FMO - Acesse Site

Datafolha indica que Bolsonaro começa a perder o próprio eleitorado

Do UOL

Ao mostrar que 63% dos brasileiros são contra a anistia aos envolvidos nos atos golpistas de 8/1, a pesquisa Datafolha revela que Jair Bolsonaro está começando a perder apoio dos seus próprios eleitores, comentou o colunista Tales Faria no UOL News desta sexta (29).

“Essa pesquisa é extremamente preocupante para Bolsonaro. Ele teve mais ou menos 49% dos votos na última eleição contra o Lula. A pesquisa mostra que 53% dos eleitores do Bolsonaro são contra a anistia proposta por ele”, disse Tales.

“Ou seja: se a Justiça vier a comprovar que realmente Bolsonaro teve participação no 8/1 e, portanto, for condenado, as pessoas não estão dispostas a anistiá-lo. Há um potencial de metade dos eleitores do Bolsonaro que começa a abandoná-lo. Como está ficando comprovada a participação dele, é extremamente preocupante. Bolsonaro está começando a perder o seu próprio eleitorado”, complementa o colunista do UOL

Tales ressaltou que, apesar do barulho feito pelos apoiadores de Bolsonaro, o grupo de brasileiros que prezam pela democracia prevaleceu.

“Para o país, é bom porque significa que o golpismo não está sendo aceito. Isso é muito importante para a democracia e para o Brasil. Há uma parcela dos eleitores do Bolsonaro que grita muito, faz balbúrdia, ameaça e promove quebra-quebra. Esta parcela gritante chegou a assustar o país e pensar que poderia haver um golpe de Estado. Mas a parcela silenciosa do Brasil é a maioria e ela se faz forte nos momentos decisivos, como contra o golpe de Estado”, pontua.

Toca Jabô

A anistia aos responsáveis pelos ataques às sedes dos Três Poderes, em 8 de janeiro de 2023, é rejeitada por 63% dos brasileiros, segundo levantamento divulgado pelo Instituto Datafolha nesta sexta-feira (29). Ainda conforme a pesquisa, 31% dos entrevistados são a favor do perdão, enquanto 2% se demonstram indiferentes. Outros 4% não souberam responder.

Foram ouvidas 2.002 pessoas de 16 anos ou mais, em 147 municípios pelo Brasil, nos dias 19 e 20 de março. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. As informações são da CNN.

Veja o cenário levantado pelo Datafolha

  • A favor da anistia pelo 8 de janeiro: 31%
  • Contra a anistia pelo 8 de janeiro: 63%
  • Indiferente: 2%
  • Não sabem: 4%

Até o momento, 116 pessoas foram condenadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por participarem da invasão e depredação dos prédios em Brasília. Foram instauradas 1.354 ações penais contra participantes dos atos criminosos.

Deste total, 1.113 ações foram suspensas para que a Procuradoria-Geral da República (PGR) avalie a possibilidade de firmar acordos com réus acusados dos crimes menos graves.

O ministro Alexandre de Moraes já validou dezenas de acordos que impedem a condenação dos acusados desde que eles cumpram regras como, por exemplo: participar de curso sobre democracia, pagar multa e prestar serviços à comunidade.

Em SP, Bolsonaro pediu anistia para presos

Durante ato organizado na Avenida Paulista no mês passado, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu aos deputados e senadores apoio para um projeto de anistia para os presos pelos ataques aos Três Poderes.

“É por parte do Parlamento brasileiro, é uma anistia para aqueles pobres coitados que estão presos em Brasília. Nós não queremos mais que seus filhos sejam órfãos de pais vivos. A conciliação, nós já anistiados no passado, quem fez barbaridade no Brasil”, disse Bolsonaro na ocasião.

“Agora, nós pedimos a todos 513 deputados, 81 senadores, um projeto de anistia, para que seja feita justiça no nosso Brasil”, prosseguiu.

Bolsonaro ainda afirmou que não concorda com quem depredou o patrimônio público e que quem o fez, deve pagar.

Paulista - No ZAP

A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, voltou a ser alvo da oposição no Congresso Nacional após postar um vídeo durante viagem de barco em Belém ao lado do presidente Lula e do presidente francês, Emmanuel Macron.

Janja publicou o vídeo na terça-feira (26), em seu Instagram. Na imagem, ela aparece no barco oficial que levou Lula e Macron até a Ilha do Combú, onde a comitiva visitou uma fábrica de chocolates orgânicos. As informações são da coluna de Igor Gadelha, do Metrópoles.

Na postagem, Janja aparece tomando um suco de bacuri, fruto típico da região amazônica, durante o trajeto de barco. Ela ressalta a “preciosidade” da Amazônia brasileira e fala da realização da COP30 em 2025, que ocorrerá em Belém.

“Estou muito emocionada, porque essa foi uma ideia que nasceu de uma conversa, e eu estou muito feliz que deu certo. Estou aqui tomando um suco de bacuri, que eu amo, fruta da Amazônia. Isso aqui é uma preciosidade, uma joia para o mundo. E a gente tem que tomar muito cuidado com tudo isso aqui”, disse Janja.

Rapidamente, o vídeo foi explorado por deputados da oposição, como Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Rosângela Moro (União-SP), Carla Zambelli (PL-SP) e Nikolas Ferreira (PL-MG), que criticaram a primeira-dama pela “ostentação”.

“Janja e seu universo paralelo atacam novamente”, escreveu Rosângela. Já Eduardo Bolsonaro chamou Janja de “deslumbrada” e ressaltou a epidemia de dengue e a morte de índios ianomâmi. Nikolas também citou a dengue.

“O Brasil supera a marca de 2 milhões de casos de dengue em 2024 e registra 682 mortes. Janja comenta”, escreveu Nikolas ao postar o vídeo em suas próprias redes sociais.

Jaboatão - Toca Jabô

O prefeito do Paulista, Yves Ribeiro, antecipou para esta quinta-feira (28) o pagamento do salário de março do funcionalismo municipal. A medida beneficiou os cerca de cinco mil servidores da gestão, antes do feriado da Páscoa.

O contingente é formado por efetivos, comissionados, contratados e pensionistas que recebem pela Prefeitura.

Petrolina - Melhor cidade para viver 2024

A pré-candidata a prefeita do município de Paulista, na Região Metropolitana do Recife, Lívia Álvaro (PDT), recebeu, na tarde desta quinta-feira (28), o presidente do Instituto Histórico, Geográfico, Arqueológico, Antropológico do Paulista (IHGAAP), o Historiador e Cientista Político Ricardo Andrade. 

Na ocasião, Lívia Álvaro foi a primeira pré-candidata a assinar a Carta Compromisso sobre a Política Pública do Patrimônio Cultural, contendo as propostas do IHGAAP sobre a agenda da preservação do patrimônio. Todos os demais pré-candidatos a prefeito serão convidados para analisar e assinar, ou não, o referido documento.

Ipojuca - Minha rua top

Por Kakay*

“Sei ter o pasmo essencial que tem uma criança se, ao nascer, reparasse que nascera deveras. Sinto-me nascido a cada momento para a eterna novidade do mundo.”, Fernando Pessoa, na pessoa de Alberto Caeiro

Eu, às vezes, tenho vontade de nunca ter ido a Paris só para ter, novamente, o impacto que senti quando vi a cidade pela 1ª vez. Aquele doce aconchego que me deu a sensação de voltar quase ao líquido que nos envolve na gestação. Uma mistura de espanto e ilusão de que já estive ali. Mais, até. De que sou dali, criado e ambientado naquela cidade que tem alma e luz.

O rio Sena desliza como se fosse uma veia a fluir silenciosamente e parece nos acompanhar por onde andamos. Não sei como, mas, esporadicamente, eu vejo o Sena, noite alta, sair do seu leito e se esgueirar pelas vielas da L’île Saint-Louis, ou me acompanhar em Saint-Germain-des-Prés. Nessas horas, a gente nunca pergunta como é possível. Na verdade, o ideal mesmo é nunca questionar nada. Só sentir aquele pasmo essencial referido por Pessoa.

Tivesse o mágico Fernando Pessoa estado a vida toda ao lado do Sena, e não do Tejo, seus poemas seriam outros? Penso que não, pois, afinal, ele nos contou que o Tejo não era mais bonito que o rio da aldeia dele, porque o Tejo não era o rio da aldeia dele. Assim seria com o Sena. Talvez, no máximo, ele faria o Sena desaguar no Tejo e, assim mesmo, juntos e misturados, as águas dos 2 rios nos levariam a um mundo mágico no qual só a poesia existiria.

Como que por uma questão de sobrevivência, não de fuga, vejo-me falando de Paris no dia em que respondem à pergunta que ecoou mundo afora por 6 anos:

“Quem mandou matar Marielle?”.

E eu, acompanhando atento o desenrolar das investigações, lendo o relatório, o parecer da PGR e o decreto de prisão, quedo-me perplexo a perguntar:

“Quem fez isso com o Rio de Janeiro?”.

Observar a mudança nos rostos da irmã, da mãe e do Freixo, no momento em que anunciaram o envolvimento do ex-chefe de polícia do Rio e, à época, chefe da delegacia de homicídio, demonstra o nível de perplexidade que o Rio de Janeiro sempre nos reserva. O que deveria ser um alívio vem acompanhado de um susto e uma indignação sem fim. A investigação aponta que Lessa, um dos executores, só aceitou a incumbência de matar uma vereadora por ter tido a promessa de que o crime seria acobertado por quem teria a obrigação de investigá-lo.

O relatório indica que o delegado Rivaldo orientou a ação covarde e criminosa desde o início, inclusive dizendo sobre o melhor local para o crime. E ele, representando o Estado, era quem acolhia a família, prometia investigar e lhes assegurava que tudo seria resolvido. É o Estado que mata, que mente, que protege o crime e que, com a crença na impunidade, age no fio da navalha, como que a brincar com a vida. Sentem-se donos da vida no Estado do Rio de Janeiro. Dados indicam que grande parte do seu território é dominado pela milícia. É o Estado a serviço do crime.

Lembro-me da 1ª vez que fui ao Rio de Janeiro. Como bom mineiro, não pude conter a emoção. Assim como não me esqueço quando, na Câmara, da tribuna que já havia sido ocupada por Marielle, discursei ao receber o título de cidadão honorário da cidade e do Estado, com a Medalha Tiradentes. Ali, da tribuna com a placa homenageando-a, falei que me sentia como um rio que vinha se esgueirando pelas montanhas de Minas para desaguar no mar.

E é com o peito cheio de indignação que ainda acredito no Rio de Janeiro. Todos nós sabemos o tanto que a milícia bolsonarista sufoca e estrangula, mas quem, como eu, permite-se banhar no mar, encontra forças para enfrentar esse câncer que matou Marielle, Anderson e tantos outros, porém não matou a esperança em um Rio mais justo e mais igual para todos. Está na hora de enfrentar quem matou o Rio de Janeiro.

“Por que existem uns felizes e outros que sofrem tanto? Nascemos do mesmo jeito, moramos no mesmo canto. Quem foi temperar o choro e acabou salgando o pranto?” – Ariano Suassuna, recitando Leandro Gomes de Barros

*Advogado criminal

Caruaru - Geracao de emprego

Por Cláudio Soares*

O ex-jogador de futebol Robinho vai enfrentar desafios legais após sua condenação por agressão sexual na Itália. Com a progressão de regime no cumprimento de sua pena, calculada em 2/5 de 9 anos, ele deve passar aproximadamente 3,6 anos no regime fechado antes de progredir para o regime semiaberto.  

No entanto, há possibilidade de redução da pena através da remição, concedida por atividades como a leitura de livros, a participação em cursos e o trabalho dentro do sistema carcerário.

O ex-jogador foi condenado a 9 anos de prisão em regime fechado por estupro. Ele pode ter a pena diminuída considerando os benefícios de progressão de regime e remição de pena.

Essa medida pode contribuir para uma diminuição significativa de sua sentença, caso ele se envolva em atividades que se qualifiquem para a remição. Assim, Robinho tem a oportunidade de buscar a reabilitação e a reinserção social durante o cumprimento de sua pena, enquanto cumpre os requisitos estabelecidos pelas autoridades judiciais.

Progressão de regime

Para sair do regime fechado para o semiaberto, a lei de Execução Penal prevê que, em casos de crimes hediondos – como é o estupro -, o condenado precisa ter cumprido ao menos dois quintos da pena. Isso significa que no final de 2027 Robinho poderia ir para o semiaberto. Neste regime, ele apenas dormiria na prisão.

Remição de pena

Já a remição de pena consiste na diminuição dos anos da pena considerando o tempo trabalhado ou estudado pelo condenado. A cada três dias trabalhados, o preso tem a redução de um dia de pena. Essas atividades ele pode exercer dentro do próprio sistema prisional. 

*Advogado criminalista e jornalista

Camaragibe Agora é Led

Lideranças petistas como a senadora Teresa Leitão e o ex-deputado federal Fernando Ferro assinam uma nota em solidariedade à pré-candidata a prefeita de Itambé, Manuela Mattos, que pode acabar não disputando a prefeitura do município por decisão da Executiva Estadual da legenda. Confira abaixo a nota na íntegra.

Expressamos, através desta nota, nossa solidariedade ao PT de Itambé e a pré-candidata a prefeita na cidade, Manuela Mattos, após a absurda decisão da maioria da Executiva Estadual que tenta tirar do partido o direito de disputar a eleição municipal este ano. 

O PT de Itambé simboliza a luta de décadas pela dignidade do povo do campo e da cidade, oprimidos pela falta de direitos e pela violência. Ao longo da última década, após a trágica morte de Manoel Mattos, assassinado por ser um militante do PT em defesa dos trabalhadores do campo, o  diretório da cidade conseguiu renovar-se e manter-se organizado, contrariando o que desejavam seus algozes. Essa renovação se deu sob a liderança de uma jovem militante qualificada, respeitada no partido e com muita disposição de luta: Manuela Mattos. 

O fato de ser Manuella, filha daquele que os poderosos tentaram calar, a liderança que levantou, reorganizou e conduziu o PT de Itambé a uma corajosa candidatura municipal carrega uma força que somente uma enorme pobreza política pode ignorar. 

A decisão da Executiva Estadual, conduzida pelos que possuem maioria no PT de Pernambuco, ocorreu sob forte protesto e voto contrário de várias lideranças e correntes internas. Suas consequências vão além da candidatura de Manuela, já que tal ato prejudica a chapa proporcional e destrói o Diretório da cidade, um dos mais mobilizados e aguerridos do estado. 

Trata-se de uma decisão de grupo, fruto de retaliação pessoal a Manuela Mattos e que sobrepôs ao cuidado com o PT a tentativa de prejudicar uma liderança jovem, que mesmo ameaçada pelo trágico assassinato de seu pai, segue fazendo política com extrema coragem e determinação. Aos que decidiram por isso, faltou zelo pelo partido, faltou grandeza política, faltou respeito à história de uma das militâncias mais históricas e lutadoras do PT. 

Repudiamos veementemente a decisão da Executiva Estadual e nos solidarizamos com a militância do PT de Itambé, composta por gente lutadora e simples, que se mantém de pé frente aos poderosos da região com muita coragem e não merece ser perseguida, atropelada e deixada de mãos vazias por parte da direção estadual. Nos solidarizamos também com Manuella Mattos, uma das principais lideranças jovens do PT em Pernambuco, que sofre absurda e inexplicável perseguição política de membros da direção estadual do PT. 

A luta de Manoel Mattos vive! A luta de uma alternativa petista, compromissada com o presidente Lula e com a trajetória histórica da classe trabalhadora da região resiste e seguirá viva, queiram ou não queiram os juízes. 

Assinam esta nota: 

Teresa Leitão – Senadora da República 

Fernando Ferro – ex-deputado federal 

Bruno Ribeiro – Advogado e ex-presidente do PT-PE 

Oscar Barreto – Dirigente Estadual do PT 

Osmar Ricardo – Vereador de Recife 

Flávia Hellen – Vereadora de Paulista

Vinicius Castelo – Vereador de Olinda 

Múcio Magalhães – ex-presidente da Câmara de Vereadores de Recife 

Patrick Campos – Direção Nacional do PT 

Manoel Moraes – Advogado e Cientista Político 

Paula Menezes – Secretária de Mulheres do PT-PE 

Adriano Costa – Secretário de Finanças do PT-PE 

Raisa Rabelo – Secretária de Formação do PT-PE

Cleyton Manoel – Secretário da JPT-PE 

Jeferson Maciel – Secretário de Meio Ambiente PT-PE

Bruna Mirelly- Executiva Estadual PT-PE 

Pedro Alcântara – Executiva Estadual PT-PE 

Dori Edson Lopes – Executiva Estadual do PT-PE 

Walter Lins – Executiva Estadual PT-PE

Paulo Vieira – Executiva Estadual PT-PE

Dalva Maria – Executiva Estadual 

Eleonora Pereira – Secretária de Direitos Humanos PT-PE 

Luiz Antônio Lulinha – presidente do PT de Olinda e dirigente estadual 

Ivete Caetano – presidente do Sintepe e Diretório Estadual do PT 

Felipe Cury – Diretório Estadual do PT-PE 

Léo Bulhoes – Diretório Estadual do PT

José Carlos – Executiva Municipal de Olinda

Messias Melo – Diretório Municipal de Recife

Brenno Almeida – Direção estadual da CUT-PE e diretório de Olinda

Belo Jardim - Vivenciando Histórias

Vice-presidente nacional do PT, o senador Humberto Costa confirmou, nesta quinta-feira (28), a vinda do presidente Lula a Pernambuco na próxima semana. A previsão é de que o presidente chegue ao estado no próximo dia 4, quinta-feira, e participe de atividades em Arcoverde, no sertão, e em Goiana, na Mata Norte.

De acordo com Humberto, a agenda marca um novo momento para o desenvolvimento do interior de Pernambuco. Em Goiana, Lula vai inaugurar a nova fábrica para a produção de medicamentos recombinantes da Hemobrás, a partir da biotecnologia, fortalecendo a distribuição de hemoderivados aos pacientes do SUS e dando um passo importante para a autossuficiência do Brasil na fabricação deste tipo de produto. As informações são da Folha de Pernambuco.

“É um projeto que tenho muito orgulho de ter colaborado para se tornar realidade, já que foi na época em que eu era ministro da Saúde do primeiro governo Lula que trouxemos a fábrica para Pernambuco”, disse Humberto.

Recentemente, a Hemobrás reforçou os seus quadros e nomeou a médica Ana Paula Menezes para a presidência da instituição. Esta é a primeira vez que uma mulher é eleita para comandar a Hemobrás. Ana Paula, que já ocupou diversos cargos públicos, foi secretária-executiva do Ministério da Saúde, entre 2014 e 2015, durante o governo Dilma Rousseff.

Já em Arcoverde, Lula vai inaugurar a Unidade Elevatória da Adutora do Agreste, que vai beneficiar 44 municípios daquela região do estado.

“O presidente Lula, pernambucano que é, sabe a importância da água para o nosso interior, e essa agenda é uma prova disso. Foi ele que garantiu a Transposição do Rio São Francisco, que assegurou o maior programa de cisternas do nosso país e que vai agora inaugurar essa importante etapa da Adutora do Agreste. Água chegando à população é qualidade de vida e desenvolvimento para Pernambuco e para o Brasil”, afirmou o senador. 

Segundo Humberto, essa agenda é uma das promessas de campanha do governo Lula: assegurar o desenvolvimento para as mais diversas regiões do país.

“A gente viveu um tempo em que o Nordeste era discriminado, que era alvo de preconceito de quem governava o Brasil. Agora, a gente vê esse quadro mudar. Lula sabe a importância de levar investimento para todas as regiões, para o Nordeste, especialmente, e nos conduzir a um grande ciclo de crescimento sustentável”, pontuou.

Vitória Reconstrução da Praça

O Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) convocou nesta quarta-feira (27) Christiano Lacerda Ghuerren como conselheiro substituto para atuar no lugar de Domingos Brazão por tempo indeterminado. Brazão está preso preventivamente pela suspeita de ter mandado assassinar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, em março de 2018.

O conselheiro substituto tomou posse em 2018 e atua quando algum conselheiro precisa se ausentar, normalmente em caso de férias ou licença. É a segunda vez que Domingos Brazão será substituído no cargo. Em 2017, na Operação Quinto do Ouro, desdobramento da Operação Lava Jato, ele foi detido por suspeita de corrupção e fraude. Na época, mais quatro conselheiros do TCE-RJ também foram presos após delações de acusados de lavagem de dinheiro e corrupção passiva. As informações são do Estadão.

Solto após uma semana, o conselheiro ficou afastado de suas funções por determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ), mas continuou recebendo salário. Ele apenas retornou ao cargo em maio de 2023, quando o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Kassio Nunes Marques alegou que não havia mais motivos para o afastamento.

No último domingo (24), a Operação Murder Inc., deflagrada por Polícia Federal (PF), Procuradoria-Geral da República (PGR) e Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), prendeu Domingos, o irmão dele, deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), e o delegado Rivaldo Barbosa, que era o chefe da Polícia Civil do Rio no dia em que Marielle foi executada. Os três são acusados de serem os “autores intelectuais” do assassinato.

A operação foi deflagrada dias depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) homologar a delação premiada do ex-policial militar Ronnie Lessa, apontado como o executor do crime. Também são apurados supostos crimes de organização criminosa e obstrução de justiça. Os três suspeitos negam participação.

O Supremo Tribunal Federal (STF) condenou mais 14 pessoas envolvidas nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro pela prática dos crimes de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. O julgamento foi realizado na sessão virtual concluída em 22/3, e as penas foram fixadas em 14 anos de prisão, para 9 pessoas, em 17 anos de prisão para três, em 13 anos e 6 meses para um réu e em 14 anos e 2 meses para outro.

Até o momento, as acusações apresentadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) resultaram em 159 condenações.

Intenção de derrubar governo

A maioria do Plenário acompanhou o voto do relator, ministro Alexandre de Moraes, no sentido de que, ao pedir intervenção militar, o grupo do qual eles faziam parte tinha intenção de derrubar o governo democraticamente eleito em 2022. Ele observou que, conforme argumentado pela PGR, trata-se de um crime de autoria coletiva (execução multitudinária) em que, a partir de uma ação conjunta, todos contribuíram para o resultado.

Defesas

As defesas alegaram, entre outros pontos, que as condutas dos réus não foram individualizadas, que os atos não teriam eficácia para concretizar o crime de golpe de Estado, que eles pretendiam participar de um ato pacífico e que não teria havido o contexto de crimes de autoria coletiva. 

Provas explícitas

O relator constatou que, entre as muitas provas apresentadas pela PGR, algumas são explícitas, produzidas pelos próprios envolvidos, como mensagens, fotos e vídeos publicados nas redes sociais. Há também registros internos de câmeras do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do STF e provas com base em vestígios de DNA encontrados nesses locais, além de depoimentos de testemunhas. Esse entendimento foi seguido pela maioria do colegiado.

Indenização

A condenação também abrange o pagamento de indenização, a título de danos morais coletivos, no valor mínimo de R$ 30 milhões. Esse valor será quitado de forma solidária por todos os condenados, independentemente do tamanho da pena.

O incêndio que atingiu um prédio em construção no bairro da Torre, na Zona Oeste do Recife, na noite de quinta-feira (28), não deixou vítimas. O Corpo de Bombeiros confirmou, já na madrugada desta sexta-feira (29), que a ocorrência não teve feridos.

No momento em que o incêndio começou, por volta das 20h05, apenas um vigilante estava no local. Ele conseguiu sair assim que percebeu as chamas.  As informações são da Folha de Pernambuco.

Moradores de seis edifícios vizinhos ao prédio atingido, que fica no cruzamento da rua Real da Torre com a rua Padre Anchieta, tiveram que ser evacuados pela Defesa Civil.

Segundo a construtora Carrilho, responsável pela construção, o edifício não corre risco de colapsar. 

A forte chuva que caiu no local ajudou os bombeiros a combater o fogo. A situação foi controlada por cerca de 50 profissionais do Corpo de Bombeiros, com o apoio de 13 viaturas.  

“Se fez a contenção, o combate foi feito. O material que tinha para ser consumido era muito pouco, madeira. Não havia possibilidade de pessoas no local de origem, no penúltimo andar”, disse o coronel Luciano Fonseca, comandante do Corpo de Bombeiros. 

Uma vistoria deve ser feita no prédio, que ficaria pronto em 2026, nesta sexta-feira. Os bombeiros também atuam para conter eventuais focos de incêndio que possam surgir.  

O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná começa na próxima segunda-feira (1º) a julgar duas ações que pedem a cassação do senador Sergio Moro, ex-juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba, palco principal da Operação Lava Jato.

Moro é acusado de abuso de poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação em ações de investigação judicial eleitoral (AIJEs) movidas pelo PL e pela Federação Brasil da Esperança (PT, PV e PCdoB). As informações são do site GGN.

O julgamento da cassação de Moro deve começar às 14 horas do dia 1º de abril, atravessar a sessão do dia 3 de abril e acabar na terceira rodada, em 8 de abril. O TRE-PR decidiu abrir o sinal da transmissão do julgamento para o Youtube.

Em entrevista à CartaCapital, o advogado eleitoral Luiz Eduardo Peccinin, da Federação Brasil da Esperança, disse que a expectativa é que a primeira sessão seja dedicada à leitura do voto do relator do caso e da manifestação das partes. Nos segundo e terceiro encontros, o tribunal deve colher o voto dos demais magistrados.

Para Peccinin, o fato de o TRE-PR já ter agendado três sessões para julgar Moro, sinaliza que a corte pretende encerrar o caso. “Esse processo já se estendeu mais do que deveria. É uma sinalização boa do tribunal. Esperamos que até 8 de abril, aqui no TRE, a análise de mérito já tenha terminado.”

Por sugestão de leitores e manifestações dos mais amplos segmentos da sociedade pernambucana, a série que escrevi sobre os 22 governadores de Pernambuco vai se transformar em livro. E já tem até título: “Os Leões do Norte”. 

Destina-se especialmente às novas gerações, que provavelmente nunca ouviram falar que no século passado, quando Pernambuco se revelou num Estado pujante, economicamente e politicamente, passou a ser conhecido como O Leão do Norte.

A contribuição para estudo e conhecimento da nova geração, assim como de outras gerações ainda na ativa, com destaque para a banca acadêmica, chega por meio de um grande esforço de minha parte em apresentar uma micro biografia de 22 personalidades que contribuíram para o desenvolvimento do Estado. 

Pela ordem, Carlos de Lima Cavalcanti, Agamenon Magalhães, Etelvino Lins, Barbosa Lima Sobrinho, Cordeiro de Farias, Cid Sampaio, Miguel Arraes, Paulo Guerra, Nilo Coelho, Eraldo Gueiros, Moura Cavalcanti, Marco Maciel, José Ramos, Roberto Magalhães, Gustavo Krause, Carlos Wilson, Joaquim Francisco, Jarbas Vasconcelos, Mendonça Filho, Eduardo Campos, João Lyra Neto e Paulo Câmara. 

Vou acelerar a edição, através do selo da Editora Bagaço, que editou oito livros meus, entre eles Reféns da Seca e Histórias de Repórter, para lançar já na festa de aniversário dos 18 anos do blog, marcada para o final de abril.

Por Cláudio Soares 

Desde os dias de Geraldo Júlio [ex-prefeito do Recife], promessas vazias foram feitas, placas foram erguidas com datas fictícias de início de obras, mas nada se concretizou. Agora, sob a administração de João Campos, a situação persiste, deixando uma comunidade inteira à mercê dos problemas causados por esse canal abandonado.

Localizado estrategicamente na saída do Túnel da Abolição, o canal é uma ferida aberta na paisagem urbana, conectando áreas vitais da cidade. A falta de atenção a esse ponto fundamental resulta em uma localidade deteriorada, tomada pelo lixo e sujeira, além de ser um ímã para alagamentos e consequentes transtornos para os moradores locais.

É imperativo que o prefeito João Campos tome conhecimento e aja com urgência para resolver essa situação. A população da zona norte clama por socorro, esperando que a liderança municipal finalmente assuma a responsabilidade de transformar essa promessa negligenciada em ação concreta, trazendo alívio e renovação para uma comunidade que há muito tempo sofre com a falta de cuidado e atenção.

Entrou João Campos (PSB), e o canal segue abandonado. Um desprezo e um panorama que cabe questionar. Esse canal fica situado logo na saída do Túnel da Abolição, que passa por baixo da Avenida Caxangá, um dos principais corredores viários da cidade, e liga a Rua Real da Torre à Rua João Ivo da Silva. O local conecta as zonas Norte e Oeste da capital pernambucana. 

A população da Zona Norte e Leste aguarda uma atitude do melhor prefeito do Brasil, João Campos. 

*Advogado e jornalista

Da Agência Brasil

Pelo segundo ano seguido, o Banco Central (BC) fechou o balanço no negativo. Depois de registrar prejuízo de R$ 298,5 bilhões em 2022, o BC teve prejuízo de R$ 114,2 bilhões em 2023. O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou nesta quinta-feira (28), em Brasília, o balanço do banco no ano passado.

Em 2023, houve prejuízo de R$ 123 bilhões que se referem a operações cambiais, como swap (venda de dólares no mercado futuro) e variação das reservas internacionais. Isso ocorre porque o dólar caiu 7,86% no ano passado, o que provoca perdas na hora de converter as operações cambiais em reais.

O prejuízo de 2023 só não foi maior porque o Banco Central teve lucro operacional (ganhos com o exercício da atividade) de R$ 8 bilhões em 2023. Ao somar os resultados cambiais e operacionais, chega-se ao prejuízo final de R$ 114,2 bilhões.

Cobertura

Por causa da legislação de 2019 que regulamenta a relação entre o Banco Central e o Tesouro, a destinação dos lucros da autoridade monetária mudou. Do prejuízo total, o Tesouro terá de cobrir R$ 111,2 bilhões com títulos públicos. Do restante, R$ 3 bilhões serão cobertos por meio de redução de patrimônio do BC.

O último resultado positivo apurado pelo BC foi em 2021, quando ele teve lucro recorde de R$ 85,9 bilhões.

Na ocasião, o Banco Central criou uma reserva de lucros para cobrir perdas nos anos seguintes. Essa reserva foi esgotada no ano passado. Em 2022, a Lei Complementar 179 alterou a apuração de resultado do BC de semestral para anual.

O PSDB irá às urnas em 2024 com um número menor de candidaturas próprias nas capitais em relação ao pleito anterior, depois da crise que levou à saída de lideranças. Em alguns casos, os tucanos migraram para partidos que fazem parte da base do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O presidente do PSDB e ex-governador de Goiás, Marconi Perillo, afirmou que o partido deve ser cabeça de chapa em “oito a dez” das 26 capitais. Perillo já visitou 19 estados para filiar políticos e estimular o lançamento de candidaturas em cidades consideradas estratégicas. “Nós estamos cuidando de reestruturar o partido e de buscar candidaturas que possam garantir um número razoável de prefeituras nessas eleições”, afirmou. O objetivo do presidente tucano é pavimentar o caminho para que o partido construa uma candidatura à Presidência em 2026. As informações são do UOL.

Nas eleições de 2020, a legenda lançou candidatos em doze capitais e ganhou em quatro: São Paulo, Natal, Palmas e Porto Velho. Em 2016 foram 13 candidaturas e sete vitórias, contra 17 lançamentos e quatro triunfos em 2012.

Hoje, no entanto, só duas destas prefeituras seguem sob o controle do partido. Em Palmas e Porto Velho, Cinthia Ribeiro e Hildon Chaves, respectivamente, foram reeleitos em 2020 e deixam o cargo neste ano. Em Natal, Álvaro Dias migrou para o Republicanos em 2022. Já em São Paulo, o partido perdeu o comando depois da morte de Bruno Covas em 2021, em decorrência de um câncer.

Porto Alegre, Curitiba, Florianópolis, Vitória, Belo Horizonte, São Paulo, Goiânia, Campo Grande e Palmas devem ter candidatos. Em Campo Grande, o deputado Beto Pereira terá a seu favor a máquina do governador Eduardo Riedel (PSDB) na disputa contra a prefeita Adriana Lopes (PP). Em Pernambuco, rachado após o rompimento entre a governadora Raquel Lyra (PSDB) e o presidente da Assembleia Legislativa, Álvaro Porto (PSDB), o secretário de Turismo Daniel Coelho deve enfrentar o popular João Campos (PSB).

Na capital paulista, a executiva municipal decidiu na semana passada que o partido não vai embarcar no projeto de reeleição de Ricardo Nunes (MDB), que foi vice de Covas. Caso os tucanos não consigam um nome eleitoralmente viável para a cabeça de chapa, existe a possibilidade de composição com outro candidato. O apoio à deputada Tabata Amaral (PSB) é tido como mais provável neste cenário.

Reservadamente, tucanos reconhecem que o partido deve enfrentar uma das eleições mais difíceis de sua história. O ex-presidente da sigla e governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, disse em novembro do ano passado que é “natural que o PSDB não venha eleger o mesmo número de prefeitos que elegeu em 2020”.

O partido tem conversas em andamento para federar com outras legendas, como PDT, Solidariedade e Podemos. O objetivo dessas conversas, segundo Perillo, é ter “robustez” na Câmara, onde atualmente há apenas 13 deputados, e no Senado, com apenas um representante e ganhar “corpo” para 2026. Hoje, o PSDB faz parte da federação com o Cidadania.

PSDB perdeu prefeitos para partidos base do bolsonarismo

O PSDB perdeu musculatura e tem 345 prefeitos em todo o país. A legenda elegeu 520 prefeitos na última eleição, mas 175 deixaram o ninho tucano desde então. Nas eleições de 2012 foram 686 prefeitos eleitos e 803 em 2016. “A onda azul está tomando conta do país”, afirmou Aécio Neves, então presidente nacional do PSDB, na ocasião. Naquela época, o partido era protagonista na oposição ao PT. No seu auge, em 2000, eram 991 prefeituras comandadas por tucanos.

Tucanos citam resultado da perda de eleitorado em 2018 e crises internas como fatores. Eles avaliam que o eleitorado mais ligado à direita foi arrastado para o PSL de Jair Bolsonaro (hoje PL) naquele ano, quando Geraldo Alckmin (hoje PSB) amargou o quarto lugar na corrida presidencial. O processo de prévias, em novembro de 2021, opôs o então governador de São Paulo João Doria (hoje sem partido) e Leite. Doria venceu, mas desistiu da candidatura diante da falta de apoio do próprio partido e abandonou a política.

Com a ascensão do bolsonarismo, prefeitos migraram para partidos que compõem a base do ex-presidente. Em São Paulo, por exemplo, depois de ficar fora do poder pela primeira vez em 28 anos, o PSDB perdeu cerca de 1/4 dos prefeitos no estado. Os principais destinos foram o PSD, de Gilberto Kassab, secretário do governo paulista, e o PL, de Bolsonaro, em busca de uma relação mais próxima com o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) para liberação de convênios e emendas. Perillo classificou como “natural” esse movimento, uma vez que os prefeitos buscam proximidade com partidos que estão no poder.

Na mais recente dessas articulações, o ex-governador e deputado Beto Richa quis trocar o PSDB pelo PL. O PSDB, no entanto, se recusou a liberar o parlamentar, que poderia perder o mandato se insistisse na troca de partido. Ele é pré-candidato à prefeitura de Curitiba. Arthur Virgílio, ex-prefeito de Manaus, deixou o partido, apoiou Bolsonaro na campanha à reeleição e foi um dos presentes na manifestação convocada pelo ex-presidente na avenida Paulista em fevereiro. O mesmo movimento foi feito recentemente pelo ex-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia.