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Silvio Filho sinaliza para ingresso de Álvaro Porto no Republicanos

Jaboatão dos Guararapes - Ambulatório Escola

Por Juliana Albuquerque – repórter do Blog

O decreto da governadora Raquel Lyra (PSDB), determinando a volta aos seus órgãos de origem de servidores à disposição dos municípios, atingiu também prefeitos alinhados, como o Professor Lupércio (PSD), de Olinda. 

Apesar de pedir a renovação do contrato de cessão da servidora Edilene Soares, que atuou como secretária-executiva de Educação de Olinda há cinco anos e estava, há pouco mais de dois anos, como titular da pasta, o prefeito teve o pedido negado. Com isso, Edilene tem até amanhã para retornar ao seu cargo de origem, na Secretaria de Educação e Esportes, onde é professora concursada do Estado.

Toca Jabô

A cúpula do Exército vai ficar em estado de prontidão, hoje, quando a Polícia Federal vai colher os depoimentos do ex-presidente Bolsonaro e militares como Braga Netto, Augusto Heleno, Paulo Sérgio Nogueira e Marcelo Câmara, entre outros, no inquérito que investiga as tramas golpistas durante o governo Bolsonaro e os atos golpistas de 8 de janeiro.

Segundo apurou o blog do Valdo Cruz, a cúpula do comando do Exército vai acompanhar com atenção o desenrolar dos depoimentos – principalmente, porque estarão sendo ouvidos generais da reserva e militares da ativa.

Embora não haja uma possibilidade concreta nesta quinta, o Exército também já se prepara para eventuais ordens de prisão que surjam a partir do comportamento dos depoentes, ou do que eles revelarem nas falas.

Militares da ativa classificam esta quinta-feira como importante para reforçar a separação entre a atuação individual de alguns militares e a “instituição Exército” durante o governo Bolsonaro.

Por isso, a orientação é evitar qualquer tipo de atitude que possa parecer um tratamento diferenciado aos militares que serão ouvidos hoje pela Polícia Federal.

Segundo lembra um membro das Forças Armadas, são militares sendo investigados não por um crime comum pela PF e pelo Supremo Tribunal Federal. Ou seja: são militares que cometeram um crime civil, e não um crime militar.

Petrolina - Melhor cidade para viver 2024

O município de Araripina está em festa com a confirmação da instalação de uma unidade do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IF). A notícia foi recebida com grande entusiasmo pelo prefeito, Raimundo Pimentel, que celebrou a conquista em suas redes sociais.

A chegada do IF representa um grande avanço para Araripina, pois proporcionará aos jovens da região acesso à educação superior de qualidade em diversas áreas. A instituição oferecerá cursos técnicos e superiores, ampliando as oportunidades de formação profissional e qualificação da mão de obra local.

“Recebi uma ligação do senador Humberto Costa, nos comunicando essa ótima notícia. Agradeço também à senadora Teresa Leitão e, em especial, ao presidente Lula que está cumprindo o seu compromisso de lutar por uma educação melhor, principalmente para os filhos dos sertanejos. Estou muito feliz, pois essa unidade do IF em Araripina é uma luta e um sonho antigo meu e da deputada estadual Socorro Pimentel”, destacou o prefeito Pimentel.

Os Institutos Federais são referência em educação profissional e tecnológica no Brasil. Atentos às vocações regionais, direcionam suas atividades de ensino, pesquisa e extensão para o desenvolvimento socioeconômico dos territórios onde estão instalados. A instalação do IF em Araripina, portanto, é vista como um importante vetor de desenvolvimento para a cidade e toda a região.

Ipojuca - Minha rua top

Do G1/PE

Após o jogo contra o Sport pela Copa do Nordeste, o Fortaleza teve o ônibus apedrejado, na noite de ontem, na BR-232, no Curado, na Zona Oeste do Recife. Segundo o clube cearense, seis jogadores ficaram feridos com o ataque dos vândalos e foram levados para o Real Hospital Português, no bairro do Paissandu, na área central da cidade.

O ataque aconteceu após o empate por 1 a 1 entre os dois times na partida que aconteceu na Arena de Pernambuco, em São Lourenço da Mata, no Grande Recife. A equipe do Fortaleza voltava para o hotel em que estava hospedada quando o ônibus foi atacado pelos vândalos.

Imagens publicadas pelo clube cearense no Instagram mostra as pedras que foram jogadas contra o ônibus, que ficou com várias janelas quebradas e estilhaços de vidros sobre as poltronas. Nas imagens, ainda é possível ver manchas de sangue em alguns dos assentos do veículo.

“Eu estava no ônibus, vi torcedores com camisa amarela, já vi uma bomba no nosso ônibus, quebrou toda a lateral do vidro do ônibus, seis atletas que ficaram lesionados”, afirmou Marcelo Paz, CEO do Fortaleza.

De acordo com o Fortaleza, os seis jogadores feridos que foram levados para o hospital foram:

  • O goleiro João Ricardo, que ficou ferido com um corte no supercílio;
  • O lateral-esquerdo Gonzalo Escobar, que sofreu uma pancada na cabeça, um corte na boca e um outro corte no supercílio;
  • O lateral-direito Dudu, os zagueiros Titi e Brítez e o volante Lucas Sasha ficaram feridos por causa dos estilhaços de vidro e tiveram que conter sangramentos.

“Atingiram nossos jogadores, o Dudu está aqui sangrando […] Isso é um absurdo, não cabe mais no futebol brasileiro. Estamos todos revoltados aqui”, disse Marcelo Paz, que publicou um vídeo no Instagram mostrando a situação dos atletas dentro do ônibus.

Por nota, o Fortaleza informou que João Ricardo e Gonzalo Escobar passaram por suturas, que é o procedimento de aplicar pontos cirúrgicos. Além disso, Escobar passou por exames de tomografia na cabeça, mas está bem e consciente. Os demais jogadores receberam cuidados médicos para a retirada de estilhaços de vidro pelo corpo.

De acordo com informações apuradas pela TV Globo, os seis atletas tiveram alta hospitalar por volta das 5h30 de hoje e, juntos com os demais integrantes da delegação do Fortaleza, voltaram para o Ceará.

O que diz a polícia

Em nota, a Polícia Civil afirmou que:

  • Investiga o caso, que foi registrado, na Delegacia de Prazeres, como lesão corporal;
  • As vítimas têm idade entre 26 e 35 anos e tiveram “lesões provocadas por objetos contundentes”;
  • Segundo relatos de testemunhas, os agressores arremessaram explosivos e pedras contra os jogadores e fugiram em seguida;
  • “As investigações seguem com a Delegacia de Polícia de Repressão à Intolerância Esportiva até o total esclarecimento do caso”.

A reportagem também entrou em contato com a Polícia Militar, para saber se algum suspeito foi detido e para questionar por que o ônibus com a delegação do Fortaleza não recebeu escolta policial no trajeto do estádio para o hotel, mas não recebeu resposta até a última atualização desta reportagem.

Camaragibe Agora é Led

Por Magno Martins – exclusivo para a Folha de Pernambuco

Aliado de primeira hora do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL), o deputado federal pernambucano Coronel Meira (PL) afirmou, em entrevista à Folha, que o ato na Avenida Paulista, no próximo domingo, é a mais clara demonstração de que o bolsonarismo está vivo.

“Vamos estar lá para mostrar ao Brasil e ao mundo que o bolsonarismo está vivo, os conservadores estão vivos e que a direita está consolidada no Brasil. E isso é muito importante porque a gente viveu muitos anos em nosso país sem poder votar em uma ideologia mais alinhada com a direita. Então, são as pautas de Deus, Pátria e Família que a gente defende e vamos continuar a defender”, antecipa o deputado.

De acordo com Meira, para quem pensa que o evento na Paulista será um fracasso, ele adianta que a estimativa para ato convocado pelo ex-presidente Bolsonaro deve registrar o maior público já visto na avenida.

“Os hotéis da cidade já estão todos lotados. Irá gente de todos os cantos do Brasil. Só de motoqueiros, mais de 100 mil motos já foram cadastradas para participar do evento, que promete ser uma grande festa da democracia e pacífica, onde Bolsonaro vai explicar as verdades dos fatos”, explica Meira.

Além do forte apoio popular, de acordo com o deputado, importantes lideranças da Câmara, Senado e de governos de todo o Brasil já confirmaram presença no ato. “Já temos mais de cem deputados federais confirmados, 21 senadores, cinco governadores confirmados, como Tarcísio de Freitas (Republicanos), Ratinho Júnior (PSD), Ronaldo Caiado (União Brasil), Jorginho de Mello (PL) Romeu Zema (Novo), além do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB).

Para Meira, o evento do próximo domingo não tem o intuito de afrontar, mas de mostrar que existe a democracia e que ela precisa ser respeitada. “Não tem radicalismo, mas posicionamentos políticos, é isso que estamos lutando no Brasil. Queremos que o nosso país viva a plenitude de uma democracia, onde os três poderes sejam respeitados”, diz o deputado, ao lamentar que, hoje, o Brasil viva a ditadura da toga.

“O judiciário está reformatando a constituição, para não dizer rasgando, como temos visto ultimamente. Temos, hoje, algo em torno de oito deputados federais que estão para ser cassados. Deputados que, assim como eu, foram eleitos pelo povo. Esse poder do povo tem que ser respeitado, para isso, temos que ter independência entre os poderes”, finaliza.

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Raquel economizou, mas Estado parou

Comparando-se o exercício financeiro do Governo de Pernambuco em 2023 com o de 2022, a governadora Raquel Lyra (PSDB) gastou menos 3,5% em saúde e reduziu em 2,2% os investimentos em segurança pública, segundo estudo oficial que o Blog teve acesso. Foi a manobra que a tucana optou, por orientação dos seus tecnocratas, para se destacar como o segundo Estado no ranking nacional em redução de despesas.

Mas, diante do desastre administrativo que se observa no primeiro ano de Raquel, apontada como a pior governadora entre os 27 do País, no levantamento do Atlas Intel, Pernambuco está precisando, há muito tempo, de protagonismo administrativo e não de racionamento do gasto público. A neurose em guardar dinheiro, por parte da tucana, para atender as demandas eleitorais este ano, já teve um preço.

Filas nos hospitais, macas pelos corredores, unidades de saúde desabastecidas, tanto na Região Metropolitana quanto no Interior, farmácia do Estado sem medicamentos para os pacientes e, sobretudo, a escalada da violência. O propagado superávit não poderia ser bem menor para alocá-lo em ações em áreas que estão visivelmente precárias como a saúde e a segurança?

Na educação, o gasto público aumentou acima da inflação. Educação é muito importante, não há dúvida, mas saúde e segurança, como ficam? Mas, segundo o mesmo relatório, há algo muito mais grave ainda: Embora com cerca de R$ 4 bilhões de disponibilidade financeira em 2023, sendo quase 80% em recursos vinculados, que possuem aplicações específicas, o Estado deixou de pagar quase R$ 1 bilhão aos seus credores ao término do mesmo ano.

Naturalmente, isso afeta drasticamente a combalida economia do Estado. O investimento capitaneado pelo Estado despencou quase pela metade (pouco mais de R$ 1 bilhão). Parte dessa economia resultou na falta de obras necessárias. Ninguém precisa entender de economia para concluir que sem investimentos, perde-se arrecadação, gera-se menos empregos e as regiões ficam sem perspectivas de melhorias.

O investimento público é, de longe, o maior indutor de desenvolvimento de um Estado. Pernambuco terminou 2023 com o maior índice de desemprego do País, enquanto os serviços de esgotos e saneamento ficaram em 34%. Não se vê, por fim, nada de resultado das obras fruto dos financiamentos recebidos pelo Estado ao longo de 2023 e que fizeram o serviço da dívida crescer acima de 10%.

Previdência: rombo de R$ 5 bi – Segundo ainda o relatório, entre o que é pago com a amortização da dívida, juros e encargos relativos à dívida pública do Estado, a soma bate a casa dos R$ 2 bilhões. A previdência estadual já compromete mais de 10% das receitas correntes anuais, chegando a mais de R$ 5 bilhões de necessidade de aporte do tesouro estadual, com tendência de crescimento nos próximos anos. Só em 2023, o pagamento com benefícios previdenciários cresceu quase 10,5%, mais que o dobro da inflação.

Os desafios da tucana – Quase 80% de toda receita estadual, ainda segundo o mesmo relatório, está direcionada a quatro despesas: pessoal e encargos, déficit previdenciário, transferências obrigatórias aos municípios e ao serviço da dívida estadual. Some-se aí o repasse obrigatório aos outros poderes (Assembleia, Tribunal de Justiça, Tribunal de Contas, Defensoria Pública e Ministério Público), sobra muito pouco para investimento e melhoria dos serviços públicos. O desafio da governadora é atrair novos investimentos, gerar novas receitas, gerar empregos e fazer a economia girar.

Aumentar ICMS não resolve – Segundo um economista ouvido pelo blog, aumentar ICMS, como a governadora fez, não vai ajudar em nada ao Estado sair dessa situação. É preciso, na sua visão, oxigenar o Estado com novas ideias, ações que possam devolver a Pernambuco sua liderança na economia regional, impulsionando o desenvolvimento, criando condições competitivas para negócios que gerem emprego e renda. Para isso, o Estado precisa seguir o exemplo do Ceará e da Bahia: transformando num canteiro de obras.

Repercussão no G20 – O governo brasileiro pretende reduzir a temperatura da crise entre Brasil e Israel para que a reunião de chanceleres do G20, que começou ontem no Rio, não seja ofuscada pelo assunto. A avaliação da diplomacia é que o governo deu respostas à altura do que chamam de “provocações” do governo de Benjamin Netanyahu e o momento agora é de arrefecimento. O chanceler israelense, Israel Katz, porém, mantém sua ofensiva de cobranças por retratação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Investigado como líder – O deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ), líder da oposição na Câmara dos Deputados desde 2023, foi reconduzido ao posto, ontem. A decisão do partido de nomear o parlamentar sinaliza o apoio e um recado político dos bolsonaristas, já que ele é alvo de investigações em curso no Supremo Tribunal Federal (STF) por conta de suposto envolvimento com os atos golpistas de 8 de Janeiro. A oposição, contrária à Operação Lesa Pátria, defende que o STF tem abusado de seus poderes e desrespeitado o Congresso, deixando transparecer o acirrado conflito entre Legislativo e Judiciário. O líder da oposição nega qualquer envolvimento com os atos antidemocráticos e manteve o posto.

CURTAS

TCE – O Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE-PE) determinou que a Câmara de Vereadores do Recife, num prazo de 180 dias, adeque a proporção entre funcionários efetivos e cargos comissionados na Casa. Além disso, o TCE ordenou a exoneração de 189 cargos comissionados que atuam na Câmara, mas não determinou um prazo específico para as demissões.

NOVO PROUNI – Agora o Prouni Recife passa a ser o “Programa Educação Para Todos – Novo Prouni e Protec Recife”. Além das vagas de ensino superior, o programa vai oferecer centenas de bolsas para os estudantes que concluíram o ensino médio e desejam fazer um curso técnico. As inscrições são gratuitas e deverão ser realizadas no período de 21 a 27 de fevereiro pelo site www.prouni.recife.pe.gov.br.

FILIAÇÃO – O Sistema de Filiação Partidária (Filia) voltou ao ar com atualizações para maior segurança do usuário. A modernização da ferramenta fornece aos operadores do sistema uma camada a mais de proteção. Os usuários do Filia têm de confirmar o acesso ao sistema pelo e-Título, obrigatoriamente. Para isso, quem opera na ferramenta deve estar com a biometria cadastrada na Justiça Eleitoral.

Perguntar não ofende: Lula vai pedir perdão pela agressão aos judeus?

Cabo de Santo Agostinho - Refis 2023

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou, hoje, em pronunciamento no Salão Azul, que o governo concordou em manter a desoneração da folha de pagamento dos 17 setores que mais geram empregos. Eventuais mudanças a essa regra, segundo Pacheco, serão discutidas por meio de um projeto de lei que ainda será enviado ao parlamento pelo governo.

O Congresso aprovou em outubro do ano passado que a desoneração valerá até 2027. Depois, em dezembro, a Presidência da República revogou o texto por meio de medida provisória (MP). As informações são do portal G1.

“A desoneração da folha dos 17 setores está mantida, assim será e eventuais alterações serão então amadurecidas por projeto de lei e não por medida provisória. A construção política está feita. O governo já concordou com essa premissa. Nós ajustamos isso. O governo pode propor alterações, mas o fará por projeto de lei sem eficácia imediata”, disse Pacheco.

A declaração foi dada horas depois de Pacheco ter se reunido com os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais). Também participaram os líderes do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA) e no Congresso, Randolfe Rodrigues (Sem partido-AP).

Após o pronunciamento de Pacheco, em entrevista a jornalistas na portaria do Ministério da Fazenda, Haddad confirmou que governo enviará projeto de lei sobre a desoneração. “Pacheco propôs a Lula em relação ao fato de que temas que foram deliberados pelo Congresso deveriam ser encaminhados por PL [projeto de lei], isso que vamos fazer”, respondeu.

A MP editada pelo governo reonera a folha de pagamento de 17 setores da economia, limita o uso de créditos tributários e revisa o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse).

A parte da desoneração, na medida provisória, só começa a valer em abril. Por isso, parlamentares e equipe econômica ainda têm tempo para negociar. Outro ponto que, segundo Pacheco, sairá da MP e vai ser discutido por projeto de lei no Congresso é a redução de 20% para 8% a alíquota da contribuição previdenciária patronal, que incide sobre os salários dos funcionários, paga pelos pequenos municípios.

A regra valerá para as cidades com menos de 142.633 habitantes, que não recebem a cota reserva do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). A medida deve atingir mais de 3.000 municípios.

Hoje, Pacheco afirmou que voltar a cobrar das empresas uma alíquota mais alta de imposto, “ofenderia” a decisão tomada pelo Congresso. “Uma reoneração desses setores seria, primeiro, algo que ofenderia aquilo que o Legislativo decidiu ao final do ano passado e, segundo, algo que é prejudicial para a economia do Brasil neste momento”, pontuou.

Em janeiro, quatro entidades do setor produtivo emitiram uma nota contrária à MP do Executivo, afirmando que as medidas “aumentam o ônus tributário que recai sobre o setor produtivo, principal e fundamental gerador de riquezas e empregos que levam ao desenvolvimento econômico e social sustentável”.

O comunicado é assinado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Confederação Nacional da Indústria (CNI) e Confederação Nacional do Transporte (CNT).

Caruaru - Geracao de emprego
Belo Jardim - Patrulha noturna

Em reunião realizada ontem, o Diretório Municipal do PSOL em Recife decidiu, por unanimidade, dar mais um passo na consolidação da pré-candidatura da deputada estadual Dani Portela à Prefeitura do Recife. O diretório também vai iniciar a construção de uma chapa proporcional que permita ao partido ampliar suas representações na Câmara Municipal do Recife. 

De acordo com o presidente municipal do PSOL, Thiago Carvalho, como o partido está federado com a Rede Sustentabilidade, a decisão da candidatura tem que ser tomada pelos dois partidos dentro da federação. Hoje, Túlio Gadelha, deputado federal pela Rede, tem tentado se postular para a disputa, no entanto, de acordo com as regras estatutárias da federação, a Rede não tem mais do que 30% da federação em Recife. Diante desse quadro, a deputada Dani Portela só não é candidata se o PSOL, partido que detém 70% do quadro decisório da federação, não quiser.

Vitória Reconstrução da Praça

O Supremo Tribunal Federal (STF) retomou, hoje, três ações que tratam das regras das chamadas sobras de vagas eleitorais. O resultado do julgamento pode alterar a composição das bancadas da Câmara, fazendo com que sete parlamentares percam o mandato. As informações são do portal O Globo.

As sobras eleitorais são as vagas que restam depois da divisão pelo quociente eleitoral – um índice que é calculado a partir do número de votos recebidos e das vagas disponíveis. Uma lei de 2021 estabeleceu que só pode disputar as sobras o partido que tiver ao menos 80% do quociente eleitoral, e os candidatos que tenham obtido votos de ao menos 20% desse quociente.

Nas ações no STF, três partidos consideram que a mudança na regra feriu o pluralismo político e a igualdade de chances. Um desses processos foi proposto pela Rede; o outro por PSB e Podemos e o terceiro, pelo PP. Em todas as ações, os partidos questionam o cálculo das vagas das sobras elaborado pelos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) para determinar quais deputados federais foram eleitos.

O julgamento começou no ano passado no plenário virtual. O relator original era o ministro Ricardo Lewandowski (hoje ministro da Justiça), que votou pela mudança nas regras, mas somente a partir das eleições de 2024. Alexandre de Moraes concordou com as alterações propostas, mas defendeu que elas deveriam valer já nas eleições de 2022. Gilmar Mendes concordou com essa posição.

De acordo com cálculos da Academia Brasileira de Direito Eleitoral (Abradep), caso haja uma mudança na regra, a maioria dos deputados federais afetados seriam do Amapá: Sílvia Waiãpi (PL), Sonize Barbosa (PL), Professora Goreth (PDT) e Augusto Pupio (MDB). Os outros são Lázaro Botelho (PP-TO), Gilvan Máximo (Republicanos-DF) e Lebrão (União Brasil-RO).

O advogado Andreive Ribeiro, membro da Abradep, afirma que a principal definição é se uma declaração de inconstitucionalidade valeria para os parlamentares eleitos em 2022:

“O desafio maior do Supremo Tribunal Federal será de compatibilizar uma decisão de inconstitucionalidade da norma, que parece evidente, com a possibilidade de perda de mandatos atuais, cujos mandatários foram diplomados com base na legislação vigente por ocasião do pleito de 2022. Segundo cálculos iniciais e provisórios da Abradep, sete parlamentares perderiam seus mandatos. O PL, por exemplo, perderia duas cadeiras. PDT, MDB e União ficariam com uma cadeira a menos. O Podemos seria o maior ganhador, com duas cadeiras a mais. PSOL, PCdoB e PSB ganhariam uma cadeira”, explica.

O balanço do carnaval 2024 vem sendo questionado por diversos especialistas na área de segurança pública, deputados estaduais e agora o Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (SINPOL). A crise na segurança pública parece não ter fim. Ainda no segundo mês de 2024, Pernambuco já acumula mais de 600 homicídios e questionamentos diversos, sobre os indicadores de violência do carnaval, divulgados pela SDS.

O Sinpol, com base na LAI (Lei de Acesso à Informação, Lei n° 12.527, de 18 de novembro de 2011), questiona o secretário da SDS, Alessandro Carvalho, sobre os números de homicídios do carnaval 2024/2023, divulgados em coletiva no último dia 15/02.

Na coletiva sobre o balanço do carnaval 2024, a Secretaria de Defesa Social divulgou que ocorreram 68 mortes violentas no carnaval deste ano e 82 homicídios no carnaval 2023. O aumento repentino de 22 homicídios no carnaval passado, saindo de 60 para 82 mortes violentas, criou uma percepção de diminuição de violência em comparação ao número de mortes violentas do carnaval deste ano.

“Nos chamou atenção esse aumento repentino nas mortes violentas do carnaval passado e protocolamos ofício, na manhã de hoje, solicitando informações sobre o número exato de homicídios e qual metodologia utilizada. Podemos estar diante de algo muito grave. Criar uma falsa percepção de segurança influencia o comportamento das pessoas. Quantas vidas pernambucanas e de visitantes poderiam ter sido preservadas no carnaval 2024, se todos soubessem que o carnaval do ano passado foi o mais violento da história? O turista que foi esfaqueado e morto, em Boa Viagem, teria visitado nosso Estado?, questiona Áureo Cisneiros, presidente do SINPOL. Confira abaixo o ofício na íntegra.

No mundo altamente conectado de hoje, o marketing digital desempenha um papel crucial na construção e expansão de marcas, especialmente para empresas locais e agências regionais, como a CHAMPS. Fundada no Sertão de Pernambuco por jovens com visão empreendedora, a agência CHAMPS acredita no poder do mundo digital para dar visibilidade às empresas privadas e políticos que ela atende.

Para as empresas privadas atendidas pela CHAMPS, o marketing digital oferece a oportunidade de aumentar a visibilidade, alcançar um público mais amplo e engajar potenciais clientes. Estratégias como otimização de mecanismos de busca (SEO), marketing de conteúdo, presença nas redes sociais e publicidade online permitem que essas empresas se destaquem em um mercado competitivo, alcançando seus clientes-alvo de forma eficiente e mensurável.

Além disso, para os políticos que buscam fortalecer suas campanhas e se comunicar efetivamente com eleitores, o marketing digital se tornou uma ferramenta essencial. Campanhas online, estratégias de mídia social e publicidade direcionada permitem que políticos ampliem sua visibilidade, comuniquem suas propostas e estabeleçam conexões significativas com seu eleitorado. Através de estratégias personalizadas e inovadoras, a agência ajuda seus clientes a alavancar a visibilidade, conquistar a confiança do público e atingir seus objetivos, comprovando que, no mundo digital, a distância geográfica não é um obstáculo para o sucesso.

Por Juliana Albuquerque – repórter do Blog

Profissionais de saúde que realizaram plantões no ano passado estão, até agora, a ver navios, sem receber um só tostão do Governo do Estado. A denúncia foi oficializada, hoje, pelo deputado Gilmar Júnior (PV), que pediu explicações sobre o atraso do pagamento dos plantões de servidores, efetivos e temporários, que, desde novembro, estão sem receber as horas extras trabalhadas.

“Já não bastasse a enorme disparidade entre a remuneração dos profissionais de enfermagem e de outros profissionais de saúde e a batalha pelo cumprimento do piso salarial, agora a gestão vem atrasando o pagamento referente a plantões há meses. Essa situação é vexatória e desrespeitosa com quem cuida da saúde em Pernambuco. Exigimos resposta e solução urgentes!”, disparou Gilmar.

Empreendedores sergipanos poderão contar com mais facilidade em obter crédito para novos investimentos. A Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) firmou, hoje, um protocolo de intenções para que o Banco do Estado de Sergipe (Banese) passe a operar os recursos do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste, linha de financiamento administrada pela autarquia federal.

A medida foi anunciada durante roadshow realizado na capital sergipana. O evento, realizado em parceria com os governos estadual e municipal, contou com a presença do vice-governador Zezinho Sobral, representando o governador Fábio Mitidiere, do prefeito da capital, Edvaldo Nogueira, além de secretários, parlamentares e representantes do setor produtivo.

A iniciativa faz parte da estratégia de reaproximação da Sudene com os entes federativos e com instituições que atuem em prol do desenvolvimento regional. O superintendente da Sudene, Danilo Cabral, destacou que é preciso aproveitar as oportunidades postas para o Nordeste, principalmente a partir da nova gestão federal.

“Nossa região tem a cara da solução para o Brasil e nós temos mais uma vez a oportunidade de promover o desenvolvimento regional, gerando oportunidades e cidadania para nosso povo”, afirmou. O gestor falou sobre a expectativa de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) do Nordeste acima do nacional. Acompanharam também a agenda os diretores Heitor Freire (Gestão de Fundos e Incentivos Fiscais) e José Lindoso (Administração).

Durante o evento, os gestores da Sudene apresentaram os fundos regionais (FNE e FDNE) como opções de crédito para empreendimentos de micro, pequeno e grande portes, além dos incentivos fiscais. “No ano passado, foram investidos R$ 2,4 bilhões no estado pelo FNE. Para este ano, a previsão inicial é de R$ 1,9 bilhão. Em incentivos fiscais, foram R$ 4,7 bilhões em investimentos registrados pelas empresas incentivadas pela autarquia. Ou seja, há mecanismos à disposição do setor produtivo para que possamos trazer mais investimentos para Sergipe, para o Nordeste”, ressaltou o superintendente. 

Por Juliana Albuquerque – repórter do Blog

A Câmara de Vereadores de Camaragibe aprovou, ontem, um aumento de até 300% nos salários dos servidores da Casa, comissionados ou não. O cargo de agente administrativo, cujo salário era de R$ 3,8 mil, passa para R$ 10 mil. Já o auxiliar administrativo, de R$ 2,8 mil para R$ 7 mil, enquanto o de secretário administrativo, pula de R$ 2 mil para R$ 6 mil. No caso procurador municipal, sobe de R$ 12 mil para R$ 25 mil.

O projeto, de autoria do Legislativo municipal, trata da atualização da tabela de progressão por titulação dos cargos de procuradores do município, do projeto de resolução 01/2023, que estrutura o plano de cargos e carreiras e remunerações e do quadro pessoal da Câmara de Camaragibe. A proposta foi aprovada por 10 dos 13 vereadores.

De acordo com informações repassadas ao Blog, o aumento extorsivo, que em alguns casos dobra o valor dos salários dos funcionários da Câmara, foi liderado pelo presidente da Casa, René Cabral. A reportagem tentou contato com o vereador, mas não obteve êxito até a publicação deste material. O espaço segue aberto.

A Defensoria Pública, por meio do Núcleo de Defesa e Promoção de Direitos Humanos, obteve, na última segunda-feira, em Ação Civil Pública, uma decisão judicial para determinar que haja adaptação razoável dos testes de avaliação física (TAF) para os candidatos habilitados como pessoas com deficiência no Concurso da Polícia Civil do Estado de Pernambuco. Também foi determinado o afastamento da exclusão dos candidatos unicamente em razão da aplicação do item 11.17 do edital, que prevê exclusão daqueles com determinadas condições clínicas, sintomas ou sinais.

Em caso de descumprimento, a juíza da 3ª Vara da Fazenda Pública da Capital fixou multa no valor de R$ 5.000 (cinco mil reais) para cada candidato eliminado por aplicação genérica do item 11.17 ou que seja obrigado a realizar o teste física sem a devida adaptação razoável. A ação civil pública foi ajuizada pela Defensoria Pública após o recebimento de denúncias por candidatos que se sentiram prejudicados pelo edital nº 01.2023 – SAD/SDS, o qual não garantiu a observância da legislação vigente no que diz respeito à acessibilidade e inclusão.