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Arthur Lira quebra silêncio e reage: plenário da Câmara não será sequestrado por comissões

Criticado, nesta semana, por não ter interferido diretamente nos nomes escolhidos pelos partidos para comandarem comissões importantes da Câmara dos Deputados, o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), quebrou o silêncio.

Em longa conversa com o blog daDaniela Lima, Lira avalia que o assunto está sendo “supervalorizado”. O presidente da Câmara lembra que desde o ano passado foi firmado um acordo entre os partidos da Casa por um rodízio nas principais comissões. “A única coisa que cabia definir era o ano em que cada um ocuparia a presidência da comissão”.

“Nenhum presidente da Câmara tem direito ou atribuição de interferir na escolha dos líderes para as comissões. Eu não posso, assim como o Pacheco [presidente do Senado] não pode. Assim como não puderem [Michel] Temer ou Aécio [Neves] e outros presidentes da Câmara”, afirmou Lira.

Lira diz ainda que usar o cargo para vetar a escolha garantida pelo regimento aos líderes de cada partido seria abuso. “Isso seria antidemocrático — e, além do mais, eu não faço censura a nenhum deputado.”

Ele sustenta que não haverá alteração no andamento de projetos na Casa, porque o plenário não será “sequestrado pelas comissões”. “Não há celeuma. Nem eu sou dono do plenário, nem presidente de comissão é dono da pauta de comissão. Toda comissão temática é importante. Mas elas não sequestram o Parlamento. Assim como o Parlamento não sequestra o governo.”

Publicamente, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, criticou o não envolvimento de Lira no veto a alguns indicados pelo PL que são considerados radicais, como Nikolas Ferreira (PL-MG), escolhido para comandar a Comissão de Educação da Casa. O deputado mineiro jamais apresentou no Parlamento projeto relacionado à área.

“No ano de minha eleição para a presidência da Câmara foi feito um acordo para o rodízio de partidos nas principais comissões. Eu honro todos os acordos que faço. E tenho um compromisso com a estabilidade.”

Lira ainda deu um recado sobre a mistura dos debates entre ocupantes de comissões e sua sucessão. Ele tem mandato de presidente da Casa até o início do ano que vem. “Querer apressar a disputa da Câmara como a do Senado é querer enfraquecer o Parlamento. É uma estratégia.”

Jaboatão dos Guararapes - Ambulatório Escola

Se o leitor não conseguiu acompanhar a entrevista com os emboladores Caju e Castanha ao quadro “Sextou”, do programa Frente a Frente, ancorado por este blogueiro e exibido pela Rede Nordeste de Rádio, não se preocupe. Clique aqui e confira. Está incrível!

Toca Jabô

O magnata australiano e fundador da Fox News, Rupert Murdoch, ficou noivo, aos 92 anos. Rupert confirmou o noivado com a bióloga molecular russa reformada Elena Zhukova, de 67 anos, depois de vários meses de namoro.

O escritório de Murdoch confirmou ao The New York Times que ele planejava se casar com Elena. Um representante também disse ao veículo que os convites para o casamento já foram enviados. O evento, marcado para junho, será realizado no vinhedo Moraga, propriedade de Murdoch na Califórnia.

Petrolina - Melhor cidade para viver 2024

O sucesso dos emboladores Caju e Castanha, que saíram de Jaboatão para ganhar o mundo, faz tempo que ultrapassou as fronteiras do Nordeste, reina absoluta em São Paulo e faz sucesso no País inteiro. A dupla confirmou presença no Sextou de logo mais, às 18h, para falar da rica e vitoriosa trajetória, com emboladas que falam de todos os temas, sobretudo cornice e futebol.

O Sextou vai ao ar pela Rede Nordeste de Rádio, formada por mais de 40 emissoras em Pernambuco, Paraíba, Alagoas e Bahia, tendo como cabeça de rede a Rádio Folha 96,7 FM, no Recife.

Se você deseja ouvir pela internet, clique no link do Frente a Frente em destaque no alto da página ou baixe o aplicativo da Rede Nordeste de Rádio na play store. 

Ipojuca - Minha rua top

Por Zé Nivaldo*

Nas imediações do Carnaval de 2020, fui com os netos para o bloco infantil ‘Amantinhos de Gloria’. Praça do Arsenal, bairro do Recife antigo. Aproveitei para um reencontro com o Bar do Maltado, na Rua da Guia. Observando a foto do dirigível Graf Zepelim, que decora a casa, Vinícius, então com uns oito ou nove anos, observou a suástica pintada no dirigível e fez a observação: “Zé, o Zepelim era nazista”. Detalhe que me passara despercebido até então.

Em 1928, antes de Hitler chegar ao poder, o LZ 127 Graf Zepelin, com 240 m de comprimento e 30 m de diâmetro, inaugurou o transporte de longa distância para passageiros. Viajou da Alemanha para Tóquio, Sibéria, Los Angeles, Brasil, Egito e, após uma volta ao mundo, ficou conhecido como o dirigível “bem-aventurado”. Após 590 viagens, foi desativado devido ao acidente com seu irmão gêmeo, o LZ 129 Hindenburg. Este pegou fogo durante uma aterrissagem nos Estados Unidos, por volta de 1937, deixando um trágico saldo de 35 mortos.

O Zepelim passou pelo Recife 252 vezes. O suficiente para se implantar no imaginário coletivo. Desde a chegada das caravelas, no século XVI, não se via por essas bandas nada tão impressionante. A super engenhoca aportava na Torre do Jiquiá, que ainda hoje enferruja ao abandono.

Neste ano da graça de 2024, está instalada a polêmica. Empreendedores propõe-se a construir um bar em forma de Zepelim no sagrado território do Recife Antigo. Sem entrar em detalhes, sou a favor. Como historiador de formação, defendo a preservação do patrimônio histórico. E como historiador, escritor, professor, comentarista, palestrante, comunicador, estrategista político desportista, cidadão do Recife apaixonado pela cidade, sou favorável ao empreendimento. Entendo as cidades como seres vivos e dinâmicos. Não podem ter a memória destruída. Mas não tem sentido ficarem paradas esperando o tempo passar.

Exemplos ao acaso. Certa época, a Times Square “agrediu” a paisagem do Nova York. A Torre Eiffel, foi um bofete na cara de Paris. E o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro? Mudou para sempre uma paisagem natural preservada. Minha gente, um dia nem cidades existiam. Lisboa foi reconstruída um dia desses depois de um incêndio devastador. Paris é outra depois de Napoleão. Londres outrora nem tinha Big Beng. E muito menos a tal Roda Gigante. Hoje, ambas compõem a paisagem, passado e presente. E a pirâmide do Louvre? Com uma visão preservacionista ortodoxa jamais teria sido feita. Aliás, nem a Praça de São Pedro, o Coliseu, a Capela Sixtina, o próprio museu do Louvre. Ou a muralha da China, as pirâmides, o Taj Mahal, e por aí vai. Tudo o que existe na face da terra um dia interveio sobre o que existia antes. Agora mesmo, nesta madrugada de sexta-feira, abro a cortina do meu quarto de hotel para contemplar as luzes fascinantes do plano piloto de Brasília. 65 meros anos atrás, nada disso existia. Hoje, é patrimônio da humanidade, cidade única, flor plantada no cerrado.

500 anos atrás não tinha nem uma casa sequer. No máximo, ocas. Foi a primeira metrópole das Américas, no tempo de Nassau. A guerra pela expulsão dos holandeses destruiu tudo, não ficou taipa sobre taipa. Ao longo dos séculos o bairro do Recife Antigo foi ganhando e perdendo edificações. As igrejas. A Torre Malakoff. O Chantecler. A Rua do Bom Jesus teve vários nomes e perfis. A configuração atual, e linda, do bairro é de 100 anos atrás. A praça do marco zero não tem sequer 30 anos. O mundo começa no Recife, mas muda a cada dia.

Sem ter aprofundado análises e avaliações, achei a ideia arretada. Olhando uma foto antiga do Zepelim original pairando sobre o bairro, nada me parece mais histórico que o projeto. Avançar não é manter paredes intocadas. É recriar o mundo. Unindo passado e futuro, melhor ainda. Uma cidade ” metade toubada do mar, metade da imaginação”, no verso imortal de Carlos Pena Filho, não pode, não deve ter medo da criatividade. Vamos continuar construindo nossa cidade, de sonhos e ousadias.

*Publicitário, escritor e diretor do jornal ‘O Poder’.

Camaragibe Agora é Led

No Dia Internacional da Mulher, uma homenagem especial e oportuna ao braço feminino: grande parte da minha equipe é formada por mulheres, entre elas a editora Ítala Alves, a repórter Juliana Albuquerque, a editora das redes sociais, Waleska Cambrainha, e Geisa Souza, secretária e representante comercial.

Trabalhar ao lado de mulheres é uma experiência incrível. Elas quebram padrões, mudam conceitos, nos ajudam a enxergar melhor os caminhos que parecem impossíveis de remover. Quando Deus criou a mulher, não tenho dúvidas, se inspirou na mais bela das flores.

Viva as mulheres!

Citi Hoteis

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou, hoje, Dia Internacional da Mulher, de um almoço com a primeira-dama, Janja da Silva, ministras e servidoras do governo, no Restaurante da Tia Zélia, na Vila Planalto, em Brasília.

A cantora Daniela Mercury também compareceu ao evento. A artista interpretou sucessos da sua carreira, como “O Canta da Cidade”. Também presente, a ministra da Cultura, Margareth Menezes, cantou o samba “Mulher Brasileira”.

Durante discurso, Lula afirmou que as mulheres não podem se “contentar” com as conquistas que já alcançaram e devem lutar por mais direitos. Ele afirmou também que, enquanto as mulheres aprenderam a sair “para o mundo”, os homens não assimilaram os afazeres domésticos.

“Mesmo que, pela lei, seja tudo igual, no dia a dia, as mulheres aprenderam a sair para o mundo, mas nós homens não aprendemos a ir para cozinha, lavar roupa, cuidar das crianças, que elas cuidam. A gente ainda não compartilha ainda nosso companheirismo com as nossas companheiras”, afirmou Lula.

O presidente disse que não “basta estar na Constituição” a previsão de igualdade entre homens e mulheres, mas é preciso “incutir na cabeça das pessoas” que é “bom” ser “civilizado”, “se respeitar”, “garantir que não haja diferença de gênero” e “desigualdade racial”.

“Eu sempre digo o seguinte: nunca se contentem com o que já conquistaram. O que conquistaram é bom a gente reconhecer a conquista, mas é uma coisa que instiga a gente a querer mais, instiga a gente a exigir um pouco mais”, disse Lula. Atualmente, nove dos 38 ministérios do governo são comandados por mulheres. O presidente iniciou a gestão, em janeiro de 2023, com 11 ministras de 37 pastas.

No pronunciamento, Lula também afirmou que “militares sempre tiveram uma interferência na política brasileira”. “Estamos vivendo o período mais longevo de democracia. Mesmo assim, em 8 de janeiro do ano passado, alguns malandros queriam dar um golpe aqui”, afirmou, referindo-se aos atos golpistas que ocorreram no início de 2023.

Cabo de Santo Agostinho - Refis 2023

Em encontro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com senadores, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), falou da importância da eleição do petista para a democracia e emendou que, se não fosse a posse de Lula, ele e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes estariam presos. As informações são do blog do Valdo Cruz.

Já Lula fez questão de destacar a importância de Pacheco na defesa da democracia e acabou lançando o senador à disputa pelo governo de Minas Gerais em 2026. Na apuração da Polícia Federal sobre uma tentativa de golpe de Estado em 2022, os investigadores encontraram uma minuta golpista que previa a prisão de Pacheco, Moraes e do também ministro do STF Gilmar Mendes.

Segundo a PF, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu essa minuta e chegou a pedir a retirada dos nomes de Gilmar e Pacheco, e a manutenção do de Alexandre de Moraes. No encontro realizado por Lula para se aproximar também dos senadores, Pacheco fez questão de destacar a importância da eleição do petista.

Disse que foi muito importante para a reafirmação da democracia brasileira, principalmente em um momento em que havia movimentos de pessoas que tramavam um golpe de Estado, e ainda pretendiam a prisão de autoridades e pessoas públicas.

Neste momento, colegas de Pacheco emendaram: “Inclusive a prisão do senhor e do Alexandre Moraes”. Pacheco respondeu: “Isso mesmo, inclusive a minha e a do ministro Alexandre de Moraes”.

Sério, Lula disse que seu governo tem a “plena consciência da importância que o senhor (Pacheco) teve para manutenção do processo democrático brasileiro, para a realização das eleições. E aí está o nosso governador de Minas Gerais”.

Neste momento, o senador Otto Alencar (PSD-BA) disse que apoiava a candidatura do senador mineiro ao governo do estado e chegou a brincar que, se fosse necessário, mudaria o seu título para Minas para votar em Rodrigo Pacheco.

Caruaru - Geracao de emprego

Editorial do jornal Estadão

O presidente Lula da Silva está mesmo empenhado em se credenciar como o guia genial do tal “Sul Global” contra os “imperialistas” americanos. Para antagonizar os Estados Unidos, fustigar o Ocidente e proclamar sua vocação de salvador dos pobres e oprimidos na geopolítica internacional, Lula manda às favas o histórico da diplomacia brasileira de prudência, neutralidade e respeito à democracia, e arrasta consigo o Brasil e sua política externa. Combina a habitual fala sem filtros em temas espinhosos dos quais nada entende com a defesa obscena de ditaduras e ditadores. A Lula pouco importa o que autocratas fazem contra a democracia e os direitos humanos – basta que se insurjam contra os Estados Unidos.

A recente declaração de Lula sobre a Venezuela é só mais um exemplo desse pensamento deletério. Lula se disse “feliz” com a definição da data para a eleição presidencial venezuelana – a eleição que Nicolás Maduro controla com mão de ferro, pelo domínio que tem sobre a Justiça e sobre as regras do sistema eleitoral do país, o que tem lhe garantido sufocar a oposição, atentar contra a imprensa independente e perpetuar a ditadura chavista.

Questionado se acreditava que a eleição seria justa, Lula alegou ter recebido informações do próprio companheiro Maduro, ora vejam, de que observadores internacionais serão convidados a monitorar o pleito. E, num misto de grosseria e misoginia, sugeriu à oposição da Venezuela “não ficar chorando”, referência clara ao fato de que a mais forte candidata oposicionista, María Corina Machado, foi impedida pela Suprema Corte chavista de disputar as eleições. Para Lula, bastaria à oposição escolher outro candidato – como se María Corina não tivesse sido vítima de flagrante perseguição e como se qualquer outro candidato pudesse concorrer livremente num ambiente totalmente controlado por Maduro.

Não foi uma gafe ou um escorregão retórico movido pelo improviso. Trata-se de um padrão e, como tal, um atestado de suas convicções. É longa a sua coleção de declarações em favor de ditaduras, a começar pela própria Venezuela, um país “democrático” até demais, segundo Lula, por realizar “mais eleições que o Brasil”. Relativizando as barbaridades promovidas por Maduro, o presidente brasileiro afirmou que o “conceito de democracia é relativo”. Para Lula, democracia não é a soberania popular, a garantia das liberdades de expressão e de imprensa, a intransigência com qualquer forma de arbítrio de tiranos. Em seu relativismo, os ditadores companheiros são “democratas” porque se julgam intérpretes das aspirações do “povo”.

Lula é cruel com aqueles que ousam enfrentar os ditadores companheiros. Em 2010, por exemplo, ele defendeu a “Justiça” cubana e criticou presos políticos que ali faziam greve de fome contra o regime dos irmãos Castro. Na sua diplomacia da imoralidade, equiparou os valentes dissidentes cubanos aos presos comuns no Brasil.

Há muitos outros casos em que a indecência lulopetista se manifestou dessa maneira. Recorde-se que Lula defendeu o ditador Daniel Ortega inúmeras vezes, a despeito das escancaradas violações de direitos humanos cometidas pelo nicaraguense – e, numa reunião do Conselho de Direitos Humanos da ONU em março do ano passado, o Brasil se recusou a acompanhar os mais de 50 países que denunciaram a prática de crimes contra a humanidade pela tirania de Ortega.

Lula saltou do abismo moral para se alinhar ao que há de mais retrógrado e autoritário. Ao fazê-lo, descredencia-se como líder global digno de respeito internacional e debilita a política externa brasileira, obliterando suas oportunidades de integração econômica e de cooperação para a paz, a democracia e as liberdades fundamentais. Sua política externa está ancorada num princípio absoluto e maniqueísta: a hostilidade ao Ocidente e o alinhamento automático a tudo o que é antagônico aos valores ocidentais. Quando esse sectarismo ideológico substitui a visão de Estado, o voluntarismo ignora a decência e a diplomacia é feita com cacoetes de esquerdismo infantil, não há jeito. Não há mais o que esperar de Lula senão essa imoralidade sem limites.

Belo Jardim - Patrulha noturna

O Instituto Banco Vermelho, manifesto de conscientização e combate ao feminicídio e à violência contra a mulher, realiza, hoje, Dia Internacional da Mulher – mundialmente conhecido como 8M –, ato de sensibilização por meio de intervenção urbana na praia de Boa Viagem em memória às vítimas de feminicídio em Pernambuco e em prol da vida das mulheres. Com a instalação de 100 bancos cenográficos na faixa de areia de uma das praias mais conhecidas do país, iniciativa tem como objetivo chamar a atenção das autoridades e da população para o combate ao feminicídio.

A inspiração para a iniciativa neste 08 de março vem da intervenção realizada na Cidade do México, batizada de “Zapatos Rojos”, protesto idealizado por uma artista plástica que perdeu sua irmã para o feminicídio e consiste na colocação de centenas de sapatos vermelhos em uma praça localizada no coração da Cidade do México. “Sabemos que o enfrentamento é diário. Infelizmente, o Brasil vive um momento de grande escalada da violência contra a mulher. Mas acreditamos na mudança deste cenário por meio de iniciativas sociais educativas, medidas preventivas para a segurança das mulheres e da implantação de políticas públicas com foco no feminicídio zero”, enfatiza Andrea Rodrigues, presidente do Instituto Banco Vermelho.

Segundo dados divulgados pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), em dezembro/2023, o Brasil registrou uma pequena redução no número de feminicídio. De janeiro a outubro de 2023 foram registrados oficialmente 1.158 feminicídios, uma queda em torno de 2,5% em comparação ao mesmo período do ano anterior (2022). Desta forma, faz-se a leitura que, em média, quatro mulheres são vítimas de assassinato em razão do seu gênero no país. Em Pernambuco, sede do Instituto Banco Vermelho, o cenário não é diferente. Segundo dados da Secretaria de Defesa Social, o estado contabilizou oficialmente 78 feminicídios em 2023 (jan/dez). Além disso, o estado registrou mais de 47 mil casos de violência familiar e doméstica contra a mulher (jan/nov de 2023).

O ato na praia de Boa Viagem conta com a instalação de 100 bancos cenográficos na cor vermelha com a aplicação de frases de impacto em combate à violência contra a mulher, e nomes de vítimas de feminicídio. “Atuamos em diversas frentes de mobilização e articulação em todo o país, abrindo canais de diálogo com todos os poderes e iniciativas privadas para a implantação de medidas educativas, informativas e culturais para a transformação social a respeito da violência contra a mulher. Essa é uma causa nossa, em coletividade. E não podemos silenciar mais para este cenário de tamanha brutalidade contra a vida das mulheres. Precisamos de políticas púbicas eficientes para nossa segurança e de movimentos eficazes para garantir a liberdade de meninas, jovens e mulheres no nosso país. Não podemos admitir nenhuma mulher a mais”, enfatiza Paula Limongi, diretora executiva do Instituto Banco Vermelho.

Vitória Reconstrução da Praça

Um dos nomes que está despontando na Mata Sul de Pernambuco e pode ser uma surpresa nas eleições deste ano, em Catende, é do cirurgião dentista Caio Almeida. Com 34 anos, ele já foi candidato a vice-prefeito em 2020 e, de lá para cá, fortaleceu seu nome, que é lembrado pela população nas pesquisas para disputar a Prefeitura. O desgaste da gestão atual e a indefinição de Rinaldo Barros, de quem Caio foi candidato a vice, tem motivado várias pessoas que incentivam Caio para enfrentar o pleito que se avizinha.

Revista Veja

Criada em uma família ligada à política pernambucana, Raquel Lyra fez sua estreia eleitoral em 2010, quando foi eleita deputada estadual. Obteve sua primeira vitória para cargos do Executivo quando se elegeu prefeita de Caruaru em 2016 (permaneceria à frente da cidade por mais um mandato). Em 2022, com a bênção do pai, o ex-governador João Lyra Neto, lançou-se na disputa pelo Executivo estadual e enfrentou uma tragédia no dia da votação de primeiro turno: a perda do marido e pai de seus dois filhos, Fernando Lucena.

Em meio ao luto, ela seguiu em frente e terminou batendo Marília Arraes (Solidariedade), outra política de um clã tradicional e que tinha o peso do apoio de Lula. Para quem foi festejada pela enorme demonstração de resiliência na campanha e pelo fato de ser a primeira mulher eleita governadora na história de Pernambuco, as expectativas sobre sua gestão eram altas. Até aqui, no entanto, estão sendo todas frustradas.

Um retrato eloquente disso é uma pesquisa AtlasIntel de janeiro na qual Raquel Lyra aparece como o chefe de Executivo estadual com a pior avaliação do país. Ela tenta colocar a culpa na situação que herdou e até no machismo, mas até agora não convenceu muita gente. O governo já começou de forma conturbada, após um polêmico “exoneraço” de todos os servidores comissionados da administração direta, de autarquias e de órgãos da estrutura estadual.

A previsível gritaria de associações e sindicatos acabou se sobrepondo à racionalidade da decisão. Desde então, os problemas se multiplicaram. Na segurança pública, o estado fechou o mês de janeiro com 359 mortes violentas intencionais — resultado recorde desde março de 2020. O entendimento dela com a polícia é bem ruim. As forças de segurança cobram a governadora por mais diálogo e melhores condições de trabalho. Em janeiro, a Polícia Civil fez uma paralisação de 24 horas em protesto. O governo enfrenta ainda problemas sérios na saúde, como falta de medicamentos e de insumos.

O partido de Raquel, o PSDB, mais atrapalha do que ajuda, embora a lógica seria que a combalida legenda dedicasse atenção especial a um dos três únicos estados governados hoje pela agremiação. No campo político local, os tucanos fornecem uma base muito frágil. Recentemente, ela perdeu a batalha para suspender trechos da Lei Orçamentária Anual, que haviam sido aprovados pelo Legislativo e vetados pelo Executivo. Restou à governadora a alternativa de recorrer ao STF para tentar virar o jogo, movimento que incendiou ainda mais sua problemática relação com os parlamentares.

Se não bastasse a ineficiência da bancada governista, volta e meia saem de lá disparos de “fogo amigo”. O episódio mais constrangedor ocorreu logo na abertura dos trabalhos do Legislativo, quando o presidente da Casa, Álvaro Porto (PSDB), não percebeu que o microfone estava ligado e disse a um interlocutor que a governadora “conversou m… demais e não disse nada”.

Porto, aliás, foi um dos trinta deputados que votou a favor da derrubada dos vetos no Orçamento. Ele também criticou nas redes a ausência de diálogo dos deputados com Lyra, mas apagou a publicação. “Estamos tentando contornar esse desgaste entre Executivo e Legislativo. A relação ficou estremecida”, admite o deputado Izaías Régis (PSDB), líder do governo na Assembleia.

Diante da situação, a governadora tomou uma atitude arriscada, a de procurar ajuda no campo inimigo. De olho na dependência de verbas federais para tentar dar uma guinada na sua gestão, ela tem feito acenos ao presidente Lula nos últimos meses e pediu a lideranças tucanas para que o PSDB deixe de ser oposição ao governo e passe a ocupar uma posição de independência junto ao Palácio do Planalto.

A sugestão foi rechaçada de imediato. “O partido sempre foi antagonista do PT”, diz o presidente da legenda, Marconi Perillo, mas acrescentando que ela tem “toda a liberdade” para fazer alianças com o governo federal no campo administrativo. Apesar das divergências, a tucana afirma que não deve deixar o partido por enquanto. Nos bastidores, porém, ela tem sido cortejada por outras legendas, como o PSD e o MDB.

A popularidade em baixa de Lyra contrasta com a do prefeito de Recife, João Campos (PSB). Em sondagem recente feita pelo Instituto Paraná Pesquisas, ele seria reeleito em primeiro turno, com 64,6% dos votos. Sua gestão recebe 80% de aprovação entre os eleitores da capital, enquanto a da governadora é reprovada por 58,4%. Assim, enquanto Campos curte céu de brigadeiro, Raquel Lyra vive às voltas com as agruras de enfrentar uma tempestade perfeita.

Nesta sexta-feira, 8 de março, é celebrado internacionalmente o Dia da Mulher, uma ocasião dedicada à luta pelos direitos do público feminino em busca de mais igualdade e respeito. Em Petrolina, essa data também passará a ser lembrada por mais uma conquista. O prefeito Simão Durando anunciou um projeto de lei para combater o assédio às mulheres em bares e restaurantes da cidade.

O projeto de lei, enviado para aprovação na Câmara de Vereadores, determina que todos os locais de consumo de alimentos e bebidas de Petrolina, como bares, restaurantes, casas noturnas e pizzarias, deverão criar protocolos para lidar com casos de assédio e risco de violência de gênero. Os estabelecimentos devem fixar cartazes nos banheiros femininos para que toda mulher em situação de perigo solicite ajuda, através de uma senha, sem colocar sua segurança em risco. Os responsáveis pelos empreendimentos deverão orientar os funcionários a lidar com a ocorrência e prestar auxílio às vítimas. Por fim, a equipe do estabelecimento irá acionar a Patrulha da Mulher ou a Polícia Militar para acolher a vítima e tomar as medidas de segurança.

De acordo com o prefeito Simão, o projeto vem para fortalecer a luta das mulheres no combate à violência e incentivar a denúncia de forma segura, ampliando o auxílio adequado à mulher que se sinta em situação de risco. O instrumento jurídico ainda prevê ações de comunicação para divulgar a nova lei e conscientizar a população sobre o protocolo de segurança nos bares e restaurantes.

“Nosso objetivo é o combate e prevenção à violência e ao abuso contra mulheres nesses estabelecimentos, além de promover uma rede de proteção nos casos de agressão ou violação dos direitos. Essa iniciativa vem para identificar, prevenir e enfrentar esse problema. A violência contra a mulher deve ser combatida todos os dias, por meio de todas as iniciativas possíveis e a sociedade deve estar unida por isso. Essa luta é necessária, urgente e diária”, destacou Simão.

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) anunciou, por meio de postagem nas redes sociais, seu afastamento temporário das atividades parlamentares. No texto, é informado apenas que a decisão foi tomada por “questões de saúde”, mas não esclarece qual o problema enfrentado.

“A equipe da deputada federal Carla Zambelli informa que a parlamentar se encontra temporariamente afastada de suas atividades por questões de saúde. Agradecemos o respeito à privacidade da deputada neste momento”, diz o texto.

Em agosto do ano passado, Zambelli foi internada em um hospital de Brasília após ser diagnosticada com diverticulite aguda – inflamação ou infecção em uma ou mais das pequenas bolsas do trato digestivo.

No final de fevereiro deste ano, a Polícia Federal concluiu o inquérito sobre a invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), registrada em 4 de janeiro de 2023, e indiciou o hacker Walter Delgatti Neto e a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) por suspeita de terem cometido diversas vezes os crimes de invasão de dispositivo informático e falsidade ideológica.

A ministra Cármen Lúcia, única mulher em uma cadeira do Supremo Tribunal Federal (STF), divulgou, hoje, um vídeo sobre os desafios e conquistas no Dia Internacional da Mulher. Estudiosa e conhecedora do tema, a ministra gravou uma mensagem, antecipada pelo Conexão Globonews, direcionada às mulheres do Judiciário.

No vídeo, a ministra relata porque é momento de pensar sobre onde as mulheres já chegaram, mas também colocar luz em muitas conquistas que têm de ser alcançadas. “Eu quero deixar esse abraço especial, neste mês da mulher, comemorado internacionalmente, mas que é o momento de reflexão sobre o papel que nós temos em relação aos que vieram antes e que até aqui palmilharam caminhos tão difíceis para que a gente tivesse essa oportunidade e para os que vierem depois de nós”, declarou.

A ministra falou em igualdade, que é a tradução do feminismo. Disse que o caminho pavimentado até aqui é para as mulheres “que, então, poderão contar com o que já conseguimos obter e manter para que se tenha uma vida mais fácil e igual de mulheres e homens que querem seu destino em busca da felicidade”.

Cármen Lúcia fala sobre mulheres com propriedade. Sempre recebe em reuniões em seu gabinete mulheres que representam reivindicações variadas, atendendo a grupos plurais. Nos votos, sempre se posiciona de forma clara sobre questões estruturais e históricas pelas quais as mulheres passam e com faróis para soluções – propostas que precisam ser abraçadas pela sociedade em debates maduros e renovadores.

Um encontro realizado, na noite de ontem, selou o destino do Avante na eleição de outubro, no município do Paulista, um dos mais importantes da Região Metropolitana do Recife. Francisco Padilha será o nome do partido na disputa pela prefeitura da “Cidade das Chaminés.”

De acordo com o presidente estadual do Avante, Sebastião Oliveira, Padilha une juventude e competência, e possui total capacidade para realizar as transformações que o município necessita. “O Avante não poderia ter feito melhor escolha. Padilha representa o novo e está totalmente alinhado ao partido. É preciso oxigenar a gestão municipal, e ele tem total conhecimento do que realmente precisa ser feito e a capacidade para fazer com que a cidade recupere o caminho do desenvolvimento e a sua importância no Estado”, destacou Sebastião Oliveira.

O município de Araripina, no Sertão do Araripe, vai receber mais de R$ 20 milhões em investimentos do Novo PAC, programa de investimentos coordenado pelo Governo Federal. A notícia foi comemorada pelo prefeito Raimundo Pimentel, que destacou a aprovação de todos os projetos enviados pela sua gestão.

“É com imensa alegria que anunciamos a inclusão de Araripina no Novo PAC. Isso representa um grande avanço para o nosso município, que vai receber investimentos essenciais para a educação, saúde, esporte e lazer da nossa população”, disse Pimentel em suas redes sociais.

Os investimentos contemplam a construção de uma Escola em tempo integral de 13 salas de aula no Alto da Boa Vista (R$ 13 milhões); um Espaço Esportivo Comunitário com campo, quadra de basquete e parque infantil; duas Unidades Básicas de Saúde (UBS); uma creche e um ônibus escolar.

“Tenho certeza de que esses investimentos farão a diferença na vida dos araripinenses, proporcionando mais qualidade de vida e oportunidades para todos”, completou o prefeito Pimentel.