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Rodrigo Ribeiro assume Secretaria de Projetos Estratégicos

Do Blog da Folha

Foi publicado no Diário Oficial deste sábado (3) o ato de exoneração, a pedido, da secretária de Projetos Estratégicos de Pernambuco, Carolina Cabral. Em seu lugar assume o engenheiro civil Rodrigo Ribeiro, atual Secretário Executivo de Obras de Desenvolvimento Urbano da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação do Estado.

“Agradeço a Carol por toda dedicação ao serviço público desde o início da nossa gestão como secretária de Desenvolvimento Social, Criança, Juventude e Prevenção à Violência e às Drogas e de Projetos Estratégicos. Ela também contribuiu muito na Prefeitura de Caruaru como Secretária Executiva de Desenvolvimento Econômico e Economia Criativa e como Secretária de Planejamento e tenho certeza que terá muito sucesso em seus novos projetos. Rodrigo, que já estava no nosso time, assume a Secretaria para dar continuidade às nossas ações estratégicas que são coordenadas pela secretaria”, declarou a governadora Raquel Lyra.

Currículo

Rodrigo Ribeiro de Queiroz é concursado da Caixa Econômica Federal desde 2012. É formado em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Campina Grande-PB, com MBA em Gestão de Pessoas na UNIFACS – Universidade de Salvador -, e concluindo o MBA em Liderança Estratégica e Desenvolvimento de Equipes de Alta Performance pelo IPOG – Instituto de Pós-Graduação & Graduação. 

Na CAIXA, exerceu função gerencial desde 2015, com atuação em estados como Bahia, Maranhão e Pernambuco, onde foi Gerente de Filial na Gerência Executiva de Governo de Caruaru atendendo a 170 municípios em todo Estado.

Antes da Caixa Econômica Federal, atuou na área de Saneamento como concursado da EMBASA – Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A., onde exerceu função gerencial entre 2007 e 2012, respondendo pela Operação de Sistemas de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário em diversos municípios do Estado da Bahia.

Jaboatão dos Guararapes - Ambulatório Escola

A troca de sorrisos entre Tarcísio de Freitas e Lula, em cerimônia em Santos, não irritou Bolsonaro, ao contrário do que se poderia imaginar. O ex-presidente avalia que o governador de São Paulo fez o jogo político. Afinal, o evento em questão consolidou investimentos da União para a construção do túnel Santos-Guarujá. Bolsonaro não acredita que Tarcísio vá pular o muro e “fazer o L”. Longe disso.

Incorporar esse game, inclusive, é um fator visto como positivo por Bolsonaro. Até pouco tempo atrás, ele dizia que Tarcísio era um bom gestor, um bom administrador, mas que pecava pela “inexperiência” política. Agora, mudou de opinião: “Tarcísio está tomando gosto pela política”, diz Bolsonaro. As informações são da coluna de Paulo Cappelli, do Metrópoles.

Contudo, o ex-presidente é só críticas ao secretário de Governo de Tarcísio, Gilberto Kassab, presidente do PSD. Bolsonaro reclama que o dirigente, que comanda a pasta mais estratégica de São Paulo, atua para colocar seu partido contra ele em todas as instâncias que pode.

Na CPMI do 8 de Janeiro, os parlamentares do PSD tiveram postura bastante crítica a Bolsonaro. E, quando Lula indicou Flávio Dino ao STF, Kassab rapidamente declarou que seu partido votaria unido pela aprovação do nome.

Toca Jabô

Cercado por intrigas e já remarcado duas vezes, o julgamento das duas ações que podem levar à cassação do senador Sergio Moro (União Brasil-PR) está suspenso – e a data em que ele ocorrerá agora só depende do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Isso porque é ele quem indica o novo juiz do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), onde Moro será julgado por abuso de poder econômico, caixa 2 e uso indevido dos meios de comunicação no pleito de 2022, nas ações movidas pelo PL de Bolsonaro e o PT do próprio Lula. As informações são da coluna de Malu Gaspar, do O GLOBO.

Acontece que o TRE paranaense, que tem sete juízes, está com uma vaga em aberto – e o julgamento exige quórum máximo, conforme previsto no Código Eleitoral. O tribunal já informou em nota que assim que o quadro de juízes estiver completo será marcada a data do julgamento.

A equipe da coluna apurou que o presidente do TRE-PR, o desembargador Sigurd Roberto Bengtsson, vai adotar todos os recursos possíveis para marcar a sessão o quanto antes.

O plano A é dar posse ao novo juiz na próxima quinta-feira (8), mas para isso é necessário que Lula indique o novo juiz nos primeiros dias da próxima semana.

Caso a indicação atrase, Bengtsson já disse a interlocutores que não descarta convocar uma sessão extraordinária na quinta-feira (15), após o carnaval, se for preciso. Nesse caso ainda seria possível manter a data de 19 de fevereiro. O agendamento chegou a ser feito, mas acabou suspenso em razão da falta de quórum.

O tribunal formou uma lista tríplice de candidatos a ser encaminhada para Lula, da qual fazem parte dois advogados cujos mandatos de juiz substituto terminaram na semana passada, José Rodrigo Sade e Roberto Aurichio Junior, e a advogada Graciane Aparecida do Valle Lemos, considerada fora do páreo por já ter atuado no tribunal por indicação do ex-presidente Michel Temer.

A lista foi enviada ao ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski na tarde desta sexta-feira (2), mas Lula ainda não sinalizou quando vai nomear um dos três candidatos, apesar da urgência de seus aliados.

Embora pareça uma questão trivial, a data do julgamento de Moro é importante porque, conforme informou a equipe da coluna, o tempo joga a favor do ex-juiz da Lava-Jato. Isso porque, quanto mais cedo o julgamento for concluído no TRE paranaense, mais cedo ele chegará ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Se Moro perder no Paraná, ele ainda pode seguir no cargo e entrar com recurso no TSE, a quem caberá dar a decisão sobre o pedido feito pelo PL e pelo PT para que ele perca o mandato e sejam convocadas novas eleições. Se o TRE absolvê-lo, PT e PL podem recorrer.

A avaliação tanto de aliados de Moro como de seus adversários é de que os ministros do TSE teriam, em tese, mais disposição de encerrar abruptamente o mandato do senador do que os juízes do Paraná, Estado cujo judiciário ainda tem adesão à Lava-Jato e sofre influência do ex-magistrado.

O fator tempo também influi aí por outra razão. No momento, o tribunal é presidido por Alexandre de Moraes, que deu um dos sete votos pela cassação do ex-deputado federal Deltan Dallagnol (Novo-PR), ex-coordenador da força-tarefa da Lava-Jato em Curitiba.

Só que, no início de junho, Moraes deixa o TSE e, pelo rodízio entre ministros do supremo no tribunal, deve abrir uma vaga a ser ocupada por André Mendonça — um magistrado fora da órbita petista e mais simpático ao “legado” do ex-juiz federal na Lava-Jato.

Portanto, quem quer cassar Moro não apenas deseja que o TRE do Paraná o julgue o quanto antes, mas prefere que o caso chegue ao TSE ainda no primeiro semestre, antes da troca de Moraes por André Mendonça. Mas só se poderá saber quem levará vantagem com o calendário depois que o Lula indicar o novo juiz eleitoral do Paraná.

Lula ficou de fora da disputa pela Presidência da República em 2018 após ficar enquadrado na Lei da Ficha Limpa e ser declarado inelegível por conta da condenação imposta por Moro na ação do triplex do Guarujá, confirmada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4). Agora é a inelegibilidade de Moro que está literalmente nas mãos do presidente.

Petrolina - Melhor cidade para viver 2024

Do Metrópoles

Deputado federal e ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem admitiu que havia indícios de que monitoramentos clandestinos estariam sendo feitos pelo órgão. “Acredito que uma minoria possa ter desvirtuado (a Abin)”, afirmou ao Metrópoles Entrevista.

Ramagem negou ter feito pedidos de pesquisas ilegais usando o software espião First Mile ou repassado informações confidenciais para benefício da família Bolsonaro, da qual é íntimo.

“Eu acredito que a utilização, na sua grande maioria, quase a totalidade, deve ter sido para trabalhos de inteligência corretos. Que eles, os oficiais de inteligência que trabalham ali, são oficiais de inteligência de bom trabalho.”

Suspeitas

O parlamentar, no entanto, levantou suspeitas sobre a conduta de Paulo Fortunato, que ocupava o posto de diretor de Operações, ou seja, seu subordinado na Abin. No governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Fortunato chegou a ocupar o terceiro posto na hierarquia da agência. Em outubro do ano passado, o servidor foi afastado das funções, por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF), e exonerado, dentro da investigação sobre o uso do software espião.

Foi na casa dele que foram encontrados quase US$ 170 mil. O dinheiro, segundo a defesa dele, seria proveniente de uma poupança da família.

O parlamentar disse ter sido o responsável por identificar indícios de irregularidades e encaminhar uma investigação interna, que teria sido determinante para a saída de Fortunato. “Eu que fiz toda a apuração e que gerou a exoneração dele e que se demonstra que pode ter atividades ilícitas lá dentro. Por que eu agora estou sendo investigado? Esse é o absurdo da perseguição. Por quê?”

Leia a íntegra do trecho de vídeo:

“Foi na casa desse servidor que foi encontrado 170.000 dólares, quase 1 milhão de reais. Então, eu que fiz toda apuração e que gerou a exoneração dele e que se demonstra que pode ter atividades ilícitas lá dentro. Por que eu agora estou sendo investigado? Esse é o absurdo da perseguição. Esse é o absurdo que se vê da pesca probatório. Por quê?

E é isso que eu estava apurando. Então eu acredito que a utilização, em sua grande maioria, quase totalidade, pode ter sido para trabalho de inteligência. Correto. Tem oficiais de inteligência de bom trabalho. Acredito que uma minoria possa ter desvirtuado. A Agência Brasileira de Inteligência tem as atribuições de combater espionagem industrial, proteção do conhecimento sensível, proteção de estruturas estratégicas, como Itaipu”.

Ipojuca - Minha rua top

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) publicou na sexta-feira (2) uma foto com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), dizendo que “Lula deve ter uma inveja danada de o Tarcísio ser Bolsonaro!”.

Filho do ex-presidente, o senador veio a público para reafirmar a boa relação entre o chefe do executivo estadual e a família Bolsonaro depois de Lula e Tarcísio trocarem afagos durante evento realizado em São Paulo. O senador ainda disse em seu perfil no X (ex-Twitter) que “elogiar ministros de Bolsonaro é fácil, difícil é elogiar ministros de Lula”. As informações são do Poder360.

Tarcísio participou de um evento para anunciar a parceria entre o governo estadual e federal para a construção de um túnel entre as cidades de Santos e Guarujá. Na ocasião, o presidente Lula ofereceu “apoio incondicional” ao governador e o elogiou pelo diálogo com o governo federal.

Tarcísio foi alvo de vaias quando começou a falar e ouviu gritos de “privatizador”. O presidente reagiu e disse que ele “merecia respeito”. O bolsonarista, por sua vez, agradeceu o investimento, atenuou as discordâncias e cumprimentou o presidente.

O acordo de cooperação para as obras do túnel Santos-Guarujá foi fechado na terça-feira (30). O projeto, que é o maior na carteira do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), está orçado em R$ 6 bilhões.

Segundo apurou o Poder360, a costura foi mediada pelo ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (Republicanos), que é do mesmo partido de Tarcísio. Havia um impasse sobre o valor que cada governo arcaria na obra e, no fim, o financiamento será dividido ao meio.

Camaragibe Agora é Led

Em uma movimentada reunião com lideranças políticas realizada nesta sexta-feira (2) em Caruaru, o Solidariedade destacou a pré-candidatura de Armandinho como prioridade da legenda para as eleições municipais deste ano. Durante o evento, a vice-presidente nacional do SD, Marília Arraes, destacou a importância estratégica da escolha. “Armandinho tem uma capacidade incrível de unir pessoas a partir do diálogo. Ele está pronto e preparado para assumir a prefeitura de Caruaru em 2025, pois além de ser um artista consagrado, tem um currículo diferenciado, que além de professor e pós-doutor em educação, teve inúmeras experiências na gestão pública. Ele será uma prioridade nacional do partido e vamos garantir todo apoio que for necessário”, destacou.

O ato de oficialização da pré-candidatura de Armandinho está agendado para ocorrer após o Carnaval. “Estamos com um grupo forte e experiente nas chapas proporcionais. Temos consciência de que nosso projeto majoritário representa a esperança e renovação no cenário político caruaruense. Caruaru tem segundo turno, além dos debates nas TVs, rádios e blogs, e isso será muito importante para que o eleitor possa fazer a melhor escolha para o futuro de Caruaru”, sentenciou.

Pedão em Barreiros

Ainda na sexta, Marília Arraes oficializou o nome de Pedro Ivo, mais conhecido como Pedão, para disputar a Prefeitura de Barreiros, na Zona da Mata Sul de Pernambuco. Presidente do SD na cidade, Pedão é uma das lideranças políticas mais importantes da região. Nas eleições de 2022, foi candidato a deputado estadual e um dos principais apoiadores de Marília. Com pouco mais de 42 mil habitantes, Barreiros tem um papel de destaque na economia e na organização social da Mata Sul.  

Citi Hoteis

Da CNN

Nos Estados Unidos, o estado da Carolina do Sul – que garantiu a Joe Biden a candidatura democrata há quatro anos – deverá entregar, neste sábado (3), a primeira vitória do presidente nas primárias da campanha de 2024. Os outros dois concorrentes do partido – o deputado Dean Phillips, de Minnesota, e a escritora Marianne Williamson – também estão na cédula de votação.

De toda forma, Biden continua como amplo favorito à vitória, à medida que inicia oficialmente sua corrida para reunir os delegados necessários para obter a nomeação democrata.

As primárias da Carolina do Sul colocam 55 delegados em jogo. Além disso, este ano marca a primeira vez que o estado inaugura o calendário eleitoral do partido – uma mudança feita em grande parte pela insistência de Biden.

As mudanças do Partido Democrata

Durante décadas, os estados americanos de Iowa e New Hampshire foram os primeiros a votar nas primárias presidenciais democratas. No entanto, o Comitê Nacional Democrata (a Executiva do partido) decidiu recuar esses estados no calendário.

O motivo foram as críticas de que Iowa e New Hampshire possuem um eleitorado majoritariamente branco, que não refletia a base democrata que é muito mais diversificada a nível nacional. As autoridades democratas de Iowa aceitaram as mudanças, optando por realizar um caucus com votação pelo correio com cédulas enviadas aos eleitores a partir de 12 de janeiro.

Os democratas de Iowa têm até 5 de março para enviar as cédulas, mesmo dia da chamada “Superterça”, quando mais de uma dúzia de outros estados estão programados para realizar suas primárias.

Já as autoridades de New Hampshire, usando de justificativa uma lei estadual que exige que suas primárias sejam as primeiras do país, recuaram – realizando uma disputa democrata esvaziada no mesmo dia das primárias republicanas, em 23 de janeiro.

O Comitê Nacional Democrata puniu New Hampshire, excluindo os delegados do estado da convenção do partido daqui alguns meses, quando o candidato democrata será oficialmente escolhido.

E como New Hampshire não cumpriu o calendário estabelecido pelo partido, Biden não se inscreveu para aparecer na cédula de votação do estado – embora os apoiadores do presidente tenham lançado uma campanha bem-sucedida de escrever a mão seu nome na cédula, que o levou a obter 64% dos votos.

Carolina do Sul impulsionou a vitória de Biden em 2020

Para consolidar o status da Carolina do Sul como o primeiro estado a ter uma primária democrata em 2024, Biden visitou o “estado de Palmetto” duas vezes no mês passado, e a vice-presidente Kamala Harris encabeçou um evento para conseguir votos na Universidade Estadual da Carolina do Sul, em Orangeburg, na sexta-feira.

“Vocês me protegeram e espero que eu tenha a sua [proteção]”, disse Biden à multidão no almoço de domingo na Igreja Batista Brookland, em Columbia, no fim de semana passado.

O presidente não estará na Carolina do Sul neste sábado, quando partirá para uma campanha de arrecadação de fundos pelo sul da Califórnia e Nevada.

Com Biden enfrentando pouca competição séria pela corrida democrata, as primárias deste sábado são importantes para o presidente porque marcam um retorno ao lugar que o catapultou para a indicação democrata em 2020.

Biden chegou vacilante às primárias da Carolina do Sul naquele ano, depois de terminar em quinto lugar nas prévias de Iowa, em quarto lugar nas primárias de New Hampshire e em um distante segundo lugar nas prévias de Nevada.

No entanto, a grande população negra do estado – e um apoio tardio do influente deputado democrata Jim Clyburn – ajudaram a entregar a Biden uma vitória dominante que, pela primeira vez, demonstrou força com um eleitorado democrata decisivo, que nenhum outro candidato primário poderia rivalizar.

Dias depois, Biden esteve mais perto de garantir a nomeação do partido ao acumular uma liderança de delegados praticamente intransponível em uma ampla faixa de diversos estados na “Superterça”.

A Carolina do Sul é tradicionalmente dominada pelos republicanos nas eleições gerais. O último candidato presidencial democrata a vencer o estado foi Jimmy Carter em 1976.

Mas o impulso da campanha de Biden e dos seus aliados na Carolina do Sul faz parte de um esforço mais amplo para reforçar o apoio dos eleitores negros, um bloco crucial para as perspectivas de reeleição do presidente, especialmente em estados decisivos como a Geórgia e os estados da chamada “parede azul”: Michigan, Pensilvânia e Wisconsin.

As primárias democratas ocorrerão três semanas antes da votação dos republicanos no estado, em 24 de fevereiro.

As primárias republicanas da Carolina do Sul podem ser a última chance da ex-governadora do estado, Nikki Haley, de desacelerar a marcha do ex-presidente Donald Trump para uma terceira indicação presidencial republicana consecutiva.

Mas uma pesquisa recente da Monmouth University-Washington Post mostrou que ela estava 26 pontos atrás de Trump nas primárias de seu estado natal.

Cabo de Santo Agostinho - Refis 2023

O deputado federal Coronel Meira (PL), o suplente a federal, Ivan Guedes (PL), e várias lideranças políticas de Camaragibe se reuniram nesta sexta-feira (2) para discutir os nomes dos prováveis pré-candidatos da chapa majoritária e proporcional que disputarão as eleições municipais, em 2024, pelo Partido Liberal.

“Já havíamos conversado com o presidente Jair Bolsonaro sobre a necessidade de montarmos um time forte, fiel e de direita em Camaragibe. Avaliamos o cenário político local e juntos com nossos amigos e líderes ficou definido que, provavelmente, lançaremos uma chapa puro-sangue e verdadeiramente conservadora. Temos bons nomes que representam o que defendemos, e, portanto, o mais breve possível, divulgaremos a decisão do grupo”, informou Meira.

“Neste intuito, vamos trabalhar para o fortalecimento e crescimento da direita em nossa região. Nosso objetivo é buscar os votos obtidos por Jair Bolsonaro em 2022 para que possamos vencer a eleição em nossa cidade. Vale lembrar que Bolsonaro obteve, no primeiro turno, 39.415 votos (39,74%), e no segundo turno aumentou sua votação para 43.186 votos (43,56%). Desta forma, é fundamental que os escolhidos sejam pessoas que defendam as bandeiras da direita e os interesses da nossa querida Camaragibe”, concluiu Meira.

Caruaru - Geracao de emprego

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, durante evento realizado nesta sexta-feira (2) no Porto de Santos, ter “estranhado” o trabalho do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), com o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Em sua fala, o presidente abraçou Tarcísio e disse que o governo federal dará “tudo que for necessário” à gestão paulista. Lula também lembrou dos trabalhos de Tarcísio em gestões anteriores do PT na Presidência e fez brincadeiras com o governador, que posteriormente entraria na política como ministro da Infraestrutura de Bolsonaro. As informações são da CNN.

“O Tarcísio trabalhou no DNIT [Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes], fazendo o gasoduto em Quari quando eu era presidente”, disse Lula. “Depois, trabalhou com a Dilma Rousseff. Eu estranhei vendo ele trabalhar com o Bolsonaro, mas paciência, é uma opção dele”, acrescentou o petista.

Durante a fala do presidente, uma pessoa na plateia chegou a pedir a Tarcísio para “voltar para o PT”, em alusão ao seu trabalho nas gestões petistas. O governador, que nunca foi filiado ao PT, reagiu ao comentário com risos.

De acordo com o currículo de Tarcísio, ele foi assessor do diretor de auditoria da área de infraestrutura na Controladoria-Geral da União (CGU) entre outubro de 2008, durante o segundo mandato de Lula, e março de 2011, já na gestão da ex-presidente Dilma Rousseff.

Tarcísio seguiu por alguns meses como coordenador-geral da auditoria da área de transportes, ainda na CGU, antes de se tornar diretor executivo do DNIT, onde ficou até julho de 2014. Encerrou sua participação nas administrações petistas como diretor-geral substituto, antes de sair do DNIT em janeiro de 2015.

O presidente também brincou com Tarcísio e disse que irá se preparar para concorrer com o atual governador nas eleições de 2026. “Eu tenho que parabenizá-lo e preparar para derrotar você nas próximas eleições”, disse Lula.

Lula e Tarcísio se reuniram com ministros e políticos nesta sexta-feira para comemorar o aniversário de 132 anos do Porto de Santos. Durante a cerimônia, também foram anunciados investimentos no porto, além de outras obras na região da Baixada Santista, como o túnel Santos-Guarujá.

Belo Jardim - Patrulha noturna

Por Arnaldo Santos*

É consabido, pelo menos para aqueles que fizeram o primário bem feito, que conforme registros históricos, a formação das primeiras cidades ocorreu na região da Mesopotâmia, há cerca de cinco mil anos a.C. onde hoje se situa toda área territorial do Iraque.

Dentre as muitas funções que as cidades precisam cumprir, nas áreas econômicas, sociais, industriais, infraestrutura urbana, com suas múltiplas dimensões que conformam o modelo de cidades tal como conhecemos, a principal delas é que se destina a acolher e servir aos seus habitantes nos diferentes estratos, ancorada em um modelo de gestão que ofereça todos os serviços públicos continuados para proporcionar aos cidadãos em geral, e não apenas a uma minoria privilegiada, condições de vida minimamente digna.

Antes mesmo do surgimento do conceito de cidades globais no início dos anos 80, para designar as metrópoles mundiais com grande poder de influência econômica e cultural em todo o mundo, restou provado, pelo menos no Brasil, que as cidades não vêm cumprindo a sua função precípua, que é cuidar e oferecer bem estar para para todos os cidadãos. A julgar pelas condições em que vive a ampla maioria da nossa população trabalhadora, Fortaleza é um exemplo pronto e acabado de que não vem cumprindo essa função! Ao contrário, maltrata o cidadão pobre, pois não cuida das crianças e abandona seus idosos. Um bom exemplo é o aumento da quantidade de moradores de rua. A propósito, algum dos candidatos(as) sabe qual o tamanho dessa população?

Com todas essas mazelas, ainda assim é considerada um bela urbe com quase três milhões de habitantes, banhada por verdes mares, com lindas praias de extensas faixas de areia branca, adornadas por jangadas com suas velas coloridas, e do que restou dos outrora vastos coqueirais, onde sopram ventos constantes que desalinham os cabelos das suas belas mulheres, tornando-as ainda mais exuberantes e sensuais!

Pelas jangadas a vela que zarpam o ano inteiro da praia de Mucuripe, sob o sol e a lua, Fagner, Belchior, Ednardo, Fausto Nilo, dentre outros, navegaram milhas e milhas de poesias e letras de belas canções, realçando suas belezas. Bem antes, José de Alencar entalhara uma Iracema com seus lábios de mel, em um cenário de litoral, serras e sertão literário, revelando o talento criativo, a cultura, e a Fortaleza de sua gente, nascida e/ou acolhida por essa cidade.

Sua moderna arquitetura exibida pelos luxuosos centros de consumo e pelas ricas áreas residenciais, somada às suas exuberantes belezas generosamente dadas pela natureza, fazem com que muitos finjam desconhecer a existência de uma outra cidade, densamente ocupada pela população trabalhadora, ironicamente só lembrada em períodos de eleição. Está bem perto de voltar a ser lembrada pelos pretensos ‘soberanos’.

Nessa cidade historicamente “invisível”, georreferenciada por milhões de CEPs, discriminados por gênero, raça, cor, e orientação sexual, disfarçadamente apelidada pela elite dirigente de cidade oeste – sinônimo de pobreza, miséria, e abandono, cinicamente seus mandarins insistem na vã tentativa de desconhecer e esconder suas extensas áreas degradadas onde os serviços básicos de saúde, segurança, saneamento e limpeza urbana não chegam. Mas sobram violência e esgotos a céu aberto, onde crianças brincam em meio a lama junto aos porcos, por entre as estreitas ruas e vielas.

Paradoxalmente, através do Hub aéreo e de cabos submarinos, estendidos aos vários continentes, essa cidade pretensamente moderna se conecta ao mundo, transformando-se em uma aldeia global mcluhaniana, criando, pelo menos na aparência, a imagem de metrópole cosmopolita, economicamente desenvolvida, ao tempo em que, pela aguda pobreza e desigualdades que afloram dos guetos, onde moram os invisíveis e segregados da maioria dos seus cidadãos, se revela uma urbe paupérrima, socialmente injusta e ambientalmente degradada.

Aqui eclode o apartheid racial, econômico e social que persiste e resiste no tempo, com múltiplas evidências, não só do descaso do poder público, como também pelo preconceito, discriminação e racismo estrutural de parte de uma elite “neo-insensata”, cuja ação dos gestores, no decurso da história, teima em não priorizar políticas efetivas de inclusão para as pessoas mais pobres, em acelerada pauperização, decorrência do agudo agravamento das condições econômicas no pós-pandemia.

O mais preocupante, para não dizer trágico, é que quando se examina o cenário de curto e médio prazos, com base no debate em curso pelos grupos de poder e seus pré-candidatos em disputa pela indicação para as próximas eleições, o que se observa é apenas uma paranóia pelo poder nos vários partidos para escolher aquele que será o ‘soberano’, e um silêncio obsequioso em relação aos gravíssimos problemas da cidade, conforme mencionados.

Diante dessa obscena conjuntura, referenciado nos nomes de maior visibilidade que diariamente ocupam os espaços midiáticos, não é pessimismo afirmar que não podemos esperar mais do que as já conhecidas e mofadas ideias, defasadas no tempo, não oferecendo qualquer perspectiva de mudança para reversão dessa vergonhosa e perversa realidade.

Nesta perspectiva, é imperioso que façamos um exercício de abstração das graves preocupações que nos afligem no dia a dia, olhar um pouco para as ideias e as promessas feitas pelos candidatos em eleições passadas, fazer o resgate dessa memória, para que assim estabeleçamos uma análise comparativa com o que está por vir, e não incorrermos em erros de escolhas prejudiciais à cidade, não só para prefeitura, mas especialmente para vereadores que vão compor a Câmara Municipal, a expressão maior da representação política da cidade. 

A loira e desposada do Sol, de Francisco de Paula Ney, precisa e merece ser melhor cuidada, e assim oferecer condições de vida digna para todos. Cuidar das pessoas é o grande desafio que está posto.

Nesse contexto, a reflexão que se impõe sobre os graves problemas econômicos e sociais que enfrentamos – e que deverão se agudizar ainda mais ante a realidade econômica do País, o desemprego eclode com maior evidência, e reclama por uma ação imediata para atenuar os seus efeitos. A propósito, não é demais perguntar: algum candidato ou candidata saberia informar o número de pessoas desempregadas em nossa cidade? O desemprego, de tão grave e urgente, está a exigir uma inadiável ação de geração de trabalho e renda para esse estrato da população.

Aqui o objetivo é sugerir aos futuros candidatos, que debatam e ofereçam ideias e propostas em seus programas de governo, assim como no horário eleitoral e pelas mídias sociais, de como pretendem enfrentá-lo. Estamos sugerindo que apresentem modelos de soluções exequíveis e eficazes, fundamentadas e justificadas, e não promessas vazias como é da tradição que conforma essa cultura política malsã.

No contexto da multidimensionalidade da pobreza e das desigualdades sociais, gostaria de indagar: qual das candidatas (os) saberia informar o índice de pessoas vivendo na extrema pobreza em nossa cidade? Se não souberem, sugiro procurar os pesquisadores do laboratório de estudos da pobreza-LEP/CAEN/UFC, onde encontrarão vários estudos sobre essa trágica realidade.

De tão grave esse problema, é imperioso que os ‘soberanos’(as), ungidos pelos seus partidos, não se conformem apenas em acudir a essas pessoas através das políticas de renda mínima do governo federal (bolsa família) e façam propostas de políticas complementares que permitam a essa população construir seus próprios meios de sobrevivência e independência.

Considerando a magnitude e sua complexidade, as políticas pensadas com esse objetivo devem ser consoante com as condições econômico-financeiras da Prefeitura, pois é de conhecença que uma política pública, para ser viável e ter efetividade, tem que responder a pelo menos quatro indagações: quais são as evidências que justificam sua estruturação, quanto custa, qual a fonte dos recursos, e quem vai pagar? Uma ação com essa importância e alcance social, não se resolve com promessas genéricas, sem qualquer fundamentação como historicamente se observa em períodos eleitorais.

*Jornalista, sociólogo e doutor em Ciências Políticas

Vitória Reconstrução da Praça

Faleceu neste sábado (3), em Brasília, o jornalista Carlos Henrique de Almeida Santos. Baiano de Salvador, tinha 75 anos e lutava contra um câncer de pulmão. ]

Carlos foi repórter político do Jornal O Estado de São Paulo e da revista Veja, chefe de redação da Rede Globo em Brasília e diretor de jornalismo do SBT na capital federal. Foi também porta-voz do Governo José Sarney. Deixa viúva, a socióloga Renata Maria Braga Santos, três filhos e cinco netos.

Por Marcelo Tognozzi*

A fome e a pobreza andam de mãos dadas com a guerra. O alimento anda de mãos dadas com a paz, ensinou nosso Alysson Paulinelli (1936-2023), pai da nossa revolução agrícola tropical sustentável, responsável por transformar o Brasil num dos 3 maiores players agrícolas do planeta. As revoltas dos produtores rurais da União Europeia comprovam que mais uma vez o nosso Paulinelli tinha razão.

Desde 2022, com o início da guerra na Ucrânia, a temperatura vem subindo na Europa. Em 2023, os agricultores holandeses venceram as eleições provinciais depois de criarem um partido liderado por uma mulher, a jornalista Caroline van der Plas e se tornaram a 2ª força política. Agora, protestos não cessam na Alemanha, França, Bélgica e já estão chegando à Espanha e Portugal. E não vão parar.

Quando foi invadida pela Rússia, em fevereiro de 2022, a Ucrânia era o principal fornecedor de 3 produtos básicos para a União Europeia: trigo, soja e milho. Trigo é base para a alimentação humana. Soja e milho são a base para a produção de proteína animal, especialmente suínos e aves, as principais fontes proteicas dos europeus, além de bovinos, caprinos e ovinos produtores de laticínios e carne.

Conforme o conflito evoluiu, os campos agrícolas da Ucrânia foram sendo bombardeados e não custa lembrar o tamanho do estrago causado por um míssil. Ao explodir, não faz só uma cratera, é uma arma projetada para matar. Contamina com elementos químicos altamente tóxicos tudo o que está em volta, tornando os campos férteis imprestáveis. Não há solução de curto prazo para descontaminação. A produção desabou.

A falta dos insumos ucranianos produziu inflação e escassez. A Europa não tem a mesma capacidade produtiva do Brasil que, junto com os Estados Unidos, é um dos poucos países capaz de suprir a lacuna deixada pela guerra.

Os produtores alemães, franceses, belgas, italianos ou espanhóis se acostumaram a viver bancados pelos seus respectivos governos que, diferentemente daqui, tratam o agro como uma questão de Estado, de segurança nacional. O Brasil, nunca é demais lembrar, não subsidia o agro como fazem os europeus.

A União Europeia já gastou € 85 bilhões em ajuda à Ucrânia, mas os resultados não foram os melhores. A guerra se alongou e a vida piorou. O dinheiro está curto feito cobertor de pobre.

Europeus tinham o gás russo bom e barato para aquecer residências e mover indústrias. Esse gás sustentou anos a fio o discurso ecológico e a postura crítica contra sul-americanos e asiáticos, apontados com destruidores de florestas.

Com o boicote ao governo Putin foram obrigados a reativar as usinas a carvão, tão criticadas pelos ambientalistas nas COPs, pagando caro por isso. A inflação não dá sinais de queda e os juros continuam altos. A vida ficou mais cara. O azeite de oliva subiu 74% em 2023 na Espanha, enquanto a inflação de alimentos chegou a 7,3% ao ano. Quase o mesmo que na França (7,4%).

Os agricultores e pecuaristas europeus querem continuar sendo financiados por seus governos. Em 2022, receberam nada menos que € 57 bilhões em subsídios. Desse total, os franceses, espanhóis, alemães e italianos ficaram com a maior parte. Não é por acaso que a França é o maior adversário do acordo entre o Mercosul e a União Europeia.

A revolta dos agricultores europeus favorece a Rússia de Vladimir Putin e a direita. São 10 milhões de agricultores na União Europeia e 40 milhões de postos de trabalho ligados ao setor de alimentação. Grande parte desses agricultores tende a votar na direita nos seus respectivos países, em protesto contra a redução dos incentivos e as políticas ambientais, como já ocorreu na Holanda. Essa tendência está sendo observada principalmente na França, Alemanha e Espanha.

Jordan Bardella, 28 anos, é o líder do Rassemblement National (nova versão da Front National), cabeça de lista às eleições europeias (em junho de 2024), sendo já o favorito. Queridinho de Marine Le Pen, a líder da direita francesa e antieuropeísta, sua popularidade está em contínua ascensão.

O presidente Macron escolheu Gabriel Attal, 34 anos, o mais popular dos ministros, para o cargo de 1º ministro para neutralizar Bardella. O desafio é grande e a confusão maior ainda. Na Espanha, o PP de centro-direita é favorito para as eleições parlamentares.

Como diz o velho ditado: “Em casa que falta pão todo mundo briga e ninguém tem razão”. Putin com sua guerra tirou os europeus da zona de conforto. Os norte-americanos, que mandam na Otan, não acham isso de todo ruim. As consequências dessa instabilidade serão sentidas a partir das próximas eleições para o Parlamento Europeu em junho. A crise está transformando a Europa, igual há 100 anos no entre guerras.

*Jornalista

Há muito, não havia tido um almoço tão bom e descontraído como o de ontem com Dona Fana, viúva do ex-deputado federal José Mendonça Bezerra. Na companhia da minha Nayla Valença, ouvi muitas histórias engraçadas do saudoso Mendonção, com quem dona Fana viveu um grande amor. 

Um amor de mais de 70 anos, que gerou seis filhos e uma penca de netos, entre eles o deputado e ex-governador Mendonça Filho, pai da emenda da reeleição, ex-ministro da Educação. De volta ao Congresso, o filho de dona Fana era o grande e verdadeiro xodó do velho cacique, como assim o tratava carinhosamente.

Minha relação com Mendonção foi de tapas e beijos, mais beijos, me corrigiu dona Fana durante o almoço. Embora jeitoso, articulado e sedutor no trato político, o velho era um tremendo pavio curto. Perdi as contas dos desatinos que teve comigo. Uma nota na minha coluna que ferisse os seus brios, era motivo para ataques duros à minha pessoa.

O engraçado, porém, era a sua capacidade de reconhecer os erros e exageros no trato com a Imprensa. Apesar de ser um político de bastidores, arredio a entrevistas, Mendonção era muito bem informado. Odiava duas coisas: ser contrariado e a solidão. Almoçar sem companhia, era um terror para ele, porque passou a vida inteira ladeado de muita gente. 

A propósito, rimos demais com uma historinha contada por dona Fana. Segundo ela, numa certa ocasião, Mendonção estava sozinho num restaurante. Extremamente incomodado com a situação, foi se aproximando de um grupo que almoçava ao lado, e para puxar conversa foi logo dizendo: “O papo de vocês está tão bom. Posso ficar aqui com vocês? Não me importo de pagar a conta”. 

E foi aceito! O velho cacique era assim mesmo. Gostava de dividir a mesa com muita gente, principalmente a família, seu maior patrimônio. A política só não era a sua primeira e grande paixão porque os filhos Andréa, Isabela, Carla, Mendonça Filho, Danilo e Pedro estavam acima de tudo. Nunca conheci um pai tão amoroso, tão apaixonado e dedicado aos filhos como ele. 

Amor eterno da sua vida, dona Fana era Deus no céu e ela na terra. Casou-se com 27 anos, ela com 21. Seu plano era ter dez filhos. Em quatro anos, dona Fana já estava com quatro filhos, quase um a cada ano. Seu sonho era que o primogênito fosse homem, certamente já planejando seu sucessor na política. Mas Mendonça Filho, que abraçou a carreira do pai, foi o terceiro. 

As grandes mulheres, estrelas que aparecem e brilham na vida das pessoas, são como dona Fana foi para Mendonção. Fez sua jornada na terra mais leve e segura, deu colo, sacudiu quando preciso, amou muito! Nunca desistiu do amor! Nem um vento a derrubou. Ela é uma mulher de verdade, uma deusa, guerreira!

Pouco mais de 24 horas após as ofensas que a governadora de Pernambuco sofreu do presidente da Assembleia Legislativa do estado (Alepe), Raquel Lyra (PSDB) e Álvaro Porto (PSDB) ficaram cara a cara durante a posse do desembargador Ricardo Paes Barreto como presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), na noite da sexta (2).

Raquel e Álvaro ficaram afastados, mas após a governadora concluir o seu discurso, cumprimentou todos na mesa das autoridades, e recebeu um beijo no rosto e um abraço de Álvaro Porto. As informações são do Diario de Pernambuco.

Raquel passou a cerimônia toda ao lado do prefeito do Recife, João Campos (PSB), com quem também está em conflito desde que chamou de volta os servidores do estado que estão cedidos à Prefeitura do Recife. Com ele, trocou palavras em reserva.

Na sexta (2) pela manhã, em entrevista à Rádio Jornal, a governadora voltou a repercutir a situação criada pelo vazamento do áudio do presidente da Alepe, que na quinta (1º) utilizou expressão de baixo calão para criticar o discurso de Raquel no retorno dos trabalhos da Alepe: “conversou merda demais e não disse nada”, afirmou na ocasião, sem saber que o microfone estava aberto e o áudio sendo transmitido ao vivo pela TV Alepe, no Youtube. 

Durante entrevista à Rádio Jornal, Raquel lamentou o fato de ser alvo de atitudes machistas pelo fato de ser uma mulher que está à frente do Governo de Pernambuco, mas que está pronta para resistir. “É importante que a gente consiga ter espaços para falar sobre esse tema. E sempre que a gente sobrevive a essa política. E diga-se, eu sofro violência política todos os dias de diversas formas, com atitudes, olhares, interpretações, com adjetivos. Sempre têm que estar julgando o nosso trabalho, os nossos discursos, as nossas atitudes e tentar diminuir o papel que a mulher exerce, julgando-a pelo seu gênero, como se fosse um gênero menos capaz, muito menos do que pelas nossas atitudes, pelos nossos resultados”, desabafou.

Raquel disse que não tinha obrigação de comparecer à cerimônia na Alepe, mas fez questão de ir em respeito à Casa onde já frequentou. “Meu sentimento lá era, primeiro, de agradecer, demonstrar nosso respeito à Assembleia Legislativa, aos deputados e deputadas. Começar os trabalhos permitindo que a gente possa continuar com muito diálogo sobre os debates e problemas de Pernambuco”.

Ainda ontem, o diretório estadual do PSDB manteve o posicionamento divulgado na quinta-feira (1º). “O Conselho de Ética e Disciplina vai averiguar o caso e avaliar eventuais medidas disciplinares a serem tomadas”. Até lá, disse a sigla, Álvaro Porto segue no PSDB.

A conclusão da última fase da barragem de Panelas II, que teve a ordem de serviço assinada pela governadora Raquel Lyra na última terça-feira (30), só vai ser possível graças ao empenho da bancada federal, que é liderada pelo deputado Augusto Coutinho. Em vídeo enviado ao blog, o parlamentar afirmou que desde 2019, a bancada já destinou R$ 46 milhões para a construção da barragem localizada em Cupira, Agreste de Pernambuco.

Confira

Do Estadão

No que depender do Supremo Tribunal Federal (STF), em particular do ministro Dias Toffoli, falta muito pouco para que milhões de brasileiros passem a acreditar que, talvez, no auge da Operação Lava Jato, tenham vivido uma espécie de surto coletivo. Tudo o que viram, leram e ouviram a respeito do monumental esquema de corrupção envolvendo as maiores empreiteiras do País durante os governos do PT, a despeito das inúmeras provas fornecidas pelos próprios acusados, aceitas como perfeitamente válidas em todas as instâncias judiciais ao longo de anos, simplesmente não aconteceu – e, pior, que as empresas envolvidas foram vítimas de uma sórdida conspiração da Lava Jato.

Em setembro do ano passado, o ministro Dias Toffoli decidiu liminarmente anular todas as provas que consubstanciaram o acordo de leniência da Odebrecht, hoje rebatizada como Novonor. O despacho com tintas imperiais “foi uma decisão exagerada e desequilibrada que, numa só canetada, colocou abaixo o trabalho de anos de várias instituições estatais”. 

Quase três meses depois, o mesmo Dias Toffoli voltou a pôr sua pena sobre o papel em que decidiu reescrever a história recente do País. Com mais uma infeliz canetada, o ministro, aproveitando o recesso de fim de ano do Poder Judiciário, suspendeu o pagamento da multa de R$ 10,3 bilhões prevista no acordo de leniência firmado entre a J&F e as autoridades brasileiras.

Dias Toffoli parece seguir imparável no que se revela como uma autoatribuída missão de mostrar à sociedade que as investigações da Operação Lava Jato, as revelações da imprensa profissional e as confissões de centenas de executivos envolvidos em tramoias com agentes públicos – sem falar na extraordinária soma em dinheiro que tiveram de devolver ao erário – não passaram de uma conspiração urdida nos corredores do Poder Judiciário e do Ministério Público Federal em Curitiba. 

Na quinta-feira passada, foi a vez de o ministro suspender o pagamento da multa de R$ 6,8 bilhões da Odebrecht (em valores corrigidos), sob quase os mesmos argumentos que o levaram a decidir favoravelmente ao pleito da J&F. Dias Toffoli foi convencido pela equipe de defesa da Odebrecht de que seus executivos teriam sofrido “chantagem institucional” para assumir a autoria dos crimes e firmar os acordos de leniência.

É curiosa, para dizer o mínimo, a interpretação exótica que o ministro Dias Toffoli faz da suposta coação, ou “chantagem”, de que teriam sido vítimas os executivos da Odebrecht. Em primeiro lugar, são necessárias doses generosas de candura ou boa vontade para acreditar que uma das maiores empresas privadas do País, assessorada, portanto, por uma equipe de advogados de primeira linha, poderia ser forçada a assinar o que quer que fosse. Ademais, que constrangimento ilegal ou abuso de autoridade seriam esses que, ora vejam, só serviriam para sustar os ônus do acordo de leniência, mantendo íntegros os bônus do pacto? Não faz sentido.

Se firmados à força, sob chantagem, todos os acordos devem ser anulados em seus termos, inclusive os que beneficiam as empreiteiras, como a possibilidade de voltar a participar de licitações públicas e o fim do acordo de não persecução criminal. No limite, que os processos voltem à estaca zero, os erros cometidos pela força-tarefa da Operação Lava Jato sejam saneados e os implicados voltem a responder por seus atos.

Tudo é ainda mais estupefaciente quando se observa que, até hoje, nenhuma das decisões monocráticas do ministro Dias Toffoli sobre os acordos de leniência foi submetida ao crivo do plenário do Supremo. Ocioso esperar que seus pares cassem essas liminares, algo que raramente acontece na Corte. Mas os outros dez ministros poderiam ao menos dar um sinal à sociedade de que o Supremo ainda é um tribunal colegiado, como diz a Constituição.

Na abertura do ano Judiciário, no dia 1º passado, o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, comemorou o fato de que “as instituições funcionam na mais plena normalidade” hoje. Resta a pergunta: para quem?

O jornalista cearense, Remir Freire, que por seis anos apresentou o AB2, para mais de 100 municípios do interior de Pernambuco, se despediu do Grupo Asa Branca nesta sexta-feira (2). Ele vai atuar na equipe de comunicação da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (Adepe), comandada por André Teixeira Filho. 

Além da TV Asa Branca e da CBN Caruaru, Remir também já atuou com comunicação política e se dedica a temas como economia e empreendedorismo. Ele começa a cumprir expediente na próxima segunda-feira (5). As informações são do Blog Cenário.