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Exaltado por Bolsonaro, aniversário do golpe é ignorado por Lula

Do Poder360

O golpe cívico-militar de 1964 completa 60 anos neste domingo (31). Ao contrário do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que não reconhecia a ruptura democrática e comemorava a data, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu ignorar essa efeméride.

A ditadura durou 21 anos, terminando em março de 1985, quando José Sarney tomou posse. Era vice de Tancredo Neves (1910-1985), que morreu antes de assumir.

Durante o governo de Bolsonaro, o dia 31 de março foi comemorado pelas Forças Armadas. Segundo o porta-voz à época, Otávio do Rêgo Barros, o ex-presidente não considerava a data como um golpe.

“O presidente não considera 31 de março de 1964 como um golpe militar. Ele considera que a sociedade, reunida e percebendo o perigo que o país estava vivenciando naquele momento, juntou-se, civis e militares, e nós conseguimos recuperar e recolocar o nosso país em um rumo que, salvo o melhor juízo, se isso não tivesse ocorrido, hoje nós estaríamos tendo algum tipo de governo aqui que não seria bom para ninguém”, declarou.

No começo da gestão bolsonarista, o caso foi parar na justiça. A juíza federal Ivani Silva da Luz determinou que a União se abstivesse de fazer comemorações pelo golpe militar, com multa em caso do descumprimento da decisão.

Em resposta, Bolsonaro passou a tratar o tema como “revolução”, e disse que não era preciso comemorar, mas “rememorar” a data. “Rever o que está errado, certo e usar isso para o bem do Brasil”, disse na ocasião.

O TRF1 (Tribunal Regional da 1ª Região), entretanto, derrubou naquele mesmo ano a liminar – decisão provisória – que proibia o governo de realizar eventos alusivos ao golpe de 1964. Tudo a pedido da AGU (Advocacia Geral da União).

O Palácio do Planalto, então, divulgou um vídeo institucional defendendo o golpe militar. “O Exército nos salvou. O Exército nos salvou. Não há como negar e tudo isso aconteceu num dia como o de hoje. O 31 de março. Não dá para mudar a história”, diz a peça.

No ano seguinte, 2020, em conversa com apoiadores na saída do Palácio da Alvorada, Bolsonaro classificou o 31 de março como “o grande dia da liberdade”.

Naquele ano, o senador e ex-vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos-RS) prestou homenagem ao golpe em sua conta no X (ex-Twitter). Disse que as Forças Armadas assumiram o poder para enfrentar a subversão e fizeram reformas que “desenvolveram o Brasil”.

Sob Lula, o movimento é o contrário. O Ministério da Defesa e as Forças Armadas decidiram ignorar o aniversário de 60 anos do golpe militar de 1964, assim como o resto do governo. Além de não haver nenhum evento em alusão à data, as instituições militares não farão sequer postagens sobre o tema.

Segundo apurou o Poder360, os militares veem com bons olhos a discrição com que o governo petista tratará o tema em 2024. Seria mais um passo de Lula na direção de melhorar sua relação com a caserna.

Enquanto isso, em 2021, Bolsonaro contou com uma vitória na justiça para realizar comemorações alusivas ao regime autoritário.

O então ministro da Defesa, general Walter Braga Netto, chegou a dizer ser preciso comemorar o golpe de Estado de 1964 como um movimento que permitiu “pacificar o país”. A declaração constava no texto “Ordem do Dia Alusiva ao 31 de Março de 1964”, publicado no site do Ministério da Defesa.

Em 2022, ano de eleição presidencial, Bolsonaro manteve o tom. No aniversário de 58 anos da data, em cerimônia no Planalto, chamou o golpe de “mentira”.

“Hoje é 31 de março. O que aconteceu nesse dia? Nada? A história registra nenhum presidente perdendo seu mandato nesse dia. Por que a mentira? A quem ela se presta? O Congresso Nacional, em 2 de abril, votou pela vacância de João Goulart, com voto inclusive de Ulysses Guimarães. Quem assumiu o governo nesse dia não foi militar, foi o presidente da Câmara. Por que omitir isso?”.

Assim como em 2021, o Ministério da Defesa publicou naquele ano uma ordem do dia em alusão ao golpe. O texto, assinado por Braga Netto, classificava a data como “marco histórico da evolução política brasileira, pois refletiu os anseios e as aspirações da população da época”. A publicação foi duramente criticada pela oposição a Bolsonaro.

Governo Lula

Com o fim da ditadura, a Ordem do Dia de celebração ao golpe – mensagem comemorativa sobre o tema– foi lida em quartéis até 1995, quando o então presidente FHC (Fernando Henrique Cardoso) removeu o texto oficialmente. Durante os primeiros governos de Lula, a ordem foi lida em 2003, 2004 e 2005. No governo de Dilma Rousseff (PT), a mensagem não foi promulgada.

Já no 1º ano de gestão do 3º mandato de Lula, em 2023, a memória da data foi abordada de outra maneira. Sob o comando do general Tomás Miguel Ribeiro Paiva, o Exército Brasileiro decidiu não comemorar o aniversário do golpe militar.

Apesar disso, o Clube Militar do Rio de Janeiro chegou a realizar um almoço em celebração da data: “59 anos do Movimento Democrático em 31 de março 1964”. Lia-se no site oficial da instituição.

Se Bolsonaro foi criticado diversas vezes por classificar o período como “revolução”, Lula usou a mesma referência para falar do regime autoritário.

“Vai ser a 1ª reforma tributária votada no regime democrático. A última reforma tributária nossa foi depois da revolução de 64”, disse o petista ao ser perguntado sobre a aprovação da reforma no Congresso. A declaração foi em entrevista à Rádio Gaúcha em junho de 2023.

Ao final do 1º ano do mandato de Lula, a Fundação Perseu Abramo, ligada ao PT, anunciou que promoveria diversos eventos para lembrar os 60 anos do golpe militar de 1964. O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania também disse que realizaria iniciativas pela preservação da memória, da verdade e da luta pela democracia e justiça social.

O presidente Lula, entretanto, mandou o ministro de Direitos Humanos, Silvio Almeida, cancelar ato no Museu da República que relembraria os “perseguidos” durante o período. A ordem do petista seria para evitar tensões com os militares e minimizar o destaque para a data.

Em 28 de fevereiro, Lula disse querer evitar “remoer o passado”, e que os atos de 8 de Janeiro causam mais preocupação que a lembrança da tomada de poder pelos militares em 1964.

“Vou tratar [os 60 anos] da forma mais tranquila possível. Estou mais preocupado com o golpe de janeiro de 2023 do que com o de 64. Isso já fez parte da história, já causou sofrimento, o povo já reconquistou o direito democrático. Os militares, hoje no poder, eram crianças naquele tempo. Alguns nem eram nascidos”, declarou em entrevista à “RedeTV!”.

Na quarta-feira (27), o chefe do Executivo disse ter “carinho” pelas Forças Armadas, e os classificou como “altamente qualificados” para assegurar a paz. A declaração foi dada ao lado do presidente da França, Emmanuel Macron, em cerimônia de lançamento do submarino Tonelero, em Itaguaí.

“Esse carinho que temos com a Marinha, que nós temos com a Força Aérea Brasileira, com a Aeronáutica e com o Exército brasileiro, porque um país do tamanho do Brasil precisa ter forças armadas altamente qualificadas, altamente preparadas ao ponto de dar respostas e garantir a paz quando nosso país precisar”, disse o petista em aceno aos militares.

PT mantém posição

O partido do presidente Lula disse que vai apoiar atos que relembrem a ditadura no Brasil mesmo com a posição “discreta” adotada pelo governo.

O PT declarou, em nota, que, “às vésperas do dia de memória dos 60 anos do golpe de Estado de 1964”, é importante reafirmar o“compromisso com a defesa da democracia no país, valor presente no DNA originário do partido desde sua fundação”. Por isso, a sigla “apoiará e participará dos atos e manifestações da sociedade previstos para 31 de março e 1º de abril em diversos pontos do país, além das atividades organizadas por sua fundação, a Fundação Perseu Abramo”.

Ao decidir “ignorar” a data, Lula busca evitar tensões com militares e minimizar o destaque dado pelo governo de Jair Bolsonaro (PL) ao 31 de março.

Lula quer apaziguar as relações do seu governo com militares das Forças Armadas e seus apoiadores que, em sua maioria, são críticos à presença dos fardados no governo. Segundo apurou o Poder360, o presidente pediu que a data seja tratada com “serenidade” por todos.

Toca Jabô

Saiba o que mudou – e o que não – na nova Spin

A minivan Chevrolet Spin, já na linha 2025, passou por importantes mudanças, exceto no conjunto de motor e câmbio, e acaba de chegar aos 600 concessionários da marca. O modelo – de cinco ou sete lugares – ganhou novo design e mais itens de segurança e tecnologia. Em relação aos preços, a Spin fica entre o Onix Plus e a Tracker: a LT manual, de entrada, custa a partir de R$ 119.990 e a LT automática de seis marchas sai por R$ 126.990. A LTZ AT6 custa R$ 137.990 e a Premier AT6 R$ 144.990. E mais: segundo os engenheiros da General Motors, algumas atualizações mecânicas garantem 11% de economia de combustível. De acordo com o Inmetro, o crossover é capaz de percorrer 13,4 km/l na estrada e 10,5 km/l na cidade (com gasolina). Se usar apenas etanol, as médias são de 9,3 km/l e 7,4 km/l, respectivamente. São, na verdade, bons resultados para um veículo de 4,42m de comprimento, 1,2 tonelada e mais de 500 kg de capacidade de carga. O novo desenho, por sinal, deixou o crossover mais parecido com os SUVs: mais alto, em função de ajustes na suspensão e nos amortecedores, e com capô mais elevado e os faróis e lanternas em Full LED. Eles, na verdade, além de beleza, agregam segurança: são 3x mais de luminosidade, segundo a GM, com incremento no alcance do facho de luz e de abertura do campo visual. A Spin vem em três versões de acabamento (LT, LTZ e Premier) e duas opções de transmissão (MT6 ou AT6). O motor continua sendo o velho 1.8 bicombustível. “O desenvolvimento do novo Spin seguiu exatamente as sugestões dos grupos de usuários do veículo”, comenta Paula Saiani, diretora de Marketing do Produto. “Foi a mais abrangente atualização promovida na trajetória do crossover”.

De acordo com a executiva, pesquisas apontaram que o produto tinha oportunidades para aperfeiçoamentos em acabamento e conteúdo, mas sem mudanças radicais em termos de faixa de preço, do conceito de cabine e da parte mecânica. O novo visual alinha o Spin 2025 ao design global da Chevrolet. Em termos de segurança, a Spin passa a contar, na topo de linha, com seis airbags de série, alerta de colisão frontal com detector de pedestre e frenagem automática de emergência, além da assistência de frenagem de urgência, carregador de celular por indução, alerta de ponto cego e o serviço de resposta automática em caso de acidente mais grave que é ofertado pelo OnStar.

Segurança

  • Airbags frontais
  • Airbags laterais
  • Airbags de cortina até a terceira fileira de bancos
  • Alerta de não afivelamento dos cintos de segurança dos passageiros
  • Cintos dianteiros com pré-tensionadores
  • Alerta de colisão frontal com detecção de pedestres
  • Frenagem automática de emergência em baixas velocidades
  • Indicador de distância do veículo à frente
  • Alerta de ponto cego
  • Faróis e lanternas Full LED
  • Assistência de frenagem de urgência
  • Ancoragem de cadeirinha infantil tipo Isofix e Top Tether
  • Freios antiblocante e controle de estabilidade e tração
  • Assistente de partida em aclive

Vale lembrar que a versão de cinco lugares do Spin dispõe do maior porta-malas entre os automóveis de passeio de produção nacional: até 756 litros – o que significa uma volumetria similar ao de algumas picapes.

Eletrônica do Tracker – O velho conhecido motor 1.8 (de 111 cavalos de potência e 17,7 kgfm de torque)  foi mantido, mas passou por atualizações. A GM explica que ele está até 11% mais econômico por conta da adoção de um novo módulo de gerenciamento eletrônico, com o dobro da capacidade de processamento – o mesmo utilizado pelo Tracker. Os engenheiros trabalharam também na recalibração do trem de força e da transmissão automática, que resultou ainda em acelerações mais lineares e progressivas. Isto quer dizer que as trocas de marcha estão mais suaves. Nas configurações que dispensam o pedal da embreagem, o 0-100 km e o 80-120 km/h ficaram quase um segundo mais rápidos, considerando gasolina no tanque. Agora a aceleração máxima é feita em 11,8s (g) e 11,0s (e), enquanto a retomada é feita em 9,8s (g) e 9,3s (e), respectivamente.

No uso misto convencional (60% urbano e 40% rodoviário), o ganho de eficiência energética representa quase 50 km extra de autonomia a cada tanque completo de gasolina. Para quem circula aproximadamente mil quilômetros por mês, a economia proporcionada seria suficiente para custear boa parte das primeiras revisões programadas, já que o veículo tem fama de ser bastante robusto e de fácil manutenção. O sistema de suspensão e a direção elétrica também passaram por ajustes importantes. A altura do solo aumentou, os amortecedores foram reajustados para privilegiar a estabilidade e filtrar melhor as imperfeições, enquanto as respostas do volante estão mais diretas. 

Nova picape média Fiat Titano – A Fiat finalmente fechou o seu portfólio de picapes no Brasil e, se juntá-las às demais fabricadas ou importadas pelo grupo Stellantis (RAM e Jeep), é oferta a granel para picapeiros. A Fiat, vale lembrar, mantém a liderança deste setor há 20 anos, com os dois modelos mais vendidos da categoria: Strada,o carro mais comercializado do Brasil há três anos, e a Fiat Toro, que lidera em um segmento intermediário desde o lançamento, em 2016. Em 2023, a marca comercializou mais de 171 mil picapes e conquistou 42,6% de participação na categoria – o que corresponde a mais do que a soma dos três principais competidores. Porém, ao contrário da Toro e da Strada, a Titano vai encarar modelos já consagrados, como a Toyota Hilux, a Ford Ranger, a Chevrolet S10 e a Nissan Frontier.

Esta semana finalmente chegou aos concessionários da marca a Titano, picape média com todas as versões com motor diesel e tração 4×4 e 5 anos de garantia de fábrica. Ela tem motor 2.2 turbodiesel de 180cv e em duas versões (as mais caras) oferece 40,8 kgfm de torque (a de entrada tem 37,7 kgfm, por conta do câmbio manual também de seis marchas). Mas o que chama a atenção mesmo é o preço: a mais barata, com câmbio manual de seis marchas, custa R$ 220 mil. O segmento D-picapes (médias) é novidade para a Fiat – mas representa 30% das vendas de picapes. No acumulado do ano, a Toyota Hilux é líder, com mais de 6,7 mil emplacamentos, seguida da Ranger e da S10 (ambas na faixa dos 3,6 mil).

Todas as concorrentes são mais caras: a mais barata da line-up da Chevrolet S10 é a LS, cotada a R$ 248 mil. A da Hilux, a CS e a Chassi, sai pelo mesmo valor da Titano Endurance. Mas a versão GR-Sport da Toyota custa incríveis R$ 372,9 mil. A S10 High Country, topo de linha, custa exatos R$ 303 mil. A Nissan Frontier Pro, por sua vez, tem preço sugerido de R$ 322 mil.

Por isso, fazer comparações caso a caso, verificando qual item uma tem e outra não, é cansativo e depende do consumidor (alguns valorizam, em detrimento da segurança, questões de conforto e visuais).

Há variações, claro, de motor: a Ranger até que tem motor semelhante ao da Titano, um 2.0 de 170 cv e 41kgfm de torque. Em compensação, oferece versões com um 3.0 V6 de 250 cv e impressionantes 60kgfm de torque.

A Hilux usa um mais potente: um 2.8 turbodiesel de 204cv e 50,9kgfm (a versão GR-Sport chega a 224cv). Em suma: a Titano tem, nesse universo de tantas versões e opções, o motor menos potente de todos, exceto no caso da Nissan Frontier de entrada, que tem câmbio manual e motor 2.3 de 163 cv.

O câmbio também deve ser levado em consideração. Boa parte das concorrentes se assemelha à Titano, com câmbio manual ou automático, ambos de seis marchas – como é o caso da S10, cujo motor é um 2.8 turbodiesel de 200 cv e 51 kgfm. A Ranger, por exemplo, tem versões com automático de 10 marchas.

Vale reforçar a questão do torque. O 2.2 da Fiat Titano oferece 40,8kgfm nas duas versões com câmbio automático. Portanto, o mais baixo da categoria. Relembrando: a Frontier S tem 43,3 kgfm; a Ranger 2.0, 41,3 kgfm.

E quanto às capacidades? A Fiat faz de apresentar a Titano como a de maior volume de caçamba da categoria. São 1.314 litros (sem protetor de caçamba). É capaz de suportar 1.020 kg. A S10, por exemplo, carrega 1.061 litros e suporta 1.108 kg. Avaliando-se as demais concorrentes, nada de grandes diferenças. Só a Volkswagen Amarok se destaca com seus 1.280 litros / 1.156 kg.

E tamanhos? A picape da Fiat tem comprimento semelhante (um pouco maior) do que o de uma Hilux: são 5,33 m. Entretanto, o entre-eixos é 10cm maior. E mais: ela tem 1,92m de largura e 1,88m de altura, levando-se em conta o rack. A altura livre do solo é de 23,5 cm.

As três versões da Titano

Endurance – Tem câmbio manual de seis marchas. Ela traz assistente de partida em rampa, assistente de descida e controle de tração. Inclui ainda assoalho em vinil, ideal para veículos de trabalho. Os bancos traseiros são modulares e rebatíveis, com compartimentos de armazenamento abaixo dos bancos, proporcionando soluções práticas para organização. Traz também a facilidade de porta-luvas refrigerado e apoios de braço dianteiro e traseiro. Complementando o visual, as rodas de aço pretas de 17” conferem um toque robusto e mais adequado ao conjunto. Valor: R$ 219.990

Volcano – Além de todos os itens da Endurance, a Volcano é equipada com protetor de caçamba, capota marítima, câmera 180° off-road perfeita para estacionar e auxiliar na direção graças às câmeras no retrovisor direito e na traseira, central multimídia de 10″, cluster com tela digital colorida de 4,2″, sensor traseiro e faróis de neblina. Vale dizer que na Volcano o câmbio automático substitui o manual. No visual, também traz ainda mais requinte com bancos de couro, rodas de liga leve de 17” diamantada, assoalho em carpete, volante multifuncional com acabamento black piano e em couro, maçanetas externas e retrovisores na cor da carroceria e para-choque traseiro cromado. Valor: R$ 239.990

Ranch – Versão topo de linha. Mais voltada, por conta dos recursos disponíveis, para aventuras fora-da-estrada. Pensando neste público, a Ranch vem equipada com câmera 360° off -road e rodas de liga-leve de 18”. Além disso, também sai de fábrica com monitoramento de pneus, sensor dianteiro, aviso de saída de faixa, acesso sem chave, sensor de chuva, faróis, lanternas e DRL em LED, ar-condicionado automático digital dual zone, estribos laterais, capota marítima e santo antônio cromado com barras de proteção dos vidros. Valor: R$ 259.990

E mais

Manutenção – A Fiat garante que os custos de manutenção (cesta de peças) são 32% mais baratos do que a média dos principais concorrentes. Além disso, a Titano entra para a história como o primeiro modelo da Fiat a oferecer cinco anos de garantia de fábrica.

Customização – A Titano traz também peças e acessórios originais da Mopar, empresa do grupo Stellantis. São mais de 40 acessórios desenvolvidos com foco em funcionalidade, principalmente

Usadas – Com valores semelhantes ao da Titano de entrada, o consumidor encontra várias opções de seminovas, com um Hilux SR, ano 2022, R$ 215 mil, ou uma Mitsubishi L200 GLS 2.4m, 4×4 e automática, por R$ 220 mil.

Titano – A picape ganhou esse nome por inspiração na entidade da mitologia grega que enfrenta Zeus e os demais deuses do Olimpo. O nome ainda tem vínculo com o metal titânio, que possui alta resistência e durabilidade.

Peugeot – O modelo da Fiat nasceu, na verdade, em 2020, como uma Peugeot chamada Landtrek. Foi feita em parceria com a chinesa Changan, em 2019, e até já foi reestilizada na China.

Elétrico e-2008: o que torna uma boa opção? – Recentemente, a montadora chinesa BYD e a brasileira Raízen Power anunciaram uma parceria para melhorar a disponibilidade de estações de recargas para veículos elétricos no Brasil. Serão mais 600 pontos com a infraestrutura da marca Shell Recharge em São Paulo, Brasília, Rio, Belo Horizonte, etc. Estamos, de fato, precisando, afinal, as vendas de veículos elétricos crescem exponencialmente. Pelo terceiro mês seguido, esses modelos lideraram as vendas de eletrificados leves no mercado nacional em fevereiro, com 3.639 emplacamentos, ou 34,8% do total neste segmento. Mas a infraestrutura de abastecimento nas ruas, nos shoppings, postos privados ou públicos e, principalmente, nas rodovias tem deixado a desejar.  A coluna Bigu tem testado alguns modelos 100% elétricos, sendo o último deles o SUV compacto Peugeot e-2008, que tem versão única de acabamento e motorização. Paralelamente, tem constatado a dificuldade de se abastecer modelos elétricos e híbridos plug-ins em vários lugares do país. Bem, o jeito é controlar e restringir o uso e, claro, ter sua própria caixa de carregamento, de preferência aquela que abastece de 20% a 100% numa faixa de 3h ou 4h. De qualquer forma, apesar desses problemas, vale ter um na garagem? Se o uso for urbano, em trechos que não exigem mais do que 300km, vale, sim. Afinal, estudos mostram que a média de um cidadão comum que o usa de casa para o trabalho não chega a 80km dia. 

E quanto ao Peugeot e-208 GT, um simpático modelo que tem 4,3m de comprimento, 1,77m de largura, 1,55m de altura e 2,605m de entre-eixos? Falemos dele, então. O e-2008 está equipado com um motor elétrico de 100 kW (136 cv) e 26,5 kgfm de torque – com três diferentes modos de condução. A capacidade da bateria é 50 kWh – o que garante uma autonomia 234 km pelo Inmetro. Se você comprar à parte uma estação de 100kW, a recarga rápida é de 80% (até 30 minutos). Não há, ou este colunista não encontrou, nenhuma estação pública de 100kW; no máximo, há de 22kW, com performance de 3 ou 4 horas. 

O modelo, enfim, é bem acabado. Tem bancos em couro e Alcantara com formato esportivo (embora com ajustes manuais) e ainda vem com grande teto solar panorâmico, faróis full LED etc. Com a chegada dos elétricos chineses, houve uma redução geral de preços no fim do ano passado para quase todos os modelos – e de diferentes marcas. O e-2008 chegou a custar R$ 220 mil. Em dezembro, despencou tanto que estava cotado a R$ 160 mil. Hoje, dependendo ou não se você deixará seu carro atual como entrada, ainda é possível conseguir tais valores – quase o mesmo cobrado pelo BYD Mini Dolphin. 

O que chama mais atenção no e-2008 é sua posição de dirigir, seu cockpit enfim. O painel de instrumentos tem esquema 3D, com boas informações do computador de bordo e várias formatações diferentes de layout.

O espaço interno é padrão (para quatro passageiros) e o porta-malas comporta 405 litros. A força do motor não surpreende nas arrancadas, como ocorre com outros elétricos, mas vale lembrar: o torque de um modelo totalmente eletrificado é integralmente disponível logo ao se acionar o pedal de aceleração. Então, pés à obra e ele responde muito bem em arrancadas e ultrapassagens. Em suma: o 2008 elétrico acelera de 0 a 100 km/h em 9,9 segundos. 

Outro destaque do e-2008 é o pacote de segurança, especialmente os equipamentos de assistência à condução. Ele tem, por exemplo, alerta de colisão, frenagem de emergência automática, assistência de farol alto, reconhecimento de placas de velocidade e alerta de atenção e fadiga ao motorista. Vem, ainda, com alerta e correção de permanência em faixa, piloto automático inteligente (ACC), sistema ativo de ponto cego, acendimento automático dos faróis (sensor crepuscular) e acionamento automático do limpador de para-brisas (sensor de chuva).

Busca por picapes usadas acima de R$ 300 mil – Nova pesquisa da Webmotors, principal portal de negócios e soluções para o segmento automotivo revela que a procura entre os usuários brasileiros da plataforma por picapes usadas no valor acima de R$ 300 mil cresceu 80% de janeiro a novembro de 2023 em relação ao mesmo período do ano anterior. O levantamento, realizado pelo Webmotors Autoinsights, traz também o ranking dos modelos usados da carroceria mais buscados em 2023. A Ram ocupa as duas primeiras posições com os modelos 2500 (1°) e 1500 (2°), seguida da Ford F-150 (3°). Em quarto e quinto, respectivamente, vêm a Ram 3500 e a Chevrolet Silverado.

Compra presencial? Há ainda quem faça – Uma pesquisa da Cox Automotive, apresentada durante o NADA Show 2024, em Las Vegas, considerada a maior convenção para concessionárias no mundo, revelou que o percentual de pessoas que só comprariam um carro de forma integralmente presencial na concessionária diminuiu de 53% para 8%. E então, o que devem fazer as concessionárias? Ampliar, por exemplo, as etapas digitais do processo de aquisição de veículos – e isso é um caminho sem volta para as elas. “As pessoas estão querendo cada vez mais a praticidade do online. Mas para o consumidor fechar o negócio, ele precisa ‘tocar’ e ‘sentir’ o carro digitalmente”, diz Fábio Braga, da MegaDealer. Segundo os dados da pesquisa, 38% dos clientes estão dispostos a realizar o processo de aquisição do veículo de forma digital. Em 2022, 39% dos clientes compravam o veículo com processos online e presencial na concessionária. Este índice aumentou para 64% atualmente. Enquanto numa compra presencial, o processo dura em média 5h30, no online o tempo fica em menos de uma hora e ainda gera uma satisfação maior do cliente.

PL aumenta pena para motociclista que trafegar na contramão – O Projeto de Lei 130/24, que tramita na Câmara dos Deputados, propõe alterar o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) para prever multa em dobro e definir como infração gravíssima o fato de transitar na contramão com motocicleta e suas variantes – como motoneta ou ciclomotor. Atualmente, o CTB não faz distinção entre a infração cometida por condutor de carros e de motocicletas e similares, que é definida como grave com previsão de multa. O deputado Marcos Soares (União-RJ), autor do projeto, disse à Agência Câmara que aumentar a pena para quem dirige motos na contramão tem como meta desestimular esse tipo de conduta, sobretudo por motoboys. “A população tem clamado por providências urgentes para diminuir o grande número de acidentes que acontecem quando a motocicleta trafega pela contramão”, diz Soares. 

Prefeitos e engarrafamentos: o que fazer? – Os engarrafamentos afetam diariamente as grandes cidades brasileiras, atrasando muitos compromissos e gerando prejuízos para a economia e o meio ambiente. No Brasil, alguns fatores contribuem para que os congestionamentos ocorram – e o Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV) organizou uma pequena reflexão sobre as causas e soluções para o problema.

  1.  Excesso de veículos – O excesso de veículos é um dos principais causadores de engarrafamentos no Brasil. Por conta das políticas de financiamento de veículos particulares e a falta de investimento em transportes coletivos, os brasileiros, que possuem condições, optam por adquirir um veículo próprio. Por conta disso, existe uma superabundância de carros e motos na rua, gerando muitos congestionamentos.
  1. Sinistros de trânsito – Com o aumento de veículos nas ruas, o número de sinistros também passou a subir. Quando eles ocorrem, parte das vias são interditadas, gerando ainda mais congestionamentos.
  1. Falta de planejamento urbano – Algumas cidades brasileiras tiveram um “boom” populacional durante o processo de urbanização, porém, o planejamento urbano e a evolução dos meios de transporte não acompanharam esse crescimento. As cidades não foram preparadas para receber um elevado número de veículos, por isso, muitas vias ficam congestionadas.

Soluções – De acordo com especialistas em Mobilidade Urbana, é necessário desenvolver políticas públicas para o transporte. Ao oferecer um transporte público coletivo de qualidade e incentivar a população a usá-lo, o número de veículos tende a diminuir, auxiliando na redução dos congestionamentos. Além disso, também é preciso focar em ações educativas para os motoristas e ampliar as fiscalizações nas vias. O conjunto dessas ações contribuem para que os condutores adotem comportamentos responsáveis, diminuindo o número de sinistros e, consequentemente, de engarrafamentos.

Credencial do idoso: veja como garantir vagas exclusivas – Pessoas com mais de 60 anos têm o direito de estacionar em vagas exclusivas. Isso é previsto pela Lei 10.741/03. No entanto, para poder realizar o estacionamento nestes lugares é necessário possuir o cartão de estacionamento para idoso e posicioná-lo de forma visível no para-brisa do carro. Mas como fazer para tirar esse documento? A Lei prevê que 5% das vagas em ruas e locais privados devem ser direcionadas a idosos, os espaços são de mais fácil acesso e geralmente estão pertos das entradas e saídas. Caso o veículo seja estacionado em um desses espaços direcionados sem o documento necessário, mesmo pertencendo ao público em questão, o motorista é sujeito à infração gravíssima, que rende 7 pontos na CNH e multa de R$ 195,23.

A Mobiauto, empresa on-line do segmento de negócios automotivos, organizou uma pequena cartilha, que este blog replica. Confira os detalhes:

Solicitação online – Pode ser feita por aplicativo. No entanto, o serviço não está disponível ainda em todos os todos estados. 

Confira os locais que possuem esse tipo de emissão

  • Amazonas
  • Bahia
  • Ceará
  • Goiás
  • Mato Grosso do Sul
  • Minas Gerais
  • Pará
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Piauí
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Norte
  • Rio Grande do Sul
  • Rondônia
  • Santa Catarina
  • São Paulo

Caso você more em algum dos lugares homologados, o primeiro passo para a solicitação do cartão é baixar e acessar o aplicativo da “Carteira Digital de Trânsito”.

Logo em seguida é necessário acessar sua conta e clicar em “condutor”. Depois, é preciso ir no ícone “Credencial de Estacionamento”. Ao clicar na opção, será mostrado se o serviço está presente em sua região. Caso esteja, ficará disponível o ícone “Credencial de idoso”, onde o usuário poderá fazer a solicitação.

Caso tudo esteja de acordo com seu cadastro, aparecerá a opção “Baixar Credencial” para que o download do documento seja feito. Após apertar esse ícone, o cartão com suas informações e o QR code vão ser apresentados. Com o documento “em mãos”, o usuário poderá compartilhá-lo ou baixá-lo em seu dispositivo.

Caso seu estado não tenha aderido ao serviço de emissão online ou apenas tenha preferência pelo meio presencial, o primeiro passo é procurar o órgão de trânsito estadual (Detran), municipal e da prefeitura. É preciso que o órgão escolhido esteja integrado ao Sistema Nacional de Trânsito (SNT).

É necessário ter consigo os seguintes documentos para solicitar a emissão: carteira nacional de habilitação (original e cópia simples), comprovante de residência no nome do solicitante e o formulário para requerer o cartão já preenchido. O formulário em questão pode ser obtido no site do Detran de seu estado.

Após a entrega desses documentos para algum dos órgãos de trânsito mencionados, é necessário apenas esperar a emissão do cartão de acordo com o prazo previsto e indicado.

Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico

Paulista - No ZAP

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), afirmou ter sido “um erro” escolher o deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido) para comandar a Secretaria Especial de Ação Comunitária, em outubro passado. O parlamentar foi preso no último domingo (24), sob suspeita de ter mandado matar a vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ).

“Foi um erro da minha parte colocar no governo uma pessoa que tinha suspeita no caso”, resumiu Paes, durante evento neste sábado (30). “Posso aqui ter todas as desculpas do mundo, foram seis anos [de investigação] e todo mundo já tinha sido acusado de tudo, mas errei. O mais importante quando se erra é consertar o erro.” As informações são da Carta Capital.

Esta é a primeira vez que o prefeito se manifesta publicamente sobre a prisão de Brazão. O deputado, seu irmão, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado Domingos Brazão, e o ex-chefe da Polícia Civil fluminense Rivaldo Barbosa são acusados de encomendar a morte de Marielle ao ex-policial militar Ronnie Lessa.

A indicação de Chiquinho aconteceu em meio às negociações de Paes com o Republicanos por apoio nas eleições deste ano. “A gente entende que os quadros que tínhamos do Republicanos aqui não eram adequados. Queremos alianças, mas as alianças têm que ter um limite”, disse o prefeito.

Dois dias depois da prisão dos irmãos Brazão, Paes exonerou ao menos seis aliados do parlamentar que continuavam na gestão municipal. Entre os alvos da canetada está o ex-deputado Ricardo Abrãao, sobrinho do bicheiro Anísio Abrão David – ele havia substituído Chiquinho no comando da pasta.

Jaboatão - Toca Jabô

A pesquisa Datafolha, publicada neste sábado (30), mostra que a maioria dos brasileiros desconsidera a data que marcou o início de 21 anos de ditadura militar no país, em 31 de março de 1964. De acordo com o instituto, 63% dos entrevistados desprezam a efeméride, enquanto 28% não veem motivo para comemoração. Outros 9% não souberam responder. A enquete foi feita entre os dias 19 e 20 de março.

Nesta pesquisa, o Datafolha aponta para uma mudança na opinião dos eleitores brasileiros em relação à questão feita em abril de 2019, quando registrou 36% dos entrevistados afirmando que a data deveria ser celebrada, ante 57% que sugeriam o desprezo e 7% que não sabiam opinar. As informações são do O GLOBO.

Quando analisado o ponto de vista de adesão política, a pesquisa mostra que 58% dos bolsonaristas autodeclarados dizem que a data deve ser desprezada, enquanto para 33% é preciso celebrar. Já no partido do ex-presidente, o PL, os índices caem para 51% e 39%, respectivamente.

Entre os petistas, 68% querem o desprezo à data do golpe e 26% o elogio ao 31 de março. Entre os que se declaram neutros na polarização, 60% defendem desprezar e 26%, celebrar.

Quando analisados os estratos socioeconômicos, a pesquisa destaca uma exceção entre os índices homogêneos: os 2% mais ricos da amostra, que ganham 10 salários mínimos ou mais por mês, são os que mais defendem o desprezo (80%) ante a celebração (20%).

O Datafolha entrevistou, em 147 cidades, 2.002 pessoas com 16 anos ou mais. A margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais para mais ou menos.

Petrolina - Melhor cidade para viver 2024

Jovens surdos que estudam na Escola Padre Maurílo Sampaio, no município de Santa Maria da Boa Vista, no Sertão pernambucano, estão com dificuldade para aprender as disciplinas, tudo porque não há intérpretes de Libras (Língua Brasileira de Sinais) na unidade de ensino que é de responsabilidade do Governo de Pernambuco.

Em vídeo, usando a língua de sinais, os alunos apontam que, sem um intérprete, não conseguem aprender nada, de nenhuma disciplina. “Tento ter paciência, mas estou sofrendo com a falta de comunicação. Os professores falam, falam, mas sou surdo”, disse um dos estudantes.

Em áudio encaminhado ao blog, um munícipe reclama que a governadora Raquel Lyra não tem dado atenção aos pequenos municípios pernambucanos, como Santa Maria da Boa Vista. “A governadora só vai nas cidades grandes como Petrolina, Araripina, Serra Talhada, mas não vem olhar as situações precárias das cidades pequenas e de médio porte. Estamos sem um intérprete para os nossos jovens”, aponta.

Ipojuca - Minha rua top

Por Zé da Coruja 

É uma cena inimaginável, um gestor público devolvendo recursos ao erário estadual. Espantoso! Mas de onde vem essa gestora “sem noção”, ela vai desmontar a máquina administrativa do Estado brasileiro, não há rubrica que reconheça esse gesto tresloucado dessa senhora. Isso é uma atitude kafkaniana, vamos todos virar baratas?

Assim foi, assim contou o Sr. Maurício Pedrosa. A professora Gisa Simões foi prefeita duas vezes em Afogados da Ingazeira, a metrópole administrativa de minha terra, eu que sou do distrito de Irajai/Coruja, hoje subordinado a Iguaracy/Macaco, a terra do notável poeta Maciel Melo.

Gisa faleceu em setembro de 2013, deixando saudade e legado.

Em memória da professora Gisa Simões, que ocupou extraordinário espaço na vida pública do Pajeú, celebre-se a vitória das mulheres no seu exemplo de vida pública, em um Sertão ainda com traços patriarcais muito fortes.

O mundo jamais avançará sem quebras de  paradigmas: Elvys incendiou o mundo com um passo de dança, maravilhosa mistura do negro e do branco; os Beatles mudaram os cabelos, as roupas e o modo de ser de toda humanidade, até Moscou rendeu-se aos geniais meninos de Liverpool; o Dr. Fleming e a sua penicilina contribuiu imensamente para a qualidade de vida humana. 

A professora e prefeita Gisa Simões contribuiu com a humanidade no que ela tem de mais faltoso, de mais ausente, sobretudo na vida pública: A HONESTIDADE!!!

Caruaru - Geracao de emprego

Cenas lamentáveis voltaram a fazer parte de um jogo de futebol em Pernambuco. Aos 29 minutos do segundo tempo da final entre Náutico e Sport, disputada nos Aflitos, torcedores do alvirrubro entraram em confronto com policiais militares.

A confusão ocorreu no setor onde estava a principal torcida organizada do Timbu e paralisou a partida por cinco minutos. O Náutico perdeu a partida por 2 a 0. As informações são do Globo Esporte.

Com a confusão, muitos torcedores se machucaram e precisaram ser atendidos dentro dos gramados. Alguns, com sangramentos. 

Vale destacar que, por medida de segurança, apenas torcedores do Náutico compareceram ao jogo de ida da decisão. Ao todo 13.603 pessoas estiveram presentes nos Aflitos.

Após a briga entre torcedores e policiais militares, uma pessoa ainda conseguiu invadir o gramado dos Aflitos, sendo retirada em seguida pelos seguranças. Porém, minutos depois, esse mesmo torcedor voltou a entrar em campo e paralisar a partida.

Camaragibe Agora é Led

Por Fernando Castilho*

Zenaide Barbosa era Editora Geral do Diário de Pernambuco quando eu fazia meu penúltimo período de estágio, quando na noite do dia 12 de maio de 1978, a Polícia Federal estourou o Partido Comunista Revolucionário, liderado pelo estudante de Sociologia, Edival Nunes da Silva, o Cajá.

Selênio Homem de Siqueira, então editor de Vida Urbana, me pautou para ver a movimentação no campus da UFPE, onde ele também estava fazendo seu penúltimo período.

Eu tinha estudado com Cajá no Ginásio Pernambucano, onde chegamos a fazer um jornal do grêmio, já com textos que a direção do GP fazia questão de ler.

Na manhã do dia seguinte, as universidades estavam em polvorosa e a ideia de Selênio era dar um panorama da repercussão do estouro da célula comunista segundo a Polícia Federal.

Eu passei a tarde no Campus e, depois de ouvir uma tempestade de discursos, estava indo pegar a Kombi do DP, quando vi que um aluno estava fixando um cartaz com a frase: Cajá está sendo torturado e você ainda vai à aula? 

Junto com o fotógrafo ajustamos o cartaz numa das paredes do prédio dos Institutos Básicos. Na redação, o editor da primeira página, Jodeval Duarte, deu um pulo da cadeira quando viu a foto. “Vai para a capa”, disse exultante. No dia seguinte, todos os campus das universidades pararam com a capa do DP. A frase virou tema de vários estudos sobre os últimos dias da ditadura com as mais diversas abordagens.

O então superintendente da PF, Antônio Hann, quase teve um infarto ao ler o jornal, então líder absoluto no Nordeste. 

No começo da tarde, cheguei na Redação me achando o estagiário mais importante do jornalismo brasileiro, até ouvir o contínuo aviso: “Dona Zenaide quer falar com você”.

Ela não deixou eu entrar na sala e disse: “Vamos ali na Polícia Federal que o Antônio Hann quer falar comigo e com você”. Sem entender nada e sem ter coragem de perguntar, fui.

O policial, que era gaúcho, nos recebeu com cortesia, mas foi duro na cobrança e, mais ainda, em relação a foto. Iniciou-se uma discussão semântica sobre alguns trechos da matéria com Hann, dizendo que uma das coisas que havia feito foi dizer expressamente que ninguém encostasse um dedo em Cajá. 

Cajá fazia parte do grupo de auxiliares de Dom Helder Câmara, que não gostou nenhum pouco de saber que parte da biblioteca do PCB estava nas dependências do prédio que hoje abriga um dos acessos ao Shopping Boa Vista.

Zenaide não admitiu nenhum erro de apuração sobre a matéria. E depois de quase uma hora, Hann despediu-se dizendo de sua preocupação, mas reconhecendo que não havia conseguido fazer prevalecer seu ponto de vista sobre a cobertura do DP. Saí do prédio da PF, no bairro do Recife, sem entender nada e sem ter dado uma palavra na discussão dos dois.

De volta ao DP, ela fechou a porta com a chave e desabafou: “Seu merda. Como é que você faz uma matéria bosta dessa, cheia de erros de apuração e ainda produzindo a foto e me obriga a desenvolver uma tese para justificar seus erros?”

Sem entender nada, eu vi naquela hora a ficha cair sobre a importância de uma apuração nesse tipo de matéria. E já na porta de sua sala, perguntei se continuava na empresa.

Ela disse: “O que? Volte para a cobertura e diga a Selênio Homem para assinar suas matérias. E vê se não faz outra merda, seu bosta”. Ninguém na redação soube desse esporro e eu terminei toda a cobertura admirando a coragem de Zenaide num período tão sério como naqueles anos.

Anos mais tarde, perguntei a ela por que tinha tido aquele comportamento.

Ela me olhou e disse: “Fernando, se eu tivesse aberto, o Hann iria ficar pautando a cobertura. E ele entendeu isso.”

Foi quando eu tive a chance de agradecer a coragem daquela mulher, num tempo que dezenas de editores homens amarelaram. E eu só estou contando essa história porque pedi a ela para revelar o fato anos depois.

A vida colocou Zenaide Barbosa no início de minha carreira e hoje, quando ela já não está mais entre nós, eu me sinto à vontade para revelar seus gestos de coragem cívica e profissional.  

Descanse em paz, Zena. Foi muito bom começar a carreira sob sua proteção.

*Colunista de economia do Jornal do Commercio, estagiou no Diário de Pernambuco sob supervisão de Zenaide Barbosa, em 1979. Ele voltou ao jornal por duas vezes, de onde saiu em 1998 para assinar a coluna JC Negócios, onde permanece.

Belo Jardim - Vivenciando Histórias

O embaixador da Venezuela no Brasil, Manuel Vadell, pediu uma reunião com o diplomata Celso Amorim, assessor de relações internacionais do governo Lula, para discutir as críticas do Planalto e do Itamaraty à ditadura chavista, depois que Caracas impediu a inscrição da candidatura da opositora Corina Yoris à presidência, no dia 25.

Corina foi indicada por María Corina Machado, a principal líder opositora da atualidade, para disputar as eleições de 28 de julho, depois de o regime ter barrado Machado de disputar as eleições por 15 anos. No ano passado, Maduro tinha se comprometido no chamado Acordo de Barbados, mediado pela Noruega e apoiado por Brasil, União Europeia e Estados Unidos, a realizar eleições livres e justas, com participação da oposição. As informações são do Estadão.

O combinado, no entanto, não foi cumprido. Após a força demonstrada por María Corina nas primárias da oposição em dezembro, Maduro ampliou a repressão, prendendo opositores e dissidentes venezuelanos, além de inabilitar a rival e impedir a candidatura de sua sucessora.

Na quinta-feira (28), ao lado do presidente francês Emmanuel Macron, Lula disse que o veto à inscrição de Corina Yoris é grave. “Me parece que ela se dirigiu ao local, tentou usar o computador e não conseguiu entrar. Então causou prejuízo a uma candidata que por coincidência leva o mesmo nome da que havia sido proibida. Não tem explicação política e jurídica você proibir um adversário de ser candidato”, disse.

No Itamaraty, a avaliação é a de que apesar do tom duro dos comunicados ainda há espaço para diálogo. Em Caracas, a embaixadora Glivânia Maria de Oliveira tem mantido canais abertos com autoridades chavistas.

Agora, a expectativa é que o mesmo aconteça em Brasília com Vadell e Amorim, o principal emissário de Lula para a crise venezuelana. A reunião ainda não tem data marcada.

Vitória Reconstrução da Praça

O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) afirmou que a pré-candidatura de Guilherme Boulos (Psol-SP) para a Prefeitura de São Paulo foi “enterrada”. Ele deu a declaração depois que o MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto) publicou na sexta-feira (29) uma montagem em que Jesus Cristo aparece crucificado com a frase “bandido bom é bandido morto”.

“Obrigado, MTST. Acabaram de enterrar a candidatura de Boulos”, disse Nikolas em seu perfil no X. As informações são do Poder360.

Boulos é filiado ao movimento e já foi um dos líderes do MTST. O post foi criticado por políticos e influenciadores mais alinhados à direita. Para alguns da esquerda, a postagem foi vista como uma crítica social que lembra ações policiais recentes e frases frequentemente ditas por nomes de ideologia oposta.

O último levantamento do Instituto Paraná Pesquisas, divulgado em 19 de março, mostrou que o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), venceria Boulos no 2º turno das eleições municipais na capital. Num cenário de disputa direta entre os dois políticos, Nunes levaria o pleito com 46%. Boulos teria 39,1%.

Seis anos depois de restringir o foro especial para autoridades, o Supremo Tribunal Federal (STF) está a um voto de mudar o atual entendimento e ampliar as hipóteses nas quais um político tem seus processos analisados pela Corte. A questão começou a ser discutida ontem, de forma simultânea em dois julgamentos distintos, no plenário virtual, mas tiveram suas votações interrompidas a pedido do presidente do tribunal, Luís Roberto Barroso. Mesmo assim, parlamentares de oposição articulam uma reação para tentar esvaziar o poder dos magistrados e avançar com uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita o chamado foro privilegiado.

O relator nos dois casos é o ministro Gilmar Mendes, que defende manter na Corte processos de autoridades com foro por prerrogativa de função mesmo após o fim de seus mandatos. Segundo seu voto, os casos só seriam analisados em instâncias inferiores quando o crime for praticado antes de assumir o cargo público. Na prática, a intenção é acabar com o chamado “elevador processual”. As informações são do O GLOBO.

O entendimento apresentado por Gilmar poderia ser aplicado, por exemplo, em processos como os que envolvem o ex-presidente Jair Bolsonaro, que teve pedidos de investigação relacionados à sua atuação no cargo remetidos à Justiça Federal na primeira instância após o fim do mandato. O mesmo já havia ocorrido com seu antecessor, Michel Temer, que passou a ser alvo de investigação na primeira instância após deixar a Presidência.

“A saída do cargo somente afasta o foro privativo em casos de crimes praticados antes da investidura no cargo ou, ainda, dos que não possuam relação com o seu exercício”, diz Gilmar em seu voto.

Regra ampla

Caso seja esse o entendimento do STF, a mesma regra deverá ser seguida nas ações de autoridades com foro no Superior Tribunal de Justiça (STJ), como governadores, e nos tribunais de segunda instância, caso de deputados estaduais.

Em um dos casos concretos discutidos pela Corte, os ministros avaliam se cabe ao tribunal a análise de um inquérito que investiga a ex-senadora Rose de Freitas (MDB-ES) por atos cometidos durante seu mandato ou se o processo deve ser remetido à primeira instância por ela não ter sido reeleita. O entendimento de Gilmar, de que a Corte deve, sim, julgar a ex-parlamentar, foi seguido pelos ministros Alexandre de Moraes, Dias Toffoli, Cristiano Zanin e Flávio Dino.

No outro caso, os ministros discutem um habeas corpus apresentado pelo senador Zequinha Marinho (Podemos-PA), que pede para levar ao STF uma ação penal que responde na Justiça Federal do Distrito Federal por um suposto esquema de rachadinha em seu gabinete quando era deputado federal. A defesa do parlamentar argumenta que não há razão de o processo ser analisado na primeira instância, uma vez que desde 2007 ele exerce cargos com foro privilegiado. Além de Gilmar, Zanin também votou para que o caso seja julgado na Corte.

O entendimento atual do Supremo definido há seis anos, em 2018 restringe o foro somente a casos de deputados e senadores que tenham cometido crimes durante o mandato e relacionados ao exercício do cargo. Antes, qualquer inquérito ou ação penal contra parlamentares, mesmo anteriores ao mandato, eram transferidas para o tribunal.

Único ministro a tornar público seu voto, além de Gilmar, Zanin entende que a competência do julgamento é fixada quando o crime é cometido, mesmo que a pessoa já não esteja mais no cargo no momento da análise do caso.

Em seu voto, Zanin ainda pontua que ao manter o julgamento na mesma instância gera estabilidade ao processo e “previne manipulações e manobras” que podem ocorrer pela própria autoridade, como, por exemplo, uma renúncia ao mandato. Neste caso, a “manobra” citada pelo ministro seria a mudança do magistrado que irá analisar o caso. Por isso, avalia que uma “regra objetiva” pode ajudar a evitar nulidades.

“A tese proposta rechaça modificações contínuas de competência que não contribuem para os legítimos escopos da persecução criminal e podem até mesmo caracterizar ‘usurpação da democracia constitucional do povo brasileiro’”, diz Zanin.

Agora, Barroso tem até 90 dias para devolver o processo, fazendo assim com que o julgamento seja retomado — no próprio plenário virtual.

A retomada da discussão ocorre no momento em que o Supremo é alvo de questionamentos por avocar casos como o dos réus pelos atos do 8 de janeiro e do assassinato da vereadora Marielle Franco. No primeiro, a Corte tem levado a julgamento ações de pessoas sem mandato acusadas de tentativa de golpe porque a investigação envolve também parlamentares, esses, sim, com prerrogativa de foro.

Já a investigação sobre a morte de Marielle e do motorista Anderson Torres foi remetida ao STF após o ex-policial militar Ronnie Lessa, executor dos assassinatos, apontar o deputado federal Chiquinho Brazão (União Brasil-RJ) como mandante. Quando o crime foi cometido, há seis anos, Brazão era vereador do Rio de Janeiro, e não tinha foro na Corte.

PEC na Câmara

A possibilidade de o STF ampliar o alcance do foro privilegiado foi criticada por parlamentares da oposição, que defendem a aprovação de uma PEC para limitar a prerrogativa apenas a cinco pessoas: o presidente da República, ao vice-presidente e aos chefes da Câmara, do Senado e da própria Corte.

A PEC já foi aprovada no Senado em 2017 e por uma comissão especial da Câmara no ano seguinte. Desde então, porém, não avançou mais.

O deputado Sanderson (PL-RS), que pediu em fevereiro a inclusão da PEC no plenário da Câmara, diz que o STF “age na contramão das tendências sociais e internacionais”. Segundo o texto, 55 mil autoridades têm direito ao foro e, portanto, só podem ser julgadas pelas instâncias superiores da Justiça.

“O STF age no sentido contrário à tendência mundial, que é consistente em não dar prerrogativa especial a quem quer que seja, independente de serem os autores ou réus deputados, senadores ou presidentes. Numa República sadia, onde todos são iguais perante a lei, não há mais espaço para privilégio de foro”, afirmou Sanderson. “A impressão que eu tenho é que a Suprema Corte brasileira quer manter os parlamentares federais sob sua jurisdição”, complementa

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, rejeitou o pedido do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pela devolução de seu passaporte, impedindo sua viagem para visitar Israel, entre 12 e 18 de maio, a convite do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu. A decisão, divulgada ontem (29), teve o aval do procurador-geral da República, Paulo Gonet.

O passaporte de Bolsonaro foi apreendido por ordem de Moraes, durante a Operação Tempus Veritatis, que investiga a suposta trama golpista no alto escalão do governo do ex-presidente. E concluiu pela manutenção da medida cautelar, por considerá-la necessária e adequada. As informações são do Diário do Poder.

“As diligências estão em curso, razão pela qual é absolutamente prematuro remover a restrição imposta ao investigado, conforme, anteriormente, por mim decidido em situações absolutamente análogas”, justificou Moraes.

“Não se tem notícia de evento que torne superável a decisão que determinou a retenção do passaporte do requerente. A medida em questão se prende justamente a prevenir que o sujeito à providência saia do país, ante o perigo para o desenvolvimento das investigações criminais e eventual aplicação da lei penal. Os pressupostos da medida continuam justificados no caso”, diz um trecho do parecer do chefe da Procuradoria-Geral da República (PGR), Paulo Gonet.

Bolsonaro recebeu convite oficial de Netanyahu para visitar Israel, em companhia de sua família, na mesma semana em que o jornal The New York Times revelou imagens dos momentos em que Bolsonaro permaneceu hospedado na Embaixada da Hungria, em Brasília, entre 12 e 14 de fevereiro, poucos dias depois de ter tido o passaporte apreendido.

A movimentação foi tratada por opositores do ex-presidente como uma manobra para fugir do alcance de um eventual pedido de prisão, porque a área da embaixada é considerada inviolável pelas autoridades brasileiras.

O corpo de Kátia Marques, minha prima segunda, será velado neste sábado (30), a partir das 20h, na Avenida Rio Branco, 257, em Afogados da Ingazeira, terra natal da família. O sepultamento de Cacá, como era conhecida, acontecerá amanhã, às 10h, no Cemitério São Judas Tadeu. 

Cacá morreu ontem, em Bezerros, município onde residia, após sofrer um infarto fulminante. Ela era irmã da pentatleta Yane Marques e partiu, aos 45 anos, deixando um filho de 14 anos.

Fazenda Nova, conhecido distrito do município do Brejo da Madre de Deus, foi palco de uma noite de grandes shows nesta sexta-feira (29). Mais de 20 mil pessoas se reuniram para participar do evento que contou com apresentações da banda Bonde do Brasil e do renomado cantor Pablo, o rei da sofrência, que encantou o público com grandes sucessos gravados ao longo dos 20 anos de carreira, como “Porque Homem Não Chora”, “Vingança de Amor”, “Bilu Bilu”, “Tomara”, “Deixa de Caô” e muitos outros.

Uma grande estrutura foi montada não apenas para os shows no palco principal, mas também no Polo Cultural Fazenda Nova, garantindo conforto e segurança para todos os presentes. Hoje, para encerrar com chave de ouro, os shows de Descentes do Forró e Michele Andrade prometem animar ainda mais o público a partir das 22h. A festa continua e os moradores e visitantes estão convidados a celebrar o último dia da Semana Santa com muita música e diversão.

Morreu neste sábado (30) o ex-vereador de Petrolina, Pedro Felipe. Segundo informações, o ex-parlamentar sofreu um infarto fulminante na saída da academia, chegou a ser socorrido, mas não resistiu.

Pedro era advogado, foi eleito vereador em 2012 e, durante o mandato, se licenciou do cargo para cursar medicina, profissão que exercia. As informações são do Blog Edenevaldo Alves.

Por Maurício Pedrosa*

No último dia 8 de março, quando celebramos o Dia Internacional da Mulher, em uma noite insone, me veio à mente as muitas mulheres virtuosas que conheci ao longo da minha vida laboral. Assim, resgatei na memória profissionais do Direito, professoras, médicas, enfermeiras, secretárias, servidoras públicas, operárias, dentre outras. 

Tais lembranças, coincidentemente, afloraram em um ano de eleições municipais, quando mulheres, certamente, concorrerão, também, a cargos eletivos em disputa. 

A conquista do voto feminino no Brasil remonta ao ano de 1932, por força do Decreto nº 21.0756/1932, do então Presidente Getúlio Vargas. Portanto, mulheres ocupando cargos eletivos no Brasil há muito não é novidade. Mesmo assim, o contingente ainda é inferior ao número de cadeiras ocupadas por homens, tanto no Executivo como no Legislativo. 

Pois bem! No contexto das celebrações do Dia da Mulher e das eleições municipais que se aproximam, naquela noite lembrei alegremente da professora Giza Simões, ex-prefeita do Município de Afogados da Ingazeira, no Sertão do Pajeú. O meu contato com a professora ocorreu em uma tarde ensolarada, em meados do ano de 1999, quando eu era assessor jurídico da Fidem. 

Recordo claramente quando aquela senhora muito distinta adentrou em minha sala, acompanhada do seu marido, o Dr. Orisvaldo Inácio, e de um funcionário da Fidem responsável pelo financeiro da repartição, todos querendo uma solução para o intento da prefeita. Ouvi atentamente cada um deles e logo percebi que a prefeita ‘tinha luzes’, falava um português escorreito, ágil no raciocínio e guardava elegância no trato pessoal, assim como o seu esposo. 

Em suma, a prefeita desejava devolver dinheiro público, saldo financeiro de um certo convênio havido entre a sua prefeitura e a Fidem, mediante a apresentação de um cheque. Lembro que a importância em questão não era vultosa, como também recordo das palavras da prefeita: “esse dinheiro é pouco, mas não me pertence e nem ao Município que governo, preciso devolver a quem de direito”. 

O colega do financeiro disse-me, em particular, que nunca tinha vivenciado tal situação e que não sabia como proceder, desconhecia até como justificar o crédito em rubrica orçamentária. A prefeita já estava inquieta com a demora, tinha vindo de longe só para cumprir o seu dever funcional, queria honrar a cláusula do convênio que assinara anos antes, obrigando-a a prestar contas ao final da avença e devolver o saldo financeiro da verba repassada que houvesse. 

Indubitavelmente, aquela foi uma conduta elogiável sob todos os títulos! Para mim, aquela situação também era inusitada porque, em um país de tantos desmandos administrativos, não é raro os cofres públicos serem saqueados por gestores públicos irresponsáveis, enriquecendo ilicitamente, mesmo sabendo do risco de serem denunciados criminalmente. 

Esfriando a cabeça naquele momento, após uma rodada de café e água para os presentes, encontramos uma solução, o cheque foi recebido, mediante protocolo, a prefeita agradeceu a atenção, retornou ao seu rincão de origem satisfeita e nunca mais tive o prazer de reencontrá-la. 

Nos dias seguintes àquela reunião, o financeiro providenciou a burocracia pertinente e apresentou o cheque na casa bancária própria, o qual compensou sem problemas. Volvidos os anos, soube do seu falecimento em setembro de 2013, deixando uma grande lacuna na vida política de Pernambuco. 

Aquele foi um exemplo vivo de probidade administrativa, respeito com a coisa pública, respeito às Instituições e, sobretudo, respeito com o dinheiro do povo que vem dos tributos recolhidos. Nesse ano de eleições municipais, espero que os eleitores façam escolhas certas, que procurem candidatos com o perfil da professora Giza Simões.

P.S: Registro que não sou filiado a nenhum partido político, não almejo cargo eletivo, também não sou eleitor de Afogados da Ingazeira e nem guardo laços de parentesco com a saudosa professora Giza Simões. 

*Advogado, sócio do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico de Pernambucano e vice-presidente do Instituto Histórico de Olinda

Morreu neste sábado (30), em Fortaleza, Ceará, o cantor Magno, aos 69 anos. Ele estava internado no Hospital Geral da cidade desde que, em janeiro deste ano, sofreu um AVC hemorrágico. A família ainda não divulgou detalhes sobre o velório e enterro.

Cantor e compositor potiguar, Magno ficou conhecido no cenário musical com o hit “amor amor”, que marcou os anos 80. Ele residia em Fortaleza há mais de 15 anos, realizava poucos shows, mas não deixava de circular por pontos da cidade, sempre apoiando amigos músicos. As informações são do Blog do Eliomar.