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Instituto Banco Vermelho instala 100 bancos vermelhos na praia de Boa Viagem em memória às vítimas de feminicídio

O Instituto Banco Vermelho, manifesto de conscientização e combate ao feminicídio e à violência contra a mulher, realiza, hoje, Dia Internacional da Mulher – mundialmente conhecido como 8M –, ato de sensibilização por meio de intervenção urbana na praia de Boa Viagem em memória às vítimas de feminicídio em Pernambuco e em prol da vida das mulheres. Com a instalação de 100 bancos cenográficos na faixa de areia de uma das praias mais conhecidas do país, iniciativa tem como objetivo chamar a atenção das autoridades e da população para o combate ao feminicídio.

A inspiração para a iniciativa neste 08 de março vem da intervenção realizada na Cidade do México, batizada de “Zapatos Rojos”, protesto idealizado por uma artista plástica que perdeu sua irmã para o feminicídio e consiste na colocação de centenas de sapatos vermelhos em uma praça localizada no coração da Cidade do México. “Sabemos que o enfrentamento é diário. Infelizmente, o Brasil vive um momento de grande escalada da violência contra a mulher. Mas acreditamos na mudança deste cenário por meio de iniciativas sociais educativas, medidas preventivas para a segurança das mulheres e da implantação de políticas públicas com foco no feminicídio zero”, enfatiza Andrea Rodrigues, presidente do Instituto Banco Vermelho.

Segundo dados divulgados pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), em dezembro/2023, o Brasil registrou uma pequena redução no número de feminicídio. De janeiro a outubro de 2023 foram registrados oficialmente 1.158 feminicídios, uma queda em torno de 2,5% em comparação ao mesmo período do ano anterior (2022). Desta forma, faz-se a leitura que, em média, quatro mulheres são vítimas de assassinato em razão do seu gênero no país. Em Pernambuco, sede do Instituto Banco Vermelho, o cenário não é diferente. Segundo dados da Secretaria de Defesa Social, o estado contabilizou oficialmente 78 feminicídios em 2023 (jan/dez). Além disso, o estado registrou mais de 47 mil casos de violência familiar e doméstica contra a mulher (jan/nov de 2023).

O ato na praia de Boa Viagem conta com a instalação de 100 bancos cenográficos na cor vermelha com a aplicação de frases de impacto em combate à violência contra a mulher, e nomes de vítimas de feminicídio. “Atuamos em diversas frentes de mobilização e articulação em todo o país, abrindo canais de diálogo com todos os poderes e iniciativas privadas para a implantação de medidas educativas, informativas e culturais para a transformação social a respeito da violência contra a mulher. Essa é uma causa nossa, em coletividade. E não podemos silenciar mais para este cenário de tamanha brutalidade contra a vida das mulheres. Precisamos de políticas púbicas eficientes para nossa segurança e de movimentos eficazes para garantir a liberdade de meninas, jovens e mulheres no nosso país. Não podemos admitir nenhuma mulher a mais”, enfatiza Paula Limongi, diretora executiva do Instituto Banco Vermelho.

Jaboatão dos Guararapes - Ambulatório Escola

Um dos nomes que está despontando na Mata Sul de Pernambuco e pode ser uma surpresa nas eleições deste ano, em Catende, é do cirurgião dentista Caio Almeida. Com 34 anos, ele já foi candidato a vice-prefeito em 2020 e, de lá para cá, fortaleceu seu nome, que é lembrado pela população nas pesquisas para disputar a Prefeitura. O desgaste da gestão atual e a indefinição de Rinaldo Barros, de quem Caio foi candidato a vice, tem motivado várias pessoas que incentivam Caio para enfrentar o pleito que se avizinha.

Toca Jabô

Revista Veja

Criada em uma família ligada à política pernambucana, Raquel Lyra fez sua estreia eleitoral em 2010, quando foi eleita deputada estadual. Obteve sua primeira vitória para cargos do Executivo quando se elegeu prefeita de Caruaru em 2016 (permaneceria à frente da cidade por mais um mandato). Em 2022, com a bênção do pai, o ex-governador João Lyra Neto, lançou-se na disputa pelo Executivo estadual e enfrentou uma tragédia no dia da votação de primeiro turno: a perda do marido e pai de seus dois filhos, Fernando Lucena.

Em meio ao luto, ela seguiu em frente e terminou batendo Marília Arraes (Solidariedade), outra política de um clã tradicional e que tinha o peso do apoio de Lula. Para quem foi festejada pela enorme demonstração de resiliência na campanha e pelo fato de ser a primeira mulher eleita governadora na história de Pernambuco, as expectativas sobre sua gestão eram altas. Até aqui, no entanto, estão sendo todas frustradas.

Um retrato eloquente disso é uma pesquisa AtlasIntel de janeiro na qual Raquel Lyra aparece como o chefe de Executivo estadual com a pior avaliação do país. Ela tenta colocar a culpa na situação que herdou e até no machismo, mas até agora não convenceu muita gente. O governo já começou de forma conturbada, após um polêmico “exoneraço” de todos os servidores comissionados da administração direta, de autarquias e de órgãos da estrutura estadual.

A previsível gritaria de associações e sindicatos acabou se sobrepondo à racionalidade da decisão. Desde então, os problemas se multiplicaram. Na segurança pública, o estado fechou o mês de janeiro com 359 mortes violentas intencionais — resultado recorde desde março de 2020. O entendimento dela com a polícia é bem ruim. As forças de segurança cobram a governadora por mais diálogo e melhores condições de trabalho. Em janeiro, a Polícia Civil fez uma paralisação de 24 horas em protesto. O governo enfrenta ainda problemas sérios na saúde, como falta de medicamentos e de insumos.

O partido de Raquel, o PSDB, mais atrapalha do que ajuda, embora a lógica seria que a combalida legenda dedicasse atenção especial a um dos três únicos estados governados hoje pela agremiação. No campo político local, os tucanos fornecem uma base muito frágil. Recentemente, ela perdeu a batalha para suspender trechos da Lei Orçamentária Anual, que haviam sido aprovados pelo Legislativo e vetados pelo Executivo. Restou à governadora a alternativa de recorrer ao STF para tentar virar o jogo, movimento que incendiou ainda mais sua problemática relação com os parlamentares.

Se não bastasse a ineficiência da bancada governista, volta e meia saem de lá disparos de “fogo amigo”. O episódio mais constrangedor ocorreu logo na abertura dos trabalhos do Legislativo, quando o presidente da Casa, Álvaro Porto (PSDB), não percebeu que o microfone estava ligado e disse a um interlocutor que a governadora “conversou m… demais e não disse nada”.

Porto, aliás, foi um dos trinta deputados que votou a favor da derrubada dos vetos no Orçamento. Ele também criticou nas redes a ausência de diálogo dos deputados com Lyra, mas apagou a publicação. “Estamos tentando contornar esse desgaste entre Executivo e Legislativo. A relação ficou estremecida”, admite o deputado Izaías Régis (PSDB), líder do governo na Assembleia.

Diante da situação, a governadora tomou uma atitude arriscada, a de procurar ajuda no campo inimigo. De olho na dependência de verbas federais para tentar dar uma guinada na sua gestão, ela tem feito acenos ao presidente Lula nos últimos meses e pediu a lideranças tucanas para que o PSDB deixe de ser oposição ao governo e passe a ocupar uma posição de independência junto ao Palácio do Planalto.

A sugestão foi rechaçada de imediato. “O partido sempre foi antagonista do PT”, diz o presidente da legenda, Marconi Perillo, mas acrescentando que ela tem “toda a liberdade” para fazer alianças com o governo federal no campo administrativo. Apesar das divergências, a tucana afirma que não deve deixar o partido por enquanto. Nos bastidores, porém, ela tem sido cortejada por outras legendas, como o PSD e o MDB.

A popularidade em baixa de Lyra contrasta com a do prefeito de Recife, João Campos (PSB). Em sondagem recente feita pelo Instituto Paraná Pesquisas, ele seria reeleito em primeiro turno, com 64,6% dos votos. Sua gestão recebe 80% de aprovação entre os eleitores da capital, enquanto a da governadora é reprovada por 58,4%. Assim, enquanto Campos curte céu de brigadeiro, Raquel Lyra vive às voltas com as agruras de enfrentar uma tempestade perfeita.

Petrolina - Melhor cidade para viver 2024

Nesta sexta-feira, 8 de março, é celebrado internacionalmente o Dia da Mulher, uma ocasião dedicada à luta pelos direitos do público feminino em busca de mais igualdade e respeito. Em Petrolina, essa data também passará a ser lembrada por mais uma conquista. O prefeito Simão Durando anunciou um projeto de lei para combater o assédio às mulheres em bares e restaurantes da cidade.

O projeto de lei, enviado para aprovação na Câmara de Vereadores, determina que todos os locais de consumo de alimentos e bebidas de Petrolina, como bares, restaurantes, casas noturnas e pizzarias, deverão criar protocolos para lidar com casos de assédio e risco de violência de gênero. Os estabelecimentos devem fixar cartazes nos banheiros femininos para que toda mulher em situação de perigo solicite ajuda, através de uma senha, sem colocar sua segurança em risco. Os responsáveis pelos empreendimentos deverão orientar os funcionários a lidar com a ocorrência e prestar auxílio às vítimas. Por fim, a equipe do estabelecimento irá acionar a Patrulha da Mulher ou a Polícia Militar para acolher a vítima e tomar as medidas de segurança.

De acordo com o prefeito Simão, o projeto vem para fortalecer a luta das mulheres no combate à violência e incentivar a denúncia de forma segura, ampliando o auxílio adequado à mulher que se sinta em situação de risco. O instrumento jurídico ainda prevê ações de comunicação para divulgar a nova lei e conscientizar a população sobre o protocolo de segurança nos bares e restaurantes.

“Nosso objetivo é o combate e prevenção à violência e ao abuso contra mulheres nesses estabelecimentos, além de promover uma rede de proteção nos casos de agressão ou violação dos direitos. Essa iniciativa vem para identificar, prevenir e enfrentar esse problema. A violência contra a mulher deve ser combatida todos os dias, por meio de todas as iniciativas possíveis e a sociedade deve estar unida por isso. Essa luta é necessária, urgente e diária”, destacou Simão.

Ipojuca - Minha rua top

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) anunciou, por meio de postagem nas redes sociais, seu afastamento temporário das atividades parlamentares. No texto, é informado apenas que a decisão foi tomada por “questões de saúde”, mas não esclarece qual o problema enfrentado.

“A equipe da deputada federal Carla Zambelli informa que a parlamentar se encontra temporariamente afastada de suas atividades por questões de saúde. Agradecemos o respeito à privacidade da deputada neste momento”, diz o texto.

Em agosto do ano passado, Zambelli foi internada em um hospital de Brasília após ser diagnosticada com diverticulite aguda – inflamação ou infecção em uma ou mais das pequenas bolsas do trato digestivo.

No final de fevereiro deste ano, a Polícia Federal concluiu o inquérito sobre a invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), registrada em 4 de janeiro de 2023, e indiciou o hacker Walter Delgatti Neto e a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) por suspeita de terem cometido diversas vezes os crimes de invasão de dispositivo informático e falsidade ideológica.

Camaragibe Agora é Led

A ministra Cármen Lúcia, única mulher em uma cadeira do Supremo Tribunal Federal (STF), divulgou, hoje, um vídeo sobre os desafios e conquistas no Dia Internacional da Mulher. Estudiosa e conhecedora do tema, a ministra gravou uma mensagem, antecipada pelo Conexão Globonews, direcionada às mulheres do Judiciário.

No vídeo, a ministra relata porque é momento de pensar sobre onde as mulheres já chegaram, mas também colocar luz em muitas conquistas que têm de ser alcançadas. “Eu quero deixar esse abraço especial, neste mês da mulher, comemorado internacionalmente, mas que é o momento de reflexão sobre o papel que nós temos em relação aos que vieram antes e que até aqui palmilharam caminhos tão difíceis para que a gente tivesse essa oportunidade e para os que vierem depois de nós”, declarou.

A ministra falou em igualdade, que é a tradução do feminismo. Disse que o caminho pavimentado até aqui é para as mulheres “que, então, poderão contar com o que já conseguimos obter e manter para que se tenha uma vida mais fácil e igual de mulheres e homens que querem seu destino em busca da felicidade”.

Cármen Lúcia fala sobre mulheres com propriedade. Sempre recebe em reuniões em seu gabinete mulheres que representam reivindicações variadas, atendendo a grupos plurais. Nos votos, sempre se posiciona de forma clara sobre questões estruturais e históricas pelas quais as mulheres passam e com faróis para soluções – propostas que precisam ser abraçadas pela sociedade em debates maduros e renovadores.

Citi Hoteis

Um encontro realizado, na noite de ontem, selou o destino do Avante na eleição de outubro, no município do Paulista, um dos mais importantes da Região Metropolitana do Recife. Francisco Padilha será o nome do partido na disputa pela prefeitura da “Cidade das Chaminés.”

De acordo com o presidente estadual do Avante, Sebastião Oliveira, Padilha une juventude e competência, e possui total capacidade para realizar as transformações que o município necessita. “O Avante não poderia ter feito melhor escolha. Padilha representa o novo e está totalmente alinhado ao partido. É preciso oxigenar a gestão municipal, e ele tem total conhecimento do que realmente precisa ser feito e a capacidade para fazer com que a cidade recupere o caminho do desenvolvimento e a sua importância no Estado”, destacou Sebastião Oliveira.

Cabo de Santo Agostinho - Refis 2023

O município de Araripina, no Sertão do Araripe, vai receber mais de R$ 20 milhões em investimentos do Novo PAC, programa de investimentos coordenado pelo Governo Federal. A notícia foi comemorada pelo prefeito Raimundo Pimentel, que destacou a aprovação de todos os projetos enviados pela sua gestão.

“É com imensa alegria que anunciamos a inclusão de Araripina no Novo PAC. Isso representa um grande avanço para o nosso município, que vai receber investimentos essenciais para a educação, saúde, esporte e lazer da nossa população”, disse Pimentel em suas redes sociais.

Os investimentos contemplam a construção de uma Escola em tempo integral de 13 salas de aula no Alto da Boa Vista (R$ 13 milhões); um Espaço Esportivo Comunitário com campo, quadra de basquete e parque infantil; duas Unidades Básicas de Saúde (UBS); uma creche e um ônibus escolar.

“Tenho certeza de que esses investimentos farão a diferença na vida dos araripinenses, proporcionando mais qualidade de vida e oportunidades para todos”, completou o prefeito Pimentel.

Caruaru - Geracao de emprego

Por Magno Martins – exclusivo para a Folha de Pernambuco

O novo presidente do Tribunal de Contas do Estado, Valdecir Pascoal, que volta ao comando da Corte após dez anos, afirma que a discussão em torno do orçamento repassado para os poderes pelo Executivo Estadual tomou uma proporção além da esperada. Em sua avaliação, embora a estimativa inicial para o orçamento do TCE tenha sofrido uma queda, trata-se, ainda, de uma estimativa.

“Uma estimativa é um cálculo para frente e que, caso seja frustrado, todos terão que fazer contingenciamento e, caso necessário, se resolve na conversa. Além disso, se vai no orçamento uma receita menor do que aquela que vai ser realizada, cada órgão tem como pedir o reforço no seu orçamento ao Executivo”, diz Pascoal em entrevista à Folha.

A postura conciliadora de Valdecir diverge do seu antecessor, o conselheiro Ranilson Ramos, que procurou, na época em que tramitou o PLDO, os representantes da Alepe para detalhar que o Governo do Estado havia subtraído R$ 1,1 bilhão do orçamento para os demais poderes neste ano.

Mas, apesar de o projeto de lei ter passado com uma emenda, garantindo que o superávit das receitas seria dividido entre os poderes, a governadora judicializou o tema no STF, que concedeu liminar em favor da tucana. Com isso, o excedente de R$ 384 milhões do orçamento, não deverá ser mais repartido.

Mesmo diante de recursos abaixo do previsto, Valdecir garante que vai dar andamento às ações programadas para a sua gestão. Entre as principais, a que vai iniciar em breve, na área da educação. “Vamos lançar o Índice de Compromisso com a Alfabetização. É um absurdo sabermos que apenas 27% dos alunos do 1º e 2º ano do ensino fundamental saibam ler e compreender um texto. Iremos, em parceria com a Secretaria de Educação do Estado, estabelecer indicadores para melhorar aquilo que é fundamental para o combate ao analfabetismo”, relata o presidente do TCE.

Além dessa meta, Valdecir elenca também como sua prioridade, a atuação do TCE na fiscalização da Segurança Pública. “Sabemos que esse é um problema nacional, que passa pela competência da União, do Estado, e dos Municípios. Este ano já divulgamos o Índice de Segurança Pública do ano de 2022, em breve, divulgaremos o do ano passado, para com base na análise de todos esses dados, possamos cumprir o nosso dever constitucional de fiscalizar o que tem sido feito na área em nosso Estado”, explica Valdecir.

Consciente dos desafios que têm pelos próximos dois anos, Valdecir se mostra otimista para dar continuidade ao legado deixado por Ranilson Ramos, como a fiscalização permanente dos lixões em Pernambuco, primeiro Estado da Federação a zerar esse problema ambiental; e as ações do Tribunal voltadas à primeira infância.

“Nesta minha segunda passagem na presidência do TCE, me sinto mais maduro e experiente para cumprir com o princípio fundamental do Tribunal, que é orientar e fiscalizar, cumprindo o nosso papel que é saber se a política pública do Governo em todas as áreas está causando o resultado esperado”, pontua.

Belo Jardim - Patrulha noturna

A corridinha diária de 8 km, hoje, foi no Parque Verde, em Arcoverde, a 250 km do Recife, minha pátria do coração, onde tenho uma choupana com minha Nayla Valença, refúgio dos agitos do Recife e Brasília. Aqui, os dias amanhecem mais lindos com o canto do sabiá e as noites são de lua e estrelas mais brilhantes, como os olhos do meu amor.

Vitória Reconstrução da Praça

Espantou-me a mais recente estatística brasileira: de cada dez mulheres, quatro já sofreram algum tipo de violência doméstica. Cresci meu pai dizendo: em mulher não se bate nem com uma flor, refrão, aliás, de uma modinha de carnaval bem antiga, dos carnavais românticos de clubes. Às mulheres, todas honras e glória! 

Não por causa da convenção pelo seu dia hoje, mas pela certeza, a plena convicção, de quem sem elas, o mundo seria muito deprimente, sem graça. As mulheres movem o mundo, enchem de beleza e ternura o universo. Possuem uma força incansável. São clarão da lua, quentura do sol para esquentar nossos momentos frios e sem razão de viver. 

Minha Nayla Valença, o amor da minha vida, é assim: inspiração permanente, ondas do mar para embalar minha vida. Uma força que ressurge das cinzas, materialização do divino feminino. Estrela que brilha com sua própria luz, a luz que vem do nosso, seu e meu sertão, chão de vidas secas. 

Tem a essência de mulher como uma poesia, cheia de nuances e mistérios. Encanta e emociona em cada verso, em cada ação. Traz paz, busca força onde não existe, como sua avó Quitéria, mulher de fibra, sangue guerreiro como as mulheres de Tejucupapo, que buscam sorrisos em meio às lágrimas. 

Admiro todas as mulheres: as sinceras, lindas, loiras, morenas. Mas as que mais me fascinam são as que têm garra e coragem, como minha Nayla. Ela é sábia como uma abelha, que só ferroa sob ameaça, mas nunca antes de entregar a sua doçura. É espiritualizada, conselheira, confidente, uma pedra de diamante, ouro que reluz. 

Inspirado nela, o meu abraço a todas as mulheres pelo Dia Internacional daquelas que não se batem nem com uma flor!

Série governadores: Paulo Guerra

Capítulo 4

Como Nilo Coelho, personagem de ontem desta série sobre governadores de Pernambuco, Paulo Pessoa Guerra (PSD), que chegou ao poder com a deposição de Miguel Arraes em 1964, de quem era vice, veio do Interior. Enquanto Nilo partiu de Petrolina, no Sertão, para quebrar preconceitos naturais de um Estado movido pela supremacia da economia açucareira, Guerra deu seu grito de guerra saindo de Nazaré da Mata, a Nazaré dos seus maracatus encantados.

Veio ao mundo em 1916, cheirando a melaço, nascido no engenho Babilônia, onde seu umbigo foi enterrado, uma das formas, naquela época, de estreitar os vínculos sentimentais e criar raízes com a terra. Mas enquanto Nilo foi governador biônico, nomeado pelo presidente Castelo Branco, Guerra passou pelo teste das urnas em 1962, ano da última eleição direta antes do golpe, em 1964. Pelo sistema eleitoral vigente, o vice também era votado numa chapa em separado.

Vice de Arraes por uma indicação do PSD, legenda comandada por Etelvino Lins, sertanejo de Sertânia, também ex-governador, Paulo Guerra teve quase a mesma votação do seu companheiro de chapa: 224.350 votos, o que equivalente a 46.59% dos votos válidos, enquanto Arraes teve 264.499 votos, 47,9% dos votos válidos. Arraes só ficou um ano no poder. Perseguido pelo regime militar, acabou cassado.

“Mas em nenhum momento, Paulo Guerra conspirou para ver Arraes deposto e ele assumir o Governo”, atesta o tarimbado e veterano jornalista Ângelo Castelo Branco, que conviveu de perto com Guerra, de quem ouviu muitas histórias de bastidores. “Guerra era um político correto, do bem, jamais puxaria o tapete de quem quer que fosse, menos de Arraes, por quem nutria forte admiração”, completa Castelo.

A coligação que apoiou Arraes e Paulo Guerra era formada por dois pequenos partidos, o Social Trabalhista, de Guerra, e o Trabalhista Brasileiro, de Arraes. Juntos, derrotaram João Cleofas de Oliveira, da UDN (União Democrática Nacional) e Armando Monteiro Filho do, do Partido Social Democrático (PSD).

Paulo Guerra começou a sua vida pública ainda estudante, nomeado pelo governador-interventor Agamenon Magalhães prefeito de Orobó, cargo que exerceu entre 1938 e 1940. Deu certo e foi nomeado em seguida prefeito de Bezerros por 14 meses, também por Agamenon. Em 1939, foi diplomado bacharel em Direito pela mais concorrida e célebre instituição de ensino superior da época, a Faculdade de Direito do Recife.

Recém-formado, assumiu a função de delegado distrital do Recife até o dia 10 de dezembro de 1942. Em seguida, até 1945, foi diretor da Penitenciária Agrícola de Itamaracá. Naquele ano seria eleito deputado federal pelo PSD e reeleito em 1949. Em 1950, foi deputado estadual e presidiu a Assembleia Legislativa, numa carreira política que culminou com a eleição para vice-governador de Miguel Arraes, em 1962.

Senador da República – Depois de cumprir a missão de governador, em um período tão conturbado da vida nacional, com o povo resmungando do regime e chorando com saudade de Arraes, convertido em mito por causa da cassação, Paulo Guerra foi eleito senador da República, mandato que exerceu concentrando as suas preocupações na atuação na defesa dos interesses do Nordeste. Durante seu governo, ocorreram vários impasses políticos, devido à influência exercida pelos chefes do movimento militar, resultando em várias prisões políticas, sobretudo de pessoas consideradas esquerdistas.

Restauração, sua grande marca – Marco da gestão de Paulo Guerra, o Hospital da Restauração do Recife, a quem a Assembleia prestou uma grande homenagem batizando-o com o seu nome, ainda é, hoje, a maior emergência mantida pelo sistema SUS no Estado. Em seu Governo, Guerra lançou também as bases da Fundação do Ensino Superior de Pernambuco, hoje Universidade de Pernambuco. Estimulou a eletrificação rural, a industrialização e investiu em infraestrutura. Criou também o Colégio da Polícia Militar de Pernambuco (CPM), em 1966.

Perfil apaziguador – Com o golpe de 1º de abril, o governador Miguel Arraes foi deposto pela Assembleia Legislativa, sob a pressão dos militares vitoriosos, Paulo Guerra procurou apaziguar os ânimos e atenuar as perseguições políticas. Mas foi um período em que os movimentos operários e camponeses foram fortemente reprimidos, não por desejo de Guerra, mas por fortes pressões que recebia do Governo Central. Durante o governo de Arraes, teve divergências, sobretudo nas ocasiões em que os grupos políticos radicalizaram as suas posições. Habilidoso, soube superar com o tempo.

Líder do Governo Geisel – Em 27 de outubro de 1965, o Ato Institucional Número Dois instituiu o bipartidarismo e, em razão disso, Paulo Guerra ingressou na Arena. Dedicou-se à pecuária após deixar o Palácio do Campo das Princesas. Retornou à política em 1970, quando foi eleito senador, chegando ao posto de vice-líder do governo Ernesto Geisel. Em 1977, o governo baixou o Pacote de Abril, para garantir a maioria governista em 1978. Paulo Guerra aceitou renovar seu mandato por via indireta, mas faleceu três meses depois, assumindo a sua cadeira Murilo Paraíso.

Nem na pressão cedeu – Filho de João Pessoa Guerra e Maria Gayão Pessoa Guerra, tradicional família proprietária de engenhos na Zona da Mata e com grande influência política, o governador Paulo Guerra foi surpreendido com o convite de Arraes para compor a sua chapa. Consultou Etelvino Lins, presidente estadual do PSD (na foto ao lado), e dele recebeu carta branca. Mas depois que participou do primeiro ato ao lado de Arraes, na praça central de Limoeiro, Etelvino foi pressionado a forçá-lo a sair da chapa. A esta altura, Guerra, já afinado com Arraes, bateu o pé e foi até o fim, saindo vitorioso.

CURTAS

OS ELEITOS – Nas eleições de 1962, a última antes da deposição do presidente João Goulart e a instalação do regime militar, também foram eleitos em Pernambuco os senadores José Ermírio de Moraes e Pessoa de Queiroz, mais 24 deputados federais e 65 estaduais.

PROLE GRANDE – Enquanto exercia cargos públicos, de deputado estadual a senador da República, Paulo Guerra se dedicava também às atividades voltadas para a pecuária e a agricultura. Faleceu em 9 de julho de 1977, deixando viúva Dona Virgínia, com quem gerou para o mundo 13 filhos.

AMANHÃ TEM AGAMENON MAGALHÃES – Quinto capítulo da série, Agamenon Magalhães será o personagem de amanhã. Vindo de Serra Talhada, foi primeiro interventor do Estado e depois governador consagrado pelas urnas, uma das maiores referências políticas e de gestão do País.

Perguntar não ofende: Republicanos ou PSB, qual vai ser o destino de José Queiroz para disputar a Prefeitura de Caruaru?

A Frente Parlamentar Mista de Educação divulgou, hoje, uma nota em que manifesta preocupação com a eleição do deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) para comandar a Comissão de Educação. Alinhado ao ex-presidente Jair Bolsonaro, Nikolas é réu num processo que envolve transfobia e contesta a obrigatoriedade de vacina para matrícula escolar.

A Frente Parlamentar Mista da Educação é um grupo pluripartidário formado por deputados e senadores com foco no debate de questões ligadas à educação. A nota destaca que Nikolas não tem atuação na área ou “profundidade” para conduzir os trabalhos em um tema considerado central para o desenvolvimento do país.

“A condução do deputado Nikolas Ferreira à Comissão de Educação é ainda motivo de especial inquietação, considerando a discussão de matérias importantes para o ano de 2024, dentre as quais citamos o Novo Ensino Médio, o Plano Nacional de Educação e o Sistema Nacional da Educação”, diz o texto.

Na Comissão de Educação são debatidas pautas estruturantes sobre o sistema educacional do país antes de chegarem ao plenário. Por isso, ressalta a Frente Parlamentar, o colegiado deve estar “seriamente comprometido com o avanço e a melhoria da educação”.

“A sua liderança precisa refletir o engajamento necessário com a urgência e a seriedade que o tema requer, em prol do futuro de milhões de brasileiros. O momento exige um diálogo construtivo e ações efetivas que estejam alinhadas com as necessidades reais do País”.

Desafios

O deputado assume a Comissão de Educação em meio a desafios do setor. Entre os citados pela Frente Parlamentar estão:

  • a melhoria da infraestrutura das escolas, especialmente nas regiões mais vulneráveis;
  • a valorização e a formação docente, essencial para a elevação do nível de aprendizado dos nossos estudantes.
  • a melhoria da aprendizagem dos alunos e a redução do abandono e da evasão escolar.
  • a expansão do atendimento das creches. Painel de monitoramento do INEP mostra que apenas 37,3% das crianças de 0 a 3 anos tinham acesso em 2022.

Por Cláudio Soares*

Luciana Vidal, advogada e professora, ao lançar sua pré-candidatura a vereadora em Jaboatão dos Guararapes, pelo Partido Progressistas (PP), não apenas traz consigo uma voz significativa na chapa liderada pela deputada federal Clarissa Tércio, mas também promove uma visão abrangente para o desenvolvimento municipal.

Com sua especialização na área militar, Luciana não só se destaca por sua incansável defesa da vida, da família e dos valores cristãos, mas também demonstra um compromisso sólido com setores fundamentais como saúde, educação, esportes e lazer.

Na área da saúde, Luciana enfatiza a importância do acesso universal a serviços de qualidade, promovendo políticas que visem à ampliação e melhoria dos sistemas de atendimento médico e ações preventivas para garantir o bem-estar da população de Jaboatão. Ela reconhece que investir na saúde é essencial para promover uma cidade mais forte e resiliente.

No campo da educação, Luciana defende uma abordagem holística, que valorize não apenas o ensino acadêmico, mas também o desenvolvimento integral dos alunos. Sua proposta inclui investimentos na capacitação de professores, melhoria da infraestrutura escolar e promoção de programas extracurriculares que estimulem a criatividade e o desenvolvimento pessoal dos estudantes.

Quanto aos esportes e lazer, Luciana acredita que essas áreas desempenham um papel fundamental na promoção da saúde física e mental, além de contribuírem para a integração social e o fortalecimento dos vínculos comunitários. Por isso, ela propõe políticas que incentivem a prática esportiva em todas as faixas etárias, bem como a criação de espaços públicos adequados para atividades de lazer e convívio familiar.

Em suma, a pré-candidatura de Luciana Vidal representa não apenas um compromisso com a segurança pública, mas também uma visão abrangente e inclusiva para o desenvolvimento de Jaboatão, abordando questões essenciais como saúde, educação, esportes e lazer para construir uma cidade mais próspera e harmoniosa.

*Advogado e jornalista

Em encontro que aconteceu hoje, lideranças da oposição em Gravatá deram um passo rumo à consolidação de um bloco para as eleições municipais deste ano. Sob a liderança do vereador Léo Giestosa e de Rafael Prequé, o grupo esteve na sede do Solidariedade, em reunião com Marília Arraes, presidente estadual da sigla. Este movimento sinaliza a formalização da chegada de Giestosa ao partido.

Léo destacou a importância da união para enfrentar os desafios municipais. “Este é um momento de colocarmos Gravatá em primeiro lugar, superando diferenças em prol de um projeto coletivo que atenda às necessidades da população”, disse. Marília Arraes, por sua vez, destacou a importância estratégica de Gravatá para o partido. “A eleição municipal em Gravatá é uma prioridade para o Solidariedade em Pernambuco. Estamos comprometidos em apoiar nossos candidatos e garantir que tenhamos uma representação significativa no município”, afirmou.

As concessões feitas pelo deputado Elmar Nascimento (BA), líder do União Brasil na Câmara, irritaram muitos de seus colegas de partido. Não foram poucos os que atribuíram a Elmar a “culpa” pelo fato de o União ter perdido o comando de comissões importantes, como a da Segurança Pública, que acabou nas mãos do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro. As informações são do portal Estadão.

Até mesmo correligionários do líder do União Brasil dizem que todos os seus movimentos têm sido para apenas para obter apoio à sua pré-candidatura como sucessor do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). A eleição que escolherá o novo comando do Congresso ocorrerá somente em fevereiro de 2025, mas a campanha está a todo vapor. E, embora Elmar esteja bem cotado na corrida, Lira não quer tratar desse assunto agora para que seu café não fique frio antes da hora.

“Precisamos respeitar o presidente da Câmara, que tem o poder da caneta sobre a pauta”, disse o deputado Danilo Forte (União Brasil-CE), que ficou com o comando da Comissão de Desenvolvimento Econômico da Câmara. “Quem botar a cara agora nessa disputa vai sofrer e, além disso, esvaziar o Arthur, nossa maior liderança aqui dentro”.

Além de presidir o colegiado que trata do desenvolvimento Econômico, o União Brasil ficou com outras duas comissões: Integração Nacional e Desenvolvimento Regional e Defesa do Consumidor.

No diagnóstico de deputados do partido, porém, o União Brasil poderia ter conquistado cadeiras mais vistosas, como a de Relações Exteriores – cedida ao PSDB –, sem contar a de Segurança Pública, presidida agora por Alberto Fraga (PL-DF). Elmar não endossa esse raciocínio e nega que esteja em campanha antecipada.

Eleito presidente da Comissão de Trabalho da Câmara ontem, o deputado federal Lucas Ramos, do PSB de Pernambuco, instituirá, na próxima semana, um grupo para analisar o projeto de lei que regulamenta o trabalho dos motoristas de aplicativo. A Câmara tem 45 dias para votar o projeto enviado pelo governo Lula. O grupo de trabalho, portanto, terá duração menor do que isso.

Ramos quer garantir a participação da Comissão de Trabalho na análise da proposta e, assim, evitar a perda de protagonismo para o plenário da Casa. Representantes do governo federal, das empresas de app e dos trabalhadores serão convidados para participar dos debates no colegiado. As informações são do colunista Guilherme Amado.