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Marcelo Gouveia prega continuidade à frente da Amupe

O prefeito de Paudalho, Marcelo Gouveia, é o novo presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe). A posse aconteceu em assembleia de prefeitos e prefeitas, hoje, na sede da Associação, em cerimônia que contou com a participação de todos os poderes do Estado.

Em seu discurso de posse, o gestor falou em continuidade e reconheceu os trabalhos do ex-presidente e deputado estadual José Patriota e da ex-presidente e prefeita de Serra Talhada, Márcia Conrado. “O trabalho é de continuidade. Estamos na luta por municípios mais fortes, por um pacto federativo justo, por recursos, que impactam diretamente na melhoria da qualidade de vida da população de Pernambuco”, frisou Marcelo.

Jaboatão dos Guararapes - Ambulatório Escola

As investigações, os depoimentos e a falta de comunicação entre a Polícia Federal e o Exército estão elevando a temperatura nestes últimos dias entre policiais federais e militares. O caldo entornou ainda mais depois do depoimento do ex-comandante do Exército, general Marco Antonio Freire Gomes, que, na sexta-feira passada, falou durante mais de oito horas e teria respondido a cerca de 250 perguntas.

Entre elas, a confirmação de que teria sido convocado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) para a reunião em que foram discutidas propostas para o golpe e que impedissem a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. As informações são da colunista Monica Gugliano, do Estadão.

Oficiais generais têm dito que tomam conhecimento de trechos dos inquéritos pela imprensa e reclamam que essa postura da Polícia Federal causa profundo desgaste na Força. “Esses inquéritos estão sob sigilo apenas para nós”, disse um desses oficias. A cúpula do Exército vem sendo pressionada a explicar as razões pelas quais há três militares presos: o coronel Bernardo Romão Correia Neto, o major Rafael Martins de Oliveira e o coronel Marcelo Costa Câmara.

De acordo com as investigações, Marcelo Câmara, um dos mais próximos assessores do então presidente, fez parte de todas as ações criminosas que arquitetaram o golpe de Estado. Correia Neto teria participação direta na organização da porta dos quartéis e Martins de Oliveira negociou com Mauro Cid o pagamento de R$ 100 mil para pagar a viagem de manifestantes a Brasília. Julgados e considerados culpados, serão submetidos a uma nova investigação para que se apure se eles têm condições de continuar na Força.

A tensão tem aumentado à medida em que os novos depoimentos complicam a situação do ex-presidente Jair Bolsonaro. O de Freire Gomes, pelo que se sabe, não poupou Bolsonaro e ajudou a confirmar a informação de que o ex-presidente teria participado da confecção da minuta do golpe.

Os dados teriam aproximado Bolsonaro do cadafalso. O ex-comandante também teria citado outros assessores diretos de Bolsonaro, como o ex-candidato a vice na chapa, Braga Netto, e o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno Ribeiro Pereira. Nos próximos dias, deve ser decidido um novo depoimento de Mauro Cid – que fez acordo de delação premiada.

Estes dois, inclusive, já foram lançados ao mar pelo próprio Bolsonaro. Braga Netto, depois de reveladas as mensagens em que chama Freire Gomes de “cagão”, e acusa o general Tomás Ribeiro – que viria a ser o comandante do Exército – de “ser petista desde criancinha”, praticamente perdeu qualquer interlocução com os antigos companheiros, inclusive com Bolsonaro.

De Heleno, Bolsonaro também tomou distância, depois de quatro anos no governo em que ele foi praticamente sua sombra. O general, que chegou a ser um dos militares mais prestigiados de sua geração, não recebeu uma única palavra do ex-chefe à medida que se enrolava em gravações e textos escritos em sua agenda, como revelou a revista Veja.

Heleno foi um dos articuladores e fiadores da candidatura do ex-capitão rebelde, que não era muito bem visto entre o oficialato. E se engajou na pré-campanha a partir de 2017. Dizia aos seus pares que Bolsonaro era o único nome em condições de derrotar Luiz Inácio Lula da Silva – que acabou preso e não pode concorrer – e, por fim, o aproximou do então comandante do Exército Eduardo Villas Bôas.

Villas Bôas, em 3 de abril de 2018, quando o STF se preparava para votar um habeas corpus que poderia livrar Lula da prisão, disparou uma nota de 239 caracteres em sua conta pessoal no antigo Twitter. Dizia o seguinte: “Asseguro à Nação que o Exército brasileiro julga compartilhar o anseio de todos os cidadãos de bem de repúdio à impunidade e de respeito à Constituição, à paz social e à democracia, bem como se mantém atento às suas missões constitucionais.”

No dia seguinte, depois de quase onze horas de discussão, os ministros rejeitaram o habeas corpus do petista por uma margem apertada: 6 votos a 5. Lula seria preso logo depois e estava definitivamente fora da eleição presidencial de 2018.

Toca Jabô

Do Correio Braziliense

Morreu, nesta terça-feira (5/3), o ministro aposentado do Tribunal Superior do Trabalho (TST) João Oreste Dalazen, aos 71 anos, em Brasília. A informação foi confirmada pelo próprio TST.

Natural da cidade de Getúlio Vargas, no Rio Grande do Sul, o ex-ministro se formou em direito pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), onde fez mestrado e atuou como professor assistente. Ele também lecionou na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) e na Universidade de Brasília (UnB).

João Oreste também atuou como procurador da Caixa Econômica Federal e passou em primeiro lugar no concurso público para promotor de Justiça do Paraná em 1978, mas não tomou posse. Foi em 1980 quando ingressou na magistratura trabalhista como juiz substituto e depois foi promovido para o Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região em 1993. Foi o então presidente Fernando Henrique Cardoso que o nomeou para o TST em 1996, em vaga destinada à magistratura de carreira.

João Oreste foi ministro entre os anos 1996 e 2017, ocupando a presidência da casa entre 2011 e 2013. O trabalho dele na gestão do Tribunal ficou marcado pela iniciativa Programa Trabalho Seguro, lançado durante as obras de construção civil dos estádios da Copa do Mundo de 2014.

Petrolina - Melhor cidade para viver 2024

O almoço hoje foi muito especial, em comemoração ao niver de 16 anos do meu filho Magno Martins Filho, a quem dediquei uma crônica logo cedo. Em nossa companhia, o ponta de rama João Pedro, de 10 anos.

Ipojuca - Minha rua top

O Instagram e o Facebook começaram a apresentar, a partir das 12h de hoje, problemas de instabilidade. De acordo relatos de usuários, as redes sociais mostram mensagens de erro de conexão e apresentam lentidão no carregamento de conteúdo do feed. Até o momento, a Meta, empresa que administra as redes, não se posicionou sobre os problemas.

Camaragibe Agora é Led

A queda de braço entre Senado Federal e Supremo Tribunal Federal (STF) voltou à cena com a retomada do julgamento sobre a descriminalização do porte de maconha para uso pessoal. O presidente da Suprema Corte, ministro Luís Roberto Barroso, pautou a análise para esta quarta-feira, e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), promete reagir, a depender do resultado.

O tema está em discussão no STF desde 2015, e não houve uma lei editada pela Casa das Leis no período. Em 2023, a então presidente do STF, ministra Rosa Weber, pautou o tema. A discussão provocou o Senado, e Pacheco protocolou proposta de emenda à Constituição, como resposta ao andamento na Corte. As informações são do Metrópoles.

Após ampla discussão, 5 votos a 1 pela descriminalização da maconha e 6 votos para que seja estabelecida quantidade mínima de droga que diferencie um usuário de maconha de um traficante, o julgamento foi parado por um pedido de vista do ministro André Mendonça. Ele fez a análise e devolveu a ação em dezembro. Barroso pautou o julgamento para esta quarta-feira, e Pacheco, novamente, reagiu.

A exemplo do que ocorreu com o Marco Temporal, a intenção do Legislativo é editar norma que criminalize o porte e a posse de drogas. O STF trilha em lado oposto. Pela quantidade de votos, se não houver novo pedido de vista, o caminho é pela descriminalização da maconha, com definição de parâmetros de quantidade

Se esse panorama se confirmar, Pacheco pretende agir. A ideia é acelerar o andamento da PEC que criminaliza o porte e a posse de drogas, atualmente parada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa.

PEC das Drogas

Protocolada em setembro de 2023, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 45/23, conhecida como PEC das Drogas, tem seu texto considerado como prioritário para Pacheco desde o ano passado, em meio aos avanços do julgamento do STF sobre o assunto.

O texto da PEC prevê que seja considerado crime a posse e o porte, independentemente da quantidade, de quaisquer entorpecentes ou drogas ilícitas. Além disso, o texto prevê que seja observada uma distinção entre traficante e usuário de drogas. Ao usuário, a proposta aponta aplicação de penas alternativas à prisão e tratamento contra a dependência química.

Para que seja aprovado, o texto precisará passar primeiro pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), presidida por Davi Alcolumbre (União-AP). No colegiado, o relator do texto é o senador Efraim Filho (União-PB), que divulgou, no fim de 2023, relatório favorável à proposta.

Ainda no fim do ano passado, houve um pedido coletivo de vista sobre a matéria no colegiado. Para que a CCJ retome a análise e a votação do tema, Davi Alcolumbre precisará marcar uma sessão.

A expectativa de Efraim e de Pacheco é que, caso haja conclusão do julgamento do STF, Alcolumbre paute o texto na CCJ. O presidente do Congresso prometeu a líderes celeridade na análise do texto em plenário, se houver aprovação na CCJ.

Queda de braço

A depender dos resultados, a matéria e as promessas de reação soam como um déjà vu do Marco Temporal. O Congresso teve a mesma reação quando o STF começou a analisar a demarcação das terras indígenas. Enquanto a Suprema Corte rejeitou o Marco Temporal, o Congresso aprovou e fixou a data da promulgação da Constituição Federal, de 5 de outubro de 1988, como parâmetro para verificação da existência da ocupação da terra pela comunidade indígena que solicita reconhecimento.

Sobrou para o Palácio do Planalto vetar a demarcação e outros trechos da lei. A matéria voltou para o Congresso, que derrubou o veto. A depender das contestações, a matéria retorna para as mãos dos ministros da Corte.

Nos bastidores, a votação da PEC das drogas no mesmo momento de análise do STF é vista como uma afronta à Corte. Interlocutores de Pacheco não veem dessa maneira e alegam que, se houver a descriminalização do porte da maconha para uso pessoal no STF, “haverá uma confusão entre usuário e traficante, sem definição sobre os órgãos de execução penal para fazer essa distinção”.

Como está no STF

O ministro André Mendonça, que havia pedido vista, liberou a ação para análise em dezembro de 2023, e o presidente da Corte, ministro Luís Roberto Barroso, agendou a retomada para quarta.

Até o momento, o plenário tem cinco votos a favor da descriminalização apenas da maconha: de Gilmar Mendes, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Rosa Weber. O único voto contrário é de Cristiano Zanin. Na mesma matéria, no entanto, já há maioria para que seja estabelecida quantidade mínima da droga que diferencie usuário de maconha de traficante.

No primeiro ponto, o voto dos cinco ministros é para que o porte individual de maconha até certa quantidade, que ainda será definida, não seja crime e seja tratado sem pena de reclusão.

Entenda:

  • A ação analisada discute a constitucionalidade do art. 28 da Lei de Drogas, que proíbe o porte de drogas para uso pessoal. Caso o plenário tenha o entendimento de que esse trecho é inconstitucional, a maconha fica descriminalizada;
  • Até agosto de 2023, havia divergências em plenário sobre quais drogas deveriam ser descriminalizadas. Com a mudança do voto de Gilmar Mendes, relator da ação, há 5 votos para que seja apenas a maconha, excluindo cocaína, crack e outros entorpecentes;
  • Se o plenário, que tem 11 ministros, decidir pela descriminalização, não serão liberadas as drogas no Brasil nem a venda de entorpecentes. O que está em discussão na Corte é se o ato de adquirir, guardar e transportar entorpecentes para consumo próprio é crime;
  • Cinco ministros: Gilmar Mendes, Edson Fachin, Alexandre de Mores, Luís Roberto Barroso e Rosa Weber votaram pela descriminalização do porte de maconha. Falta ainda decidir sobre a quantidade e os parâmetros do que é usuário e o que é traficante.
  • No caso em questão, um homem foi condenado pela Justiça de São Paulo a prestar dois meses de serviços à comunidade por portar 3g de maconha para consumo próprio. A Defensoria Pública do Estado de São Paulo questionou a tipificação penal para o porte em uso individual.
  • Segundo os argumentos, o dispositivo ofende o princípio da intimidade e vida privada, previsto no art. 5º, inciso X, da Constituição Federal. O órgão alegou ainda que não há lesividade na hipótese do porte de drogas para uso próprio, uma vez que tal conduta não afronta a saúde pública, “mas apenas, e quando muito, a saúde do próprio usuário”.
Citi Hoteis

Do Jornal O Poder

O secretário-executivo do Ministério do Trabalho, ex-deputado Wolney Queiroz, quebrou o silêncio. Ele assistiu, ao lado do pai, José Queiroz, ao ato no Palácio do Campo das Princesas (Sede do Governo de Pernambuco), que consagrou a surpreendente entrada do PDT no governo estadual.

“Esperávamos que ela (Raquel Lyra) declarasse apoio a Zé Queiroz em Caruaru, coisa que não aconteceu”, declarou Wolney em conversa exclusiva com o repórter Alberes Xavier.

Presente no Aeroporto

Wolney esteve presente ao ato de anúncio de investimentos para o Aeroporto Oscar Laranjeira, em Caruaru, onde serão injetados pelo Governo Lula mais de R$ 140 milhões, na ampliação e melhoria dos serviços. A festa foi toda do ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, e da própria governadora. Wolney assistiu a atos explícitos de apreço ao prefeito que é candidato à reeleição. Foi a gota d’água.

Avaliação

O repórter avalia que a fala de Wolney, reproduzida através da Rede Pernambuco de Rádios, deve repercutir bastante, tanto no cenário político de Caruaru, quanto no âmbito estadual, “uma vez que, ele deixou claro toda sua insatisfação com a forma como a governadora Raquel Lyra tratou o seu partido, o PDT, e em especial, o projeto eleitoral do seu pai, o ex-prefeito caruaruense Zé Queiroz”.

Fala Wolney

“O presidente nacional do partido, Carlos Lupi, conduziu o partido para um acordo, para o apoio à governadora. Diante disso, esperávamos que ela declarasse apoio a Zé Queiroz em Caruaru, coisa que não aconteceu”, disse ele.

Troco no Recife?

Wolney reforçou ainda que na política, as coisas não podem acontecer por imposição. “Fizemos o gesto de apoio ao projeto político dela, esperando a retribuição, coisa que não aconteceu”, falou ele. Diante desse encaminhamento, a direção da legenda irá reunir o diretório municipal do Recife para decidir qual será o destino do PDT na capital. A conferir.

Cabo de Santo Agostinho - Refis 2023

O vereador João Marcos de Britto (MDB) usou a tribuna da Casa James Pacheco, na sessão de ontem, para proferir um discurso em defesa dos colegas vereadores Luiza Margarida (PSB), João Taxista (PSB) e Sargento Brito (PTC).

Após deixaram a base governista, os vereadores sofreram ataques do prefeito de Arcoverde, Wellington Maciel (MDB). Nas redes sociais, o prefeito postou um vídeo em que afirma que “é melhor estar só do que mal acompanhado”. O vídeo foi gravado em um discurso na inauguração de calçamento no bairro Tamboril.

Caruaru - Geracao de emprego

Comemorando 18 anos, o Jornal de Sertão entra na nova fase da tecnologia e volta com força total. Após a morte do dono do jornal, o jornalista Antônio José, a viúva Helida Enes vai tocando o periódico mensal que ganha veiculação online e reforço do comunicador Adriano Roberto como jornalista responsável pelo jornal e pelas revistas especiais impressas.

Belo Jardim - Patrulha noturna

Meu caro Magno,

Ao ler hoje seu blog, como faço todos dias, fiquei feliz com o que você escreveu sobre o governador Eraldo Gueiros.

Para seu conhecimento e dos seus leitores, em 1972 se realizou a Primeira Exposição Especializada em Caprinocultura do Brasil, aqui em Sertânia, no Parque Estadual Renato Moraes.

Sertânia foi contemplada com esta Grande Ação do Governador Eraldo Gueiros, com apoio do então Deputado Estadual Francisco Perazzo e do Prefeito Guido Chaves!

A Fazenda Cachoeira (IPA) fazia um belo trabalho de Melhoramento Genético e com isso Sertânia recebeu reconhecimento e o título de Berço da Caprinocultura Brasileira!

Abraço,

Lívio Chaves
Caprinocultor em Sertânia com muito orgulho e saudade do grande Eraldo Gueiros

Vitória Reconstrução da Praça

Prezado Magno,

Parabenizo-lhe pela iniciativa de levar aos seus leitores reportagens sobre os competentes administradores do Estado.

Independente de terem sidos nomeados pelos militares, souberam honrar as tradições políticas e históricas dos pernambucanas de respeito aos direitos civis e nenhum deles agrediu adversários nem obstruiu a atuação das oposições.

Os Governadores Paulo Guerra, Nilo Coelho, Eraldo Gueiros, Moura Cavalcanti e Marco Maciel ( todos eles indicados ) contribuíram e muito para o desenvolvimento de Pernambuco.

Não há registros na história dos seus nomes envolvidos em corrupções.

Newilton Mendes
Advogado – OAB-PE 39.512

Mais repercussão

O jornalista Magno Martins com a competência que lhe é peculiar, nos presenteia em sua coluna trazendo essa semana a história de alguns dos governadores que administraram Pernambuco.

Para nos enriquecer de conhecimento, começou hoje com a história do Governador Eraldo Gueiros. Foi dele a famosa frase:” A gratidão é uma dívida que não prescreve”.

Obrigado Magno!

Show de bola!

Paulo Abou Hana

A governadora Raquel Lyra enviou, ontem, à Assembleia Legislativa de Pernambuco, o projeto de lei que reestrutura a carreira dos militares do Estado, promovendo o fim das faixas salariais para policiais e bombeiros, um pleito antigo da categoria.

De acordo com o Governo, caso seja aprovada, a extinção progressiva das faixas, entre junho de 2024 e junho de 2026, refletirá num aumento significativo do salário médio da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros.

Na proposta, o valor do soldo inicial para a base da carreira (soldados da faixa “A”) passará já em junho de R$ 3.419,88 para R$ 4.406,41. A partir de 2026, quando se conclui o processo, o valor inicial da carreira em Pernambuco passará a ser de R$ 5.617,92. Além da extinção progressiva das faixas, o que automaticamente reajusta o valor médio de soldo pagos na Polícia Militar e no Corpo de Bombeiros, há previsão de reajustes progressivos anuais no valor dos soldos.

No último domingo, o Coronel Alberto Feitosa (PL), que é autor do Projeto de Emenda Constitucional (PEC17/2023), que pede o fim das faixas salariais para policiais e bombeiros e que já está em votação na Assembleia, foi às redes questionar a vigência do projeto proposto pelo Executivo Estadual. Segundo o deputado, o Governo tem dinheiro para fazer isso de imediato.

“Já pedi a minha assessoria que fizesse uma Emenda tornando os efeitos desse Projeto de Lei de Raquel Lyra para cumprimento em 30, 60 e 90 dias, não mais que isso. Ela como delegada e qualquer outro parlamentar da segurança pública deviam se envergonhar desse Projeto de Lei”, disparou Feitosa.

A Assembleia de prefeitos e prefeitas realizada pela Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) que, dentre outros temas, vai empossar o novo presidente, o prefeito de Paudalho, Marcelo Gouveia, acontece hoje, na sede da Associação. A cerimônia contará com a presença da governadora Raquel Lyra, dos presidentes do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) Ricardo Paes Barreto e do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE/PE), Valdecir Pascoal.

A presidente da Amupe, Márcia Conrado, que é prefeita de Serra Talhada, passará o bastão para o gestor, que ficará no cargo até o ano de 2025. Márcia e Marcelo foram eleitos por unanimidade no último pleito da Amupe, realizado em fevereiro de 2023, reafirmando a unidade política que une os 184 municípios pernambucanos em sua representação associativa.

Por Magno Martins – Exclusivo para a a Folha de Pernambuco

O que mais se fala na política em Brasília é quando o deputado Luciano Bivar, principal liderança do União Brasil, vai ter coragem de abrir o envelope que teria gravíssimas acusações contra Antônio Rueda, o novo presidente do partido, eleito na semana passada num processo que o próprio Bivar ainda não reconhece. 

Pelo que vazou, ele espera que o Ministério Público Federal inicie uma investigação sobre o suposto enriquecimento de Rueda. O que circula em Brasília é que, de repente, Rueda ficou bilionário, comprando jatinhos, coleções de carros de luxo incluindo até McLaren de muitos milhões, relógios milionários, mansões e muitas outras extravagâncias sem fim, ostentando uma vida que nem os banqueiros mais ricos do Brasil não ousam fazer.

A pergunta de Bivar em Brasília é: de onde vem esse dinheiro? O deputado indicou para várias pessoas que essa parte deve ter uma investigação imediata do Ministério Público Eleitoral, fazendo uma devassa nos gastos do União Brasil, realizados por Rueda e sua irmã, tesoureira do partido e sócia dele.

Outros comentários atribuídos a Bivar é que Rueda fez  negócios paralelos utilizando o partido durante o governo Bolsonaro. Fala-se em negociações multibilionárias. As gravíssimas acusações guardadas no envelope-bomba de Bivar precisam ser investigadas, para o bem do interesse público. 

Bivar acredita se tratar de uma obrigação a ser fielmente cumprida, tanto pelo Ministério Público Federal quanto pelo Eleitoral. Amigos de Bivar acreditam que ele já cumpriu com o seu papel e agora as autoridades de investigação judicial devem cumprir com suas respectivas obrigações constitucionais.

Caro Magno,

Excelentes suas anotações sobre Eraldo Gueiros. Pernambuco teve sorte com o perfil dos governadores e prefeitos do Recife indicados durante o período militar.

Todos honraram as tradições políticas e históricas muito pernambucanas de respeito aos direitos civis e nenhum deles agrediu adversários nem obstruiu a atuação das oposições.

Paulo Guerra, Nilo Coelho, Eraldo Gueiros, Moura Cavalcanti e Marco Maciel ( todos eles indicados ) impulsionaram a economia de Pernambuco e jamais tiveram seus nomes envolvidos em episódios grotescos como vem acontecendo desde o primeiro governo lulopetista.

Enquanto o país atravessava fases difíceis com a suspensão do estado de direito, todos eles se mantiveram isentos e até mesmo protegeram muitas pessoas que entravam na mira do sistema de perseguições políticas naquela fase dos anos de chumbo.

Abraços fraternos,

Ângelo Castelo Branco

No nascimento de Felipe, meu primogênito, não tive voz ativa. A mãe foi logo me dizendo que seu sonho era ter um filho com nome de príncipe. O que se há de fazer? Quando André Gustavo, o segundo, deu o seu grito de nascença, a mãe queria colocar apenas André. O Gustavo, para virar um nome composto, foi, enfim, uma sugestão minha acatada pela mãe.

Meu terceiro herdeiro, já de outra mãe, acabou sendo minha primeira escolha com verdadeira autonomia. Foi à pia batismal, há 16 anos, completados hoje, com a certidão de nascimento Magno Martins da Fonseca Filho, ou simplesmente Magno Filho. Não será jornalista para perpetuar o Magno Martins.

Não me importo com isso. Tenho a exata noção e o discernimento suficiente de que profissão não é desígnio nem imposição. É vocação. Já me confessou que tem juízo: quer salvar vidas, ser um médico cirurgião. Que Deus abra essa porta para sua felicidade sem nenhuma cerimônia!

Muito feliz, vou fazer hoje um brinde com meu Magno para ele apagar as 16 velinhas. Ele é um rapaz maravilhoso. Estudioso, viciado em leitura e cinéfilo de carteirinha. Cresce feito vara de pau: já está com 1 metro e 84. Em Afogados da Ingazeira, quando um garoto esticava o corpo além do horizonte, minha mãe dizia: “Esse vai tirar coco sem vara”.

Como os irmãos Felipe e André Gustavo, que moram nos Estados Unidos, Magno Filho é fluente no inglês. Tenho muito orgulho dele. Sorriso de um pai que tem orgulho de seu filho é uma das coisas mais incríveis do mundo. Por isso, rio à-toa. A educação vem do berço, isso é um chavão antigo. Mas aprendi que para um filho ser nosso orgulho, nos impõe dar o exemplo a ele, para que possa seguir os caminhos da verdade.

Os laços que unem um pai e um filho são construídos desde o nascimento e se estendem durante toda a vida. Filho é a melhor parte nossa, indiscutivelmente. Um filho, quando abre um sorriso largo, renova as energias, acalma o coração e ameniza qualquer dor. 

Minha mãe Dó, que Deus chamou há 11 anos, aos 86 anos, dizia que filhos são como diamantes e que a gente – uma prole de nove filhos, só iria compreender um dia quando tivesse um filho.

Mamãe tinha razão. Hoje, movo o mundo pelos meus filhos. Nem mesmo céus ou montanhas seriam capazes de me fazer parar. Sei que não sou um pai perfeito, mas me esforço diariamente. Talvez uma só vida seja pouco para o amor que eu tenho para dar a todos eles – Felipe, André Gustavo, Magno Filho e João Pedro.

Meu Magno amado, aniversariante do dia, meu filho querido: tenha a mais perfeita convicção, a maior certeza de todas as bênçãos que Deus me proporcionou: dentre todas, você é a melhor e maior. Meu amor sempre será somado, nunca subtraído.

Você é a minha razão de viver, o motivo que encontro todos os dias para levantar da cama e enfrentar a vida!

Feliz aniversário! Deus te abençoe infinitamente! 

Série governadores: Eraldo Gueiros Leite

Capítulo 1

Ao longo desta semana, a coluna traz um pouco de história, focada no retrovisor do Palácio do Campo das Princesas. Por lá, passaram governadores dos mais variados estilos, manias e formas de governar. Vindo de Canhotinho, no Agreste, Eraldo Gueiros Leite abre a série. Advogado, formado na Faculdade de Direito do Recife, Gueiros governou o Estado no período mais nebuloso e mais duro da repressão militar, de 1971 a 1975.

Nasceu em 18 de janeiro de 1912 em Canhotinho e morreu há exatamente 41 anos, no Recife, em 5 de março de 1983. Foi nomeado governador por Emílio Garrastazu Médici e antes disso foi Procurador Geral da Justiça Militar. Em seguida, virou ministro do Superior Tribunal Militar, no governo do general Eurico Gaspar Dutra, em 1960.

A indicação pelo general-presidente Emílio Garrastazu Médici (1969-1974) teve que passar pelo crivo da Assembleia Legislativa de Pernambuco. Com o nome homologado pela Arena, partido de sustentação do regime militar, em convenção de agosto de 1970, foi eleito pela Assembleia em outubro e empossado em março de 1971, deixando o cargo de ministro do Supremo Tribunal Militar (STM).

Eraldo Gueiros era discreto e visionário. Segundo historiadores ouvidos pela coluna, tinha destacada vocação empreendedora. Isso ficou claro ao orientar as diretrizes administrativas de seu governo pelo Programa de Ação Coordenada, elaborado pelo órgão de planejamento do Estado, o Conselho de Desenvolvimento Econômico (Condepe).

No governo Eraldo Gueiros nasceu o Complexo Industrial e Portuário de Suape, em 30 de abril de 1974, quando descerrou a placa da pedra fundamental do porto de Suape. Também deu início ao Sistema de Abastecimento de Tapacurá, a Fundação de Saúde Amaury de Medeiros (Fusam), para executar o plano estadual de Saúde, além do fechamento da Casa de Detenção do Recife, transformada em Casa da Cultura, entregue à Fundação, também por ele criada.

Além disso, construiu a segunda penitenciária agrícola em Itamaracá, que junto com a criada pelo ex-governador Agamenon Magalhães, em 1940, funciona até hoje.

Fez investimentos, igualmente, em eletrificação e comunicações no interior. Submetida a guetos políticos, reestruturou a Polícia Civil, criando o cargo de delegado de carreira, para tentar eliminar a interferência predadora. Eraldo Gueiros Leite faleceu em 1983, aos 71 anos, de complicações respiratórias que sobrevieram a uma pneumonia, no Recife.

Pedra fundamental – Patrono de Suape, Eraldo Gueiros deu o primeiro passo para viabilizar o porto em 30 de abril de 1974, data em que descerrou a placa da pedra fundamental. Como um visionário, uma frase de trecho do discurso traduz a crença dele naquele no futuro do Estado: “Aqui, se desenrolarão novas lutas, com outros objetivos, totalmente apoiados nos ambientes das futuras fábricas, com pranchetas e máquinas nos navios que atracarão trazendo desenvolvimento”.

Democrata e conciliador – Como político, Eraldo Gueiros, segundo o jornalista Flávio Chaves, era conciliador, pacificador e democrata. “Ele condicionou sua aceitação ao governo à reabertura da Assembleia, que estava fechada. Não quis governar sem o Legislativo, e foi eleito por unanimidade. Era de diálogo fácil, sabia ouvir, embora não abrisse mão de suas convicções. Fez um governo de coalização com udenistas e pedessistas (UDN e PSD, partidos extintos pelo regime). Não era um perseguidor. Não quis continuar na vida política porque não era um vocacionado para atividade, segundo me relatou o ex-deputado estadual, ex-desembargador do TJPE e genro, Fausto Freitas”, lembra Chaves.

Ministro da área militar – Gueiros foi integrante do Superior Tribunal Militar, através de concurso, no governo do general Eurico Gaspar Dutra em 1957. Com a instauração do regime de exceção no Brasil, transferiu-se para o Rio de Janeiro em setembro de 1964, para assumir a Procuradoria Geral da Justiça Militar, durante o governo de Humberto de Alencar Castelo Branco. Em março de 1969, foi empossado como ministro do Superior Tribunal Militar, no governo Costa e Silva.

Salvou Negrão de Lima – Em 1964, a convite do presidente marechal Humberto Castelo Branco, Eraldo Gueiros assumiu a Procuradoria-Geral de Justiça Militar, cargo em que se conservou até 19 de fevereiro de 1968. No exercício de suas funções, teve importante participação no Inquérito Policial Militar (IPM) nº 709, instaurado com o objetivo de apurar as atividades do Partido Comunista Brasileiro (PCB). O STM acolheu o parecer dele e decidiu, por unanimidade, em novembro de 1966, arquivar a parte atinente a vários indiciados, entre eles o governador do extinto Estado da Guanabara, Francisco Negrão de Lima, acusado de ter recebido apoio do PCB para sua eleição. Em março de 1968, foi nomeado ministro do Superior Tribunal Militar, assento que ocupou até 1971.

Virtude da gratidão – Jornalistas e historiadores que se aprofundaram na releitura da vida de Eraldo Gueiros lembram que ele era dado a uma boa prosa em seu próprio gabinete, no Palácio das Princesas, logo após o expediente que se estendia até tarde da noite. Uma das suas virtudes era a gratidão, segundo quem conhece a sua história. Ele deixou até uma frase citada por muita gente, muitas vezes sem saber quem a concebeu: “Gratidão é dívida que não se prescreve”.

CURTAS

BROTAS – A única lembrança que tenho de Eraldo Gueiros, que nunca sai da minha memória: foi ele que tirou do papel e tocou as obras da barragem de Brotas, em Afogados da Ingazeira, minha terra natal.

ESTADO DE SÍTIO – Eraldo era filho do fazendeiro José Ferreira Leite e de Amélia Gueiros Leite, fez o curso primário em Canhotinho, sua cidade natal, e o secundário no Ginásio Pernambucano. Em 1935, formou-se em Direito, tornando-se, em seguida, consultor jurídico do executor do estado de sítio em Pernambuco, o general Aurélio de Souza Ferreira.

AMANHÃ TEM MOURA – Por fim, Eraldo sucedeu ao saudoso governador Nilo Coelho e foi sucedido por Moura Cavalcanti, personagem desta coluna amanhã.

Perguntar não ofende: Quando Pernambuco vai deixar de ser líder no ranking da violência no País?