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Carro cai na mesma vala na BR-232 onde irmãs da cantora Cristina Amaral morreram três dias antes

Um acidente foi registrado em uma vala, às margens da BR-232, no bairro do Curado, Zona Oeste do Recife, mesmo local onde, três dias antes, ocorreu a tragédia em que duas irmãs da cantora Cristina Amaral morreram e outras três pessoas ficaram feridas. As informações são do portal FolhaPE.

Por volta das 3h desta sexta-feira (26), uma caminhonete modelo Fiat Toro, que seguia no sentido Capital, saiu da pista e caiu nessa mesma vala, no km 5 da rodovia, nas proximidades do Hospital Pelópidas Silveira. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), duas pessoas estavam no veículo no momento do acidente, mas ninguém se feriu.

Equipes da corporação foram enviadas ao local. O motorista do automóvel foi submetido ao teste do bafômetro, que teve resultado negativo para o consumo de álcool. A caminhonete foi retirada do local pela manhã.

Jaboatão dos Guararapes - Ambulatório Escola

Ao quer questionada, na manhã de hoje, durante coletiva de imprensa no Quartel do Derby, sobre a troca de comandos nas polícias Civil e Militar do Estado, a governadora Raquel Lyra (PSDB) deixou os jornalistas ‘a ver navios’ e abandonou a entrevista.

Perguntada pelo Blog Cenário sobre as críticas políticas e a influência de parlamentares na troca de comandos das polícias, a governadora ouviu a pergunta, virou as costas aos jornalistas e simplesmente foi embora. Confira no vídeo.

Toca Jabô

A pré-candidata do PSB à Prefeitura de São Paulo, Tabata Amaral, anunciou sua pré-candidatura, ontem, na casa onde nasceu. O que chamou a atenção, foi ela ter adotado o discurso e o slogan de Anderson Ferreira, ex-candidato ao Governo de Pernambuco pelo PL, o “Simbora Trabalhar”. A campanha de Anderson foi considerada pelo IDP, em Brasília, como referência de estratégia. Ao ver a coincidência, alguns liberais reagiram com humor: “quem sabe não é um recado e ela quer vir para o PL”?.

Petrolina - Melhor cidade para viver 2024

O médico endocrinologista Ruy Lyra é o novo presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) para o biênio 2024-2025. A SBD é a principal entidade médica do país focada em diabetes, com mais de 3,2 mil associados, e desde a sua fundação contribui para o controle preventivo à doença e trabalha pela ampliação do acesso a medicamentos e tratamentos indicados aos portadores de diabetes em todo o sistema de saúde nacional.

Uma das principais metas da nova gestão é trabalhar junto ao governo federal a fim de tentar reduzir a diferença existente entre o acesso a tratamentos na rede privada e pública e levantar, por meio de pesquisa, o número atualizado de pessoas com diabetes no país. “Queremos que os pacientes do SUS tenham acesso aos mesmos medicamentos e insumos que estão disponíveis na rede particular”, enfatiza o presidente da entidade.

Ruy Lyra acrescenta que o último levantamento foi realizado pelo governo federal há 35 anos, em 1988. De posse de informações atualizadas, será possível determinar a quantidade de insumos e medicamentos necessários, otimizando os gastos com o tratamento das complicações do diabetes, que incluem problemas renais, cardíacos, de visão e amputações.  

Ipojuca - Minha rua top

Por Aldo Paes Barreto*

Nesta época do ano, quando as cinzas da queima da Lapinha já não ardiam, as emissoras de rádios, lojas de discos, programas de auditórios passavam a tocar frevos. Era o prenúncio do carnaval, antecipado pelos ensaios de bloco, os “gritos de carnaval”. Os frevos, em várias versões, estimulavam a alegria de ser pernambucano.

Nas demais épocas do ano, os compositores produziam diferentes ritmos, embalavam outras festas, todas pulsando a energia que vinham das nossas raízes ou captadas de outros povos antigos e criativos. Evocações. As orquestras letradas e os movimentos musicais harmoniosos, apanhavam a vivência popular e devolviam sob forma de ritmos e danças eternizados em partituras, danças e cantorias. 

Ciranda, maracatu, baião, xote, música armorial. E o mais característico de nossa riqueza maior: o frevo. Poucos se davam conta dessa fortuna cultural, do imenso legado, sincopado e frenético, fazendo o gozo das ruas reunindo crenças, folguedos, poesias em festa democrática, com a magia de momentos felizes desembocando nos clubes e salões mais elitizados.

Era assim.

Lá pelo final do século passado, o maestro brasileiro Júlio Medaglia voltava da Alemanha onde, na Escola Superior de Música de Freiburg, obteve mestrado e ministrou vários cursos de regência e de interpretação sinfônica. Em 1993, ao regressar a São Paulo ele revelou, em entrevista à Folha de São Paulo, sua extrema admiração pela “riqueza musical de Pernambuco”. Medaglia enfatizava que nossa música – o frevo – era a maior do Brasil e suplantava toda a Europa.

Nessa entrevista o maestro consagrado contou um fato surpreendente: músicos da Filarmônica de Berlim não tiveram a técnica e o pique suficiente para tocar frevo. Pediram tempo para se identificarem com o ritmo.  Não é tarefa fácil. O frevo é explosão musical e dança individual, libertação corporal, mistura de capoeira com passos dos cossacos russos, empolgação de marcha militar e até a suavidade nostálgica de música sacra, como sugerem as marchas regresso e os frevos de Levino Ferreira.

Na época da entrevista, o já respeitado maestro antecipava que as redes de TV “estavam devastando as manifestações musicais pernambucanas, através do bombardeio incessante de música de qualidade inferior”. Ali, estava a explicação antecipada do crescente desconhecimento musical, do caminho para seduzir as massas ignaras, do tempero rápido para se ganhar dinheiro com o mercado do divertimento. Pobre, pueril e de profundo mau gosto. A massa precária adora baticum primitivo e duplas caipiras, que um só cantante já não dá conta.

Há uns dez anos, o que já estava ruim, piorou. Os governantes recifenses entenderam promover o carnaval multicultural. Na verdade, o carnaval anticultural. Aliados não faltaram, nem faltam. No Recife, existe até lei municipal obrigando emissoras de rádio, concessões de serviço público, a executarem determinado número de frevos na programação diária. Nunca foi cumprida. Os poderes públicos, prefeituras e governo estadual preferem pagar cachês milionárias a artistas alheios à musicalidade pernambucana do que contratar os profissionais da terra. Como em desfile de escola de samba, dos bicheiros cariocas, tem sempre a comissão de frente.

Fazer o quê?

Camaragibe Agora é Led

Ao apagar das luzes do primeiro mês de novo ano, o Instagram deste blog atingiu a marca de 70 mil seguidores. É a rede social de maior crescimento em todas que disponibilizamos os links e resumos das postagens do blog.

Um número que merece abrir um champanhe para comemorar! Eu sempre costumo dizer que as pessoas não chegam de enxurrada a seguir um blog político se não tivéssemos a boa informação, credibilidade, os fatos mais importantes em primeira mão. Os brasileiros estão hiper descrentes da política e dos políticos em geral e por isso mesmo preferem seguir outros sites ou blogs especializados em assuntos os mais variados, inclusive cosméticos.

Por isso, a alegria da comemoração pelos 70 mil. Se você não nos segue aqui ou no YouTube, chegue agora pra junto de nós:

YouTube: www.youtube.com/@blogdomagno

Instagram: https://www.instagram.com/blogdomagno/?hl=pt-br

Citi Hoteis

O vice-prefeito de Toritama, Romerinho (PSDB), cumpriu agenda. nesta semana, na Secretaria de Cultura do Estado de Pernambuco, em Recife, com o objetivo de buscar investimentos para a cultura, eventos e lazer da cidade.

A reunião foi realizada no gabinete da secretária de Cultura estadual, Cacau de Paula (PSD). “Toritama é uma cidade que necessita de investimentos e de reascender e valorizar a nossa cultura. Vamos juntos trabalhar e melhorar a vida do nosso povo, em parceria com o Governo do Estado de Pernambuco”, afirmou Romerinho.

Cabo de Santo Agostinho - Refis 2023

Por Magno Martins – exclusivo para a Folha de Pernambuco

O Ministério da Saúde publicou, ontem, a portaria 3113/2024, que dispõe sobre os valores da parcela do mês de janeiro relativo ao repasse da assistência financeira complementar da União aos Municípios para o pagamento do piso de enfermagem, mas a Confederação Nacional de Municípios (CNM) protestou. Cobra uma posição do Governo sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de 18 de dezembro de 2023, a partir dos embargos de declaração, que impactam o piso.

Destaca que a reformulação do conceito de piso salarial, por parte do Supremo, poderá reduzir os repasses da União a partir do mês de janeiro, visto que a referida decisão está na plena produção de seus efeitos jurídicos. Dessa forma, apesar de a portaria não apresentar ainda a redução nos repasses, a CNM alerta que poderão ocorrer ajustes e acertos de contas para os municípios nas portarias subsequentes.

Segundo a decisão do STF, o piso não é mais a remuneração, simplesmente, e sim remuneração global, que corresponde ao valor mínimo a ser pago em função da jornada de trabalho completa. A remuneração pode ser reduzida proporcionalmente, no caso de carga horária inferior a 8 horas por dia ou 44 horas semanais.

Sobre o conceito de Remuneração Global, a Confederação menciona ainda o entendimento trazido na Cartilha do Ministério da Saúde que inclui o vencimento básico, mais vantagens pecuniárias gerais e permanentes, além das vantagens variáveis, individuais ou transitórias. Ficaram fora do conceito as parcelas de caráter indenizatório.

Diante disso, a CNM mantém o alerta aos municípios em relação à importância de preencher adequadamente o InvestSUS, principalmente o campo vantagens variáveis (VPVT), que passará a compor o cálculo do piso da enfermagem, conforme cartilha do MS e decisão do Supremo.

A entidade orienta, ainda, que os gestores devem informar às equipes de enfermagem sobre a circunstância de que possíveis valores de auxílio da União recebidos a menor decorrem da decisão do STF e não de qualquer iniciativa discricionária da gestão local.

Caruaru - Geracao de emprego

Ao longo desta semana, a governadora Raquel Lyra fez um anúncio estranho sobre o novo voo Recife-Madri. Em seus releases e nas redes sociais, não há uma única palavra ou depoimento da empresa que vai operar a nova conexão. A Air Europa, a empresa responsável pelo voo, também não fez nenhum pronunciamento público. 

Normalmente, quando um governo atrai um investimento ou conquista de uma ação do setor privado, representantes da empresa parceira fazem confirmações públicas e destacam como foi a participação do poder público para fechar o negócio, para bater o martelo.

Mas o anúncio do voo já tem dois dias e nada da companhia área dar um único pio. Será que tem algo que não foi bem combinado aí ou tem mais alguma coisa?

O Governo Raquel Lyra tem feito inovações que não têm agradado a população ou não têm efeitos práticos. E esse caso específico do voo Recife-Madri tem uma estranheza que vai se somando ao espólio de uma gestão que parece cada vez mais perdida.

Belo Jardim - Patrulha noturna

Tabata explora origem humilde

A laje da casa em que nasceu e vive até hoje, na Vila Missionária, periferia da Zona Sul de São Paulo, serviu de cenário, ontem, para a deputada Tabata Amaral lançar sua pré-candidatura à Prefeitura da capital paulista nas eleições deste ano. “É aqui que minha história começa, e a gente não pode nunca esquecer de onde vem”, disse no início da sua fala.

E acrescentou: “Tenho muito orgulho de habitar lugares tão diferentes em São Paulo, mas é muito doido. Sair de uma reunião da Faria Lima, vir dormir com minha mãe e faltar água para tomar banho. Isso é São Paulo. Vocês imaginam se não tivesse água nos Jardins toda noite? Era revolução”.

Tabata reuniu colegas de partido, o ministro da Micro e Pequena Empresa, ex-governador de São Paulo, Márcio França, e o apresentador Datena. Ao lado da mãe e com a presença da Imprensa, fez um evento simples, com cuscuz e café. No discurso, destacou as diferenças sociais em São Paulo e contou, emocionada, um pouco da sua origem humilde.

“São Paulo está profundamente dividida. A gente foca na polarização ideológica da esquerda com a direita. Mas tem uma polarização entre a São Paulo do centro, com shows, oportunidades, cursos, universidades, e uma São Paulo onde eu nasci, tomada pela desesperança, que não chega ao centro, sofre com o desemprego, o despejo, as chuvas”, disse.

Ao final do evento, que não contou com a presença do namorado, o prefeito do Recife, João Campos, Tabata divulgou um vídeo da campanha chamada “Uma só cidade”, na qual critica a desigualdade social na capital paulista e destaca sua infância humilde. A peça é assinada pelos marqueteiros Pablo Nobel, Fabio Modena, Marcelo Arbex e Bruno Bernardes.

Ausência do cabo eleitoral – Principal cabo eleitoral de Tabata Amaral, quatro vezes governador de São Paulo, o vice-presidente Geraldo Alckmin participou do ato por meio de um vídeo. Segundo a pré-candidata, o correligionário não pôde comparecer “por ser um homem muito trabalhador” e por não ser feriado em Brasília –diferentemente da capital paulista, que comemorou ontem 470 anos de fundação.

Garra e determinação – No vídeo, ao lado da segunda-dama Lu Alckmin, o vice-presidente Geraldo Alckmin declarou que Tabata representa a fé e a esperança que a capital paulista precisa. “Se São Paulo é terra de oportunidade, a cidade vai ter uma oportunidade de eleger uma grande prefeita, preparada, com paixão, com amor, com garra e determinação para fazer nossa cidade avançar ainda mais”, afirmou.

Nova federação sem confirmação – A notícia sobre uma possível federação partidária, formada pelo PP, União Brasil e Republicanos, antecipada pelo senador Ciro Nogueira (PP-PI), é desconhecida pelo deputado Augusto Coutinho (Republicanos). “Conversei com o presidente do meu partido, Marcos Pereira, e não tive essa informação. Houve conversações, mas acredito que pode ser uma movimentação muito mais para a eleição da Mesa da Câmara, que só ocorrerá daqui a um ano do que propriamente uma federação já para essas eleições”, reagiu Coutinho, em entrevista à Rádio Folha.

Meira rebate Sileno – O deputado federal Coronel Meira (PL) estranhou as declarações do presidente estadual do PSB, Sileno Guedes, que criticou a governadora por ter feito mudanças na PM e na Polícia Civil depois de ouvir Meira. “Eu não indiquei ninguém. Sugeri a troca dos comandos para a governadora. Desde novembro do ano passado que estou falando sobre isso. Conversei também com o secretário (de Defesa Social, Alessandro Carvalho). Não tenho nada contra os que saíram, mas eles tiveram um ano e não entregaram nada”, esclareceu.

Bandidos provocam terror – A bandidagem está aproveitando a crise na segurança pública sem nenhuma temeridade. Ontem, moradores das Graças e Aflitos bateram duro no Governo depois de viralizar pelas redes sociais dois assaltos a pedestres em plena luz do dia, feitos por duplas usando motos e até carros. As vítimas perderam celular, objetos pessoais e documentos. Andar no Recife, mesmo nos bairros nobres, é colocar a vida em risco. Imagine no carnaval, sem câmeras de monitoramento e polícias nas ruas!

CURTAS

DEBAIXO DO BRAÇO – O deputado Mendonça Filho levou, ontem, para uma audiência com a governadora Raquel Lyra (PSDB), o seu novo aliado no Sertão do Pajeú: o prefeito de São José do Egito, Evandro Valadares (PSB). Pediu recursos para pavimentação de ruas e melhoria da rede municipal de saúde.

MAIS ÁGUA – Já o prefeito de Itapetim, Adelmo Moura, também do PSB, esteve ontem com o presidente da Compesa, Alex Campos, ao lado do deputado estadual José Patriota, para tratar do reforço do abastecimento de água no município.

SEM PRIVATIZAÇÃO – Por falar no presidente da Compesa, Alex Campos, ele desmentiu ontem a informação trazida com exclusividade pelo JC dando conta que a estatal iria a um leilão de privatização. “A Compensa nem vai ser leiloada nem privatizada. O que haverá será uma concessão apenas dos serviços de distribuição de água”, afirmou o dirigente da estatal.

Perguntar não ofende: A Polícia Civil blefa quando diz que vai parar no Carnaval?

Vitória Reconstrução da Praça

Por Fernando Castilho*

O Governo Lula iniciou uma ação coordenada para forçar a indicação do ex-ministro da Fazenda, no Governo Dilma Rousseff, Guido Mantega na presidência da Companhia Vale do Rio Doce, onde o estado tem apenas 8% das ações da empresa através de um fundo de pensão.

A decisão de colocar o ex-ministro num cargo importante é uma iniciativa do presidente que lhe prometeu espaço no governo, mas que devido às fortes resistências de seus membros em até mesmo fazer parte do Grupo de Transição, ele ficou fora da nova equipe ministerial e até mesmo de cargos no segundo escalão.

O presidente, entretanto, quer vê-lo no comando da Vale ainda que a mineradora tenha deixado de ser uma estatal há mais de 25 anos.

A estratégia do presidente começou a ser identificada quando o ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira, recebeu a missão de procurar os representantes dos acionistas da empresa para sugerir a indicação de Mantega para ocupar uma das 13 vagas do Conselho de Administração da empresa.

Silveira já falou com ao menos três representantes de blocos de ações insistindo na necessidade de o governo voltar a contar com os serviços de Mantega numa empresa próxima ao governo, ainda que ela não seja mais estatal.

Em outra frente, a presidente do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann, afirmou que ele é um dos “pouquíssimos brasileiros” qualificados para compor o conselho de administração da empresa. Mantega nunca trabalhou em nenhuma sequer próxima da atividade mineradora.

A estratégia de pressão para ter o ex-ministro de Dilma Rousseff na presidência da segunda maior empresa do Brasil prosseguiu com o próprio presidente numa postagem na rede social X (ex Twitter) afirmando na postagem que “Hoje faz 5 anos do crime que deixou Brumadinho debaixo de lama, tirando vidas e destruindo o meio ambiente cinco anos e a Vale nada fez para reparar a destruição causada. É necessário o amparo às famílias das vítimas, recuperação ambiental e, principalmente, fiscalização e prevenção em projetos de mineração, para não termos novas tragédias como Brumadinho e Mariana”, escreveu o presidente.

Aparentemente, o presidente deseja intervir no processo de recondução do atual presidente da empresa, Bartolomeo. A empresa pode ter um novo processo para contratar um executivo como CEO.

E nesse momento que o presidente força o nome de Guido Mantega, embora ele não seja bem-visto entre os sócios privados da empresa e investidores no mercado.

O desafio do presidente é que para ter o correligionário no comando da Vale ele terá que encontrar formas de mudar as normas de uma que adotou uma série de regras de governança corporativa para a indicação do seu presidente. O que para a maioria dos analistas torna muito difícil a gestão da mineradora aceitar o ex-ministro cujo currículo é suficiente para passar por análise rigorosa.

Entretanto, o governo Lula já tem demonstrado que a questão das normas de compliance adotada depois da Lava Jato para empresas estatais não é bem-vinda.

Em março de 2023, antes de três meses da nova gestão, o então ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski, acatou pedido do PCdoB e suspendeu a necessidade de quarentena para a indicação de políticos às empresas estatais.

A decisão foi tomada em caráter liminar após a paralisação do julgamento na semana passada. A Lei das Estatais (13.303), sancionada em 2016, estabeleceu uma série de critérios mais duros para a indicação às diretorias e aos conselhos de administração de companhias públicas controladas pela União.

A decisão permitiu a Lula indicar nomes como o ex-senador Jean Paul Prates para a Petrobras e o ex-governador de Pernambuco, Paulo Câmara para o Banco do Nordeste.

O ataque do governo à Vale fez com que as ações da companhia tivessem forte queda nesta quinta-feira com a possibilidade de o governo colocar na presidência de uma empresa de classe mundial um correligionário no âmbito da Operação Arquivo X da Polícia Federal.

E que foi o autor de uma modelo de gestão da economia brasileira que chamou Nova Matriz Econômica. Apesar de todas as críticas a sua competência o economista completou oito anos à frente de um dos cargos mais importantes do Brasil, o ministério da economia sendo admirado pelo presidente Lula

*Colunista do Jornal do Commercio

O ex-presidenciável Ciro Gomes (PDT) virou réu pelos supostos crimes de calúnia, difamação e injúria contra a senadora Damares Alves (Republicanos-DF). A 3ª Vara Criminal da Comarca de Fortaleza aceitou a queixa-crime movida pela ex-ministra da Mulher do governo de Jair Bolsonaro (PL), que foi chamada de “bandida nazifascista da quadrilha do Bolsonaro” por Ciro.

O caso que originou o processo ocorreu em 27 de maio de 2020, em uma entrevista concedida pelo pedetista ao canal Portal do José no YouTube. O vídeo não está mais disponível. O juiz Ricardo Nogueira destacou que a decisão é “uma mera admissibilidade da acusação, não cabendo nessa fase processual exame aprofundado do teor dos fatos narrados”.

Em maio de 2023, uma audiência de conciliação foi marcada, mas as partes não chegaram a um acordo. A assessoria de Ciro foi procurada pelo Estadão para comentar o caso, mas não se manifestou.

A partir da decisão da 3ª Vara Criminal, no último dia 18, Ciro tem dez dias para responder à acusação. Em seu perfil no X (antigo Twitter), Damares disse que recebeu a notícia “com muita alegria” e que não tem medo de “coronéis” ou de quem quer intimidar as mulheres “a não participar do processo político”. “Ele vai ter que provar que eu sou ‘bandida nazifascista’”, afirmou em vídeo publicado em sua conta na noite desta quarta-feira, 24.

Por Diogo Victor*

Causou preocupação e estranheza a declaração do deputado federal Coronel Meira, afirmando que solicitou à governadora Raquel Lyra a exoneração dos comandantes da Polícia Militar e da Polícia Civil, inclusive sob o argumento de que havia necessidade de chefes com maior perfil operacional.

No tocante à Polícia Civil, registre-se que é uma polícia judiciária e investigativa, portanto, deveria ser tratada como uma polícia de Estado, sem ingerência política e com autonomia administrativa e financeira.

Já a Polícia Militar, essa sim, pode ser considerada como polícia de governo, podendo ser direcionada para repressão de um ou de outro delito a critério do governante.

No final de 2006, entendeu-se que a Secretaria de Defesa Social deveria ser gerida por um técnico, por um delegado da Polícia Federal, sem qualquer interferência político-partidária. E assim ocorre até a presente data.

O atual secretário de Defesa Social é Alessandro Carvalho, que se enquadra nesse perfil técnico com excelentes trabalhos por onde atuou na PF. As declarações do parlamentar carecem de adesão na realidade fática, já que tanto Coronel Torres como o Delegado Renato Rocha teriam se desvinculados há muito tempo da atividade operacional.

Renato trabalhava no sistema de inteligência desde 2015 e Coronel Torres com passagem em diversas Gerência da SDS, há mais de 15 anos.

Ocorre que as informações do deputado federal também teriam uma infeliz coincidência com troca de farpas entre um delegado que apurou mortes praticadas por policiais militares e pela conduta do comando da PM nessas prisões. Será que por causa disso, o parlamentar teria pedido o afastamento do delegado das investigações e a delegada geral teria segurado e terminou caindo também? Será que devido a postura do comandante geral nas prisões, o deputado teria pedido a troca do comando geral?

Conhecendo a postura do secretário Alessandro Carvalho, jamais acreditaria que isso teria alguma relação. Mas como o próprio deputado confirma a interferência na segurança pública, a ADEPPE teme que a mudança possa ultrapassar o poder de decisão do secretário de Defesa Social.

Ano passado, tivemos cancelamento de uma coletiva de imprensa sobre a operação do DRACCO que apurava desvios praticados por vereadores em Caruaru e que os alvos, por triste coincidência, eram do mesmo partido da governadora.

Aguardamos o posicionamento do secretário sobre a fala do parlamentar federal.

*Presidente da ADEPPE

O presidente Lula (PT) fez uma carta convidando, há poucos dias, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, para vir ao Brasil. Na carta, Lula ressaltou a boa relação entre os dois países atualmente, a relação diplomática entre o Brasil e os EUA, que completa 200 anos. Então, Lula está chamando Biden para a celebração desse bicentenário.

Nos bastidores, o blog da Natuza Nery apurou que a intenção de Lula é fazer um gesto no momento em que Biden está em um processo de sucessão, e ele fez esse gesto por diversos motivos.

Primeiro, porque ele reconhece todos os gestos feitos por Biden. Assim que as urnas declararam Lula presidente em 2022, Biden, os EUA e a Casa Branca, reagiram muito rapidamente, dando a nota de parabéns. Isso, naquele momento crítico, foi considerado super importante a eleição brasileira ter este reconhecimento rápido dos EUA.

Biden enviou Jake Sullivan, conselheiro nacional de segurança americana, no período de transição, para se encontrar com o governo. O encontro que aconteceu em 5 de janeiro de 2023 e a conversa entre Lula e Sullivan durou uma hora.

Ainda, Biden teve uma resposta rápida aos ataques golpistas de 8 de janeiro em Brasília. Então, houve ali vários gestos que Lula, segundo interlocutores, apreciou muito. E, no momento em que o Biden está nesse processo de sucessão, o presidente achou que, eventualmente, uma vinda dele ao Brasil com a agenda ambiental e de crescimento da economia via energia renovável, o Brasil acredita que é um gesto importante, caso o presidente americano aceite o convite.

Por hora, segundo o blog apurou, não há nenhuma sinalização de que Biden vem ao país, até porque ele está imerso no debate eleitoral americano. Já há, inclusive, uma ou outra sinalização de que essa visita neste momento seria difícil. De qualquer maneira, Lula achava que tinha que fazer esse gesto. O convite está feito.

Se depender do senador Humberto Costa (PT), a prefeita Regina Cunha (Podemos) pode contar com seu apoio neste último ano de mandato. A garantia foi dada durante encontro ocorrido, na tarde de hoje, no gabinete da prefeita, ao lado de secretários, vereadores e do prefeito de Águas Belas, Luiz Aroldo (PT).

“Nossa maior alegria foi saber que teremos o apoio do senador de Pernambuco, senador Humberto Costa, ao nosso trabalho que vem transformando a vida dos itaibenses para melhor. Ao lado de assessores, ele assumiu o compromisso de colaborar e apoiar ações e projetos importantes para a saúde e o desenvolvimento de Itaíba. Isso demonstra que estamos no caminho certo”, afirmou Regina. O senador garantiu de antemão emendas direcionadas ao custeio da saúde.

Blog da Folha

A governadora Raquel Lyra (PSDB) realizou novas trocas nas diretorias da Polícia Militar e Civil de Pernambuco, ambas subordinadas a Secretaria de Defesa Social (SDS). As mudanças foram publicadas no Diário Oficial de hoje.

A lista de exonerações – com mais de 30 nomes – contudo, já era esperada. A maioria das dispensas estão com efeito retroativo para 23 de janeiro de 2024, um dia após o anúncio da troca dos comandantes da Polícia Civil, Simone Aguiar, e da PM, o coronel Tibério César dos Santos.

Segundo a governadora, as mudanças de segunda-feira (22) foram feitas para “fortalecer as ações das operativas da Secretaria de Defesa Social e fazer de Pernambuco um estado mais seguro”. 25 novos nomes foram designados para assumir as funções. Clique aqui e confira a lista completa de mudanças.

Hoje, em plena luz do dia, duas ocorrências de assalto foram registradas por câmeras particulares de segurança, já que as da Secretaria de Desenvolvimento Social (SDS) estão desligadas, em bairros nobres da Zona Norte do Recife. No primeiro vídeo, elementos armados abordam um senhor que caminhava pelo bairro do Rosarinho. Levaram dele a aliança, celular e relógio.

No segundo assalto, os bandidos roubaram o celular e a aliança de um homem na Rua da Angustura, ao lado do estádio do Náutico, no bairro dos Aflitos. Nas duas ocasiões, os assaltantes estão armados e não demonstram nenhum receio por cometer os crimes a luz do dia em vias movimentadas. A pergunta que se faz é: governadora Raquel Lyra, cadê o Juntos pela Segurança? Será que a gestora fez o programa somente para entrega de novas viaturas? Fica o questionamento.