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Dona Fana, uma mulher de verdade, uma deusa! 

Há muito, não havia tido um almoço tão bom e descontraído como o de ontem com Dona Fana, viúva do ex-deputado federal José Mendonça Bezerra. Na companhia da minha Nayla Valença, ouvi muitas histórias engraçadas do saudoso Mendonção, com quem dona Fana viveu um grande amor. 

Um amor de mais de 70 anos, que gerou seis filhos e uma penca de netos, entre eles o deputado e ex-governador Mendonça Filho, pai da emenda da reeleição, ex-ministro da Educação. De volta ao Congresso, o filho de dona Fana era o grande e verdadeiro xodó do velho cacique, como assim o tratava carinhosamente.

Minha relação com Mendonção foi de tapas e beijos, mais beijos, me corrigiu dona Fana durante o almoço. Embora jeitoso, articulado e sedutor no trato político, o velho era um tremendo pavio curto. Perdi as contas dos desatinos que teve comigo. Uma nota na minha coluna que ferisse os seus brios, era motivo para ataques duros à minha pessoa.

O engraçado, porém, era a sua capacidade de reconhecer os erros e exageros no trato com a Imprensa. Apesar de ser um político de bastidores, arredio a entrevistas, Mendonção era muito bem informado. Odiava duas coisas: ser contrariado e a solidão. Almoçar sem companhia, era um terror para ele, porque passou a vida inteira ladeado de muita gente. 

A propósito, rimos demais com uma historinha contada por dona Fana. Segundo ela, numa certa ocasião, Mendonção estava sozinho num restaurante. Extremamente incomodado com a situação, foi se aproximando de um grupo que almoçava ao lado, e para puxar conversa foi logo dizendo: “O papo de vocês está tão bom. Posso ficar aqui com vocês? Não me importo de pagar a conta”. 

E foi aceito! O velho cacique era assim mesmo. Gostava de dividir a mesa com muita gente, principalmente a família, seu maior patrimônio. A política só não era a sua primeira e grande paixão porque os filhos Andréa, Isabela, Carla, Mendonça Filho, Danilo e Pedro estavam acima de tudo. Nunca conheci um pai tão amoroso, tão apaixonado e dedicado aos filhos como ele. 

Amor eterno da sua vida, dona Fana era Deus no céu e ela na terra. Casou-se com 27 anos, ela com 21. Seu plano era ter dez filhos. Em quatro anos, dona Fana já estava com quatro filhos, quase um a cada ano. Seu sonho era que o primogênito fosse homem, certamente já planejando seu sucessor na política. Mas Mendonça Filho, que abraçou a carreira do pai, foi o terceiro. 

As grandes mulheres, estrelas que aparecem e brilham na vida das pessoas, são como dona Fana foi para Mendonção. Fez sua jornada na terra mais leve e segura, deu colo, sacudiu quando preciso, amou muito! Nunca desistiu do amor! Nem um vento a derrubou. Ela é uma mulher de verdade, uma deusa, guerreira!

Jaboatão dos Guararapes - Ambulatório Escola

Pouco mais de 24 horas após as ofensas que a governadora de Pernambuco sofreu do presidente da Assembleia Legislativa do estado (Alepe), Raquel Lyra (PSDB) e Álvaro Porto (PSDB) ficaram cara a cara durante a posse do desembargador Ricardo Paes Barreto como presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), na noite da sexta (2).

Raquel e Álvaro ficaram afastados, mas após a governadora concluir o seu discurso, cumprimentou todos na mesa das autoridades, e recebeu um beijo no rosto e um abraço de Álvaro Porto. As informações são do Diario de Pernambuco.

Raquel passou a cerimônia toda ao lado do prefeito do Recife, João Campos (PSB), com quem também está em conflito desde que chamou de volta os servidores do estado que estão cedidos à Prefeitura do Recife. Com ele, trocou palavras em reserva.

Na sexta (2) pela manhã, em entrevista à Rádio Jornal, a governadora voltou a repercutir a situação criada pelo vazamento do áudio do presidente da Alepe, que na quinta (1º) utilizou expressão de baixo calão para criticar o discurso de Raquel no retorno dos trabalhos da Alepe: “conversou merda demais e não disse nada”, afirmou na ocasião, sem saber que o microfone estava aberto e o áudio sendo transmitido ao vivo pela TV Alepe, no Youtube. 

Durante entrevista à Rádio Jornal, Raquel lamentou o fato de ser alvo de atitudes machistas pelo fato de ser uma mulher que está à frente do Governo de Pernambuco, mas que está pronta para resistir. “É importante que a gente consiga ter espaços para falar sobre esse tema. E sempre que a gente sobrevive a essa política. E diga-se, eu sofro violência política todos os dias de diversas formas, com atitudes, olhares, interpretações, com adjetivos. Sempre têm que estar julgando o nosso trabalho, os nossos discursos, as nossas atitudes e tentar diminuir o papel que a mulher exerce, julgando-a pelo seu gênero, como se fosse um gênero menos capaz, muito menos do que pelas nossas atitudes, pelos nossos resultados”, desabafou.

Raquel disse que não tinha obrigação de comparecer à cerimônia na Alepe, mas fez questão de ir em respeito à Casa onde já frequentou. “Meu sentimento lá era, primeiro, de agradecer, demonstrar nosso respeito à Assembleia Legislativa, aos deputados e deputadas. Começar os trabalhos permitindo que a gente possa continuar com muito diálogo sobre os debates e problemas de Pernambuco”.

Ainda ontem, o diretório estadual do PSDB manteve o posicionamento divulgado na quinta-feira (1º). “O Conselho de Ética e Disciplina vai averiguar o caso e avaliar eventuais medidas disciplinares a serem tomadas”. Até lá, disse a sigla, Álvaro Porto segue no PSDB.

Toca Jabô

A conclusão da última fase da barragem de Panelas II, que teve a ordem de serviço assinada pela governadora Raquel Lyra na última terça-feira (30), só vai ser possível graças ao empenho da bancada federal, que é liderada pelo deputado Augusto Coutinho. Em vídeo enviado ao blog, o parlamentar afirmou que desde 2019, a bancada já destinou R$ 46 milhões para a construção da barragem localizada em Cupira, Agreste de Pernambuco.

Confira

Petrolina - Melhor cidade para viver 2024

Do Estadão

No que depender do Supremo Tribunal Federal (STF), em particular do ministro Dias Toffoli, falta muito pouco para que milhões de brasileiros passem a acreditar que, talvez, no auge da Operação Lava Jato, tenham vivido uma espécie de surto coletivo. Tudo o que viram, leram e ouviram a respeito do monumental esquema de corrupção envolvendo as maiores empreiteiras do País durante os governos do PT, a despeito das inúmeras provas fornecidas pelos próprios acusados, aceitas como perfeitamente válidas em todas as instâncias judiciais ao longo de anos, simplesmente não aconteceu – e, pior, que as empresas envolvidas foram vítimas de uma sórdida conspiração da Lava Jato.

Em setembro do ano passado, o ministro Dias Toffoli decidiu liminarmente anular todas as provas que consubstanciaram o acordo de leniência da Odebrecht, hoje rebatizada como Novonor. O despacho com tintas imperiais “foi uma decisão exagerada e desequilibrada que, numa só canetada, colocou abaixo o trabalho de anos de várias instituições estatais”. 

Quase três meses depois, o mesmo Dias Toffoli voltou a pôr sua pena sobre o papel em que decidiu reescrever a história recente do País. Com mais uma infeliz canetada, o ministro, aproveitando o recesso de fim de ano do Poder Judiciário, suspendeu o pagamento da multa de R$ 10,3 bilhões prevista no acordo de leniência firmado entre a J&F e as autoridades brasileiras.

Dias Toffoli parece seguir imparável no que se revela como uma autoatribuída missão de mostrar à sociedade que as investigações da Operação Lava Jato, as revelações da imprensa profissional e as confissões de centenas de executivos envolvidos em tramoias com agentes públicos – sem falar na extraordinária soma em dinheiro que tiveram de devolver ao erário – não passaram de uma conspiração urdida nos corredores do Poder Judiciário e do Ministério Público Federal em Curitiba. 

Na quinta-feira passada, foi a vez de o ministro suspender o pagamento da multa de R$ 6,8 bilhões da Odebrecht (em valores corrigidos), sob quase os mesmos argumentos que o levaram a decidir favoravelmente ao pleito da J&F. Dias Toffoli foi convencido pela equipe de defesa da Odebrecht de que seus executivos teriam sofrido “chantagem institucional” para assumir a autoria dos crimes e firmar os acordos de leniência.

É curiosa, para dizer o mínimo, a interpretação exótica que o ministro Dias Toffoli faz da suposta coação, ou “chantagem”, de que teriam sido vítimas os executivos da Odebrecht. Em primeiro lugar, são necessárias doses generosas de candura ou boa vontade para acreditar que uma das maiores empresas privadas do País, assessorada, portanto, por uma equipe de advogados de primeira linha, poderia ser forçada a assinar o que quer que fosse. Ademais, que constrangimento ilegal ou abuso de autoridade seriam esses que, ora vejam, só serviriam para sustar os ônus do acordo de leniência, mantendo íntegros os bônus do pacto? Não faz sentido.

Se firmados à força, sob chantagem, todos os acordos devem ser anulados em seus termos, inclusive os que beneficiam as empreiteiras, como a possibilidade de voltar a participar de licitações públicas e o fim do acordo de não persecução criminal. No limite, que os processos voltem à estaca zero, os erros cometidos pela força-tarefa da Operação Lava Jato sejam saneados e os implicados voltem a responder por seus atos.

Tudo é ainda mais estupefaciente quando se observa que, até hoje, nenhuma das decisões monocráticas do ministro Dias Toffoli sobre os acordos de leniência foi submetida ao crivo do plenário do Supremo. Ocioso esperar que seus pares cassem essas liminares, algo que raramente acontece na Corte. Mas os outros dez ministros poderiam ao menos dar um sinal à sociedade de que o Supremo ainda é um tribunal colegiado, como diz a Constituição.

Na abertura do ano Judiciário, no dia 1º passado, o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, comemorou o fato de que “as instituições funcionam na mais plena normalidade” hoje. Resta a pergunta: para quem?

Ipojuca - Minha rua top

O jornalista cearense, Remir Freire, que por seis anos apresentou o AB2, para mais de 100 municípios do interior de Pernambuco, se despediu do Grupo Asa Branca nesta sexta-feira (2). Ele vai atuar na equipe de comunicação da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (Adepe), comandada por André Teixeira Filho. 

Além da TV Asa Branca e da CBN Caruaru, Remir também já atuou com comunicação política e se dedica a temas como economia e empreendedorismo. Ele começa a cumprir expediente na próxima segunda-feira (5). As informações são do Blog Cenário.

Camaragibe Agora é Led

Da Veja

Faltam pouco mais de oito meses para as eleições municipais de 2024, e a corrida eleitoral já foi deflagrada em todo o Brasil. A lista final com os candidatos a prefeito será conhecida apenas em agosto — prazo final para que os partidos registrem suas candidaturas na Justiça Eleitoral -, mas já começaram a ser publicadas as pesquisas eleitorais com os principais nomes que devem disputar o pleito em outubro.

No Recife, segundo último levantamento do RealTime Big Data, quem lidera as intenções de voto é o atual prefeito da capital pernambucana, João Campos (PSB), com 67%. Em segundo lugar, bem longe, está o deputado estadual e ex-prefeito João Paulo (PT). No entanto, o petista já afirmou que não será candidato e defende que o seu partido indique o vice de João.

Em São Paulo, cidade mais populosa do país, quem lidera numericamente a corrida é o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), com 31,1% das intenções de voto, seguido pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB), com 25,4%, segundo o Paraná Pesquisas de dezembro — eles estão empatados tecnicamente na margem de erro de 3,1 pontos percentuais para mais ou para menos. Na sequência, aparecem Tabata Amaral, do PSB (8,9%), Ricardo Salles, do PL (8,3%), e Kim Kataguiri, do União, com 5,4%.

Já no Rio de Janeiro, segunda maior capital do país, a corrida é liderada pelo prefeito Eduardo Paes (PSD), com 36,2%, segundo o instituto Atlas Intel. Candidato certo ao quarto mandato à frente da capital fluminense, Paes tem larga vantagem sobre o deputado federal Alexandre Ramagem (PL), que aparece em segundo lugar com 19,1% — o ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) está tecnicamente empatado com o deputado federal Tarcísio Motta (PSOL), que pontua 17,8%.

Veja os líderes e seus perseguidores mais próximos nas dez maiores capitais onde houve pesquisas:

São Paulo (*)

Guilherme Boulos (PSOL): 31,1%

Ricardo Nunes (25,4%)

Rio de Janeiro (**)

Eduardo Paes (PSD): 36,2%

Alexandre Ramagem (PL): 19,1%

Tarcísio Motta (PSOL): 17,8%

Fortaleza (*)

Capitão Wagner (União): 38,5%

José Sarto (PDT): 28,6%

Salvador (*)

Bruno Reis (União): 59,9%

Geraldo Jr. (MDB): 11,2%

Belo Horizonte (**)

Bruno Engler (PL): 31,4%

Rogério Correia (PT): 21%

Manaus (*)

David Almeida (Avante): 38,5%

Amom Mandel (Cidadania): 23,3%

Curitiba (*)

Luciano Ducci (PSB): 16,2%

Ney Leprevost (União): 16,0%

Beto Richa (PSDB): 13,5%

Eduardo Pimentel (PSD): 12,5%

– em Curitiba, os quatro estão empatados dentro da margem de erro

Recife (***)

João Campos (PSB): 67%

João Paulo (PT): 10%

Goiânia**

Vanderlan Cardoso (PSD): 25,8%

Adriana Accorsi (PT): 18,9%

Belém (*)

Éder Mauro (PL): 24%

Edmilson Rodrigues (PSOL): 16,6%

Fontes: (*) Paraná Pesquisas / (**) Atlas/Intel / (***) RealTime Big Data

Citi Hoteis

A secretária de Projetos Estratégicos, Ana Carolina Cabral, pediu demissão do governo Raquel Lyra. O ato datado de ontem (2), que traz a exoneração “a pedido”, foi publicado no Diário Oficial deste sábado (3). A agora ex-secretária acompanha a governadora desde quando ela era prefeita de Caruaru, tendo ocupado os cargos de secretária de Planejamento, Orçamento e Gestão e secretária executiva de Desenvolvimento Econômico e Economia Criativa. Ela também teve papel essencial durante a campanha de 2022.

No início da gestão estadual, assumiu a pasta de Desenvolvimento Social, Criança, Juventude e Prevenção à Violência e às Drogas (SDSCJPVD), mas foi realocada para Projetos Estratégicos há apenas dois meses, em novembro do ano passado. Apesar da mudança, o Diário do Estado não traz substituto para o cargo de Carol Cabral, deixando mais uma pasta sem titular no Governo de Pernambuco. As informações são do Blog Cenário.

Cabo de Santo Agostinho - Refis 2023

Em 2 de fevereiro de 1997, um homem que veio do futuro, genial, Chico Science, nos deixava fisicamente. A Fliporto 2024 irá homenagear o artista e o Movimento Manguebeat, o seu grande legado que permanece até hoje.

Tive a honra de ser advogado da família contra uma montadora, na época do falecimento, quando provei que o defeito de fabricação de uma peça foi determinante na morte de Chico, em um acidente automobilístico. Tal ação chegou a ser citada pelo New York Times.

Nesta data emblemática, a Fliporto confirma Mario Hélio como coordenador literário do evento, que ocorre em novembro deste ano, em Olinda. Esta será a maior Festa Literária do Nordeste. Para o evento, serão aproveitados os espaços das igrejas e locações privadas. É esperado um um público superior a 60 mil pessoas, circulando pelos braços da feira.

A Fliporto terá um Congresso Literário com nomes locais, nacionais e internacionais. Uma feira de livros para apoiar e incentivar o mercado livreiro, a Fliporto Criança, com destaque esse ano para HQs, e a Fliporto geek.

A Fliporto pretende entregar à cidade a primeira etapa de um museu Chico Science, uma rede de bibliotecas comunitárias para fortalecer uma cidade leitora e uma sala de cinema, em parceria com uma universidade.

“A volta da Fliporto a Olinda faz parte do esforço de fazer Olinda a capital criativa do Nordeste, colocando Olinda no calendário internacional das grandes festas literárias, com a preocupação de deixar um legado cultural, social e ambiental“, afirmou Antônio Campos, presidente do Conselho Cultural.

Caruaru - Geracao de emprego

Por trás do ato

Por Juliana Albuquerque – repórter do Blog

A antecipação, na última quinta-feira, do apoio do Republicanos à reeleição de João Campos (PSB) à Prefeitura do Recife, faltando praticamente oito meses para o pleito municipal, foi muito além de um simples ato para oficializar o primeiro partido que caminhará ao lado do socialista, apontado por pesquisas como melhor gestor municipal do Brasil.

Em praticamente todas as falas durante a solenidade, que mais parecia uma prévia carnavalesca, o tom do discurso girou em torno do perfil agregador do jovem prefeito, que, apesar da pouca idade, consegue governar em harmonia com os demais poderes, bem diferente do ‘modus operandis’ da atual gestora estadual.

Além disso, com mais de 70% de aprovação popular, o chefe do Executivo Municipal da capital pernambucana, segundo os políticos que se expressaram no momento, é objeto de curiosidade entre os eleitores de outros municípios, pelas entregas que tem feito ao longo dos últimos quatro anos.

Em sua breve fala, por exemplo, o deputado federal Augusto Coutinho afirmou que, em cada município que visita por suas andanças, perguntam se o que ocorre no Recife, sob a gestão de João, é verdade. “A população recifense está melhor e sorrindo mais graças à gestão transformadora do prefeito do PSB, que tem admiração em várias partes de Pernambuco”, disse o parlamentar.

Afirmações nesse mesmo roteiro deram o tom da tarde, que varou a noite, em evento bastante prestigiado por além dos representantes do Republicanos, de partidos como o União Brasil, representado pelo presidente estadual, Marcos Amaral, e do PT do Recife, pelo presidente municipal, Cirilo Mota.

Na prática, por trás do ato de apoio à reeleição de João à PCR, o que se viu foi uma clara demonstração de quem estará no palanque do atual prefeito em 2026, quando ele deve entrar na disputa direta contra a atual governadora. O nome e ações de João Campos, por sinal, divergem em praticamente todos os sentidos da atual chefe do Executivo Estadual, a começar pelo apreço pela prática do diálogo, algo que só existe nos discursos insuflados de Raquel Lyra (PSDB), e pelo respeito aos demais poderes, em especial, o Legislativo Municipal.

Aval de peso – Licenciado do cargo de presidente estadual do Republicanos em Pernambuco, a fala do ministro de Portos e Aeroportos, Silvo Costa Filho, praticamente ratificou o projeto de João Campos em 2026. “Estamos construindo em Pernambuco e no Brasil uma unidade política. Não tenho dúvidas que Pernambuco e o Brasil ainda vão muito ouvir falar de João Campos”, assinalou.

Alfinetada – Em seu discurso no ato de apoio do Republicanos, o prefeito João Campos aproveitou para alfinetar, com diplomacia, a relação da governadora Raquel Lyra com o Legislativo Estadual. Muito bem relacionado e literalmente trabalhando de portas abertas com o parlamento, João foi enfático ao expressar seu respeito pela Casa. “Acho que todo chefe do executivo deveria ter a oportunidade de passar pelo parlamento para saber o quanto é importante o trabalho realizado ali”, disparou.

A vítima – Depois de usar a tribuna da Alepe por mais de meia hora e vender um Estado que só existe em sua cabeça, a governadora Raquel Lyra tem pousado, com endosso de muitos partidos, de vítima de misoginia após o vazamento do áudio do presidente da Alepe, Álvaro Porto (PSDB), criticando seu discurso. Em nenhum momento, diga-se de passagem, o presidente da Casa atrelou a sua crítica ao fato dela ser mulher, apenas ao seu discurso cansativo que sequer parecia estar a falar do Estado que ela administra.

Resposta de Gleide – Uma das maiores defensoras das mulheres em Pernambuco, a delegada Gleide Ângelo, usou suas redes para criticar a narrativa criada por Raquel Lyra sobre o vazamento do áudio do presidente da Alepe. “Usam a nossa luta quando é conveniente. Na nossa causa existem os que lutam pelas mulheres, os que usam a luta das mulheres. Importante saber quem é quem”, escreveu a deputada socialista.

Segurança – Enquanto a governadora de Pernambuco vende um Estado que só existe em sua cabeça, policiais civis do Estado, liderado pelo presidente do Sinpol, Áureo Cisneiros, ameaçam definir, na próxima terça, em assembleia geral em frente ao Palácio, se deflagram uma paralisação geral a uma semana do Carnaval. Cobram da governadora diálogo em prol da valorização profissional e salarial, o que não acontece desde que assumiu a gestão estadual, no ano passado.

CURTAS

SAÚDE – Está marcada para a próxima segunda-feira uma tentativa de negociação, intermediada pelo Simepe e Cremepe, com o Governo do Estado, para tratar sobre os pagamentos em atraso referentes ao ano passado da equipe de traumatologia e ortopedia que atua nos hospitais Santo Amaro, Memorial Jaboatão, Armindo Moura e APAMI Vitória de Santo Antão.

PRESSÃO SOLIDÁRIA – A comissão dos aprovados no concurso da polícia penal do Estado, que até hoje aguarda a convocação dos mais de 900 agentes penais aprovados, fará, na próxima quarta, uma ação social para chamar a atenção pela nomeação de todos os aprovados. Farão, a partir das 9h, uma campanha de doação de sangue que reunirá os aprovados em um gesto solidário a quem precisa, em especial, às vésperas do Carnaval.

ELEITOR – O TRE Pernambuco e o Shopping Guararapes, no bairro de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes, prorrogaram a parceria para funcionamento do ponto de atendimento da Justiça Eleitoral no centro de compras até o dia 8 de maio, prazo final para tirar, atualizar ou regularizar o título de eleitor.

Perguntar não ofende: Até quando a governadora vai viver no mundo de fantasia e começar de fato a fazer as entregas que os pernambucanos precisam?

Belo Jardim - Patrulha noturna

Por Juliana Albuquerque – repórter do Blog

Em um evento bastante concorrido no Recife, hoje, o Tribunal de Justiça de Pernambuco empossou a sua nova Mesa Diretora. O Salão do Pleno do TJPE ficou pequeno para acomodar a quantidade de políticos e autoridades que fizeram questão de prestigiar o evento.

Além da presença do prefeito do Recife, João Campos (PSB), da governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), e do presidente da Assembleia Legislativa, Álvaro Porto (PSDB), também estiveram presentes os ministros do Governo Lula André de Paula (Pesca e Aquicultura), José Múcio Monteiro (Defesa) e a ministra de Ciência e Tecnologia, Luciana Santos.

A senadora Teresa Leitão (PT), o presidente da Câmara Municipal do Recife, Romerinho Jatobá (PSB), os deputados federais Eriberto Medeiros (PSB), Fernando Monteiro (PP) e Pedro Campos (PSB) também prestigiaram a solenidade. Do mundo empresarial, marcaram presença os empresários Eduardo Queiroz Monteiro, presidente do Grupo EQM, e Janguiê Diniz, do Ser Educacional. O presidente da OAB-PE, Fernando Lins, também esteve no ato.

A musicalidade do momento ficou por conta da cantora Leide Falcão, que abriu a solenidade ao canto do hino nacional, seguida pelas composições de Petrúcio Amorim e da poesia do cordelista Toinho Mendes, que evidenciou o sentimento de pernambucanidade entre os presentes.

A nova mesa diretora, composta pelos desembargadores Ricardo de Oliveira Paes Barreto no cargo de presidente do TJPE; Fausto Campos como 1º Vice-Presidente; Eduardo Sertório na 2ª Vice-Presidência; e o desembargador Francisco Bandeira de Mello no exercício do cargo de corregedor-geral da Justiça, atuará no TJPE até 2026. A promessa é dar continuidade ao projeto conduzido com excelência pelo desembargador Luiz Carlos de Barros Figueirêdo, que teve como principal missão o fortalecimento da Justiça pernambucana.

“Conseguimos nesse tempo promover uma verdadeira mudança no TJPE, conquistando o selo de excelência por várias metas estabelecidas pela CNJ. Os números conquistados mostram que estamos no caminho certo, na busca de um Judiciário melhor e mais ágil para a população pernambucana”, afirmou o ex-presidente do TJPE, Luiz Carlos de Barros Figueirêdo, ao empossar o novo presidente da Corte.

“Pernambuco, Pernambuco e Pernambuco, é um dos lemas da minha gestão, que será feita com muito compromisso de trabalho e com bastante espírito público, conforme meu pai, que há 30 anos assumia esse mesmo cargo, me ensinou”, revelou o novo presidente do TJPE.

Vitória Reconstrução da Praça

Se o leitor não conseguiu acompanhar a entrevista com o guitarrista da banda Mombojó, Marcelo Machado, ao quadro “Sextou”, do programa Frente a Frente, ancorado por este blogueiro e exibido pela Rede Nordeste de Rádio, não se preocupe. Clique aqui e confira. Está incrível!

Por Juliana Albuquerque – repórter do Blog

A cara de pau da governadora Raquel Lyra parece não ter limites. Simultaneamente a ação direta de inconstitucionalidade que impetrou no STF, para derrubar os trechos da LDO que garante a divisão igualitária entre os poderes, disse, na cara dura, durante a cerimônia de posse da nova Mesa Diretora do TJPE, que o Tribunal pode contar com o Governo de Pernambuco.

Esqueceu, porém, de que se o STF acatar seu pedido, o TJPE é um dos poderes que vão ter perdas orçamentárias significantes para continuar promovendo a justiça social, da qual a governadora tanto prega.

Blog da Folha

O novo presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), desembargador Ricardo Paes Barreto, se posicionou sobre o questionamento jurídico da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) aprovada pela Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). O magistrado afirmou que cumprirá o orçamento da forma que for estabelecido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e ponderou que não tomará partido no recente embate entre Executivo e Legislativo estadual.

Segundo ele, o texto aprovado pela Alepe e questionado pelo Executivo “ficou muito bom”, mas enfatizou que a decisão cabe ao Judiciário. “Com o que vier, eu farei (o orçamento). Eu não tenho ganância por dinheiro, não tenho ganância por orçamento. Da forma que foi decidido politicamente pela Assembleia ficou muito bom porque se houvesse ou se houver excesso de arrecadação, nós recebemos percentuais do orçamento, Ministério Público, Justiça. Vindo mais, mais faremos. Vindo menos, menos faremos. Mas tenham a certeza de que eu farei até com nada. Se não vier nada, eu vou realizar tudo que eu quero realizar. Agora, o mais é questão política. Eu peço só que os poderes convivam harmonicamente porque se há qualquer tipo de atrito quem sofre é a população”, avaliou.

De acordo com o presidente, o TJPE já está fazendo um trabalho de economia de gastos para dar mais eficiência à execução do orçamento da Corte. “Faremos independentemente de querela entre poderes. Eu me dou muito bem com a governadora e com o presidente da Assembleia e é normal esses embates na área política. Daqui a pouco, todos vão estar na mesa discutindo e vendo o que é melhor para Pernambuco”, afirmou. “O fato é que a questão está na Suprema Corte e que a Suprema Corte vai decidir. Da forma que ela decidir, vamos dar cumprimento”, concluiu o magistrado.

Por Juliana Albuquerque – repórter do Blog

Ricardo de Oliveira Paes Barreto, novo presidente empossado do Tribunal de Justiça de Pernambuco empossa, neste momento, Fausto Campos como 1º Vice-Presidente; Eduardo Sertório na 2ª Vice-Presidência; e o desembargador Francisco Bandeira de Mello no exercício do cargo de corregedor-geral da Justiça.

Expressão viva e festejada do rock alternativo, a banda pernambucana Mombojó é a convidada do Sextou de logo mais, às 18h, pela Rede Nordeste de Rádio. O entrevistado é o guitarrista Marcelo Machado, que fala da trajetória do grupo e do seu último trabalho “Carne de Caju”, em homenagem ao cantor e compositor Alceu Valença.

O álbum em que o Mombojó toca Alceu Valença destaca várias canções dele, entre elas “Estação da luz”, de 1985. Traz a vibração efervescente do verão anunciado no verso inicial da composição de Alceu Valença, segundo Marcelo. O grupo também escolheu as canções Estação da luz, Amor que vai, Tomara, Chuvas de cajus e Como dois animais.

O Sextou vai ar logo mais, para 48 emissoras integrantes da Rede Nordeste de Rádio em Pernambuco, Paraíba, Alagoas e Bahia, tendo como cabeça de rede a Rádio Folha 96,7 FM, no Recife. Se você deseja ouvir pela internet, clique no link acima do Frente a Frente ou baixe o aplicativo da Rede Nordeste de Rádio na play store.

Por Juliana Albuquerque – repórter do Blog

O desembargador Luiz Carlos de Barros Figueirêdo encerrou, há pouco, seu mandato à frente do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). Ele entregou o cargo ao Ricardo Paes Barreto, que comanda a corte até 2026.

Em seu discurso de despedida, Luiz Carlos evidenciou as mudanças promovidas no TJPE sob sua gestão, que teve início, segundo ele lembrou, em plena pandemia.

“Lembro, hoje, do momento de minha posse, em plena pandemia, onde todos passavam pelo efeito terrível da Covid-19. Quero, aqui, fazer o registro da dificuldade que me antecedeu e o que eu passei. Mas tudo que realizei, ficará gravado. A justiça é igual a divindade, só se manifesta em quem nela crê. Minha fala de despedida, declaro que faço com sentimento de gratidão e honrado por entregar o cargo ao desembargador Ricardo Paes Barreto”, finalizou, empossando o novo presidente da corte.

Por Juliana Albuquerque – repórter do Blog

O músico pernambucano Petrúcio Amorim foi escolhido para dar o tom musical na cerimônia de posse da nova Mesa Diretora do TJPE, que acontece, neste momento, no Salão do Pleno do Tribunal de Justiça.

A cantora Leide Falcão abriu a solenidade ao canto do hino nacional. O momento conta com a presença de várias autoridades políticas do Estado, a exemplo do prefeito do Recife, João Campos (PSB), da governadora Raquel Lyra (PSDB), e dos ministros José Múcio Monteiro (Defesa) e André de Paula (Pesca e Aquicultura).

Em instantes, acontece a cerimônia de entrega dos cargos a nova Mesa Diretora, composta pelos desembargadores Ricardo de Oliveira Paes Barreto no cargo de presidente do TJPE; Fausto Campos como1º vice-presidente; Eduardo Sertório na 2ª Vice-Presidência; e o desembargador Francisco Bandeira de Mello no exercício do cargo de corregedor-geral da Justiça.