigamente
Dedico este artigo ao meu colega o Conde Maurício de Nassau, domador de bovinos voadores
MONTANHAS DA JAQUEIRA – Amigo de infância do Conde Maurício de Nassau nos tempos da Nova Lusitânia, o bicho-grilo Adalbertovsky lembra como se fosse anteontem da história do boi voador na inauguração da ponte sobre o rio das capivaras. “A galera pagou o ingresso ao preço de 10 florins holandeses e se aglomerou, sem máscara, para assistir ao espetáculo. Com o auxílio de roldanas e de cordas, o boi voou, de um lado até o outro da ponte, e a multidão delirou, delirou”.
“Nassau era um marqueteiro. Construía obras de cimento e madeira e também obras de imaginação. Já não se fazem marqueteiros e bois voadores como antigamente. O sonho de consumo do tangedor de gado é voar nas nuvens da sucessão presidencial, de parelha com o bode rouco. Mas, de tanto esculachar as vacinas, de tanto chafurdar, o capitão adquiriu asas de chumbo. Voa baixinho feito um teco-teco”.
“As asas do bode rouco estão contaminadas com o óleo sujo do Petrolão e as lambanças do Mensalão. As ditaduras comunistas de Cuba, Venezuela e Nicarágua eram freguesas preferenciais do BNDES na dinastia vermelha. Mas, os devotos repetem o mantra: o Petrolão foi apenas uma ilusão de óptica, o guia genial dos povos barbudos e dos sapos barbados é inocente até o tutano. O Centrão tem uma boca do tamanho de um bonde, não quer voar, só quer mamar. São os caboclos mamadores”.
“Ah, saudades dos bois voadores do Conde Maurício de Nassau! Eles eram inocentes de pai e mãe. Os rebanhos de hoje cantam a cantiga: “Boi, boi, boi da cara preta, pega esses meninos que têm medo de careta!” Meninos e meninas, o Brazil está em suas mãos”. A crônica história do bicho-grilo Adalbertovsky está postada no Menu Opinião. Voar é preciso.