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Prefeito de Afrânio discute estratégias para o município com líderes do MDB

O prefeito de Afrânio, Rafael Cavalcanti, esteve, hoje, reunido, em Brasília, com o presidente nacional do MDB, o deputado federal Baleia Rossi. Também esteve no encontro, o senador Fernando Dueire. Na estratégia nacional do partido, Afrânio está entre os municípios prioritários, inclusive com uma forte chapa de candidatos a vereador na cidade e distritos. Rafael Cavalcanti é um dos prefeitos mais bem avaliados do país.

Toca Jabô

Por Juliana Albuquerque – repórter do Blog

Está em curso, no Tribunal de Contas do Estado (TCE), uma denúncia contra a atual secretária de Saúde da Prefeitura de Gravatá, Viviany Cavalcante. Segundo o documento que o Blog teve acesso, as investigações giram em torno da existência de três vínculos distintos da secretária com outras instituições públicas, o que é vedado por lei.

Além de atuar como secretária de Saúde de Gravatá, de acordo com a denúncia registrada junto à ouvidoria do TCE, Viviany possui vínculos com a Secretaria Estadual de Saúde e com a Prefeitura de Pombos.

Em resposta à denúncia, a ouvidoria do TCE informou ao querelante que “os indícios referentes à sua acumulação de vínculos públicos no exercício de 2023 já foram gerados e já foram solicitados esclarecimentos à Prefeitura Municipal de Gravatá, à Prefeitura Municipal de Pombos e à Secretaria de Administração de Pernambuco. No entanto, as referidas unidades jurisdicionadas (UJ) ainda não enviaram os esclarecimentos solicitados”.

Ainda no documento de resposta, a Gerência de Controle de Pessoal do TCE informou que está utilizando os meios disponíveis para que os esclarecimentos sejam prestados e que a situação seja esclarecida e, se necessário, regularizada.

“Persistindo a ausência de esclarecimento por parte da UJ, a depender da gravidade da situação, esta Corte de Contas poderá instaurar procedimento interno de fiscalização, processo de auditoria especial, ou mesmo lavrar de auto de infração, hipóteses que poderão resultar em responsabilização ao representante legal da respectiva UJ, inclusive com a expedição de determinações e aplicação de multa”, conclui o comunicado.

Paulista - No ZAP

O Hospital Regional Fernando Bezerra, que atende aos onze municípios que integram a IX Gerência Regional de Saúde (GERES) e fica localizado em Ouricuri, no Sertão do Araripe, inaugurou, ontem, a ampliação dos seus leitos para atender a crescente demanda sazonal de crianças com sintomas gripais ou até mesmo com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Foram abertos oito leitos de enfermaria pediátrica, totalmente equipados, para acolher crianças com pneumonias e bronquiolites, típicas desta época do ano.

Além dos oito novos leitos, o hospital também está reforçando a escala de profissionais com mais médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem para responder a demanda de forma rápida e efetiva, realizando ainda medidas de como receber os pacientes com sintomas respiratórios em local isolado dos demais pacientes. O novo espaço da pediatria conta ainda com uma área destinada a proporcionar um atendimento acolhedor e humanizado. Para além dos oito novos leitos de enfermaria pediátrica, o HRFB conta com 10 leitos de UTI pediátrica, oferta diária de consultas com médico pediatra plantonista e, também, consultas ambulatoriais com médicos pediatra e neuropediatra.

Jaboatão - Toca Jabô

Caro Magno,

Quero felicitar a maioridade do Blog do Magno, pioneiro no segmento aqui em Pernambuco. O Blog do Magno se destaca, ano após ano, como um importante vetor da notícia, informando milhares de leitores e levando também a prestação de serviço.

Vida longa e próspera ao Blog do Magno.

Vinícius Labanca – prefeito de São Lourenço da Mata

Petrolina - Melhor cidade para viver 2024

Por Diana Câmara*

Entende-se como período de pré-campanha a fase que antecede a campanha eleitoral. Esta, que se inicia a partir de 16 de agosto, é o momento em que todos os candidatos já estão registrados e podem pedir votos e realizar os atos típicos de uma disputa eleitoral. Ela se estende até o dia da eleição. Desta forma, hoje, podemos considerar que estamos na fase da pré-campanha.

Nesta fase prévia, na prática, é possível aos pré-candidatos se apresentarem como tal e realizar atividades na busca de conquistar o eleitorado, a divulgar seu nome, dizer que concorrerão a determinado cargo, expor suas pretensões e promover reuniões para discutir planos de governo, se posicionar, realizar críticas política e apresentar as bandeiras que defende. Até recentemente, entendia-se que, basicamente, na pré-campanha era proibido apenas pedir votos. Mas alguns sinais alertam para outra questão que os pré-candidatos devem ficar atentos: o excesso de gastos nesta fase.

Por óbvio que durante a pré-campanha existem gastos e podem existir. A lei eleitoral não traz uma rigidez sobre os gastos na pré-campanha, não regulamenta ou limita estas despesas, eles sequer são contabilizados. Ou seja, não há a necessidade de se prestar contas das despesas desta fase. Contudo, no próprio texto das resoluções do TSE que regulamentam as Eleições 2024 vemos a tendência de se observar os gastos na pré-campanha com maior rigidez quando, por exemplo, o artigo que fala de impulsionamento nas redes sociais na fase da pré-campanha diz que “o impulsionamento pago de conteúdo político-eleitoral” somente é permitido durante a pré-campanha quando cumpridos alguns requisitos, dentre eles: “os gastos sejam moderados, proporcionais e transparentes”. A palavra transparente não foi acrescentada no texto legal à toa, mas sim para que, se questionado, os valores gastos com impulsionamento nas plataformas nesta fase antecedente à disputa eleitoral possam ser observados.

O TSE, então, passou a entender que, durante a pré-campanha, os pré-candidatos podem se expor nas redes sociais, fazer eventos custeados pelos seus respectivos partidos para discutir estratégias de campanha e, ainda, gastar recursos, por exemplo, para impulsionar postagens, desde que, frise-se, de forma moderada. Mas, alerto, na divulgação da pré-campanha os gastos precisam ser compatíveis com as possibilidades de um pré-candidato médio. A ideia é que outros possíveis concorrentes também possam arcar com o valor. Isso visa impedir gastos extraordinários ou muito significativos, embora não haja um parâmetro específico definido na legislação ou até na jurisprudência.

Atente que o que antes não era observado, passou a ser utilizado por rivais nas disputas eleitorais. Um exemplo disso, são duas ações eleitorais contra o senador Sergio Moro (União-PR). O ex-juiz foi pré-candidato a presidente da República nas eleições de 2022, mas desistiu e concorreu ao Senado. O principal argumento dos processos é que a exposição do ex-juiz na pré-campanha à Presidência e a verba utilizada influenciaram na disputa pela vaga de senador no Paraná. Recentemente o TRE/PR julgou as ações improcedentes, mas o processo ainda pode ser reanalisado pelo Tribunal Superior Eleitoral, correndo o risco de serem revertidas as decisões.

A discussão em torno dos gastos oriundos das atividades de pré-campanha não é consenso, alguns especialistas opinam que deveria ser no montante de 10% do teto de gastos da campanha, outros que seja no patamar de 20% ou 30%, mas, reforço, não há uma regra que estabeleça o teto de gastos. Todavia, uma diretriz é clara: não é admissível em ano de eleição gastos exorbitantes com atividades de pré-campanha ou campanha, pois entende-se que quebra a isonomia do pleito entre os candidatos.

Foi comungando desta posição que o Tribunal Superior Eleitoral cassou o mandato da Senadora Selma Arruda, mais conhecida como Juíza Selma (ex-PSL, atual Podemos), eleita por Mato Grosso em 2018, por, em síntese, ter omitido da Justiça quantias expressivas usadas para pagar despesas de campanha no período pré-eleitoral como, por exemplo, contratação de empresa de pesquisa e de marketing para produção de jingles, vídeos e fotos antes do início oficial da campanha. No processo, ficou comprovado, através da juntada de contratos, notas fiscais e depoimentos, o uso não declarado na sua contabilidade da campanha de mais de R$ 1,2 milhão gastos durante a pré-campanha. Desta forma, os ministros do TSE, por seis votos a um, entenderam que houve uso de caixa dois e abuso de poder econômico na eleição da senadora.

Esta decisão é considerada como emblemática e nos dá um panorama do enrijecimento da análise da Justiça Eleitoral sobre a omissão dos gastos de campanha, inclusive pré-campanha, e sobre as prestações de contas. Esta última, deve ser encarada com muita cautela e atenção pelos candidatos para não ter o mesmo destino da senadora: ganhar a eleição e perder o mandato.

Os gastos exorbitantes da senadora, bem como agora do ex-juiz Sérgio Moro, durante a pré-campanha chamaram a atenção dos adversários que não se acanharam em confeccionar um dossiê documentando tudo e, munidos de muitas informações e provas incontroversas, acionaram o Judiciário Eleitoral na tentativa de cassar o mandato. E, registre-se, este movimento também está sendo observado para as candidaturas proporcionais que cometem excessos de gastos.

*Advogada especialista em Direito Eleitoral, ex-Presidente da Comissão de Direito Eleitoral da OAB/PE, membro fundadora e ex-presidente do Instituto de Direito Eleitoral e Público de Pernambuco (IDEPPE), membro fundadora da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político (ABRADEP) e autora de livros.

Ipojuca - Minha rua top

No último sábado, a pré-candidata à Prefeitura de Serrita pelo PSD, Marly Rufino, realizou um ato para oficializar a sua disputa pelo Executivo Municipal. Estiveram presentes o ministro André de Paula, o deputado federal Fernando Filho (UB), a deputada estadual Socorro Pimentel (UB), além de lideranças da região. O ato confirma o retorno do grupo político do ex-prefeito Carlos Cecílio, esposo de Marly, ao cenário político da cidade

Caruaru - Geracao de emprego

O Conselho de Ética da Câmara escolhe, na manhã de hoje, uma nova lista para o sorteio do relator do processo de cassação contra o deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), apontado pela Polícia Federal (PF) como um dos mandantes da execução da vereadora Marielle Franco, em 2018. As informações são do portal Estadão.

A escolha dos possíveis relatores já havia sido feita na quarta passada, 10, mas os três deputados pré-selecionados recusaram a relatoria: Bruno Ganem (Podemos-SP), Ricardo Ayres (Republicanos-TO) e Gabriel Mota (Republicanos-RR). Com as desistências, uma nova lista tríplice será sorteada.

Por 277 votos a 129, Brazão teve a prisão preventiva mantida pelo plenário da Casa, mas não perdeu o mandato de deputado federal. Em paralelo, tramita no Conselho de Ética uma representação do PSOL que pode levar à perda do mandato.

Camaragibe Agora é Led

Raquel quer esmagar o bolsonarismo

Depois de se abraçar com a família Ferreira, braço do bolsonarismo em Pernambuco, no start da sua gestão, abrindo importantes espaços de poder, como a pasta da Educação e o Detran, a governadora Raquel Lyra (PSDB) dá demonstrações de arrependimento e atua agora para varrer do seu governo a influência do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Tudo leva a crer que se trata de uma estratégia para se aproximar, efetivamente, do presidente Lula. Os espaços do PL, partido bolsonarista, presidido no Estado pelo ex-prefeito de Jaboatão, Anderson Ferreira, tendem a ser ocupados pelo PP, do deputado federal Eduardo da Fonte, partido que está na base de sustentação do Governo Lula no Congresso.

A governadora deu mais uma demonstração, ontem, de que deseja aniquilar o PL, ao interferir nas eleições em Olinda. Falou com o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, a quem entregou uma pasta em seu governo, para rifar o pré-candidato do partido no município, Manoel Sátiro, e apoiar a candidata do prefeito Lupércio, Mirela Almeida (PSD).

Em Olinda, a candidata mais prejudicada com essa intervenção da governadora foi Izabel Urquiza, do PL, que esperava contar com o apoio do PDT. Filha da ex-prefeita Jacilda Urquiza, Isabel tenta, pela terceira vez, chegar a governar o município, depois de se revelar, nas eleições passadas, uma candidata competitiva, prejudicada por outros fatores que fugiram ao seu controle.

Os bolsonaristas não entendem as razões de tamanha ira da governadora com os aliados de Bolsonaro que estiveram com ela no segundo turno das eleições de 2022. Até porque calculam que os votos dos eleitores afinados com o ex-presidente foram decisivos para a vitória dela no segundo turno, quando ficou em cima do muro, não assumindo nenhum dos lados – nem de Lula nem de Bolsonaro.

Se pudesse, a tucana, na verdade, também guerrearia em Caruaru, convencendo o mesmo Lupi a fritar a pré-candidatura de José Queiroz a prefeito, levando o PDT para a aliança em torno da reeleição do prefeito Rodrigo Pinheiro (PSDB). Equação impossível, tudo porque Queiroz é um militante histórico do partido, mas a governadora acha que pode tudo. E que faz a cabeça de Lupi com muita facilidade.

Tonca desapontado – Também de olho na Prefeitura de Olinda, o advogado Antônio Campos, irmão do ex-governador Eduardo Campos, teria ouvido da governadora a promessa da sua interferência, junto ao presidente Carlos Lupi, para levar o PDT a apoiar seu projeto de disputar a Prefeitura da Marim dos Caetés.  “Mas a palavra dela nunca foi cumprida”, chegou a desabafar Tonca, como é mais conhecido. Se tivesse sido alertado que a governadora é conhecida como Raquel Mandacaru (não dá sombra nem encosto a ninguém), o advogado não estaria hoje tão desapontado.

Gouveia insiste na desoneração– Em entrevista, ontem, ao Frente a Frente, o presidente da Amupe, Marcelo Gouveia, disse que a maior conquista dos últimos 30 anos dos municípios foi a desoneração da folha de pagamento. “Precisamos nos unir, porque atingir a meta fiscal é muito importante, mas é muito mais importante garantir que haja medicamentos nos postos de saúde, merenda nas escolas, que os serviços públicos não sejam paralisados. Por isso, o Governo Federal tem que reabrir as negociações em torno da proposta da CNM de reduzir de 20% para 8% a alíquota do INSS paga pelos municípios”, afirmou.

Cassação de agressor – O PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, entrará com um pedido de cassação do deputado federal Glauber Braga (PSol-RJ) após o parlamentar expulsar a chutes da Câmara um militante do MBL. O aviso foi dado pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho “03” de Bolsonaro, após a briga envolvendo Braga e Gabriel Costenaro, ontem, no anexo II da Câmara, em Brasília. “O PL representará no conselho de ética contra o deputado. Ele quebrou o decoro parlamentar”, escreveu Eduardo em suas redes sociais.

São João prolongado – Anunciado, ontem, pelo prefeito João Campos (PSB), o São João do Recife terá 20 dias de programação com shows e apresentações culturais em 14 polos na cidade. Entre as atrações anunciadas estão os cantores Elba Ramalho, Dorgival Dantas e Flávio José, além dos homenageados da festa neste ano: Nádia Maia e Assisão. Estão previstos concursos de quadrilhas adultas e infanto-juvenis, procissão para os santos juninos, cortejo de sanfoneiro, festa para Xangô e exposição de culinária afro-brasileira. Ao todo, são cerca de 1,2 mil apresentações culturais entre os dias 11 e 30 de junho.

Afogados premiada – Uma das experiências bem-sucedidas nos municípios e premiadas no Congresso da Amupe, que se encerra, hoje, no Recife, vem de Afogados da Ingazeira, administrada pelo socialista Sandrinho Palmeira. Denominado “Zona Rural sem fronteiras”, o projeto envolve a produção e comercialização de 11 produtos na comunidade Opa, envolvendo 98 famílias na produção de geleia de jabuticaba, geleia de umbu, cocada de coco catolé, licor de jabuticaba, licor de caju, doce de coco catolé, doce de jabuticaba e doce de caju, além de biscoito de castanha de caju e rosário de coco catolé. Juntas, as 98 famílias produzem e comercializam 62 toneladas dos referidos produtos ao longo do ano.

CURTAS

DEGOLA DO PRIMO – O presidente Lula (PT) demitiu, ontem, o superintendente do Incra em Alagoas, Wilson César de Lira Santos. Ele é primo do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). A demissão de Wilson César de Lira Santos se deu por conta de atritos do superintendente com os movimentos sociais do campo, que fazem parte da base de apoio do governo Lula.

MURALHA – O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, afirmou, ontem, que empenhou R$ 37 milhões para a construção de uma muralha na Penitenciária Federal de Mossoró (RN). Os recursos virão do Fundo Penitenciário Nacional. A obra está prevista para ser concluída em 2025 e é uma resposta à fuga de dois presos do local em 14 de fevereiro.

DÍVIDA – A Dívida Bruta do Governo Geral subiu R$ 1,077 trilhão nos primeiros 14 meses do 3º mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Atingiu R$ 8,3 trilhões em fevereiro de 2024, segundo dados do BC (Banco Central). O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) entregou a relação dívida-PIB em 71,7% em dezembro de 2022. De janeiro de 2023 a fevereiro de 2024, o percentual foi a 75,6% sob a gestão do petista.

Perguntar não ofende: Qual será a próxima vítima do PL fruto da ira da governadora?

Belo Jardim - Vivenciando Histórias

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), vai abrir até cinco Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) e busca entendimento para priorizar a ordem de instalação. Ele avisou a decisão na reunião do colégio de líderes nesta terça-feira.

Há na Câmara, no momento, oito pedidos de instalação de CPIs (confira a lista abaixo). A dúvida é se haverá obrigatoriedade de seguir a ordem das datas que os pedidos foram protocolados ou se é possível furar a fila. As informações são da Coluna do Estadão.

O gesto escala ainda mais a tensão nas relações entre o presidente da Câmara e o Palácio do Planalto. O funcionamento de Comissões Parlamentares de Inquérito tem potencial para dificultar a pauta de projetos na Casa. Além disso é um ambiente de denúncias em pleno ano eleitoral.

Um dos pedidos de CPI prontos para acolhimento trata justamente sobre o abuso de autoridade de ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Supremo Tribunal Federal (STF). Como mostrou a Coluna do Estadão, Lira avisou a aliados que matérias que tratem de delimitação dos poderes do Judiciário poderiam fazer parte da sua reação à intervenção do Planalto na votação da prisão do deputado Chiquinho Brazão, acusado de mandar matar Marielle.

Confira a lista pedidos de CPIs prontos para análise e os temas de investigação:

  • RCP 8/2023: sobre a violação de direitos e garantias fundamentais, a prática de condutas arbitrárias sem a observância do devido processo legal, inclusive a adoção de censura e atos de abuso de autoridade, por membros do Tribunal Superior Eleitoral e do Supremo Tribunal Federal.
  • RCP 10/2023: sobre a violação de preceitos legais por Concessionárias de Distribuição de Energia Elétrica, para indeferir pedidos de conexão de Micro e Minigeração Distribuída (MMGD).
  • RCP 7/2023: sobre o tráfico infantil e exploração sexual de crianças e adolescentes no Brasil.
  • RCP 1/2024: sobre denúncias do crime organizado e sua relação com o crescimento do número de homicídios e atos de violência em todo o Brasil.
  • RCP 11/2023: sobre a renovação do contrato de fornecimento de energia das empresas Âmbar Energia e a Karpowership no Brasil, ou seja, a compra de energia da Venezuela.
  • RCP 1/2024: sobre as denúncias de exploração sexual infantil na Ilha do Marajó, estado do Pará.
  • RCP 6/2023: sobre o aumento de uso de crack no país.
  • RCP 5/2023: sobre os casos de cancelamento unilateral, falta de repasse e outras irregularidades das empresas de vendas de passagens promocionais, hospedagens e serviços similares.
Vitória Reconstrução da Praça

O Senado Federal aprovou em dois turnos a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que criminaliza porte e posse de qualquer quantidade de drogas (45/2023), conhecida como PEC das Drogas, de autoria do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). A proposta foi aprovada por 53 votos a 9, em primeiro turno, e 52 a 9, em segundo turno.

 Os senadores finalizaram, na noite desta terça-feira (16), as sessões de discussão sobre a matéria, cinco ao todo nesta etapa, e, em seguida, foi aberta a votação do relatório apresentado pelo senador Efraim Filho (União-PB). A matéria segue agora para a Câmara dos Deputados. As informações são do Correio Braziliense.

A emenda constitucional insere no artigo 5º da Constituição um inciso que estabelece como crime o porte e posse de qualquer quantidade de drogas, já prevista na lei ordinária de 2006. Na prática, a PEC não altera a forma como o uso da maconha é tratado atualmente no país. Apesar de configurar o porte e posse como crime, não há a previsão de pena de reclusão para usuários e não há parâmetros definidos para a diferenciação entre traficantes e usuários.

O governo decidiu liberar a bancada para votar, justificando ser uma questão de “consciência”, como disse o líder Jaques Wagner (PT-BA). “Nos colocaram no que se chama uma sinuca de bico. A lei nós já tínhamos votado em 2006, já dizia tudo que estamos colocando na PEC. Não vou ficar aqui fazendo julgamento do Supremo, porque não me cabe”, comentou o senador citando o julgamento em curso no Supremo Tribunal Federal (STF) que já tem maioria para afastar a criminalização, fixando parâmetros para diferenciar usuários de traficantes.

“Essa Casa precisa dar exemplo, não vamos reduzir o debate a quem é a favor e contra. O nosso problema aqui, não se trata de saber quem é a favor e contra a dependência. Aqui se trata de saber se aquilo que estamos votando pra defender. Se aquilo que estamos votando terá eficácia e eficiência para o objetivo de todos nós. Seguramente, não será entupindo as cadeias do Brasil que nós vamos resolver”, afirmou Jaques no plenário.

Para aprovar a PEC, é necessário o apoio de três quintos dos senadores, ou seja, 49 votos. Reunir um quórum confortável para a aprovação foi um desafio e a última sessão de debates, das cinco previstas, terminou com 65 presentes. 

Dezenas de universidades, institutos e centros de ensino técnico federais entraram em greve nesta segunda-feira (15), tornando-se o novo problema a ser contornado pelo Ministério da Educação. Os servidores pedem reajuste salarial e melhoria nos benefícios acima do percentual sugerido pelo governo federal. Em comunicado divulgado pela pasta, foi informado que uma nova reunião para debater condições de trabalho dos docentes e técnicos foi agendada para o dia 6 de maio.

Segundo o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), 24 instituições da base sindical estão em greve por tempo indeterminado. Um outro levantamento feito pelo g1 nesta segunda-feira junto a movimentos de docentes, apontou que pelo menos 48 universidades, 71 institutos e um campus do Colégio Pedro II estão parcial ou totalmente parados. As informações são do O Globo.

Os professores reivindicam reajuste salarial de 22%, a ser dividido em três parcelas iguais de 7,06% — a primeira ainda para este ano e outras para 2025 e 2026. Eles pedem ainda a equiparação dos benefícios e auxílios com os servidores do Legislativo e do Judiciário ainda em 2024 e também a revogação de atos normativos criados durante governos anteriores que impactam a carreira dos docentes.

O Ministério da Educação informou que está “envidando todos os esforços para buscar alternativas de valorização dos servidores da educação” e que promoveu reajuste de 9% para todos os servidores no ano passado (veja nota completa abaixo). A correção salarial seria feita somente em 2025 e 2026, com reajuste de apenas 4,5% em cada ano. A proposta foi negada pelos docentes, que mantiveram sua base de reajuste na primeira reunião com a pasta, realizada em 11 de abril.

Em comunicado, a Andes afirmou que o governo tentou restringir a greve “ao declarar que, durante o processo de negociação, qualquer interrupção (parcial ou total) de serviços públicos resultaria na suspensão das negociações em curso com a categoria específica”.

Entenda a greve

A ministra da Gestão e Inovação no Serviço Público, Esther Dweck, havia reiterado na última quinta-feira que não está previsto reajuste para servidores públicos neste ano porque o aumento linear de 9% de 2023 teve um grande impacto no Orçamento deste ano. Um dia antes, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também havia avisado que não seria possível conceder reajuste aos servidores em 2024, porque “o Orçamento está fechado”. Mas na mesma entrevista no programa “Bom Dia, ministro” da EBC, em que falou da impossibilidade de aumento este ano, Dweck afirmou que o governo está estudando um reajuste salarial para os servidores acima de 19% até 2026.

Reajuste salarial

Uma das principais demandas do funcionalismo, o reajuste salarial é a principal bandeira da paralisação de servidores em instituições federais de ensino (Ifes). Inicialmente, o governo discutia a possibilidade de correção de 1%, aquém inclusive da inflação acumulada em 2023, que fechou em 4,6%. No entanto, a ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, haviam descartado reajustes para servidores públicos este ano em pronunciamentos na semana passada.

A demanda dos docentes é por um reajuste de 22%, a ser dividido em três parcelas iguais de 7,06% — a primeira ainda para este ano e as outras para 2025 e 2026.

Correção de benefícios

Outra demanda dos servidores é a equiparação de benefícios, como o auxílio-alimentação, aos lotados no Judiciário e no Legislativo. Pela correção aplicada no ano passado, a quantia passou de R$ 458 para R$ 658, e o governo federal estuda uma proposta para aumentar o valor para R$ 1 mil. A medida é criticada por entidades, dado que favorece apenas os servidores da ativa, já que não se trata de valor incorporado no salário.

No Judiciário, porém, o auxílio-alimentação chega a R$ 1.182,74 por mês. Já no Legislativo, a quantia chega a R$ 982,20 aos servidores.

O Ministério da Educação informou em nota que vem se esforçando para “buscar alternativas de valorização dos servidores da educação, atento ao diálogo franco e respeitoso com as categorias”, e que concedeu um reajuste de 9% para “todos os servidores” no ano passado. A correção salarial seria feita somente em 2025 e 2026, com reajuste de 4,5% em cada ano. A pasta ainda apresentou uma proposta de aumento no auxílio alimentação, que é de R$ 658, para R$ 1 mil, além de um reajuste no valor da assistência pré-escolar de R$ 321 para R$ 484,90.

Demanda coletiva

A paralisação dos servidores e técnicos atinge 270 unidades de ensino em 21 estados, segundo o Sindicato Nacional dos Servidores da Educação Básica, Profissional e Tecnológica. A categoria quer um reajuste entre 22,71% e 34,32%, reestruturação das carreiras, recomposição do orçamento e o correção dos valores dos auxílios e bolsas dos estudantes.

Questionado sobre as reivindicações, além de lembrar do aumento de 9%, o Ministério da Gestão e da Inovação lembrou que houve um aumento de 43,6% no auxílio alimentação, determinado a partir de um acordo fechado entre servidores e a União após oito anos.

O advogado Antônio Campos confirmou, hoje, sua pré-candidatura pelo PRTB a Prefeitura de Olinda. A confirmação se deu após recusa do convite feito pelo presidente estadual do PP, o deputado Eduardo da Fonte, para fazer uma coligação, sendo vice de Márcio Botelho na disputa em Marim de Caetés.

De acordo Tonca, como é mais conhecido, a manutenção de sua pré-candidatura majoritária é importante para o processo eleitoral de Olinda, pois tanto ele quanto o PTRB entendem que é preciso ter uma candidatura de oposição, de verdade, ao atual governo municipal.

“Agradecemos o convite, mas continuamos com o projeto majoritário do PRTB Olinda, com pré-candidatura a prefeito própria, inclusive dialogando com outras forças de oposição”, afirma Antônio Campos.

Ainda segundo Antônio Campos, o projeto político e administrativo, batizado de “Olinda Merece Viver Melhor”, está sendo construído debatendo com os olindenses, tendo inclusive chapa de vereadores completa, pelo PRTB, que terá curso e irá se intensificar.

Em audiência pública na Câmara dos Deputados, nesta terça-feira, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, foi questionado por deputados da oposição sobre a fuga de dois detentos da penitenciária de segurança máxima de Mossoró (RN), que foram recapturados 50 dias depois. 

Lewandowski respondeu que se tratou de algo “excepcional e inusitado” e que essa foi a “única e última” vez que ocorreria esse tipo de episódio. As informações são do Correio Braziliense.

“O esforço foi muito intenso para recapturá-los, que vai servir de exemplo, e temos a certeza que o crime organizado, tenha a sigla que tiver, não triunfará no nosso país. Protocolos de segurança foram revistos. E garanto que nenhum detento mais se evadirá das penitenciárias federais”, disse Lewandowski, que afirmou que o custo da operação para recuperar os dois condenados foi de cerca de R$ 6milhões. “Um valor compatível com o esforço de recaptura bem sucedida, com várias lições importantes”, afirmou.

O ministro, que participa de uma audiência pública na Comissão de Segurança Pública da Câmara, também falou sobre a sanção com veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva do projeto que trata das saídas temporárias de presos. Lewandowski defendeu o veto parcial de Lula e afirmou que o presidente sancionou praticamente a totalidade do texto aprovado pelo Congresso. E disse que o veto foi sugerido pelo ministério da Justiça.

“Assumo essa responsabilidade pela sugestão do veto. O presidente manteve a prisão de presos perigosos, que cometeram crimes graves. Quem cometeu crime hediondo, latrocínio, estupro e quem cometeu crime com violência e grave ameaça. Praticamente o direito a saída é restrita a um universo muito pequeno. Hoje, estão no semiaberto 118mil presos. Esse número agora é reduzidíssimo, de direito à dita saidinha, a estelionatário que dá cheque sem fundo. O presidente se preocupou com o direito dos presos em visitas as suas famílias, princípio fundamental da Constituição, da dignidade humana, da individualização da pena”, disse o ministro.

O Senado aprovou, hoje, a PEC das Drogas em primeiro turno em uma votação folgada. O placar foi de 53 votos a favor e 9 contra. Por ser uma Proposta de Emenda à Constituição, o texto precisava de 49 votos para ser aprovado. Os senadores devem iniciar a votação do segundo turno ainda nesta sessão. É somente depois da aprovação em dois turnos que a PEC pode avançar no Congresso.

A votação começou nesta terça-feira (16) com um quórum baixo para uma PEC, de 61 senadores. O número de presentes subiu pouco do início da discussão até a votação, para 65 senadores. Ainda assim, a votação foi expressiva. As informações são do Congresso em Foco.

Apesar de ter maioria, a PEC não é consenso entre os senadores. Governistas criticam a iniciativa e dizem que o texto cria condições para criminalizar os pobres e para aumentar a crise do sistema penitenciário brasileiro, ao manter o que pode ser considerado como falhas na lei. Ainda que senadores aliados ao governo tenham exposto essa opinião, parte da base de Lula votou a favor da PEC, assim, o governo liberou a bancada.

A Proposta de Emenda à Constituição das Drogas é uma reação do Senado ao julgamento do Supremo sobre o porte de maconha. Apresentada com o apoio do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o texto já começou a tramitar com muitos apoios na Casa Alta. A PEC busca criminalizar o porte e a posse de todas as drogas.

O Supremo Tribunal Federal (STF) condenou mais oito pessoas envolvidas nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro pela prática dos crimes de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. Para seis pessoas, as penas foram fixadas em 14 anos de prisão e, para as duas restantes, as penas foram de 17 anos.

O julgamento foi realizado na sessão virtual concluída no último dia 12. Até o momento, as acusações apresentadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) resultaram em 196 condenações. Na mesma sessão, foi aceito um aditamento à denúncia de um réu porque a perícia encontrou material genético dele em um boné encontrado na Câmara dos Deputados após a invasão.

A maioria do Plenário acompanhou o voto do ministro Alexandre de Moraes (relator), no sentido de que, ao pedir intervenção militar, o grupo do qual eles faziam parte tinha intenção de derrubar o governo democraticamente eleito em 2022. O relator observou que, conforme argumentado pela PGR, trata-se de crime de autoria coletiva (execução multitudinária) em que, a partir de uma ação conjunta, todos contribuíram para o resultado.

Durante uma ação de fiscalização de ligação clandestina no município de Gravatá, no Agreste, realizada no último sábado (13), a equipe técnica da Compesa se deparou com uma grave situação de desvio de água. Um condomínio localizado no bairro Serra do Maroto e que estava com a ligação de água cortada desde 2020, desviava uma média mensal de 99 mil litros de água, suficiente para abastecer outros 81 imóveis no mesmo período. Além do prejuízo mensal de R$ 19 mil para a Companhia, os moradores do entorno estavam sendo prejudicados sem abastecimento.

“A equipe operacional detectou que o imóvel estava sendo abastecido no momento da vistoria e suspeitou de consumo fraudado, pois ele constava como cortado no cadastro da Compesa há anos. Como no momento da vistoria não havia autoridade policial com a nossa equipe, não houve flagrante. Apresentamos a notícia-crime junto à delegacia de Gravatá e foi aplicada uma multa pela Compesa conforme a norma em vigor”, explicou o gerente de negócios, Ygor Ferreira. Desviar água é crime e as denúncias anônimas podem ser realizadas tanto para a polícia, quanto para o telefone da Compesa 0800 081 0195.

O deputado federal Glauber Braga (Psol-RJ) disse não se arrepender de ter agredido e expulsado um militante do MBL da Câmara dos Deputados nesta terça-feira. Em vídeo publicado em seu perfil no X (ex-Twitter), o congressista afirmou que o youtuber e motorista de aplicativo Gabriel Costernaro “tem histórico de agressão a mulheres” e que já o provocou em outras ocasiões.

“Nós não podemos aceitar esse tipo de intimidação de militante fascista do MBL. Não vamos aceitar. Eles tentam nos intimidar, tentam, através do medo, fazer com que a gente recue. Nós não vamos recuar para militante fascista nem do MBL, nem de organização nenhuma. Não me arrependo de nada do que eu fiz”, declarou. Confira o vídeo do Poder360.