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Multidão aguarda a chegada do ex-presidente Jair Bolsonaro

Com bandeiras de Israel e do Brasil, uma verdadeira multidão espera pela chegada do ex-presidente Jair Bolsonaro, na Avenida Paulista. O ato em favor do líder bolsonarista está programado para iniciar daqui a pouco, às 15h.

Confira o vídeo:

Jaboatão dos Guararapes - Ambulatório Escola

O presidente estadual do PL, Anderson Ferreira, viajou para São Paulo onde participará, juntamente de outras lideranças do partido, da manifestação em favor do ex-presidente Jair Bolsonaro. O ato está programado para iniciar às 15h, na Avenida Paulista.

A comitiva conta com os deputados federais André Ferreira, Fernando Rodolfo, Coronel Meira e Pastor Eurico, bem como os deputados estaduais Renato Antunes, Coronel Feitosa, Abimael Santos e Joel da Harpa, além do ex-Ministro do Turismo Gilson Machado.

Toca Jabô

Do Metrópoles

O primeiro semestre de 2024 deve ser marcado por discussões sobre um pacote de medidas eleitorais no Senado Federal. Desde o ano passado, o presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), tem demonstrado a intenção de avançar sobre o tema.

Entre as pautas de destaque, consta a minirreforma eleitoral, aprovada na Câmara dos Deputados no fim de 2023. O projeto deve se somar à tramitação do novo Código Eleitoral, em análise na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, sob relatoria do senador Marcelo Castro (MDB-PI).

Além disso, a Casa Alta também deve avançar na discussão sobre o fim da reeleição para presidente da República e outros cargos do Executivo (governador e prefeito), e na ampliação desses mandatos para cinco anos.

Na última semana de atividades legislativas de 2023, Pacheco afirmou que o fim da reeleição será “prioridade” neste ano. “É um desejo muito forte dos senadores. Nós vamos fazer audiências públicas, debater isso”, explicou em café com jornalistas. Pacheco defendeu que a possibilidade da reeleição atrapalha o primeiro mandato e pode gerar gastos desenfreados para garantir um novo mandato.

Depois da reunião de líderes do Senado na última semana, Castro confirmou que vai protocolar, nas próximas semanas, outras duas propostas de emenda à Constituição (PECs) sobre o tema. “As duas PECs põem fim à reeleição e estendem o mandato para cinco anos. A diferença entre as duas PEC é que uma propõe a coincidência de todas as eleições, de vereador a presidente da República, e a outra não”, explicou.

Caso aprovadas ainda neste primeiro semestre, porém, as novas regras só valeriam a partir de 2028. A reeleição para cargos do Executivo foi instituída no Brasil em 1997, após a aprovação da Emenda Constitucional nº 16, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

Na avaliação de Marcelo Castro, a aprovação da emenda “foi um equívoco que se cometeu no passado”. “Não tem trazido benefícios para o país. Achamos que é um malefício a reeleição para cargos executivos no Brasil”, afirmou.

Novo Código Eleitoral e minirreforma

Castro também deve apresentar a Pacheco e aos líderes partidários, na próxima semana, uma lista com as alterações que fez no texto que cria um novo Código Eleitoral. A matéria está parada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado desde 2021, quando foi encaminhada pela Câmara. O objetivo do texto é consolidar a legislação eleitoral e as resoluções do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O relator deve apensar ao texto do novo Código Eleitoral o conteúdo da chamada minirreforma eleitoral, aprovada na Câmara em setembro do ano passado.

Entre os principais pontos do Código Eleitoral, estão a regulamentação de institutos de pesquisa e do fundo partidário. O texto aprovado pela Câmara prevê que propagandas políticas, transporte aéreo e até compra de bens móveis e imóveis poderão ser custeadas com o valor do fundo — ponto considerado polêmico.

“A ideia é que a gente possa votar agora neste semestre, o mais rapidamente possível, o Código Eleitoral, para entrar em vigor nas eleições de 2026, porque nenhuma modificação pode entrar em vigor sem a anterioridade de um ano, é o que rege a Constituição”, afirmou Castro.

Especialistas apoiam propostas

Ruy Samuel Espíndola, membro da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político (Abradep), defende que eleições unificadas podem fortalecer a estrutura partidária e os partidos políticos. “Exigirá mais coesão da base partidária nacional com as estaduais e as municipais. Imporá mais diálogo entre as instâncias partidárias, e a lei deverá assegurar mais autonomia federativa aos partidos e maior participação dos filiados nas prévias e convenções, assim como deverá reduzir as hipóteses de intervenções autoritárias de uma instância nacional sobre a estadual, ou desta, sobre a municipal”, explica.

Já o professor de direito eleitoral Volgane Carvalho discorda da proposta de unificar as eleições. “Isso vai fazer com que o eleitor vá menos às urnas e diminua seu interesse por questões políticas, pelo debate, pelo próprio envolvimento com a eleição”, expõe.

“O sistema atual com eleição de dois em dois anos faz com que a gente tenha a oportunidade de discutir melhor as questões locais e, depois, as questões nacionais. Eleições municipais têm um foco na vida das pessoas, nos problemas da cidade, e as eleições estaduais e federal têm foco mais amplo, ideológico. Juntar tudo isso acaba enfraquecendo a democracia”, continua.

Carvalho reforça que a reeleição para cargos do Executivo sempre foi um tema polêmico: “Uma das coisas que se fala bastante é que, quando há reeleição, o candidato já parte com alguma vantagem sobre seu concorrente, e o índice de reeleição de prefeitos e governadores é estrondoso no país. E também o fato de que você passa um período muito grande sempre envolvido em questões eleitorais, o que pode atrapalhar o desenvolvimento da própria administração pública”.

Espíndola afirma, também, que o fim da reeleição pode ajudar a diminuir o nível da judicialização das eleições. De acordo com o advogado, a lei que permitiu as reeleições “tornou o Brasil a democracia ocidental que mais cassa candidaturas eleitas pelo devido processo legal”, por problemas no registro de candidatura, no curso da campanha e em decorrência de gastos e fontes de custeio eleitoral, além de ilícitos como abusos de poderes político, econômico e religioso.

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Do Correio Braziliense

O motorista suspeito de invadir a área de segurança do Palácio do Alvorada estava bêbado e errou o caminho para casa, segundo informaram fontes da Polícia Federal ao Correio Braziliense. O homem mora em um dos condomínios do Setor de Hotéis e Turismo Norte, às margens do Lago Paranoá, e foi preso em casa por agentes da corporação.

O incidente ocorreu na manhã deste sábado (24) e a PF foi acionada e abriu inquérito para investigar o que foi tratado inicialmente como uma tentativa de invasão, já que o condutor não atendeu às ordens de parada, nem mesmo após ter os pneus do carro atingidas pela equipe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e do Exército que faziam a segurança do perímetro.

As diligências iniciaram logo após um carro, modelo Ford Focus, acelerar e invadir as proximidades do Palácio. O motorista, de acordo com informações obtidas pelo Correio, começou a empreender velocidade na altura do Palácio do Jaburu, residência oficial do vice-presidente da República, e conseguiu romper a barreira de segurança que impede a aproximação de pessoas não-autorizadas.

O veículo avançou até a guarita do Alvorada e foi atingido por disparos feitos pelos seguranças que estavam no local. Mesmo com os pneus perfurados, o motorista conseguiu sair do local e fugir. Imagens do veículo mostram um dos pneus completamente destruído.

Janja e Lula estavam no Alvorada

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a primeira-dama, Janja Lula, estavam no Palácio da Alvorada quando houve a tentativa de invasão da residência oficial da Presidência da República. Depois do tumulto, a movimentação voltou ao normal no Palácio.

Confira a íntegra da nota da Polícia Federal sobre a prisão:

A Polícia Federal identificou neste sábado, 24/2, um homem suspeito da tentativa de invasão ao Palácio da Alvorada.

O indivíduo foi localizado em um condomínio nas proximidades do Alvorada. Neste momento ele está prestando esclarecimentos na Superintendência de Polícia Federal no Distrito Federal.

O veículo que teria sido usado na tentativa de invasão foi apreendido. A PF realiza perícias no automóvel e no local da ocorrência. As investigações seguem em curso.

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A presidente do Partido dos Trabalhadores, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), comentou ontem sobre a participação de políticos eleitos no ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na avenida Paulista, neste domingo (25). Segundo Gleisi, “é uma vergonha ver governadores e prefeitos” em “uma manifestação contra a democracia e a legalidade”.

“Que medo eles [os políticos que vão ao ato] devem ter do Bolsonaro, das coisas erradas que só ele [Bolsonaro] deve saber, para obedecer ao comando do inelegível”, sugeriu a presidente do PT em post no X (ex-Twitter). As informações são do Poder360.

“O ato de domingo não tem nada de defesa do Estado Democrático de Direito. É mais uma ameaça de Bolsonaro às instituições e uma afronta à Justiça, a quem ele está prestes a ter de prestar contas”, concluiu Gleisi, em referência à operação da PF (Polícia Federal) que tem o ex-presidente como um dos alvos por suposta tentativa de golpe de Estado.

Quem vai

O ato pró-Bolsonaro, marcado para começar às 15h deste domingo (25), em frente ao Masp (Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand), na avenida Paulista, em São Paulo, deve contar com a presença de mais de uma centena de congressistas, chefes dos Executivos estaduais e municipais. Pelo menos 4 governadores confirmaram presença. São eles:

  • Jorginho Mello (PL-SC);
  • Ronaldo Caiado (União Brasil-GO);
  • Romeu Zema (Novo-MG);
  • Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP).

O prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB), também disse que vai participar.

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A presença da senadora do PT, Teresa Leitão, no ato de lançamento da pré-candidatura a prefeito de Carpina, Aldinho do Danone, atesta, mais uma vez, o pressuposto que o compositor Chico Buarque traduziu anos atrás, em entrevista: “Existe uma enorme distância entre o discurso e a prática de alguns políticos”.

Com direito a poses para fotos e postagens para suas redes sociais, Teresa associa sua imagem a um candidato que responde a dois processos na justiça, ambos, deploráveis para qualquer militante da causa feminista como a senadora diz defender em sua trajetória. O ato aconteceu na noite de sábado passado.

São denúncias gravíssimas contra Aldinho. Uma por estupro de uma menor de 15 anos (ele foi flagrado num motel, preso e autuado em flagrante), processo que se encontra em tramitação na Vara da Infância e Juventude. O caso aconteceu em 2015.

Três anos atrás desse episódio, o futuro candidato a prefeito de Carpina foi denunciado pela própria ex-companheira, Mônica Rosa de Amorim, na época também adolescente. Na justiça, a vítima conseguiu medida protetiva contra Aldinho que, segundo o boletim de ocorrência, praticou ação de lesão corporal e ameaça de morte contra ela, violência que ela sofreu por reivindicar pensão alimentícia dos filhos do casal.

Aldinho do Danone é vereador licenciado e atual secretário de Turismo de Carpina. Sua candidatura está sendo bancada pelo prefeito Manoel Botafogo. As fotos postadas (10 no total) revelam que a senadora está bem à vontade e, pelas palavras entusiasmadas no texto que publicou na sua página oficial, vai se dedicar de corpo e alma à campanha do agressor contumaz de mulheres. 

As fotos e o texto podem ser conferidas clicando aqui

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Lendo sua crônica sobre a valentia do Afogados, a nossa Coruja, só tive uma única reação: “Que maravilha!  O que você escreveu lembra Fernando Pessoa, quando ele diz que “o Tejo não é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia, porque o Tejo não é o rio que corre pela minha aldeia”. 

A chuva, o cheiro da terra, do meio ambiente, as cores em suas múltiplas manifestações, há algo mais forte para nós? Claro que não. Uma canafístula, carregada de fulôs bem amarelinhas, lembra o cheiro e a beleza de se olhar e sentir o Sertão.

E o jardim de rosas vermelhas e angelicais de Dona Alzira, mulher de Zé Virgínio, na fazenda Canafístula? Este lugar de sonhos fica entre Irajaí (Coruja) e Iguaracy  (Macaco). A minha terra, Coruja, e a terra do cantador e imenso poeta Maciel Melo, Macaco. 

Se quiserem ainda dou de lambuja os pavões de Zé Virgínio, a maior maravilha do mundo, mais belos que os pavões de qualquer conde italiano.

O seu pai era um homem sábio. O seu umbigo foi enterrado debaixo de um umbuzeiro do sertão seco sofrido. Acredito que na nascente do rio Pajeú, lá em Brejinho. 

Ou foi no Riacho do Navio, na Fazenda Algodões, em Floresta do Navio? O fato é que você nos acorda igualzinho a Guimarães Rosa e suas descobertas e dádivas deixadas para nós. 

“O sertão tem medo de tudo. Mas eu hoje em dia acho que Deus é alegria e coragem. É bondade adiante, quero dizer. O senhor escute o buritizal. E meu coração vem comigo”. 

Você é da turma que, através do sertão, descobriu o Brasil à machadadas de Assis, entre ramos e rosas, como disse o meu amigo Wilson Araújo de Souza, o WAS. 

Por favor, não maltrate tanto a gente, Seu Rosa, Seu Guimarães, Seu João.

Vôte!

Cordialmente,

Zé da Coruja

Cabo de Santo Agostinho - Refis 2023

A segurança da manifestação em prol do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) será reforçada com o uso de drones e câmeras físicas e móveis do sistema Olho de Águia. O evento será realizado hoje, às 15h, em frente ao Masp (Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand), na avenida Paulista, em São Paulo.

O esquema de policiamento na região terá 2.000 agentes, segundo informações da SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública de São Paulo). Os policiais irão “garantir a segurança da população e os direitos de todos, participantes do ato ou não”, segundo o órgão. As informações são do Poder360.

Os agentes realizarão o patrulhamento ao longo do percurso do evento, assim como nas ruas adjacentes. Os policiais também estarão disponíveis para orientar os participantes da manifestação durante o deslocamento pela região.

A segurança será feita pelas seguintes equipes:

  • Força Tática;
  • Rocam (Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas);
  • 7° Batalhão de Polícia Militar;
  • Batalhão de Choque;
  • Cavalaria;
  • Policiamento de Trânsito;
  • Comando de Aviação da Polícia Militar.

As equipes serão coordenadas pelo Copom (Centro de Operações da PM). A GCM (Guarda Civil Municipal) e a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) prestarão auxílio.

De acordo com a Prefeitura de São Paulo, a SMSU (Secretaria Municipal de Segurança Urbana) também ajudará na segurança. Integrantes da Guarda Civil Metropolitana ficarão responsáveis pela proteção de equipamentos públicos da área e nas seguintes regiões:

  • Parque Mário Covas;
  • Parque Trianon;
  • Praça dos Ciclistas;
  • vão livre do Masp.

Trânsito

Ainda conforme a prefeitura, as linhas de ônibus que operam na avenida Paulista aos domingos já são desviadas em decorrência do programa Ruas Abertas. Declarou que “a CET adotará as medidas necessárias para preservação da segurança viária”.

“Neste domingo, a SPTrans irá monitorar a operação do transporte público e, caso haja necessidade, realizará ajustes no trajeto das linhas conforme o bloqueio das vias”, informou o órgão.

Desde dezembro do ano passado, a Prefeitura de SP lançou o programa Domingão Tarifa Zero, em que o uso dos ônibus municipais da cidade são gratuitos aos passageiros todos os domingos, de meia-noite às 23h59. O projeto funcionará neste domingo (25).

Confirmados

Ao menos quatro governadores e 103 congressistas devem comparecer à manifestação. Bolsonaro chegou a São Paulo na manhã deste sábado (24). O ex-presidente tomou café com aliados e recebeu apoiadores em uma padaria na Vila Olímpia, bairro nobre da zona oeste de São Paulo. Ficará hospedado na ala residencial do Palácio dos Bandeirantes, sede do governo do Estado.

Também neste sábado, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), entrou em contato com o ex-chefe do Executivo Federal para confirmar sua ida ao ato. A informação foi confirmada ao Poder360 pelo pastor Silas Malafaia e por Fabio Wajngarten, advogado e assessor de Bolsonaro.

O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), está nos Emirados Árabes, mas antecipou a volta ao Brasil para participar do evento. Além dele, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), e o prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB), disseram que também irão ao ato.

Caruaru - Geracao de emprego
Belo Jardim - Patrulha noturna

O comunicador português Sérgio Tavares, que desembarcou no Brasil na manhã deste domingo (25) para participar do ato em apoio a Jair Bolsonaro (PL), na Avenida Paulista, disse ter sido “retido” pela Polícia Federal (PF) no Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP).

O vídeo gravado por ele foi compartilhado por Bolsonaro em uma lista de transmissão. “Espero que meus direitos sejam cumpridos e que não me façam passar por nada injusto, por nada que eu não mereça”, afirma Sérgio no vídeo. As informações são do Metrópoles.

Confira o vídeo:

As imagens teriam sido registradas por volta das 8h20, mas o português afirmou que não recebeu autorização para entrar no país até a mais recente atualização desta reportagem. “Vim apenas tirar imagens do evento do Bolsonaro para mostrar ao mundo que essa manifestação […] é grande”, acrescentou Sérgio.

No início deste mês, Bolsonaro deu entrevista a Sérgio. Na conversa, o ex-presidente do Brasil atacou o Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e as máscaras de proteção facial, recomendadas por autoridades em saúde durante a pandemia da Covid-19.

O ato convocado pelo próprio Bolsonaro para este domingo (25) ocorre durante as investigações da PF contra o ex-presidente, por possível tentativa de golpe de Estado.

Vitória Reconstrução da Praça

Nascido e criado no Sertão, ao ver a chuva cair, lançando sementes de prosperidade no chão, ouvia meu pai dizer que cheiro de terra molhada e o verde ao seu redor deixavam feliz o seu coração. Já li em “Os Sertões” que há poucos motivos para o sertanejo abrir um sorriso espontâneo de felicidade. É vida bruta, embalada pelo enredo de viver sem medo diante da seca. 

Só a fé faz suportar a seca e o calor que trazem a morte e a dor. Morte pela falta de água, dor pela angústia da alma em uma vida de horror. Mas o sertanejo se anima ao ver barreiros encher, poços e cacimbas jorrando. É a certeza da fartura garantida na mesa por muitos dias.

O sertanejo tem contentamento também no futebol, embora vendo a bola nos pés de um punhado de pernas de pau, com raras exceções. A paixão pelo futebol é uma chama que não se apaga nunca. E é universal, do Maracanã ao time de várzea, no Sertão. 

A gente é banido do sertão pela seca, mas o Sertão nunca sai da gente. Fica entranhado. Na alma, na mente e no coração. Chorei de emoção ontem com a façanha do Afogados, a Coruja da minha Afogados da Ingazeira, ao vê-la eliminar o Maguary no apagar das luzes, em apenas seis minutos, depois de um revés de 2 X 0 no tempo regulamentar. 

Na vida, muitas vezes a gente desiste tão fácil do que parece impossível. O futebol poderia ser um espelho para nossa resistência diante das intempéries. Às vezes, a partida se decide nos acréscimos. O segredo é não desistir até o apito final.

E foi nos acréscimos que o que parecia impossível para o Afogados se converteu num milagre. Meus conterrâneos foram ao delírio. Fiquei a matutar: quanto mais difícil é a vitória, maior é a felicidade de ganhar. No milagre, a Coruja mostrou a todos nós, seus torcedores, que o segredo do futebol não é correr atrás da bola, mas sim onde a bola vai estar.

O futebol é a arte de transformar o ordinário em extraordinário. O fenomenal Nelson Rodrigues dizia que no futebol, o pior cego é o que só vê a bola. 

Deus abençoe quem inventou o futebol. E o tempo da prorrogação!

A ordem no Palácio do Planalto é ignorar a manifestação convocada por Jair Bolsonaro, em São Paulo. Ministros garantiram à coluna de Bela Megale, do O GLOBO, que o ato não será alvo de qualquer manifestação nas redes sociais, nem mesmo com teor irônico.

No mês passado, a Secretaria de Comunicação da Presidência usou canais oficiais do governo para ironizar a operação da Polícia Federal que mirou o vereador Carlos Bolsonaro. A iniciativa foi criticada por investigadores, além de integrantes do próprio governo, por politizar a ação policial.

O PT, no entanto, tem reagido à manifestação. O diretório estadual do partido de São Paulo chegou a fazer uma representação no Ministério Público Eleitoral contra o ato, sob o argumento de que o protesto pode se converter num novo 8 de janeiro. PT, PSB, PDT e REDE também lançaram, na quinta-feira, um manifesto contra o ato e em defesa da democracia.

Apesar do ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em São Paulo estar previsto para começar às 15h, manifestantes já começam a se concentrar na Avenida Paulista, o que pode ser um termômetro de que o ato pode ter uma grande adesão dos bolsonaristas. Os organizadores do evento esperam que cerca de 700 mil pessoas participem da manifestação.

Da Folha de S. Paulo

A decisão do prefeito Ricardo Nunes (MDB) e do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) de ir à manifestação convocada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) surpreendeu parte do bolsonarismo, que elogia o gesto a favor do aliado.

O prefeito já afirmou que não pretende discursar. Já Tarcísio deve fazer uso da palavra, segundo o próprio Bolsonaro —informação ainda não confirmada por sua assessoria. O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), também confirmou presença no ato deste domingo.

Nunes, que concorre à reeleição com o apoio explícito de Bolsonaro, declarou que irá ao ato deste domingo (25), na avenida Paulista, apesar dos apelos contrários de emedebistas, que temem a rejeição do ex-presidente no eleitorado da capital e a associação com o golpismo.

Além disso, as imagens do prefeito ao lado de Bolsonaro serão exploradas pelo adversário Guilherme Boulos (PSOL), que tem o apoio de Lula (PT) e quer nacionalizar a eleição de São Paulo.

Estrategistas de Nunes, contudo, minimizam o prejuízo eleitoral. Na verdade, defendem haver ganho em fidelizar o apoio dos bolsonaristas, já que a esquerda não votaria no prefeito de qualquer forma.

Aliados de Nunes dizem que a decisão dele de comparecer foi pessoal. Embora o prefeito simpatize com o ex-presidente, seus movimentos de aproximação e afastamento em relação a Bolsonaro envolvem cálculo eleitoral e um cabo de guerra entre bolsonaristas e emedebistas.

No caso do ato deste domingo, a equipe de Nunes conta com o bom senso dos bolsonaristas, para que o evento seja pacífico e não antidemocrático, e com o bom senso do eleitor que, segundo esses estrategistas, forma sua opinião a partir do todo.

Ou seja, ainda de acordo com aliados, a ida ao ato não transformaria Nunes em um bolsonarista nem em um negacionista ou golpista, haja vista sua militância no MDB, seu governo de diálogo e seu arco de apoiadores, que inclui a centro-esquerda.

Na última segunda-feira (19), em evento na prefeitura, Nunes aproveitou para reforçar pontos que equilibram seu vínculo com Bolsonaro, como a defesa da vacina e a posição de centro do MDB. Para sua equipe, a postura do ex-presidente na pandemia explica sua derrota e, por isso, Nunes deve ressaltar sua discordância nesse ponto.

Ao longo da semana, por outro lado, Nunes defendeu Bolsonaro dizendo que o ex-presidente tem presunção de inocência. “Eu sou um fiel defensor da democracia. […] Manifestação é ato legítimo e sublime da democracia, só não pode ter baderna e não pode ter ofensa”, disse na quarta (21).

Auxiliares do prefeito e também bolsonaristas avaliam que havia pouca margem para que ele não fosse ao protesto após a convocação geral de Bolsonaro, já que o eleitorado do ex-presidente cobra fidelidade e caberia a Nunes retribuir o apoio nesse momento de fragilidade.

Com o ato, Bolsonaro busca se blindar do inquérito do STF que investiga uma tentativa de golpe de Estado.

A ausência, portanto, faria um estrago na imagem do prefeito perante a direita bolsonarista, que não vê em Nunes o candidato dos sonhos, mas o possível —e só deve votar nele depois de Bolsonaro ter deixado claro que apoia o emedebista em detrimento de Ricardo Salles (PL), que também estará no ato.

Há, inclusive, receio de que Nunes seja vaiado pelo público, mas bolsonaristas dizem acreditar que isso não acontecerá, afinal o prefeito estará respaldado por Bolsonaro.

“A gente espera de Nunes e de Tarcísio gestos pró-Bolsonaro. Os aliados são esperados em momentos difíceis. Acho que Nunes só ganha com isso, é um gesto público de aproximação. Ele assumiu riscos, comprou briga com o partido dele, é um gesto bem grande”, disse à Folha o deputado estadual bolsonarista Gil Diniz (PL).

Fabio Wajngarten, braço direito de Bolsonaro e crítico de políticos que aproveitam seu potencial eleitoral, mas não o defendem, disse que o ato é uma “demonstração enorme de força política” do ex-presidente. “Nesse momento todos os apoios são extremamente bem-vindos.”

À esquerda dos bolsonaristas, Soninha Francine, secretária da gestão Nunes, criticou a decisão do prefeito de ir ao ato, enquanto Aloysio Nunes (PSDB), ex-secretário, disse que a manifestação é “suicídio político coletivo”.

Tarcísio, por sua vez, também acumula seus altos e baixos na relação com o ex-presidente e com os bolsonaristas ao apostar num estilo mais ponderado e dialogar com opositores, sem deixar de comprar parte das pautas da extrema direita.

De acordo com aliados, caso ele discurse, terá um tom moderado como de costume. O governador vai hospedar Bolsonaro no Palácio dos Bandeirantes para o ato.

Assim como Nunes, Tarcísio é cobrado por aliados do ex-presidente a defendê-lo. Ele tem sido pressionado por não ter se manifestado publicamente a favor de Bolsonaro após a operação da Polícia Federal que o atingiu.

Ao contrário de Bolsonaro, Tarcísio buscou não comprar briga com os demais Poderes e, por isso, deputados bolsonaristas chegaram a duvidar da sua presença num ato que serve de resposta à investigação de golpismo e em que há risco de que surjam ataques à democracia.

Parte deles afirma acreditar que o governador não estará confortável no palanque, mas interlocutores de Tarcísio dizem que não há incômodo e que, sendo aliado de Bolsonaro, não poderia faltar a um ato importante. Na terça (20), Tarcísio não quis responder a jornalistas sobre o ato.

Ainda de acordo com o entorno do governador, ir à Paulista ajuda a equalizar seus gestos. Era esperado um aceno para a direita bolsonarista depois de encontros com dois dos principais adversários do ex-presidente.

No último dia 2, Tarcísio esteve com Lula em Santos (SP) para anunciar um acordo para a construção do túnel até Guarujá (SP). A cena em que o presidente arranca risadas do governador incomodou os militantes mais radicais.

Já na sexta (23), Tarcísio elogiou a Justiça Eleitoral em evento com presença do presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Alexandre de Moraes, que atua nos inquéritos que envolvem Bolsonaro.

Tarcísio é, inclusive, uma das saídas encontradas por Nunes —como mostrou o Painel, o prefeito avalia ir ao ato com o governador para dividir o peso de aderir à manifestação.

Na opinião de emedebistas, Nunes já demonstrou quem ele é e sua ligação com o MDB, partido de oposição à ditadura, portanto um ato isolado não irá levá-lo para a extrema direita.

“Nosso intuito é construir um arco de alianças que realmente represente uma diversidade de forças políticas. O Ricardo Nunes é MDB raiz e não tem um padrinho político. Ele tem a trajetória dele”, diz o presidente do MDB municipal, Enrico Misasi.

Da Folha de S. Paulo

Jair Bolsonaro (PL) aposta mais uma vez numa manifestação na avenida Paulista, em São Paulo, para tentar demonstrar seu capital político. Neste domingo (25), o ex-presidente tem como principal objetivo apresentar um retrato de que mantém apoio popular e, dessa forma, reagir ao avanço das investigações sobre ele.

Os preparativos do ato deste domingo, no entanto, são marcados pelo medo, uma vez que o ex-presidente e aliados estão acuados pelas apurações da Polícia Federal.

Não foram poucos os conselheiros que orientaram Bolsonaro a ter cautela nas palavras. Além do mais, há no entorno dele quem tema que algo fuja do controle durante a manifestação ou mesmo que haja baixa adesão do público —o que aumentaria a percepção de isolamento do ex-mandatário.

Aliados apontam que eventuais gritos de ordem de cunho golpista poderiam trazer ainda mais prejuízos aos processos jurídicos que miram Bolsonaro.

O conselho de aliados a Bolsonaro é que ele evite em seu discurso ofensas a membros do Judiciário (o que já foi uma constante durante seu período na Presidência), sobretudo ao ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).

Alguns chegaram a alertá-lo de que declarações com margem de serem interpretadas como crimes poderiam até mesmo resultar na prisão do ex-presidente. De acordo com pessoas próximas, Bolsonaro demonstrou estar alinhado a essas orientações.

Nesse sentido, o ex-presidente estará acompanhado na Paulista pelos advogados Fabio Wajngarten e Paulo Cunha Bueno.

Bolsonaro disse à Folha querer um “retrato” da situação e que haverá um impacto político.

“Convidei pessoal para comparecer [no ato] para termos um retrato e eu poder me defender. Não existe nenhum problema mais a ser tratado lá”, disse, antes de prestar depoimento à PF no caso que investiga uma trama golpista para reverter a derrota eleitoral para Lula (PT). Bolsonaro ficou em silêncio na oitiva.

Questionado se o ato poderia impactar na investigação, ele disse: “Tem a questão técnica e a questão política. Politicamente, sempre tem impacto, técnico é outra história”.

A mesma metáfora foi usada para a manifestação de 7 de setembro de 2021, quando ele, também na avenida Paulista e em discurso em Brasília, chamou Moraes de canalha, afirmou que não cumpriria decisão judicial e que só sairia da Presidência preso, morto ou com vitória.

“Dizer aos canalhas que eu nunca serei preso”, disse a uma multidão inflamada. Em outro trecho daquele discurso, Bolsonaro afirmou: “Dizer a esse ministro que ele tem tempo ainda para se redimir. Tem tempo ainda de arquivar seus inquéritos. Sai Alexandre de Moraes, deixa de ser canalha, deixa de oprimir o povo brasileiro”.

Nenhuma das alternativas aconteceu e Bolsonaro deixou o Palácio do Planalto no final de 2022. Horas antes da posse, ele viajou aos Estados Unidos e não cumpriu com o rito democrático de passar a faixa presidencial a seu sucessor.

Agora, Bolsonaro pede uma manifestação pacífica e sem faixas. O principal temor é o de que ele seja responsabilizado por palavras ou mensagens golpistas de manifestantes ou de quem estiver no carro de som. Afinal, foi o próprio ex-presidente que chamou seus apoiadores ao ato.

Para tentar blindar o ex-presidente, os organizadores garantiram que haverá apenas um microfone e que a lista de oradores será controlada.

Serão seis torres de som e dois trios elétricos. Um terá capacidade para cerca de cem pessoas e levará parlamentares e outros aliados. O outro será o de Bolsonaro e terá capacidade um pouco menor, de no máximo 70 pessoas.

O ato será inaugurado pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, que fará uma oração. Em seguida, falarão os parlamentares Gustavo Gayer (PL-GO), Nikolas Ferreira (PL-MG) e Rogério Marinho (PL-RN), além de governadores que porventura queiram se manifestar.

Estão confirmados no ato os governadores Jorginho Mello (Santa Catarina), Ronaldo Caiado (Goiás) e Tarcísio de Freitas (São Paulo) —todos aliados que disputam o espólio eleitoral de Bolsonaro.

Por último, devem discursar o pastor Silas Malafaia, que organizou o evento, e o próprio Bolsonaro.

“Falei para o presidente: se prenderem o senhor e o senhor não se comunicar com esse povo, como vai querer que esse povo saia em sua defesa? O senhor tem que explicar, se defender, tem que fazer isso através do povo. Aí ele aceitou [fazer o ato]”, disse Malafaia.

“Não vou chamar [Alexandre de Moraes] de ditador, nem pedir sua prisão, mas vou mostrar [fatos] e desafiar quem estiver ouvindo a contraditar. Fatos, não estou acusando, nem atacando instituição”, prosseguiu.

Malafaia contou ainda que o ato não tem como objetivo defender Israel, mas que fará uma fala dura contra a declaração recente em que Lula comparou a ofensiva na Faixa de Gaza ao Holocausto nazista.

Apesar de não ser o foco da manifestação, o petista deve ser alvo da maioria dos discursos. Segundo aliados, a estratégia de mirar em Lula também pode ser uma forma de desviar o foco da manifestação de possíveis ataques ao Judiciário.

Malafaia reforça que não serão permitidos cartazes e faixas, para evitar qualquer frase mais “maldosa”, como pedidos de fechamento do STF. O pastor afirma que qualquer faixa nesse sentido será obra de “infiltrado da esquerda”.

O líder evangélico evita qualquer estimativa de público, apesar do entusiasmo de outros bolsonaristas com o ato.

Em caso de baixa adesão, bolsonaristas já têm uma vacina. Devem argumentar que existe um temor generalizado entre simpatizantes de Bolsonaro em se expressar, diante dos processos em andamento.

Além de aliados que não pretendem comparecer por receio de se indispor ainda mais com o Judiciário, outros faltarão por impedimento legal. Um dos casos é o do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, também investigado pela PF na apuração sobre tentativa de golpe.

Apesar de a maioria dos parlamentares e dirigentes do PL estar confirmada para o ato, o partido não fez nenhuma convocação para a manifestação.

GWM atrasa início de nacionalização

Os modelos da marca chinesa GWM Haval vendidos no Brasil foram os menos desvalorizados dentro dos seus segmentos em 2023, segundo dados da KKB, uma empresa referência em preços de carros novos e usados para compra e venda de veículos. No ano passado, os emplacamentos dos modelos híbrido Haval H6 (a partir de maio) e Ora 03 elétrico (a partir de novembro) somaram 11,5 mil unidades. A versão Haval H6 híbrida plug-in usada teve uma valorização de 4,1% em dezembro de 2023 sobre o valor do 0km em abril do mesmo ano, segundo a KBB Brasil. A GWM lembra que um dos seus principais concorrentes sofreu uma desvalorização superior a 25%. A versão topo de linha GT, por sua vez, valorizou 2,5%. Talvez por isso, a diretoria da marca – que realizou uma experiência de direção para 2 mil pessoas em Interlagos, em São Paulo – tenha duas notícias distintas. 

A primeira é a garantia que vai dobrar o número de importações, o que significa uma ‘aceitação e consolidação da marca’ a ponto de manter a promessa (sem especificar quais) de 10 modelos nos próximos anos, num investimento de R$ 4 bilhões até 2025. A segunda, que vai esperar novas regras do governo federal para começar a produzir localmente. O início dos trabalhos da fábrica de Iracemápolis, também em São Paulo, estava previsto para este primeiro trimestre, mas só deve ocorrer no segundo semestre. O programa Mover (Mobilidade Verde e Inovação) foi lançado pelo governo no fim do ano passado, por meio de Medida Provisória, e busca acelerar a descarbonização dos veículos brasileiros – mas, curiosamente, taxando a importação de veículos ‘verdes’, principalmente os 100% elétricos de empresas que não tem fábrica no Brasil. Os decretos que o regulamentarão devem ser anunciados em poucos dias. Mesmo assim, a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) estima que o mercado de carros eletrificados crescerá em 2024, na casa de 150 mil unidades nas vendas – ou 60% acima das 94 mil registradas no ano passado. 

Kardian chega às lojas este mês – A Renault anunciou o começo da produção em série do Kardian em São José dos Pinhais (PR) – modelo que abastecerá, além do Brasil, claro, vários mercados da América Latina. O SUV de entrada (ou crossover, como preferem alguns analistas) mede 4,11metros de comprimento, 1,77m de largura, 1,54m de altura e tem entre-eixos de 2,60m. E vem para enfrentar líderes como Fiat Pulse e Volkswagen Nivus. O motor é 1.0 com 125cv e 22,4kgfm de torque, com câmbio automatizado de dupla embreagem e 6 marchas. Preços? A partir dos R$ 112.700, valor definido para a versão de entrada Evolution. Ela oferece faróis e assinatura luminosa em LED, barras no teto na cor preta, calotas com aro de 16 polegadas, 6 airbags, assistente de partida em rampa, controle e limitador de velocidade, sensores de estacionamento e câmera de ré, painel digital de 7 polegadas, central multimídia com tela de 8 polegadas com Android Auto e Apple CarPlay sem fio, retrovisores elétricos e ar-condicionado digital. A Techno custa R$ 123 mil e ganha frenagem automática de emergência, alerta de colisão frontal, freio de estacionamento eletrônico, console elevado com apoio de braço, acabamento em revestimento premium, rodas com aro de 17 polegadas diamantada e rack de teto com acabamento em prata.

Detalhes da Fiat Titano – A marca italiana pertencente à Stellantis mostrou mais imagens da nova picape média do mercado brasileiro e confirmou que o lançamento oficial será no dia 14 de março. A Titano vai aumentar o portfólio da Fiat – que é líder entre as picapes no Brasil há 20 anos com Strada e Toro. No último anúncio antes do lançamento oficial – um vídeo de 30 segundos -, a marca mostra tanto o design externo quanto o interior. Percebe-se, por exemplo, que as maçanetas e retrovisores são cromados. E que o modelo trará um santo antônio e barras de proteção para o vidro traseiro. A caçamba, por sua vez, tem proteção no piso. Ainda segundo as imagens, a Titano terá versão off-road –  sistema off-road 4L e 4H. Por dentro, detalhes da inspiração francesa da Land Trek Peugeot, da qual é originária: teclas com estilo piano (já conhecidas de 208, 2008 e 3008) e tela da central multimídia no estilo flutuante.

As novas cores dos modelos Chevrolet – A Chevrolet vai oferecer quatro novas opções de cores para os modelos Onix, Tracker e Montana, já a partir da linha 2025. Essas tonalidades – inéditas na marca – vêm depois que ela própria identificou em levantamento um crescimento da tendência de automóveis mais coloridos no mercado nacional. O estudo mostra que o consumidor brasileiro está pouco a pouco fugindo dos tradicionais tons de preto, prata e branco na hora de escolher a cor de seu carro. Prova disso foi identificada na linha Onix, que tem sido responsável por puxar a tendência dentro da empresa. Hoje, as cores azul, vermelha e verde representam 14% das vendas da linha Chevrolet no Brasil (contra 11% de 2019). Essas cores tradicionais ainda não são as mais procuradas, obviamente, mas a Chevrolet diz que quer acompanhar a mudança de direção dos consumidores. A primeira novidade da linha será Azul Boreal, que estreará este mês na Spin reestilizada. Logo na sequência, a cor será disponibilizada também para os modelos Tracker e Montana. Segundo a Chevrolet, todas as cores trazem pigmentos capazes de gerar múltiplos efeitos dependendo da incidência e do ângulo da luz.

BMW começa produzir a R 1300 GS em Manaus – A BMW R 1300 GS já está em produção na fábrica do BMW Group em Manaus e será lançada no Brasil no segundo trimestre deste ano. O modelo estreia na linha de produção manauara com as versões R 1300 GS, R 1300 GS Plus, R 1300 GS Trophy, R 1300 GS Triple Black e R 1300 GS Option 719. A marca garante capacidade de manobra acima da média e grande qualidade de pilotagem, principalmente devido aos 12kg a menos que a antecessora BMW R 1250 GS. O motor boxer de dois cilindros tem 1.300 cc, produzindo uma potência de 145 cv e desenvolvendo um torque máximo de 14,9kgfm. É o motor boxer BMW mais potente já produzido em série. “A planta Manaus ampliou portfólio, capacidade de produção e espaço (10 modelos, 17 mil motos ao ano e 15 mil m² de área) e dispomos de um novo prédio que nos proporciona ainda mais autonomia e sustentabilidade no transporte de motos finalizadas”, afirma Alex Donatti, diretor da fábrica do BMW Group em Manaus, única fora da Alemanha a produzir motos de forma exclusiva. A BMW Motorrad Brasil planeja lançar sete modelos novos até 2025, todos produzidos na planta Manaus — três já estão disponíveis (a roadster F 900 R, a esportiva S 1000 RR e a scooter C 400 X). A nova BMW R 1300 GS é o quarto lançamento e mais três modelos reforçarão o portfólio até o próximo ano, com produção na fábrica manauara.

Carros 0km começam 2024 com preços em alta – Os carros 0km começaram 2024 com discreta alta nos preços médios, de acordo a última edição do Monitor de Variação de Preços – MVP da KBB Brasil, empresa de precificação de veículos do mundo. O estudo mostra que os preços médios dos automóveis 0km (ano/modelo 2024) subiram 0,54% em janeiro, após fecharem dezembro de 2023 com uma pequena queda de -0,21%. No geral, o mercado de carros novos começou o ano com uma queda de -35,73% em comparação com dezembro do ano passado – algo esperado no período em que os consumidores priorizam o pagamento de despesas e impostos. No entanto, o resultado foi 16,58% superior ao de janeiro de 2023, segundo o relatório da Fenabrave, a Federação dos distribuidores de veículos.

E haja dívidas – As vendas financiadas de veículos em janeiro somaram 562 mil unidades, entre novos e usados, de acordo com dados da B3. O número, que inclui autos leves, motos e pesados em todo o país, representa um crescimento de 27,1% na comparação com o mesmo período de 2023, mas queda de 1,7% em relação a dezembro do ano passado. No segmento dos leves, a alta foi de 22,8% ante janeiro de 2023. Comparado a dezembro, houve recuo de 2,1%. Já o financiamento de veículos pesados teve alta 2,6% na comparação com o mesmo período do ano anterior, mas queda de 17,9% em relação a dezembro. O número de financiamentos de motos no mês foi 50,3% maior do que em janeiro de 2023 e 2,8% maior do que em dezembro.

Nordeste tem alta no preço dos combustíveis – Os dados do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL) mostram que os preços dos combustíveis continuam como uma gangorra. Agora, na primeira quinzena de fevereiro, o levantamento mostrou que o preço médio da gasolina fechou a R$ 5,99, com aumento de 2,57% em relação a janeiro. Já o etanol foi encontrado a  R$ 4,28 depois de obter alta de 1,66%. O diesel comum foi comercializado na média de R$ 6,12 na região, com aumento de 1,66%, e o S-10 a R$ 6,17, após acréscimo de 1,31%. “Os aumentos no preço do diesel registrados no Nordeste foram os mais expressivos do país. Isso também se deu pelo início da vigência das novas alíquotas do ICMS”, destaca Douglas Pina, diretor-geral de Mobilidade da Edenred Brasil.

De Goiana para o mundo – A Stellantis revelou que as exportações de veículos produzidos em Goiana, litoral norte pernambucano, tiveram um aumento de 23% somente a partir do Porto de Suape. No total, foram R$ 2,5 bilhões em 2023. Os modelos exportados para mercados da América do Sul e Caribe foram o Fiat Toro, Ram Rampage, Jeep Commander, Compass e Renegade.

As exportações da Toyota – O desempenho ruim das exportações brasileiras de veículos não afetou a Toyota, que comemora seu segundo melhor resultado da história desde 1971, quando começou a negociar seus utilitários fora do país. Em 2023, a montadora embarcou 82,4 mil veículos para 22 países da América Latina e Caribe, respondendo por cerca de 22% da frota total exportada pelo Brasil. O recorde da empresa foi estabelecido em 2022, quando 95,4 mil foram embarcados.

Quem abandonar animais na rua pode perder a CNH- Um projeto de lei (o 25/24) que tramita na Câmara dos Deputados, está propondo a cassação da CNH de quem abandonar animais em via pública. O autor do texto, deputado Delegado Matheus Laiola (União-PR), afirma que as políticas em defesa dos animais devem levar em consideração a efetiva punição de quem afronta os direitos dos seres vivos não humanos. “Não raro observam-se casos de abandono de animais em vias públicas, utilizando-se o infrator, para tanto, de veículos automotores nessa verdadeira empreitada criminosa”, diz. “Indivíduos que utilizam veículos para abandonar animais não merecem ter o direito de dirigir”, acrescenta. Hoje, a legislação estabelece três hipóteses para cassar a carteira de motorista, segundo a Agência Câmara de Notícias:

  • quando um motorista com o direito de dirigir suspenso conduz qualquer veículo;
  • em caso de reincidência, dentro de doze meses, nas infrações determinadas pelo CTB; e
  • quando há uma condenação por delito de trânsito.

Abandonar animal em via pública seria a quarta hipótese de cassação desta lista.

3 infrações pouco conhecidas que geram multas – Constam do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) 341 artigos que servem para organizar o trânsito nas vias públicas terrestres no país, tornando-o um ambiente mais seguro para condutores e pedestres. Por isso, os motoristas deveriam ter mais conhecimento das leis que os auxiliam a evitar multas, ainda mais aquelas que são pouco conhecidas. “A questão das infrações menos conhecidas é que muitas delas são atitudes que se tornaram um hábito dos motoristas. Por exemplo: quando olhamos para o lado e vemos um cachorro com a cabeça para fora, tomando um ar e curtindo a viagem, o condutor do veículo e tutor desse animal está cometendo uma infração grave, que te custará um valor de R$ 195,23 e 5 pontos na CNH, segundo o Art. 235 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), que proíbe a condução de pessoas, animais ou carga nas partes externas do veículo sem autorização”, explica Roberson Alvarenga, especialista em trânsito e CEO da Help Multas, rede de franquias especializada em recursos de multas de trânsito. “Apesar do cinto de segurança para estes animais ainda não ser exigido por lei, existem algumas regras de como viajar com o seu pet de forma segura. Por isso, é importante que os cidadãos conheçam as leis para não serem pegos desprevenidos”. 

Confira uma lista curiosa com três infrações pouco conhecidas, mas que podem te gerar uma multa: 

  • Usar o veículo para molhar pedestres ou lançar detritos

“Infelizmente, alguns condutores em dias de chuva, passam em poças d’água perto de pedestres, gerando transtornos ao molhá-los. O que muitos não sabem é que essa atitude gera punição”, conta Roberson.

Segundo o Art. 171, é uma infração média, resultando em multa de R$ 130,16 e quatro pontos na CNH. 

  • Usar formas incorretas ao transportar objetos 

Conforme Art. 252 — número II, carregar objetos no colo, à esquerda ou entre os braços e pernas, resulta em penalidade média de R$ 130,16, e 4 pontos na carteira de motorista. 

  • Ultrapassar a capacidade máxima do veículo 

“Lembre-se sempre de respeitar o limite de peso do carro e evitar carregar objetos pesados nos assentos para manter a segurança dos passageiros e preservar a visibilidade do condutor. Além disso, em caso de acidente, reduz o risco de lesões”, comenta Alvarenga.

Dirigir automóvel com carga acima do limite estabelecido, segundo o Art. 231 do Código de Trânsito Brasileiro, é uma infração grave no valor de R$ 195,23, além de cinco pontos na carteira e o risco de ter o veículo retido para averiguação.

Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico

Em reunião com lideranças de Capoeiras, na tarde deste sábado (24), o presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, deputado Álvaro Porto, reafirmou apoio à pré-candidatura do prefeito Nego do Mercado, que disputará a reeleição, e comemorou a chegada de reforços ao palanque do gestor municipal. 

“A pré-candidatura de Nego está se fortalecendo a cada dia. A adesão da vereadora Verônica Araújo, a mais votada de Capoeiras, demonstra que o projeto da reeleição só tende a crescer. Muitas outras lideranças estão chegando para o nosso grupo”, disse.

De acordo com o deputado, a probabilidade de crescimento é tão positiva que a expectativa é que Nego do Mercado não tenha concorrentes. “Pelo andar da carruagem, Capoeiras pode ter uma candidatura única”, afirmou. 

“A gestão de Nego é marcada pela competência. A população e os adversários reconhecem isso. Vamos caminhar juntos em busca de uma nova vitória e seguir trabalhando pelo povo de Capoeiras”, completou. 

Participaram da reunião, além de Porto, Nego do Mercado e da vereadora Verônica, o ex-prefeito Neném, o vereador Alysson Farias e lideranças de Capoeiras.