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Lula reclama com líderes aliados sobre fim das ‘saidinhas’: ‘Deixam o problema na minha mão’

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reclamou com líderes aliados sobre a votação do projeto que acaba com as “saidinhas” de presídios. Segundo interlocutores, o petista se queixou que a base aliada votou a favor da medida, no Senado, ou simbolicamente, na Câmara, para não enfrentar a direita e as redes sociais. Agora, Lula diz que o “pepino” ficou com ele, na hora de sancionar o projeto, com muita gente pedindo por um veto.

Para o presidente, seus líderes não tiveram coragem de enfrentar as críticas que viriam, e decidiram votar a favor de uma proposta sobre a qual muitos têm posição contrária. A aprovação tanto no Senado como na Câmara ocorreu com ampla maioria, liderada pela ala conservadora do Legislativo, que é majoritária. As informações são do blog do Valdo Cruz.

Segundo assessores, a tendência é o governo sancionar o projeto como foi aprovado, com um ou outro veto, sem atingir a proposta central aprovada pelo Congresso, de pôr fim às saidinhas. A avaliação é que de não adiantará barrar a íntegra, porque um veto será derrubado pelo Congresso. Ou seja, Lula só se indisporia com boa parte de sua base aliada, sem ganhar nada, só perdendo.

Jaboatão dos Guararapes - Ambulatório Escola

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), voltou a ser preso hoje, informou o Supremo Tribunal Federal (STF). A ordem de prisão preventiva do militar foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF. O Supremo informou que o ex-ajudante de Bolsonaro foi preso por descumprimento de medidas judiciais e por obstrução de Justiça.

Cid foi preso depois do vazamento de áudios em que ele afirma ter sido pressionado pela Polícia Federal durante depoimentos, e também faz críticas ao ministro Alexandre de Moraes, do STF. As gravações foram divulgadas pela revista “Veja” ontem.

Antes de ser preso, Cid foi ouvido por cerca de 30 minutos, no STF, por um juiz auxiliar do ministro Alexandre de Moraes sobre o conteúdo dos áudios revelados pela revista.

Segundo o STF, após o depoimento ao auxiliar de Moraes, Cid foi encaminhado ao Instituto Médico Legal pela Polícia Federal. Além disso, agentes da PF cumpriram mandado de busca e apreensão na residência do militar.

Toca Jabô

A Frente Parlamentar em Defesa da Transnordestina em Pernambuco, presidida pelo deputado João Paulo (PT), conquista mais uma vitória na luta pela inclusão do trecho Salgueiro/Suape ao projeto original da Transnordestina, uma obra fundamental para o Estado.

Depois da inclusão no Novo PAC, do Governo Lula, com previsão de aporte financeiro inicial na ordem de 450 milhões, a notícia da decisão do TCU, que garante ao Ministério dos Transportes retomar os investimentos públicos e acelerar as obras, vem sendo muito comemorada. “É mais um gesto do presidente Lula para reafirmar seu compromisso com os pernambucanos pela reconstrução do país a partir de obras importantes para o Nordeste”, observa João Paulo.

Na última reunião da Frente Parlamentar, no dia 04 de março, com a participação das deputadas Rosa Amorim, Dani Portela e Socorro Pimentel, e dos deputados João Paulo, Mario Ricardo e Luciano Duque, o secretário Nacional de Transportes Ferroviários, do Ministério dos Transportes, Leonardo Ribeiro, informou que o TCU estava analisando inconsistências relacionadas ao contrato de construção e exploração da ferrovia Transnordestina, e isso impedia, até então, a destinação de verbas públicas federais no empreendimento.

De acordo com o ministro do TCU, Walton Alencar Rodrigues, relator do processo, foram cumpridas as determinações relacionadas ao aperfeiçoamento do contrato e “não há óbices (impedimentos) para que os trechos sejam recebidos pela União com possibilidade de novos investimentos públicos”, afirmou.

O próximo encontro da Frente Parlamentar em Defesa da Transnordestina com a participação de representantes do Governo Federal, será em Audiência Pública, marcada para o dia 12 de abril, em Araripina, sertão de Pernambuco.

Petrolina - Melhor cidade para viver 2024

A startup Quero Você Eleita (QVE), seguindo seu circuito nacional de eventos, promoverá a segunda edição em Pernambuco, como um presente para mulheres das 29 subseções da OAB/PE e lideranças femininas no mês que se comemora o Dia Internacional da Mulher.

A iniciativa é uma realização da startup de impacto social, que funciona como um Laboratório de Inovação Política para impulsionar as mulheres nos espaços de poder. “Muitas mulheres têm inovado o fazer político atuando de maneira suprapartidária. Impulsionadas por causas e propósitos comuns, atravessam as fronteiras dos partidos para criar alianças não consideradas pela política convencional” afirma a cofundadora da QVE, advogada e cientista política, Gabriela Rollemberg.

O evento tem a correalização da OAB/PE, que em suas dependências estará inaugurando o Espaço Kids CAAPE, projetado com carinho e cuidado para proporcionar um ambiente seguro, lúdico e educativo para as crianças, promovendo aos advogados e advogadas, estagiários e estagiárias um local seguro para deixar seus filhos, enquanto exercem a advocacia.

Será mais uma oportunidade para lideranças femininas compartilharem saberes, construindo redes colaborativas e bandeiras suprapartidárias. Referências do cenário político e jurídico foram convidadas para o evento, dentre elas a governadora Raquel Lyra, a vice-governadora Priscila Krause e a senadora Teresa Leitão, bem como deputadas federais, estaduais, prefeitas e vereadoras.

Em alusão ao mês das mulheres, a OAB destaca a inauguração do espaço kids da CAAPE e Gabriela apresentará a palestra exclusiva “Por que quero mulheres eleitas?” mostrando como as mulheres têm inovado no fazer político. Em seguida, será realizada uma roda de conversa, com lideranças políticas femininas, representantes do Ministério Público, Tribunal de Justiça, Tribunal Regional Eleitoral, guiada por músicas interpretadas pela artista pernambucana Ylana. Para Ingrid Zanella, Vice-Presidente da OAB/PE, “Estudos comprovam que quando investimos nas mulheres, toda a sociedade ganha. A participação feminina na política é o principal caminho para conquistarmos maior equidade de gênero para mulheres e meninas em nosso país, e a OAB/PE está fazendo a sua parte”.

O evento terá um formato interativo, numa versão somente presencial e exclusiva para convidadas. A abordagem utiliza uma trilha de compartilhamento de saberes, boas práticas, músicas, inspirações, soluções de tecnologia e transformação digital, desafios e conquistas das trajetórias vividas.  De olho no futuro, o evento destaca as oportunidades para tecer redes e bandeiras comuns, em especial para as eleições municipais de 2024.

Serviço: Local: Foyer da OAB-PE

Endereço: Rua do Imperador Pedro II, 346 – Santo Antônio, Recife-PE

Programação: 10h às 12h – Exclusivo para o público interno da OAB // 14h às 18h – Convidadas

Entrada: Gratuita

Ipojuca - Minha rua top

Por Juliana Albuquerque – repórter do Blog

Após o Blog noticiar, ontem, a falta de abertura de vagas nas unidades do Detran do Estado, para realização do teste prático para motoristas que vão tirar a primeira habilitação, que conta hoje com uma demanda reprimida de cerca de 5 mil alunos, a autarquia emitiu nota informando que vai expandir os locais onde as provas ocorrem.

Vale salientar que, após a portaria que permitiu que os exames teóricos fossem realizados nas autoescolas, mediante a pagamento extra de R$ 150, as denúncias que chegam ao Blog são de que o Detran não abre vagas para que as provas sejam realizadas em suas dependências. Desta forma, criando um custo adicional aos novos motoristas, já que no Detran, as provas são realizadas sem custo adicional, já incluso no valor da taxa paga a autarquia.

“O Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco (DETRAN-PE) informa à população que, visando ampliar o acesso e o conforto dos cidadãos destinados aos serviços de habilitação, implementou uma significativa expansão nos locais de realização dos exames técnicos teóricos. Anteriormente disponíveis em apenas 21 locais, agora os exames podem ser realizados em 140 pontos, podendo chegar a 262 pontos de prova distribuídos em todo o Estado, garantindo maior proximidade e comodidade aos usuários”, diz o comunicado do Departamento.

Sobre o valor adicional pago pelo condutor às autoescolas, a autarquia esclarece que apesar dos valores e serviços oferecidos pelos Centros de Formação de Condutores (CFCs) estarem rigorosamente definidos em portaria, está “comprometido em revisar os valores estabelecidos em portarias, com o objetivo de reduzi-los, e iniciar um processo de fiscalização rigorosa para assegurar o cumprimento dessas normas”.

Camaragibe Agora é Led

A Câmara de Vereadores de Santa Terezinha aprovou, na sessão ordinária da última quarta-feira, um Moção de Repúdio à Neoenergia Pernambuco pelos péssimos serviços que vem prestando naquele município. De autoria do vereador Dr. Júnior, a matéria teve sua justificava inspirada em inúmeras denúncias feitas por moradores das zonas urbana e rural.

Há bastante tempo ocorrem constantes quedas de energia que, às vezes, duram algumas horas, noutros casos são dias sem fornecimento em propriedades rurais. Mesmo os cidadãos já tendo registrado recorrentes reclamações, a distribuidora não deu conta de solucionar os problemas.

São inúmeros os relatos de empresários, agropecuarista e comerciantes que apontam prejuízos com o descaso, principalmente com a queima de equipamentos e a perda de alimentos por falta da devida refrigeração.

Segundo o vereador Dr. Júnior, na justificativa da moção, a Neoenergia “não tem prestado assistência aos que procuram informações e previsões de restabelecimento de energia elétrica”. Ele ainda ressalta que os prejuízos afetam “serviços essenciais à saúde, como o funcionamento do Hospital de Pequeno Porte – HPP – e as Unidades Básicas de Saúde – UBS – da sede e dos seus Distritos”.

Aprovada por unanimidade, a Moção de Repúdio será encaminhada à Neoenergia Pernambuco e órgãos governamentais que atuam no setor elétrico e de defesa dos direitos do consumidor, além de informar à imprensa regional, para que a companhia responsável pela prestação dos serviços se esforce para solucionar com urgência os problemas.

Citi Hoteis

Por Juliana Albuquerque – repórter do Blog

Após mais de um ano atuando em Pernambuco, a Força-Tarefa de Intervenção Penitenciária (FTIP) vai, finalmente, deixar o Estado. Inicialmente, o período previsto para atuação de cerca de 60 Policiais Penais em Pernambuco, que foram deslocados para atuar no apoio aos serviços de guarda, vigilância e custódias de presos nas unidades prisionais de Pernambuco, além de promover capacitação dos policiais penais do Estado, estava previsto por um período de 45 dias.

A permanência, contudo, se estende até o próximo dia 9. A decisão foi formalizada em ofício assinado, na última quarta-feira, pelo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski.

Até hoje, ninguém entende o motivo da extensão do prazo de permanência dos profissionais, visto que nesse período, sequer houve algum tipo de rebelião. Pelo que se sabe, a força-tarefa sequer atuava em unidades superlotadas de Pernambuco, a exemplo do presídio de Igarassu, que conta com apenas dez policiais penais para dar conta demais de mil presos. Estavam, até onde se sabe, lotados na unidade 2, de Itaquitinga, “tomando conta de cerca de 100 detentos”.

A esperança dos aprovados no último certame da Polícia Penal de Pernambuco é que a saída da FTIP do Estado, abra espaço para governadora Raquel Lyra, finalmente, dar sequência à nomeação dos 864 policiais penais que aguardam, há quase um ano, a nomeação.

Cabo de Santo Agostinho - Refis 2023

Portal MaisPB

O deputado federal Romero Rodrigues (Podemos) lidera, com 43,3%, as intenções de votos para a Prefeitura de Campina Grande. O prefeito Bruno Cunha Lima (União Brasil) aparece em segundo lugar, com 17,3%. Os dados são da pesquisa estimulada do Opinião Pesquisas Sociais, contratada pela Rede Mais, e divulgada pelo Portal MaisPB, hoje.

A sondagem ainda aponta o deputado estadual Inácio Falcão (PCdoB), com 9,5%. Já a senadora Daniella Ribeiro (PSD) conta com 4% da preferência dos entrevistados. A médica e ex-candidata à prefeita Dra. Tatiana Medeiros (Republicanos) tem 2,7%, Olímpio Rocha (PSOL) 2,5%, Artur Bolinha (Novo) 2%, Bruno Roberto (PL) 0,8%, André Ribeiro (PDT) 0,5%, Dr. Jhony Bezerra (PSB) 0,5% e Márcio Caniello (PT) 0,2%.

De acordo com os dados da pesquisa Opinião, no cenário estimulado, branco, nulo e nenhum somam 8,7%, enquanto indecisos ou não sabem representam 8% do universo dos entrevistados.

Cenário estabilizado

A nova pesquisa mostra uma estabilização do cenário eleitoral, sem grandes alterações nos últimos três meses. Em 23 novembro do ano passado, pesquisa Opinião, divulgada pela Rede Mais, indicou o deputado federal Romero Rodrigues na liderança com 42,4% as intenções de voto. Na segunda colocação, com 16,6%, estava o prefeito Bruno Cunha Lima (União Brasil).

Na pesquisa espontânea, quando o entrevistador não apresenta nomes dos postulantes, o ex-prefeito Romero Rodrigues também sai na frente. O deputado é o nome mais lembrado por 15,6% dos campinenses.

O prefeito Bruno Cunha Lima aparece na sequência, com 12,8%, enquanto o deputado Inácio Falcão é citado por 1,5% dos eleitores.

Ainda são citados Pedro Cunha Lima (PSDB) e Veneziano Vital do Rêgo (MDB), com 0,3% cada. Anderson Pila, Bruno Roberto, Daniella Ribeiro, Dr. Jhony Bezerra, Dra. Tatiana, Jô Oliveira e Tovar Correia Lima pontuam, todos, com 0,2%.

Do total de entrevistados, 5,3% responderam que votariam branco ou nulo, e 62,8% estão indecisos ou não sabem em quem votar para prefeito de Campina Grande.

Dados técnicos da pesquisa

Contratada pelo Portal MaisPB, a nova pesquisa do Opinião/Rede Mais sobre a eleição em Campina Grande foi registrada na Justiça Eleitoral sob o protocolo PB-09039/2024 e realizada nos últimos dias 18 e 19 de março de 2024.

Foram ouvidos 601 eleitores das zonas urbana e rural do município. O intervalo de confiança estimado é de 95,0% e a margem de erro máxima estimada é de 4,0 pontos percentuais para mais ou para menos.

A pesquisa foi realizada nas seguintes localidades: Acácio Figueiredo, Alto Branco, Aluízio Campos, Araxá, Bela Vista, Bodocongó, Castelo Branco, Catolé, Centenário, Centro, Conceição, Cruzeiro, Dinamérica, Estação Velha, Itararé, Jardim Paulistano, Jardim Tavares, Jeremias, José Pinheiro, Liberdade, Malvinas, Monte Castelo, Monte Santo, Nova Brasília, Palmeira, Pedregal, Prata, Presidente Médici, Quarenta, Ramadinha I e II, Sandra Cavalcante, Santa Cruz, Santa Rosa, Santo Antônio, São José, Tambor e Três Irmãs. E nos Distritos de Catolé de Boa Vista, Galante e São José da Mata.

Caruaru - Geracao de emprego

Depois de passar pelos municípios de Afogados da Ingazeira, Palmares e Petrolândia, o projeto ESA na Estrada chega, hoje, a Timbaúba, na Zona da Mata Norte, com o curso ‘Regras para as eleições 2024’, ministrado pela advogada Diana Câmara, especialista em Direito Eleitoral. O encontro, também organizado pela OAB Timbaúba, será realizado no CENEC, a partir das 14h, com emissão de certificado de 3h/aula.

O evento é voltado para advogados e assessores de candidatos que pretendem atuar nas campanhas eleitorais de 2024. O encontro vai abordar temáticas como Registro de candidatura; Propaganda eleitoral; e Processo eleitoral e novas tecnologias.

Diana Câmara é advogada há quase 20 anos e atua em campanhas eleitorais em Pernambuco desde 2008, tendo contribuído com o jurídico de diversas disputas majoritárias para o Governo do Estado e prefeituras, e proporcionais. Também já atuou em pleitos para o Governo de São Paulo e tem livros na área. Também colabora com a Escola Superior de Advocacia há 12 anos.

Belo Jardim - Patrulha noturna

Revista Veja

Mauro Cid, o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, já prestou seis depoimentos à Polícia Federal depois de assinar um acordo de colaboração premiada. Em troca de benefícios, comprometeu-se a dizer a verdade. As revelações feitas pelo tenente coronel, que compartilhou da intimidade do ex-presidente durante os quatro anos de governo, foram fundamentais para a elucidação da trama golpista urdida pelo seu antigo chefe, um grupo de assessores e militares de alta patente.

Graças às informações prestadas por Cid, sabe-se hoje que a democracia esteve ameaçada após as eleições de 2022. Sabem-se os detalhes dos planos mirabolantes que foram traçados para não permitir que Lula subisse a rampa do Palácio do Planalto. Sabe-se que entre as sandices articuladas estava a detenção de adversários políticos e juízes.

As informações de Mauro Cid deixaram Bolsonaro numa situação jurídica extremamente delicada, a ponto de seus próprios apoiadores não descartarem a possibilidade de uma prisão iminente. Deve-se ao tenente-coronel, portanto, muito do que se descobriu e muito do que ainda pode emergir da tentativa de golpe.

Nos bastidores, no entanto, quando os policiais saem e ele volta para seu círculo mais íntimo, existe um outro Mauro Cid. Depois de relatar que o ex-presidente discutiu planos golpistas com os comandantes militares no Palácio da Alvorada e que um deles chegou a colocar as tropas à disposição para executar a missão, Mauro Cid tem dito a pessoas próximas que suas declarações foram distorcidas, certas informações tiradas de contexto e outras convenientemente omitidas pela Polícia Federal.

VEJA teve acesso à gravação de uma dessas conversas. Nela, o ex-ajudante de ordens dispara petardos contra os agentes e contra a investigação. Cid diz, por exemplo, que a polícia o pressionou a relatar fatos que simplesmente não aconteceram e detalhar eventos sobre os quais não tinha conhecimento. O tenente-coronel afirmou que policiais o induziram a corroborar declarações de testemunhas e apontou um delegado que o teria constrangido a reproduzir informações específicas, sob pena de perder os benefícios do acordo.

“Eles (os policiais) queriam que eu falasse coisa que eu não sei, que não aconteceu”, contou. “Você pode falar o que quiser. Eles não aceitavam e discutiam. E discutiam que a minha versão não era a verdadeira, que não podia ter sido assim, que eu estava mentindo”, completou. Clique aqui e confira a matéria da Veja na íntegra.

Vitória Reconstrução da Praça

Por Juliana Albuquerque – repórter do Blog

Indignados, moradores de Belém do São Francisco se posicionaram contra o argumento usado pelo gerente regional da Compesa no Sertão, Mário Solon, que disse em entrevista ao programa Frente a Frente, ancorado pelo titular deste Blog, que a falta d’água no município teria sido pontual, restrita apenas ao último domingo.

Em nota tornada pública na noite de ontem, a população afirmou que, ao contrário do dito pelo gerente regional da companhia, a falta de abastecimento na cidade é diária, não restrita ao episódio de um problema na motobomba, no último domingo. Rechaçam, também, que diferente do que o gerente afirmou, o abastecimento não foi restabelecido na segunda, e que se estendeu até a quarta passada.

“Sabemos que problema acontece, mas a empresa não procura informar, pois só assim, quem tem reservatório vai saber usar a água, sem falar que tem localidades que a água não chega a subir na caixa. E sobre a falta de água na cidade, tem muitos anos que acontece isso, mas a conta chega todo mês”, comentou um morador.

A postagem termina com o seguinte apelo à governadora Raquel Lyra: “Pedimos que a senhora governadora veja essa situação, pois não está fácil morar na beira do rio e faltar água todos os dias”.

EXCLUSIVO

No acordo com o MDB, cujo desfecho se dará com o anúncio provavelmente ainda hoje, a governadora Raquel Lyra fechou que uma das vagas para o Senado na chapa da reeleição, em 2026, está reservada e garantida para o senador Fernando Dueire, que substitui Jarbas Vasconcelos na chamada Casa Alta do Congresso. Quanto ao nome do MDB para o secretariado, deve sair na mesma ocasião.

Jornal O Poder

Foi uma conquista árdua. Resultado de muitos esforços, principalmente da Câmara dos Deputados e do Ministério da Defesa. Vários Estados brigaram por ela. Ainda no Governo passado, Pernambuco foi escolhido. Desde então, nada andou. No máximo, discursos e aplausos formais.

O ministro da Defesa, José Múcio, resmunga pelos bastidores que falta atitude da governadora Raquel Lyra. O Poder foi ouvir o ex-deputado Wolney Queiroz, que foi um dos coordenadores da bancada federal Pernambucana na articulação pela conquista. Que precisa se concretizar. Wolney, dentro do seu estilo diplomático, evitou críticas diretas à governadora. Mas nas linhas e entrelinhas ficou claro que concorda com o que o ministro diz em off.

Qual a importância da Escola para o Estado?

É um complexo militar, um equipamento gigantesco cuja construção e funcionamento terão um impacto muito positivo para o estado de Pernambuco. Estamos falando de investimentos totais na ordem R$ 2 bilhões.

Como Pernambuco conseguiu se credenciar?

Pernambuco disputou com vários estados, dentro de um processo lento de seleção comandado pelo Ministério do Exército. Conseguimos vencer cada fase e avançar, sempre com as garantias de contrapartida do governo do Estado, ainda na gestão de Paulo Câmara. Havia um compromisso de Pernambuco investir algo em torno de R$ 300 milhões para garantir a escola em Pernambuco.

Qual o trabalho da bancada no Congresso para a conquista?

Eu diria que a bancada foi a grande responsável por essa vitória. O deputado Augusto Coutinho trouxe esse assunto e a bancada compreendeu a importância da escola de sargentos e também se comprometeu em destinar emendas de bancada de R$ 15 milhões para a preparação de projetos. A partir daí houve uma grande mobilização para que Pernambuco fosse o escolhido. Eu coordenava a bancada junto com ele, mas Augusto Coutinho merece os louros dessa vitória.

Qual o seu papel como deputado nesse encaminhamento?

Mobilização de força política. Perece pouco, mas não é pouco, nem fácil. Quando o processo afunilou para três estados (PE, PR e RS) nós – enquanto coordenadores – levamos o apoio dos demais estado do Nordeste para Pernambuco. Todos os estados mandaram representantes de suas respectivas bancadas para defender a escola em Pernambuco. Isso é mobilização de força política.

Como avalia a atuação no último ano dos principais atores envolvidos?

Com a mudança nos governos estaduais e federal, o assunto ficou, digamos instável. A governadora Raquel Lyra precisava reafirmar os compromissos de contrapartida e isso demorou. O exército começou a reavaliar se Pernambuco seria viável. Foi quando entrou o ministro José Múcio. Esse é o grande responsável por não perdermos a escola definitivamente. O ministro Múcio tem segurado “na unha” essa escola aqui, porque as pressões para retirá-la são enormes.

O que falta para o projeto sair do papel?

Creio que o projeto e a construção em Pernambuco são coisas consolidadas. Mas sempre precisamos de vontade política e disposição do governo de Pernambuco de honrar com as contrapartidas e demonstrar na prática o compromisso do Estado com o projeto.

Essa escola vai valer a pena para Pernambuco?

A escola vai representar um ganho econômico e social muito significativo para Pernambuco. Algo só comparado ao polo automotivo e a vinda da Jeep. E esse ganho não é só para a cidade que recebe o empreendimento, mas para toda aquela região. Serão cerca de 6 mil empregos e mais de R$ 210 milhões em salários injetados na economia, anualmente.

A série dos governadores, que hoje chegou ao décimo sexto capítulo, continua repercutindo intensamente. Há pouco, de próprio punho, que transcrevo para compartilhar com os leitores, recebi a mensagem abaixo do ex-governador José Ramos, que cumpriu mandato-tampão de 11 meses, sucedendo a Marco Maciel.

Meu caro Magno Martins,

Recebi (com surpresa até) a publicação, no seu Blog, do perfil de um ex-governador que outro não era, senão eu próprio. 

Não poderia deixar de ressaltar, aqui, a imparcialidade, a precisão, e a singeleza com que você expôs o texto.

Nunca é bom demais lembrar que isso é comportamento jornalístico, nos dias de hoje, isso é uma fruta rara. 

Você é, sobretudo, sério e sempre será no seu compromisso com os leitores, levando-lhes, a cada matéria publicada, a verdade (doa em quem doer), a notícia fidedigna, bem como os esclarecimentos preciso. 

Você, em matéria jornalística, é 10. Com isso, digo tudo!

Com gratidão e afeto, subscrevo-me,

Cordialmente,

José Ramos

Folha de São Paulo

Um ano e três meses após assumir a Presidência pela terceira vez, o presidente Lula (PT) vê sua aprovação empatar tecnicamente com a rejeição a seu governo. Consideram o trabalho do petista ótimo ou bom 35%, ante 33% que o avaliam como ruim ou péssimo e 30% como regular

A aferição foi feita pelo Datafolha, nas últimas terça (19) e quarta-feira (20), com 2.002 entrevistas com eleitores de 147 cidades. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais, para mais ou menos. Em relação à pesquisa anterior, feita no começo de dezembro para avaliar o conjunto do primeiro ano de Lula-3, as oscilações mostram um cenário negativo para o presidente.

A aprovação presidencial oscila negativamente três pontos, o mesmo valor com viés de alta da reprovação, ambas dentro da margem de erro da pesquisa. Em ambos os levantamentos, ele marcou 30% de avaliação regular.

O clima já havia sido captado em outros levantamentos e pela equipe do presidente, o que fez Lula convocar uma reunião ministerial para pedir empenho dos subordinados na divulgação daquilo que ele considera realizações do governo.

O resultado mais imediato foi uma polêmica com o ministro Ricardo Lewandowski (Justiça) sendo criticado por anunciar a homologação judicial do acordo de delação premiada do acusado de matar a vereadora Marielle Franco (PSOL) e seu motorista em 2018, insinuando a possível solução do caso.

Nesses pouco mais de três meses após o levantamento anterior do Datafolha, o presidente se viu sob fogo em diversas frentes e viu o antipetismo se revigorar nas ruas com o grande ato em favor do antecessor, Jair Bolsonaro (PL), no dia 25 de fevereiro, em São Paulo.

A mais visível, a crise aberta com Israel por ter comparado a guerra na Faixa de Gaza com o Holocausto, parece ter tido impacto direto no apoio entre os evangélicos, grupo largamente associado ao bolsonarismo e cuja defesa do Estado judeu é uma de suas bandeiras.

Lula vive às turras com lideranças da área e nunca conseguiu penetrar o nicho, que representa na amostra da pesquisa 27% do eleitorado. Em dezembro, sua reprovação nele era de 38% e agora oscilou para 43%. Nos majoritários (52% dos ouvidos) católicos, Lula se manteve estável com 43% de aprovação.

O presidente colheu uma série de reveses congressuais no período, como na formação das comissões das Casas e viu-se enrolado em uma crise mais intangível para o público na questão dos dividendos da Petrobras. Mas aqui a percepção popular está dividida: 44% acham que o petista tem mais vitórias do que derrotas, enquanto 42% veem o oposto. Já 6% não veem nenhuma das situações e 3%, um empate.

Sobra então uma análise algo especulativa de estratos. Os dois saltos mais relevantes em termos populacionais de rejeição a Lula ocorreram no espectro que vai da classe C à B, que se convenciona chamar de classe média —algo elástico no país, pois fala de pessoas com renda mensal de R$ 2.820 a outra com ganhos de pouco mais de R$ 14 mil.

No segmento que ganha de 2 a 5 salários mínimos (R$ 2.800-R$ 7.000), que compreende 19% do eleitorado, a avaliação negativa de Lula foi de 35% para 39%. Já na faixa seguinte, nos 12% da amostra que ganham de 5 a 10 mínimos (R$ 7.000-14,1 mil), foi de 38% para 48%.

Como a economia tem se mostrado estável, com números que chegam bons à ponta da população, como inflação e desemprego, é possível inferir nesse movimento alguma influência da agenda de valores, fastio com o sistema político alimentando polarização e uma certa desassistência do Estado.

Na ponta inferior, são pessoas que têm dificuldades para sobreviver, mas não a ponto de precisar de auxílios, e na superior, que não alcançam um nível de independência financeira que lhes dê acesso total ao que as faixas acima consomem.

Além disso, a insegurança pública ganha proeminência como preocupação e agenda política, e o presidente mantém viva a aposta na polarização, engolfado quase que diariamente com os desenvolvimentos das apurações da trama golpista bolsonarista.

Com efeito, a insatisfação mais geral pode ser lida nos 58% dos ouvidos seguem considerando que Lula faz menos do que poderia ter feito no seu governo, índice semelhante ao de dezembro. Apenas 15% acham que ele fez mais, e 24%, o esperado. No geral, 56% acham que sua vida está igual sob Lula-3, ante 25% que a veem melhor, e 20%, pior.

Do ponto de vista eleitoral, a boa notícia para Lula é a manutenção da aprovação acima da média nos grupos tradicionalmente associados ao petismo. Entre os 57% mais pobres, que ganham até R$ 2.820, ele tem 40% de ótimo e bom.

Índices semelhantes se veem entre os mais velhos, os 24% com de 45 a 59 anos e os 20% acima dos 60. A aprovação salta a 47% dos menos instruídos (31% da amostra) e a 48%, entre nordestinos (26% do eleitorado).

A contramão é a conhecida. Além dos citados evangélicos e integrantes da faixa de 2 a 10 mínimos, rejeitam mais Lula quem tem de 35 a 44 anos (40%, entre 21% dos ouvidos), 40% dos moradores do Sul (15% do eleitorado) e do Norte e Centro-Oeste (16%) e 44% de quem tem curso superior (22%), 45% dos mais ricos (2%).

Com tudo isso, Lula ao fim empata em aprovação com seu antecessor e antípoda, Bolsonaro. Na mesma altura do mandato, isso em 2020, quando o país vivia os primeiros dias da pandemia da Covid-19, o ex-presidente tinha 33% de aprovação, embora uma reprovação algo maior, 38%. Já o regular marcava 26%.

Olhando a série histórica de presidentes eleitos para um primeiro mandato, ainda que essa designação seja relativamente incompatível com o status de Lula-3 ao assumir, a dupla está com Fernando Collor entre as mais mal avaliados – este tinha 34% de rejeição em altura semelhante.

A campeã no quesito aprovação foi Dilma Rousseff (PT) em seu primeiro ano e três meses no Planalto, com 64% de ótimo/bom, 29% de regular e só 5%, de ruim/péssimo. Não adiantou muito: no segundo mandato, ela acabou impopular e impedida.

Por Antônio Carlos Vieira* 

Década de 90, Joaquim Francisco prefeito do Recife, entrega o cargo para o seu vice, Gilberto Marques Paulo, e parte para disputar o cargo de governador de Pernambuco, concorrendo com Jarbas Vasconcelos. Como sociodiretor da Arcos Propaganda, a convite de Joaquim Francisco, através de Luiz Alberto Passos, coordenador da sua campanha, fui indicado para, junto com o meu saudoso e falecido amigo Samir Abou Hana, fazer o guia eleitoral do rádio. 

Difícil esquecer momento tão importante na minha carreira. Uma disputa entre gigantes exigia um trabalho de gigantes. Foi aí que nós planejamos executarmos um projeto audacioso, empolgante, que ajudou a consolidar a vitória de Joaquim. 

Sabendo do peso e da importância da imagem de Samir, como comunicador e líder de audiência, na Região Metropolitana do Recife, acertamos em cheio ao convidá-lo para integrar esse time campeão. Foi um chute certeiro. 

Samir foi um super parceiro, comunicador de rádio e líder de audiência nos principais municípios e regiões do Estado. Ele incorporou a força do nosso trabalho, causando a sensação de uma onipresença do candidato nessas diversas localidades. 

No Recife, Samir pela força da sua liderança e audiência, respondia aos objetivos do conteúdo criado no planejamento para a realização de um Guia espetacular, criativo, impactante, envolvente. 

Montamos uma equipe formada por técnicos, redatores, locutores e humoristas criativos, grandes profissionais. Meu filho André Gustavo, ainda muito jovem, se deslocou para os municípios e regiões do Estado com a missão de contratar líderes nas emissoras locais de importantes regiões do Estado. 

Vale registrar que esse trabalho, além de ter tirado o sono do candidato adversário, Jarbas Vasconcelos, foi tão comentado e destacado na mídia que o próprio Jarbas comentou, muito tempo depois, que guardou nosso guia na sua memória. Nunca esqueceu, o que me envaideceu bastante e me tocou profundamente. 

*Publicitário e Marketing Político

Do Jornal o Poder

O empresário Fernando Santos, que por muitos anos esteve à frente do Grupo João Santos, foi condenado em Ação Penal na 9ª Vara Criminal da Comarca de Terezina, a pena de 13 anos e 4 meses de reclusão por crime contra a ordem tributária.

Na ação, o empresário terá que pagar 220 dias-multa, correspondente à razão de 1/30 do salário-mínimo vigente. O regime inicial do cumprimento da pena de reclusão será o fechado, nos termos do art. 33, §2º, alínea “a”, do Código Penal. Porém, cabe recurso, e o condenado poderá recorrer em liberdade.


Reparação

O juiz do caso também condenou o réu a reparar o dano material causado, na forma do art. 387, inciso IV, do CPP, no valor mínimo de R$ 979.797,63 (novecentos e setenta e nove mil setecentos e noventa e sete reais e sessenta e três centavos).