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Brasil paga 3.224 carros a juízes de todo o país

Do Poder360

A União arca com a despesa de 3.224 veículos oficiais para juízes e desembargadores no Brasil, segundo levantamento do Poder360.

O último relatório Justiça em Números, do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), mostra haver 18.177 magistrados no Brasil. Ou seja, há 1 carro oficial a cada 6 magistrados. Os dados abrangem 94 tribunais e conselhos do Judiciário. Desses, 88 fornecem carros a juízes.

O TRT-19 e os TREs de Piauí, Paraná, Rondônia, Roraima e Rio Grande do Sul são as exceções. Na frota desses 6 tribunais, não há automóveis de uso exclusivo de juízes (pelo menos, segundo dados oficiais).

Foram considerados só os veículos de representação ou institucionais, cujo uso é destinado a magistrados.

DF e GO lideram entre TJs

O campeão entre os tribunais de Justiça estaduais é o TJ-DFT (Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios), no qual o número de carros chega a 34,6% do número de juízes. São 127 veículos para 367 magistrados.

Na outra ponta está o TJ-SC (Tribunal de Justiça de Santa Catarina), que tem 514 magistrados e 24 veículos institucionais ou de representação.

Não está claro qual o critério que faz a Justiça do Distrito Federal julgar necessário ter na frota 1 carro a cada 3 magistrados. O Poder360 questionou o CNJ, mas o conselho não respondeu.

Corolla é o preferido

O modelo Toyota Corolla é o modelo preferido dos magistrados. São 1.179 unidades do veículo, ou 1 em cada 3 carros adquiridos pelos tribunais brasileiros. A preferência aumentou recentemente. Dos carros de modelo 2023, são Toyotta Corolla 78%.

Na sequência estão Renault Fluence (304 veículos) e Chevrolet Cruze (302).

As regras

A resolução 83 de 2009, do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), regula o uso dos veículos de representação (para ministros de tribunais superiores e presidentes, vice-presidentes e corregedores dos demais tribunais) e dos veículos institucionais (para desembargadores e outros juízes).

Eis algumas das regras:

Só para serviço – a norma diz que os carros oficiais se “destinam exclusivamente ao serviço público do órgão a que estejam vinculados”;

Só durante expediente – os carros institucionais (do juízes e desembargadores) não podem ser usados aos fins de semana e fora do horário de expediente. Não há essa limitação aos de representação (chefes de tribunais);

Garagem oficial – os veículos oficiais devem ser usados só durante o trabalho e, depois, ficar na garagem oficial;

Exceções – consta uma série na resolução. Permitem que, no fim das contas, o juiz seja levado por motorista de carro de casa até o trabalho diariamente.

Por que os juízes têm carros pagos pela União?

O STF (Supremo Tribunal Federal) comprou em dezembro 11 SUVs Toyota SW4 blindados por R$ 5 milhões. Um dos principais argumentos para que o Estado brasileiro forneça veículos e motoristas é o fato de que, neste exemplo, os magistrados da mais alta Corte do país estão sujeitos a ameaças.

“A compra de veículos blindados é necessária para garantia da segurança das autoridades, que têm sido alvo crescente de ameaças nos últimos anos”, disse o STF ao Poder360.

Há também outros juízes que atuam em casos sensíveis e podem requerer proteção. Isso não pode ser dito, porém, da maior parte dos 3.224 veículos usados pelos magistrados. Embora existam casos claros em que a proteção é necessária, há outros em número muito maior nos quais não parece ser. “São números absurdos em relação à necessidade. É um privilégio que tem de ser combatido“, diz Tadeu Barros, diretor-presidente do CLP (Centro de Liderança Pública).

Custo de manutenção

Quanto custa trocar pneus e óleo, fazer revisões e pagar pelos motoristas desses 3.224 carros a serviço da Justiça? É difícil estimar, pois os tribunais não divulgam ativamente dados detalhados. O STF é o único Tribunal que divulga alguns detalhes dessas informações (ainda que não discrimine o custo de veículos de juízes dos demais).

O que se pode inferir a partir desses dados:

Custo do STF – em 2023, o Supremo gastou R$ 4,8 milhões para sustentar 85 carros (para pagar motoristas, combustível, seguro, lavagem etc.);

Média anual do STF – foi de R$ 56.470 por carro;

Custo total do Judiciário – se todos os 3.224 carros que tivessem o custo igual ao do STF (o que não deve ser o caso, já que no STF os carros tendem a ter padrão superior), seriam gastos ao menos R$ 182 milhões por ano.

Ainda que a cifra relacionada à manutenção seja menor do que o exposto acima, não inclui gastos anuais com a renovação da frota ou locação dos veículos (há tribunais que alugam os carros). Só em 2023, foram incorporados 266 veículos novos às frotas dos tribunais.

Barros diz que é difícil justificar o uso do dinheiro público simplesmente para que juízes evitem utilizar carros próprios para ir ao trabalho, como faz o restante da população (quando não precisa de transporte público). O diretor-presidente do CLP vincula a revisão desses privilégios à reforma administrativa, que definiria o quanto o Estado brasileiro quer gastar com a sua estrutura.

Recentemente, o Centro de Liderança Pública fez um estudo estimando que seria possível economizar R$ 3,8 bilhões com a aprovação do PL 6.726 de 2016, da Câmara, de autoria do ex-deputado Rubens Bueno (Cidadania-PR). O projeto estipula o corte de benefícios para evitar salários acima do teto constitucional.

Metodologia

O Poder360 coletou informações dos sites oficiais de 94 tribunais ou conselhos judiciários. Enviou também pedidos de acesso à informação aos TJs de todos os Estados. Alguns tribunais, descumprindo resolução do CNJ, não publicam em local de fácil acesso a relação de veículos ou não a atualizam.

Assim, as informações de 4 tribunais (TJ-AL, TJ-MA, TJ-SE e TRT-21) estão desatualizadas em relação às demais. Nesses casos, os dados são de 2021 ou de 2022.

Outro lado

O Poder360 questionou o STF (Supremo Tribunal Federal) e o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) sobre os gastos com carros de representação e institucionais destinados aos juízes. Leia abaixo a íntegra das respostas.

STF: “No Supremo Tribunal Federal, os veículos são mantidos por cerca de cinco anos. Como é de conhecimento público, após esse período, os carros perdem a garantia, os defeitos tornam-se mais frequentes e os custos de manutenção passam a ser muito elevados, especialmente por se tratarem de carros blindados.

“A última compra de veículos blindados pelo STF foi feita em 2018, logo há mais de cinco anos. A blindagem gera um desgaste maior nos carros, resultando em tempo de oficina elevado – alguns carros têm ficado até 80 dias fora de circulação. Há, portanto, necessidade de reposição da frota, e os veículos utilitários – SUV – suportam melhor a blindagem.

“A compra de veículos blindados é necessária para garantia da segurança das autoridades, que têm sido alvo crescente de ameaças nos últimos anos.

“Em análise técnica feita por servidores do STF, ficou constatada que a aquisição é mais vantajosa financeiramente do que a locação dos carros.

“O aluguel pelo período de dois anos e meio tem o mesmo custo de aquisição de um veículo que terá durabilidade garantida pelo período de cinco anos. Ou seja, a locação representa o dobro do gasto num período de cinco anos e compromete o orçamento do tribunal a longo prazo.

“A locação também representa um risco à segurança das autoridades uma vez que terceiros teriam acesso aos veículos além das equipes do tribunal.”

CNJ: “O Brasil conta atualmente com 18.117 magistrados, segundo o Relatório Justiça em Números 2023. De acordo com a Resolução CNJ n 83/2009, os veículos oficiais de representação serão utilizados exclusivamente pelos ministros de tribunais superiores e pelos presidentes, vice-presidentes e corregedores dos demais tribunais.

“Os veículos oficiais de transporte institucional serão utilizados exclusivamente no desempenho da função pública pelos respectivos usuários, inclusive nos trajetos da residência à repartição e vice-versa. E não é permitida a guarda na residência. A exceção se dá havendo autorização expressa do presidente do tribunal ou do diretor do foro, para que o condutor (e não o magistrado) utilize a residência, caso ele resida a grande distância da garagem ou do local oficial destinado à guarda do veículo; nos deslocamentos a serviço em que seja impossível o retorno dos agentes no mesmo dia da partida, e em situações em que o início ou o término da jornada diária ocorra em horários que não disponham de serviço regular de transporte público.”

Jaboatão dos Guararapes - Ambulatório Escola

O retorno do tenente-coronel Mauro Cid à prisão desestabilizou toda família do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro e despertou o temor de que outros membros do clã sejam os próximos alvos.

O general Mauro Lourena Cid, pai do tenente-coronel, confidenciou a amigos das Forças Armadas que tem receio de ser preso, assim como o filho. O temor também ronda a esposa do militar, Gabriela Cid, que foi uma das 17 indiciadas — ao lado do marido e de Jair Bolsonaro — pela Polícia Federal no inquérito que apura a falsificação de carteiras de vacinação contra Covid-19. As informações são do O GLOBO.

Já o general Lourena Cid é investigado no inquérito das joias da Arábia Saudita que Jair Bolsonaro tentou se apropriar, de maneira ilegal. O militar atuou na comercialização irregular de presentes destinados ao Estado brasileiro.

Os familiares do ex-ajudante de ordens estavam protegidos pelo acordo de delação premiada firmado por Mauro Cid. Se a tratativa for anulada, todos perdem os benefícios garantidos até então.

A diferentes amigos, Lourena Cid tem repetido a frase de que “o pesadelo não termina”. Em entrevista à repórter Paola Serra, o general disse que a família “está surpresa e arrasada” com o retorno do filho à prisão. O militar afirmou ainda que desconhece detalhes do áudio em que o filho fez críticas ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e à Polícia Federal.

Toca Jabô

Manter a mente ativa e sem perder o prazer pelo aprendizado. O que pode ser um desafio para muitos jovens é a realidade da pernambucana Dorothi Lira da Silva, que chega aos 90 anos matriculada na sexta formação.

Aluna do curso de jornalismo da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), a idosa tem encontrado na graduação um incentivo para se manter ativa. As informações são da Folha de Pernambuco.

Nascida em São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife, Dorothi aprendeu a ler em casa aos sete anos, com a ajuda da mãe. Após concluir a formação básica, a jovem precisou interromper a jornada escolar devido ao medo do pai de uma doença que, até então, não tinha tratamento: a tuberculose. 

Impedida de cursar o ensino médio, na época chamado de ginásio, Dorothi precisou começar a trabalhar quando ainda tinha apenas 13 anos. Somente após quase duas décadas, já casada e com três filhos, a pernambucana conseguiu retomar os estudos. 

“Eu falei para o meu marido que ia estudar e ele dizia que não tinha necessidade, mas fui mesmo assim”, afirmou. 

Com insistência e desejo pelo aprendizado, Dorothi concluiu a primeira formação, em pedagogia, curso que era exigido para que ela pudesse atuar como professora. E foi justamente o bom desempenho na profissão que levou Dorothi a outras três formações: ensino religioso, ciências físicas e biológicas e matemática. 

Na lembrança, a idosa destaca o início da relação com o ensino religioso e o aprendizado, que teve duração de três anos. 

“Um dia a Secretaria de Educação definiu que era preciso ter uma pessoa responsável pelo ensino religioso. Foi aí que o ensino superior me chamou e disse: ‘Ninguém quer, a única pessoa da igreja é você’. Quando falei que não tinha formação, ela me respondeu com: ‘Vai atrás’. E eu fui”. 

Apesar de já ter acumulado formações diversas, Dorothi manteve dentro de si o sonho de cursar jornalismo. Depois de aposentada, já com seis filhos, dez netos e quatro bisnetos, a idosa retomou a jornada nos estudos.

Moradora de Olinda, ela viu na Focca (Faculdade de Olinda) a oportunidade de buscar mais uma graduação. Porém, a falta do curso tão desejado na instituição de ensino perto da sua casa não foi um impedimento para esse retorno. Durante a matrícula, Dorothi optou pelo curso de direito, graduação concluída no ano passado. 

No entanto, a conquista do diploma não apagou o desejo de cursar jornalismo. “Enquanto ainda estava na faculdade, eu ouvia os professores falando o tempo todo: ‘Escreva, escreva, escreva’. Mas eu ainda não me achava pronta para isso. Foi aí que decidi que ia, sim, fazer jornalismo”. 

Matriculada no primeiro período do curso da Unicap, Dorothi convive diariamente com alunos e professores bem mais novos. A diversidade na sala de aula encanta a idosa, que conta com satisfação sobre a relação que mantém com os colegas de classe.

“A turma tem 18 alunos, o mais novo tem 17 anos. Eles me ajudam o tempo todo, vivem querendo me ajudar a carregar a bolsa, a subir no elevador, me ajudam em tudo. Os professores também são muito atenciosos comigo, todos mais novos”, contou animada. 

Para ela, se manter ativa é uma forma de ocupação. Com orgulho, dona Dorothi relata a rotina na universidade que inclui a apresentação de trabalhos e a realização de atividades que exigem dedicação.

“Eu gosto do campo acadêmico, faço para não ficar parada. Estudar é uma motivação para mim. Além do curso de jornalismo, também tenho outras ocupações. Faço um curso de computação para me ajudar a estudar. Eu já tinha feito um, mas não foi suficiente, então agora estou fazendo outro”, afirmou.

Além do ensino formal, ela também é auxiliada pela família, que apoia e vibra com as conquistas da idosa. “Meu neto me ajuda quando preciso fazer alguma atividade no computador, ele imprime o que preciso e me auxilia. Também me ajuda a ir e voltar da faculdade porque não me sinto pronta para dirigir, mesmo tendo habilitação”, declarou.  

Para as próximas gerações, Dorothi revela o desejo de que o ensino se torne cada vez mais acessível e de maior qualidade. “Eu quero que as crianças possam estudar e aprender o que precisam, que esse ensino seja de qualidade e atenda a todos”, concluiu. 

Petrolina - Melhor cidade para viver 2024

Meu amigo Heleno Mariano, a quem trato de primeiro-ministro de Afogados da Ingazeira, vai fazer um festão hoje para festejar suas 70 luas. A conquista de sete décadas merece uma celebração à altura, reconhecimento a uma jornada cheia de esplendor. 

O cabelo grisalho é uma coroa de esplendor, e obtém-se mediante uma vida justa, ensina o Provérbios 16:31, no livro Divino. É uma data tão especial que permite olhar para trás, pelo retrovisor do tempo, com gratidão por cada capítulo da jornada. Ter a exata compreensão de que cada desafio, cada alegria, molda a pessoa. São anos enriquecedores, caminhada única e repleta de emoções.

Seduzido pela política, arte que domina como ninguém, inspirado na escola macielista da conciliação do unir os contrários, Heleno construiu uma legião de amigos, que gostam da sua companhia agradável. Gostam de ouvi-lo contar, com o jeito engraçado que só ele é capaz, os causos da política e dos políticos. Heleno é um animal político. Não é da turma de Roberto Magalhães, que tem o conceito de que a política é diabólica. A política dele está acima do mal e do bem. 

Na vida pública, foi vereador e candidato a prefeito de Afogados. Passou pelo Ciretran e à frente do órgão só fez somar mais amigos e admiradores. Em Tabira, cidade vizinha, foi secretário, e em Brasília integrou a equipe que assessorou o ex-deputado Inocêncio Oliveira. Por onde passou, emprestando o seu talento e a sua sabedoria, só fez o bem sem olhar a quem, com elevado espírito público. 

Que as próximas sete décadas de Heleno sejam mais incríveis ainda. Até porque ele gosta tanto de viver que está caminhando para ser um Matusalém, patriarca bíblico, conhecido por ser o homem que teve mais longevidade de toda a Bíblia, pois teria vivido por 969 anos.

Viva o Matusalém do Pajeú!

Ipojuca - Minha rua top

Série governadores: Jarbas de Andrade Vasconcelos

Capítulo 17

Derrotado por Joaquim Francisco nas eleições de 1990, Jarbas Vasconcelos (MDB) assistiu Miguel Arraes voltar a ser eleito governador na eleição seguinte, em 1994, já no exercício do mandato de prefeito do Recife, conquistado dois anos antes, em 1992, gestão extremamente aprovada pela população. Com Miguel Arraes de novo em evidência, só restou a Jarbas se unir a históricos adversários pefelistas, formando uma coligação partidária entre o PMDB e o PFL, batizada de “União por Pernambuco”.

A nova coligação já queria que ele disputasse o Governo do Estado em 1994, porém Jarbas decidiu permanecer no cargo de prefeito. Governou o Recife por dois mandatos. Sua primeira eleição se deu em 1985, a primeira disputa direta após o golpe, quando derrotou Sérgio Murilo, então deputado federal. Em 1992, foi eleito para o seu segundo mandato, derrotando nomes como os de Eduardo Campos – neto e herdeiro político de Miguel Arraes – e André de Paula, o candidato oficial do governador Joaquim Francisco.

Em suas duas gestões, Jarbas Vasconcelos incentivou um modelo de gestão com ampla participação da população através do programa “Prefeituras nos bairros”. Muitos consideram esse programa como a base do orçamento participativo, implementado em muitos municípios do Brasil nas décadas seguintes. Sem poder contar com Jarbas, a “União por Pernambuco” lançou então o ex-governador e deputado federal Gustavo Krause, que disputou pelo PFL, perdendo para Arraes.

Firme no acordo com a direita, e perseguindo uma forma de derrotar Arraes, Jarbas apoiou a candidatura do também pefelista Roberto Magalhães à sua sucessão na Prefeitura do Recife, confirmando o acordo que selou a União por Pernambuco. A eleição Municipal do Recife em 1996 foi realizada em 3 de outubro.

O então deputado Roberto Magalhães, do Partido da Frente Liberal (PFL), foi eleito com 50,93% dos votos, sendo vitorioso ainda no primeiro turno em disputa com sete adversários: João Braga (PSDB), João Paulo (PT), Pedro Corrêa (PPB), Roberto Freire (PPS), João Olímpio Valença (PSC), Joaquim Oliveira Magalhães (PSTU) e Jurandyr Mendes Alves (PT do B). O candidato de Arraes era, oficialmente, Roberto Freire, mas este após a derrota o acusou de fazer corpo mole.

A chegada de Magalhães à Prefeitura do Recife consolidou a União por Pernambuco. Fortalecido com o apoio das forças conservadoras do Estado, lideradas pelo senador Marco Maciel, Jarbas construiu o alicerce do seu projeto para derrotar Miguel Arraes, que disputou a reeleição em 1998. Foi buscar o seu candidato a vice no PFL, o então deputado Mendonça Filho, filho do ex-deputado José Mendonça Bezerra, que havia sido um dos protagonistas da formação da União por Pernambuco, promovendo um almoço histórico em sua fazenda de Belo Jardim.

Com o ibope nas estrelas, a fama de ser o melhor prefeito do País, conferida por seguidas pesquisas do Datafolha, Jarbas impôs a Arraes uma derrota acachapante, vingando-se do velho mito, que em 1990 fez de conta que estava envolvido na sua campanha contra Joaquim Francisco, eleito governador. Foi um massacre nas urnas. Bateu Arraes por uma diferença superior a mais de 1 milhão de votos.

Quando as urnas abriram, 1.809.792 votos foram contabilizados em seu favor contra 744.280 de Arraes, vencendo o pleito no primeiro turno. Para a vaga no Senado, foi eleito José Jorge, do PFL, com 1.460.835 votos. Para a Câmara dos Deputados, o PSB e o PFL foram os partidos que mais elegeram candidatos (8 cada um), seguidos pelo PMDB, que elegeu três deputados, e pelo PPB, com dois. PSDB, PT, PSL e PTB conquistaram uma vaga.

Na disputa pela Presidência da República, Fernando Henrique Cardoso, do PSDB, com Marco Maciel (PFL) na vice, venceu Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, por expressiva vantagem de votos (1.637.394, contra 890.971), garantindo sua reeleição logo no primeiro turno. Eleito, Jarbas priorizou a privatização da Celpe, para conseguir cumprir uma das principais promessas de sua campanha: a duplicação da BR-232 até São Caetano.

Além de tirar do papel e fazer a obra, consolidando um novo eixo de desenvolvimento no Estado, fez a ampliação do Aeroporto Internacional do Recife, com requalificação de uma nova pista, construção de um novo terminal de passageiros e todo sistema viário de acesso ao equipamento, consolidando-o como um dos melhores do País desde então.

Também promoveu a expansão do Metrô do Recife, com a criação da linha sul, trecho que incluiu ainda o percurso TIP/Camaragibe. Na área de recursos hídricos, executou o Programa Águas de Pernambuco, para melhorar o abastecimento em 122 dos 184 municípios do Estado. Foram priorizadas a construção de barragens e sistemas adutores para fortalecer o abastecimento na Região Metropolitana e no Interior.

Outra marca da sua gestão foi a criação do Programa Governo nos Municípios, iniciativa que permitiu às lideranças da sociedade civil de cada microrregião definir as ações e as obras que consideravam estratégicas para o desenvolvimento local. Fez ainda vias importantes no Interior, consolidando a economia de regiões importantes, como a Estrada da Uva e do Vinho (PE-428), no Vale do São Francisco, e a Estrada do Gesso (PE-585), no Araripe. Implantou o Porto Digital, consolidando Recife na rota dos novos negócios, sendo referência em tecnologia dentro e fora do País.

Fez, por fim, obras que consolidaram o Complexo Industrial e Portuário de Suape, determinantes para atração e viabilidade de três grandes empreendimentos: a Refinaria Abreu e Lima, o Estaleiro Hemisfério Sul e o Polo de Poliéster.

Nem Duda Mendonça salvou Arraes da maior derrota em sua trajetória política – O terceiro e mais criticado Governo Arraes, de 1995 a 1999, deixou o ex-governador mais fragilizado ainda no enfrentamento a Jarbas por causa do escândalo dos precatórios. Investigações da CPI dos Precatórios, em 1997, e uma auditoria realizada no ano seguinte pelo Banco Central, constataram um desvio de US$ 88 milhões dos cofres do Estado. Arraes perdeu o discurso e o tirocínio. No desespero, já prevendo uma derrota acachapante para Jarbas, entregou a sua campanha para o marqueteiro Duda Mendonça, responsável pela primeira eleição vitoriosa de Lula na corrida ao Planalto. Duda aterrissa no Recife e segue direto para uma reunião com Arraes e sua equipe de campanha. Abre um painel com um amontoado de slides, diagnósticos, tabelas, enfim, projeções e números para concluir que só um milagre levaria Arraes a derrotar Jarbas. Já sem paciência diante da chatice da explanação, Arraes, que não perdia uma oportunidade diante de um ambiente pesado para descontrair com o seu fino humor, pegou a deixa de Duda e sapecou: “Mas você foi contratado para fazer o milagre. Se vire!”.

Maior ativo do Estado, a Celpe, privatizada, deu as condições para Jarbas duplicar a BR-232 – Um dos maiores patrimônios do Estado, a Companhia de Eletricidade de Pernambuco (Celpe), privatizada no Governo Jarbas, viabilizou a duplicação da BR-232 até Caruaru, a maior promessa de sua campanha em 1998. Lá atrás, entretanto, Miguel Arraes, historicamente contrário a qualquer tipo de concessão pública, tentou fechar o leilão da venda da estatal, mas não viabilizou por uma manobra do então presidente Fernando Henrique Cardoso. Em novembro de 98, já derrotado, Arraes foi obrigado a suspender o processo. “O que estão fazendo com Pernambuco é pior do que faziam os coronéis”, afirmou o governador Miguel Arraes (PSB), numa entrevista, acrescentando: “Nem os regulamentos se obedecem mais.” Em ofício enviado ao presidente interino do BNDES, Pio Borges, Arraes reclamou que o Estado foi vítima de “insuportável discriminação”. Com a decisão, o então governador eleito Jarbas Vasconcelos (PMDB) ficou responsável pela venda da Celpe. Finalmente, a Celpe foi vendida em 17 de abril de 2000, em leilão na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, pelo preço mínimo de R$ 1.780.979.194,00 oferecido pelo único concorrente, o consórcio Guaraniana. O grupo era formado pela empresa espanhola Iberdrola com o Banco do Brasil Investimentos (BBI) e a Previ, fundo de pensão dos funcionários do banco. Com a aquisição, o consórcio passou a controlar 10,9% da distribuição de eletricidade do País, com 5,3 milhões de clientes. Foi o Tribunal de Contas do Estado, analisando o processo de privatização da Celpe, que obrigou Jarbas Vasconcelos a fixar o preço mínimo das ações no leilão em R$ 1.780.979.194 (um bilhão, setecentos e oitenta milhões, novecentos e setenta e nove mil e cento e noventa e quatro reais), valor este considerado aceitável pelos técnicos do TCE. A análise do Tribunal de Contas resultou em uma economia para o Estado no valor de R$ 623 milhões, que pôde ser revertido em ações sociais e melhorias para a população, a exemplo das obras de abastecimento de água do Programa Águas de Pernambuco e da duplicação da BR-232 (trecho Recife-Caruaru).

Jarbas, o senador que perdeu, mas ganhou na eleição de 78 – Filho de Carlindo de Moraes Vasconcelos e Áurea de Andrade Vasconcelos, Jarbas mudou-se para Recife aos sete anos de idade juntamente com seus pais e oito irmãos. Na capital, deu início à sua vida escolar ingressando na Universidade Católica em 1964, após dois anos servindo ao Exército. Uma vez no ambiente acadêmico, abraçou a militância política sendo um dos fundadores do Movimento Democrático Brasileiro (MDB) no qual ingressou em 1966 e dois anos depois receberia o título de bacharel em Direito conciliando a advocacia e a política. Eleito deputado estadual em 1970 e deputado federal mais votado em 1974, preparou um ousado lance com vistas às eleições de 1978, quando foi candidato a senador, disputando a vaga destinada à eleição pelo voto direto (a outra seria preenchida por meio de eleição indireta conforme emenda constitucional vigente) contra dois representantes da Arena – Nilo Coelho (“sublegenda um”) e Cid Sampaio (“sublegenda dois”). Em uma eleição marcada por denúncias de irregularidades e cuja apuração se estendeu por quase um mês, o TRE divulgou o resultado dando vitória a Nilo Coelho, segundo o critério da sublegenda, já que a sua votação e a de Cid Sampaio excediam a de Jarbas Vasconcelos por quase quarenta mil votos, embora o representante da oposição tenha sido o mais votado em termos individuais. O absurdo proporcionado por uma legislação eleitoral tão casuística repercutiu junto à grande imprensa, a ponto de a Folha de S. Paulo estampar em manchete: “Jarbas, o que perdeu, mas ganhou”. Extinto o bipartidarismo, Jarbas Vasconcelos ingressou no PMDB sendo eleito deputado federal em 1982.

No Senado, já chegou pedindo a cabeça de Renan Calheiros – Depois de um governo bem-sucedido, Jarbas Vasconcelos disputou o Senado, foi eleito em 2006 e ao assumir, em 2007, se destacou como uma das principais lideranças políticas no Congresso, inclusive sendo uma das principais vozes a favor da renúncia ou cassação do mandato do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que se envolveu em várias denúncias de corrupção. Mesmo não tendo tido êxito na tentativa de forçar a renúncia ou cassação do presidente, o movimento em prol pelo afastamento de Renan acabou favorecendo positivamente a imagem de Jarbas na opinião pública. No início de 2009, em entrevista à revista Veja, expressou seu desencantamento com o PMDB e os rumos políticos dados pelo Governo do presidente Lula. A entrevista teve grande repercussão política na imprensa nacional, uma vez que o senador acusava seu próprio partido de fazer parte de práticas de corrupção generalizadas com o governo federal. Esse fato político se confirmou no mesmo ano com as denúncias de corrupção envolvendo o presidente do Senado, José Sarney, uma das principais lideranças políticas do PMDB e aliado do presidente Lula.

Acachapante derrota para Eduardo e o pedido de aposentadoria – Em 2010, Jarbas cometeu o maior erro político da sua carreira, ao aceitar disputar novamente o Governo de Pernambuco num cenário extremamente adverso, cuja principal liderança, o governador Eduardo Campos, no poder e bem avaliado, era o franco favorito. Foi uma humilhação. Eduardo se vingou e deu o troco a Jarbas da estrondosa derrota sofrida em 98 pelo seu avô, o ex-governador Miguel Arraes. Perdeu a eleição no primeiro turno por uma diferença superior a 1 milhão de votos. Na eleição presidencial, apoiou o candidato do PSDB, José Serra, que também perdeu para a candidata do presidente Lula, Dilma Rousseff. Em 2012, entretanto, Jarbas reconcilia-se com Eduardo Campos e ajuda a formar a coligação que apoiou o candidato socialista, Geraldo Julio, à Prefeitura de Recife pelo PSB. Em novembro de 2022, se licenciou do seu mandato no Senado por razões de saúde e com isso, seu primeiro suplente, Fernando Dueire, foi convocado para assumir sua cadeira em 7 de dezembro. Inicialmente, o afastamento de Jarbas iria até março de 2023, mas o senador não retornou ao cargo e acabou renunciando em setembro de 2023. Ele anunciou a sua aposentadoria da vida pública e seu cargo foi entregue ao suplente de maneira efetiva.

CURTAS

NÃO VOTOU EM TANCREDO E TANCREDO DESCONTOU EM ULYSSES – Deputado federal em 1985, Jarbas não votou em Tancredo Neves para presidente da República na eleição indireta pelo Colégio Eleitoral, não se sabe por causa do tipo de eleição ou se por causa de Sarney, que nunca tolerou. Jarbas pagou, politicamente, um preço muito alto por não ter votado em Tancredo. Sua posição, claro, respingou em Ulysses Guimarães. Tancredo cobrou duramente de Ulysses, por saber que Jarbas era um dos seus maiores amigos, numa daquelas conversas de se arrepiar: “Ulysses, Jarbas é você, e você é Jarbas. O voto dele não vai alterar os resultados. Mas é um voto simbólico. É um absurdo! É como se Nelson Carneiro, nosso querido amigo, dissesse que não vai votar em mim. Esse moço é tudo aquilo que você gostaria de ser, mas, ainda bem, não tem coragem de ser: inconsequente, extremado, rancoroso! Até o Arraes está comigo! O Arraes hoje está à direita desse maluco”.

JARBINHAS, O HERDEIRO POLÍTICO – Do seu primeiro casamento com Neide Vasconcelos, Jarbas teve três filhas – Andréa, Adriana e Ana. Mas nenhuma delas ingressou na vida pública. Aliás, sempre discretas, nunca frequentavam o Palácio das Princesas nem nunca foram nomeadas em cargos por influência do pai, que sempre as manteve distante do poder. Único filho homem, mas de outra relação, Jarbas Filho, conhecido por Jarbinhas, é seu herdeiro político. Na primeira eleição que disputou para vereador do Recife, não foi eleito, mas nas eleições de 2022 se elegeu deputado estadual pelo PSB, migrando logo em seguida para o MDB.

SEGUNDA TEM MENDONÇA FILHO – A série prossegue na próxima segunda-feira, trazendo o perfil do governador Mendonça Filho, que governou o Estado por nove meses, com a renúncia de Jarbas em 2006.

Perguntar não ofende: Do jeito que está despencando nas pesquisas, Lula vai à reeleição em 2026?

Camaragibe Agora é Led

O Republicanos filiou, hoje, o ex-prefeito de Catende, Otacílio Cordeiro, que irá disputar a Prefeitura da cidade. A filiação aconteceu na sede do partido, no Recife, e contou com a presença do ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, do presidente do Republicanos, Samuel Andrade, do presidente da Alepe, Álvaro Porto, entre outras lideranças.

“Temos trabalho para mostrar. Na nossa gestão fizemos um trabalho exitoso em prol de Catende e do nosso povo. A união de grandes nomes em volta da nossa eleição é a prova do bem que fizemos na nossa cidade. Com muito diálogo, vamos construir uma candidatura forte para Catende voltar aos tempos de desenvolvimento.  Aproveitar para agradecer ao ministro Silvio, o presidente Samuel e todos que fazem o Republicanos pela confiança”, afirmou Otacílio. 

Citi Hoteis

Hoje, o ministro André de Paula (PSD) esteve em Caruaru, onde se encontrou com o prefeito Rodrigo Pinheiro (PSDB). Na ocasião, os dois reafirmaram o compromisso de construir uma chapa proporcional para as eleições deste ano. “Ter o apoio de um homem sério como o ministro André de Paula é de suma importância. Tenho certeza de que, juntos, vamos construir dias de mais avanços para Caruaru”, ressaltou Pinheiro.

Já o ministro André de Paula salientou que estará ao lado de Rodrigo Pinheiro. “O PSD, em Caruaru, vai estar com o candidato da governadora Raquel Lyra. O candidato dela é o prefeito Rodrigo Pinheiro, que foi seu parceiro nas duas gestões extremamente bem avaliadas que tocaram juntos. E o PSD estará ao lado de Rodrigo Pinheiro para ganhar a eleição e para assegurar as condições políticas necessárias para que ele faça Caruaru seguir avançando”, frisou.

Cabo de Santo Agostinho - Refis 2023

O prefeito de Garanhuns, Sivaldo Albino, conseguiu mais uma vitória, hoje, na Justiça. O PSDB havia buscado a justiça eleitoral no município para impedir que Albino postasse sobre as obras de sua gestão em seu Instagram particular, e até conseguiu uma liminar na Zona Eleitoral, que fez com o prefeito excluísse postagens de suas redes sociais. Mas o Tribunal Regional Eleitoral não entende assim, e primeiro, de forma liminar, derrubou a decisão do juiz da 56ª Zona Eleitoral, e agora, hoje, de forma unânime, na reunião do colegiado, todos os membros do TRE/PE, analisando o mérito, confirmaram a liminar, acompanhando o relator, reestabelecendo de forma definitiva o direito ao prefeito do município de divulgar as ações de seu governo em seu Instagram particular.

O PSDB se utilizou de advogados que trabalham no gabinete do deputado Izaías Régis para tentar censurar o trabalho do prefeito, contudo, o TRE/PE entendeu que a divulgação do trabalho, inclusive das ações e obras, é inerente ao cargo, e agora o prefeito pode postar, com a segurança da decisão do órgão que analisa as condutas de gestores e pré-candidatos neste ano eleitoral, inclusive com a decisão que contou com vistas da Procuradoria Regional Eleitoral, as ações de seu governo sem receio novamente de que seus adversários buscarão calar, esconder ou proibir a divulgação de seu trabalho.

Caruaru - Geracao de emprego

Vice-presidente nacional do Solidariedade e responsável pelo comando da regional nordestina da legenda, Marília Arraes foi apontada pela direção nacional do partido como principal liderança da legenda no Nordeste, hoje, durante evento realizado na Paraíba. Protagonista no processo de ampliação e fortalecimento SD na região, a ex-candidata ao Governo de Pernambuco, recebeu um agradecimento especial pelos resultados já alcançados.

O Encontro Regional do SD aconteceu em João Pessoa e reuniu lideranças locais, regionais e nacionais do partido e marcou, também, a realização da pré-convenção da legenda para as eleições municipais de 2024. O presidente do SD, Euripedes Júnior, e seu vice, o deputado federal Paulinho da Força e o secretário Nacional de Assuntos Parlamentares do SD, Felipe Espírito Santo, também prestigiaram a atividade, comandada pelo deputado estadual paraibano Eduardo Carneiro e pelo presidente do SD na PB, Fábio Carneiro.

Além do debate de estratégias eleitorais, o encontro também foi marcado pela filiação de novos integrantes, vindos de várias regiões do estado, e que tiveram as fichas abonadas por Marília. Diversas outras lideranças políticas estiveram presentes, entre elas o vice-governador, Lucas Ribeiro (PP); o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP); o vice-prefeito da capital, Léo Bezerra (Cidadania); o deputado estadual Eduardo Brito (SD); o secretário estadual de Comunicação, Nonato Bandeira; o chefe da Casa Civil Ronaldo Guerra; o secretário de Administração, Tibério Limeira, além de vários prefeitos e vereadores de cidades paraibanas.

Líder do SD na Assembleia Legislativa e principal nome da legenda na PB, o deputado estadual, Eduardo Carneiro, destacou o trabalho que vem sendo feito para o fortalecimento do partido, em especial no Nordeste, região sob o comando de Marília. “Nosso partido vem se fortalecendo muito, em especial aqui no Nordeste. Aqui na Paraíba filiamos lideranças com grande potencial em cidades estratégicas, tanto para a disputa majoritária quanto para a proporcional. Seguimos na mesma sintonia do que a nossa vice-presidente nacional, Marília Arraes, está fazendo em Pernambuco, onde o SD não para de crescer”, sentenciou. O presidente estadual da legenda, Fábio Carneiro enfatizou o trabalho de Marília na promoção do debate coletivo e permanente de estratégias. “A política é muito ágil e temos que nos manter sempre em sintonia com o que está acontecendo, de forma coletiva e democrática e a nossa vice-presidente nacional, Marília Arraes, vem fazendo isso com maestria”, afirmou.

O presidente nacional do Solidariedade, Euripedes Júnior, e seu vice, o deputado federal Paulinho da Força, enfatizaram o protagonismo de Marília no crescimento da legenda no país, em especial no Nordeste. “Derrubando qualquer tipo de fronteiras a Marília vem desempenhando um papel fundamental na chegada de novas forças ao partido. Com uma trajetória política marcada pela luta, pelo compromisso e pelo diálogo permanente, ela é um exemplo da força da mulher nordestina na política”, afirmou Euripedes. “Marília é, literalmente, o exemplo que arrasta. Estivemos recentemente em Alagoas, ontem no Piauí e hoje aqui Paraíba. E por onde passamos vemos a força com que essa mulher está trabalhando pelo Solidariedade, pelo Nordeste e pelo Brasil como um todo”, destacou Paulinho da Força.

“O Nordeste é a solução para os problemas do Brasil! Não é de hoje que digo isso. Aprendi isso há muitos anos, com meu avô, Miguel Arraes. E é por isso mesmo que estar aqui em João Pessoa, ao lado de tantas mulheres e homens que dividem os mesmos anseios, sonhos e princípios é muito bom. Estamos dividindo experiências, somando conhecimento e preparando o partido para as eleições municipais que tem um papel fundamental para o Brasil. Eleger um grande número de vereadores e vereadoras, prefeitos e prefeitas, que tenham as pessoas como prioridade, o desenvolvimento regional como compromisso e a igualdade social como norte é uma tarefa que estamos construindo com muito diálogo, respeito e democracia”, destacou Marília, que em Pernambuco é um dos principais nomes da oposição ao governo estadual. Sob o comando de Marília, o SD já está presente em mais da metade dos 184 municípios pernambucanos.

Belo Jardim - Patrulha noturna

No final da tarde de hoje, a governadora Raquel Lyra (PSDB) chegou ao município do Brejo da Madre de Deus para assistir a pré-estreia da 55ª temporada da Paixão de Cristo de Nova Jerusalém. Na cidade teatro, ela foi recebida pelo presidente da Sociedade Teatral de Fazenda Nova, Robinson Pacheco, responsável pela coordenação geral do espetáculo.

“Mais uma vez eu estou prestigiando o espetáculo da Paixão de Cristo na pré-estreia convidando a todos aqueles que já conhecem esse evento extraordinário para estar aqui de novo pois todo ano tem novidade. Para aqueles que ainda não conhecem, que possam vir até aqui vivenciar o maior espetáculo ao ar livre do mundo. Quero parabenizar a Robinho Pacheco a toda a sua família que todos os anos consegue se reinventar para fazer um espetáculo ainda mais bonito”, disse a governadora.

Na ocasião ela destacou também as ações realizadas pelo seu governo para melhorar a infraestrutura que dá suporte à realização do espetáculo. “Demos andamento às obras da triplicação da 232, da PE 145, já entregue à população, e agora podendo chegar com as águas do São Francisco até aqui em Fazenda Nova Isso permite que haja mais é infraestrutura turística para que a população possa vir para cá e gerando mais empregos e renda para nossa gente”.

O espetáculo estreia para o grande público neste sábado (23) e vai até o sábado seguinte. Os ingressos podem ser adquiridos antecipadamente no site oficial www.novajerusalem.com.br.

Vitória Reconstrução da Praça

Se o leitor não conseguiu acompanhar a entrevista com historiador Frederico Pernambucano de Melo, a maior autoridade brasileira na história do Cangaço, ao quadro “Sextou”, do programa Frente a Frente, ancorado por este blogueiro e exibido pela Rede Nordeste de Rádio, não se preocupe. Clique aqui e confira. Está incrível!

Por Juliana Albuquerque – repórter do Blog

Decana da Câmara de Arcoverde, a vereadora Célia Galindo (PSB) fez um protesto, há pouco, pelas redes sociais, contra a decisão do prefeito Wellington Maciel (MDB) de destinar apenas uma vaga para mulheres no concurso da Guarda Municipal entre as 30 vagas oferecidas.

Você sabia que Lampião tinha uma veia poética e chegou a compor músicas, inclusive uma retratando a sua bravura? Vai tomar conhecimento disso e conhecer muitas outras canções que embalaram as noites alegres do Rei do Cangaço com sua Maria Bonita e seu bando no Sextou de logo mais, às 18h. O retrato vivo desse lado desconhecido de Lampião será desvendado pelo historiador Frederico Pernambucano de Melo, a maior autoridade brasileira na história do Cangaço.

Frederico Pernambucano de Melo nasceu no Recife, é bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito do Recife. Sua especialização profissional abrange, além do Direito, Administração de Assuntos Culturais. Em 1988, foi eleito para a Academia Pernambucana de Letras (APL).

Transmitido pela Rede Nordeste de Rádio para mais de 40 emissoras em Pernambuco, Alagoas e Bahia, o Sextou do Frente a Frente começa às 18 horas, tendo como cabeça de rede a Rádio Folha FM 96,7, no Recife. Se você deseja ouvir pela internet, clique no botão Rádio acima ou baixe o aplicativo da Rede Nordeste de Rádio na play store.

O presidente da Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas (Abrafrutas), Guilherme Coelho, apresentou as principais reivindicações da fruticultura brasileira para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e o para vice-presidente, Geraldo Alckmin. O encontro aconteceu na noite de ontem, na Residência Oficial da Granja do Torto, em Brasília.

Guilherme Coelho liderou uma comitiva de cerca de 40 associados à Abrafrutas que falaram sobre os principais desafios enfrentados pelos fruticultores, dificuldade na contratação de mão de obra foi um dos problemas apontados. “A fruticultura já mostrou a sua força dentro do AGRO nacional, mas precisamos de apoio em alguns pontos.  Sugeri ao Governo Federal que analisasse a possibilidade do beneficiário do Bolsa Família poder trabalhar com carteira assinada como trabalhador safrista sem perder o benefício. A medida seria importante para diversos setores do agronegócio brasileiro”, comentou.

Vice-presidente estadual do PP, maior partido da base de apoio da governadora Raquel Lyra (PSDB) na Assembleia Legislativa, o deputado Cleiton Collins estranha que a tucana possa ter fechado um acordo com o MDB, dois anos antes das eleições da sua candidatura à reeleição, oferecendo uma das vagas na disputa ao Senado, sem ao menos consultar o seu partido. 

“Estou apreensivo e sem acreditar que um acordo dessa natureza seja fechado de cima para baixo, até porque o PP é o maior aliado do Governo”, disse Collins. Acrescentou que está aguardando apenas uma posição oficial da governadora para sugerir uma reunião da executiva estadual para colocar o assunto em pauta.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reclamou com líderes aliados sobre a votação do projeto que acaba com as “saidinhas” de presídios. Segundo interlocutores, o petista se queixou que a base aliada votou a favor da medida, no Senado, ou simbolicamente, na Câmara, para não enfrentar a direita e as redes sociais. Agora, Lula diz que o “pepino” ficou com ele, na hora de sancionar o projeto, com muita gente pedindo por um veto.

Para o presidente, seus líderes não tiveram coragem de enfrentar as críticas que viriam, e decidiram votar a favor de uma proposta sobre a qual muitos têm posição contrária. A aprovação tanto no Senado como na Câmara ocorreu com ampla maioria, liderada pela ala conservadora do Legislativo, que é majoritária. As informações são do blog do Valdo Cruz.

Segundo assessores, a tendência é o governo sancionar o projeto como foi aprovado, com um ou outro veto, sem atingir a proposta central aprovada pelo Congresso, de pôr fim às saidinhas. A avaliação é que de não adiantará barrar a íntegra, porque um veto será derrubado pelo Congresso. Ou seja, Lula só se indisporia com boa parte de sua base aliada, sem ganhar nada, só perdendo.

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), voltou a ser preso hoje, informou o Supremo Tribunal Federal (STF). A ordem de prisão preventiva do militar foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF. O Supremo informou que o ex-ajudante de Bolsonaro foi preso por descumprimento de medidas judiciais e por obstrução de Justiça.

Cid foi preso depois do vazamento de áudios em que ele afirma ter sido pressionado pela Polícia Federal durante depoimentos, e também faz críticas ao ministro Alexandre de Moraes, do STF. As gravações foram divulgadas pela revista “Veja” ontem.

Antes de ser preso, Cid foi ouvido por cerca de 30 minutos, no STF, por um juiz auxiliar do ministro Alexandre de Moraes sobre o conteúdo dos áudios revelados pela revista.

Segundo o STF, após o depoimento ao auxiliar de Moraes, Cid foi encaminhado ao Instituto Médico Legal pela Polícia Federal. Além disso, agentes da PF cumpriram mandado de busca e apreensão na residência do militar.