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Rodrigo abre 10 pontos na frente de Queiroz e Lessa é o terceiro

Pesquisa do Instituto Opinião sobre a sucessão municipal em Caruaru, em parceria com este blog, aponta o prefeito Rodrigo Pinheiro (PSDB) na frente de todos os seus adversários. Se as eleições fossem hoje, o tucano venceria com 32,4% dos votos, seguido pelo ex-prefeito José Queiroz (PDT), com 22,1% e o Delegado Lessa (Republicanos), com 12,8%. Tonynho Rodrigues (MDB) aparece com 3,3%, Fernando Rodolfo (PL), com 2,2% e Armandinho (Avante), com 1,5%. Brancos e nulos somam 13,1% e indecisos chegam a 12,6%.

Na espontânea, modelo pelo qual o eleitor é obrigado a citar o nome do seu preferido sem ver a lista de todos os candidatos, Rodrigo também lidera com 25,6%, seguido de Zé Queiroz, que aparece com 9,5%. Foram citados ainda o Delegado Lessa por 2,3% dos entrevistados, Fernando Rodolfo por 0,5%, Armandinho por 0,3%, Raffiê Dellon por 0,3%, Tony Gel por 0,3% e Tonynho por 0,2%. Neste cenário, brancos e nulos somam 9,3% e indecisos sobem para 51,2%.

No quesito rejeição, quem lidera é Zé Queiroz. Entre os entrevistados, 15,8% disseram que não votariam nele de jeito nenhum, seguido por Tonynho, que aparece com 9,8% dos eleitores que não votariam nele em nenhuma hipótese. A lista segue nessa ordem: Armandinho (8,7%), Delegado Lessa (8,5%), Rodrigo Pinheiro (7,5%) e Fernando Rodolfo (6,8%). Dos entrevistados, 12% disseram que rejeitam todos e 30,9% afirmaram que não rejeitam nenhum deles.

No confronto direto, Rodrigo bate todos os seus adversários. O mais competitivo é o ex-prefeito Zé Queiroz. Se as eleições fossem um duelo apenas entre esses dois candidatos, o prefeito teria 41,9% dos votos contra 32,4% do pedetista.

Se o adversário do tucano fosse Lessa, ele também venceria. Teria 44,9% dos votos contra 25,3%. Já se o adversário do prefeito fosse Armandinho, o placar favorável ao tucano seria mais elástico. Teria 53,6% dos votos contra 10,8%. Se o candidato fosse Rodolfo, Pinheiro teria 52,2% contra 14,3%, enquanto se o adversário fosse Tonynho, o prefeito teria 54,1% dos votos contra 12,6%.

Estratificando o levantamento do Opinião, as maiores intenções de voto do prefeito estão entre os eleitores com renda superior a cinco salários (54,8%), entre os eleitores jovens, na faixa etária de 16 a 24 anos (39%), e entre os eleitores com grau de instrução superior (38,8%). Por sexo, 36,1% dos eleitores do prefeito são homens e 29,5% são mulheres.

Já as melhores taxas de intenção de voto de Queiroz aparecem entre os eleitores acima de 60 anos (26,4%), entre os eleitores com grau de instrução até a 9ª série (26,6%) e entre os eleitores com renda até três salários-mínimos (25,3%). Por sexo, 22,3% dos eleitores do pedetista são mulheres e 21,9% dos seus eleitores são homens.

A pesquisa foi a campo entre os dias 1 e 2 de abril, sendo aplicados 601 questionários. O intervalo de confiança estimado é de 95,0% e a margem de erro máxima estimada é de 4,0 pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra.

A modalidade de pesquisa adotada envolveu a técnica de Survey, que consiste na aplicação de questionários estruturados e padronizados a uma amostra representativa do universo de investigação. A pesquisa está registrada sob o protocolo PE-07360/2024.

GESTÃO

O Instituto Opinião também aferiu o grau de satisfação da população de Caruaru com os três níveis de governo – federal, estadual e municipal. O Governo Lula é aprovado por 58,6% e desaprovado por 29,5%. Já o Governo Raquel tem aprovação de 56,4% e desaprovação de 33,1%. A gestão do prefeito, por fim, tem aprovação de 63,6% da população e desaprovação de 26,5%.

Toca Jabô

Pesquisa do Opinião, em parceria com este blog, traz logo mais, exatamente à meia-noite, os primeiros números sobre a sucessão do prefeito Rodrigo Pinheiro (PSDB). Um bom motivo para a politizada capital do Agreste pegar no sono um pouco mais tarde.

Paulista - No ZAP

Em evento com depoimentos emocionantes e apresentações culturais protagonizadas por beneficiários dos projetos sociais das entidades parceiras do Programa Conta Comigo, a Compesa recebeu, na tarde de hoje, representantes das 11 instituições do programa. A iniciativa permite o repasse de valores doados pelos clientes da Companhia por meio da conta de água.

O evento foi idealizado para celebrar a Semana de Responsabilidade Social, fortalecendo as parcerias com as organizações, e ampliar a arrecadação para investimentos em projetos sociais com vistas ao apoio às pessoas menos favorecidas. A iniciativa aconteceu na sede da empresa no bairro de Santo Amaro, Recife, com a participação do presidente da Compesa, Alex Campos, dos diretores de Engenharia e Sustentabilidade, Douglas Nóbrega, Mercado e Parcerias, Ricardo Rodrigues, além dos coordenadores das entidades.

O evento contou com apresentações do coral do Movimento Pró-Criança, organização que oferece atividades e oportunidades educativas para crianças, adolescentes e jovens no Recife, e do grupo de dança composto por jovens e adultos assistidos pela Federação das APAES de Pernambuco (FEAPAES). O momento também foi dedicado a depoimentos emocionantes de pessoas que também são beneficiadas pelos projetos sociais que fazem parte do Programa Conta Comigo, como Jailton Lima, que utiliza os serviços oferecidos pela Casa do Pão, no Recife. “Sou a pessoa mais feliz do mundo, porque a instituição me dá a oportunidade de participar de uma roda de conversa, tomar um banho pra gente andar limpo, além da alimentação e de uma água gelada pra beber. É só alegria”, afirmou.

O programa Conta Comigo tem o objetivo de fomentar, em todo o estado, projetos de instituições sociais nas áreas de saúde, educação, cultura e cidadania, beneficiando crianças, jovens, adultos e idosos em situação de vulnerabilidade social. Através do programa são realizados acordos de cooperação entre a Compesa e as Organizações da Sociedade Civil, sem fins lucrativos, selecionadas para receber doações financeiras dos clientes da Compesa, por meio da conta de água, com valores de R$1,00, R$2,50, R$5,00 e R$10,00. A adesão dos clientes da Compesa ao programa pode ser feita pelos canais de atendimento da Companhia: 0800 081 0195,  aplicativo Compesa, nas lojas físicas de atendimento em todo o estado ou ainda diretamente nas sedes das entidades parceiras.

O presidente da Compesa, Alex Campos, destacou a importância do momento de celebração junto às entidades e a importância das doações dos clientes para manutenção dos projetos. “Hoje foi um dia muito especial. Celebramos a Semana de Responsabilidade Social recebendo as instituições participantes do programa conta comigo, entidades muito respeitadas que levam alento às famílias de todo o estado e contam com a conta de água da Compesa nesse apoio. A missão da Compesa de levar qualidade de vida aos pernambucanos se amplia no alcance dessas entidades”, pontuou o gestor.

Atualmente, o Programa Conta Comigo possui 11 entidades conveniadas, aptas a receber as doações dos clientes da Companhia. São elas: FEAPAES – Federação das APAES de Pernambuco; Abrigo São Vicente de Paula – Garanhuns; ICIA – Instituto do Câncer Infantil do Agreste; Santa Casa de Misericórdia do Recife; HCP – Hospital de Câncer de Pernambuco; Fundação Terra; Movimento Pró-Criança; Amigos do Bem; OAF – Organização de Auxílio Fraterno do Recife; GAC-PE – Grupo de Ajuda à Criança Carente com Câncer; e Casa do Pão.

Jaboatão - Toca Jabô

A presidente nacional do Podemos, deputada federal Renata Abreu (SP), foi designada relatora do novo Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), previsto no Projeto de Lei (PL) 1026/2024, recém-protocolado na Câmara. A parlamentar foi relatora da lei que criou o Perse, em 2021, com o objetivo de compensar o setor de eventos prejudicado por medidas de combate à pandemia da Covid-19.

Na proposta em análise agora, o foco será a adequação da redução dos benefícios fiscais no âmbito do Perse à realidade econômica atual, num esforço para atingir o consenso entre a inciativa privada, o governo e o Congresso. A atuação da deputada vai além do pontapé inicial, dado há três anos. Conhecedora do tema, ela tem participado de várias reuniões com representantes do setor de eventos para conhecer a realidade deles. Agora, como relatora, vai ampliar o debate e ouvir os prós e contras do Perse, respeitando a vontade do Congresso, expressa por deputados e senadores.

Petrolina - Melhor cidade para viver 2024

O Povo Online

A Bancada Feminina do Senado Federal solicitou um voto de repúdio contra o ex-presidenciável e ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT), por falas sexistas contra a senadora cearense Janaína Farias (PT), recém-empossada.⁠

O documento foi assinado por 14 senadoras e foi entregue, ontem, ao presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD). Elas argumentam que as falas de Ciro violam os princípios de respeito e dignidade e configuram-se em violência política de gênero.⁠

A Bancada ainda prestou solidariedade à senadora Janaína Farias, que também é pré-candidata a prefeita em Cratéus, distante 353 km de Fortaleza. O ato uniu representantes da esquerda e da direita no Senado. ⁠

Em entrevista na última semana, Ciro criticou o fato de a parlamentar estar assumindo uma cadeira no Senado Federal, questionando a capacidade dela de estar no cargo. No ato ele fez insinuações machistas sobre as razões pelas quais levaram Janaína a assumir a vaga no Senado.⁠

Ipojuca - Minha rua top

O Globo

A Polícia Federal cumpriu, na manhã desta terça-feira, um mandado de prisão preventiva, na cidade de Feira de Santana, na Bahia, contra um hacker suspeito de ser responsável pelo maior vazamento de dados do Brasil, com a divulgação de informações de 223 milhões de brasileiros.

De acordo com a PF, o preso estava foragido desde novembro de 2023, data em que rompeu tornozeleira eletrônica que utilizava em face das investigações da Operação Deepwater, deflagrada em março de 2021.

O preso também já foi alvo de outras operações e invasões. Em 2019, o hacker foi preso na Operação Defaced, realizada pela Polícia Civil, como suspeito de ter invadido os sites da Polícia Civil e do Ministério Público de Minas Gerais, do Tribunal de Justiça de Goiás e do Exército Brasileiro.

O mandado de prisão preventiva foi expedido pela 1ª Vara Federal de Uberlândia, em Minas Gerais, e o preso ficará à disposição da Justiça no Centro de Observação Penal, em Salvador.

Caruaru - Geracao de emprego

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou, hoje, o pedido do X no Brasil para ser isentado no caso de descumprimento de ordens judiciais. A plataforma ainda não se manifestou.

Os representantes legais da empresa tentaram se antecipar a possíveis sanções e disseram ao STF que não têm poder de decisão sobre as notificações da Justiça. Eles alegaram que se limitam a encaminhar os ofícios das autoridades às sedes nos Estados Unidos e na Irlanda, que segundo o documento teriam a palavra final sobre as determinações judiciais. As informações são do Blog do Fausto Macedo, do Estadão.

Em sua decisão, o ministro Alexandre de Moraes afirma que o escritório é um “elo indispensável” para a operação da plataforma no Brasil, mas busca se “eximir de qualquer responsabilidade” sobre as ordens do STF. Ele ainda afirmou ainda que o pedido “revela certo cinismo” e “beira a litigância de má-fé”.

“A empresa requerente busca uma verdadeira cláusula de imunidade jurisdicional”, escreveu o ministro. “O fato de que uma das chamadas operadoras internacionais compõe o seu quadro social sugere um abuso da personalidade jurídica, pois poderia optar por não atender às determinações da Justiça brasileira sem sofrer qualquer consequência, encoberta por sua representante no Brasil.”

O ministro também deixa claro que os representantes do X no Brasil poderão ser punidos nas esferas civil e penal se descumprirem ordens judiciais. A responsabilidade, segundo a decisão, é “inequívoca”.

“Não havendo dúvidas da plena e integral responsabilidade jurídica civil e administrativa da X Brasil Internet LTDA., bem como de seus representantes legais, inclusive no tocante a eventual responsabilidade penal, perante a Justiça brasileira, indefiro o pedido”, conclui Moraes.

Os representantes legais do X no Brasil se anteciparam e enviaram esclarecimentos ao Supremo Tribunal Federal em uma tentativa de se dissociar dos ataques do empresário Elon Musk, dono da plataforma, que ameaçou reativar perfis bloqueados por ordem do STF. A leitura foi a de que as informações sobre a organização interna poderiam ajudar o escritório brasileiro, mas o efeito foi o contrário.

A Polícia Federal abriu uma investigação sobre as declarações de Elon Musk e vai apurar se o bilionário cometeu crime. Representantes da empresa no Brasil podem ser chamados a prestar depoimento.

Camaragibe Agora é Led

O senador e ex-juiz federal da operação Lava Jato, Sergio Moro (União Brasil-PR), escapou da cassação de seu mandato e obteve uma vitória técnica no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), hoje. Quatro dos sete desembargadores da Corte já se posicionaram a favor da sua absolvição, fazendo com que o ex-ministro e ex-juiz da Lava-Jato tenha a maioria no tribunal.

Moro é acusado por duas siglas antagônicas, PT e PL, de abuso do poder econômico durante a eleição de 2022, quando o ex-juiz federal queria, inicialmente, disputar a Presidência da República pelo Podemos – depois, migrou para o União Brasil e se candidatou a senador pelo Paraná. Acusação e Ministério Público dizem que, somando os gastos de campanha e pré-campanha, Moro estourou o teto de gastos para senador no Paraná, que foi de 3,5 milhões de reais na época.

Após um intervalo na sessão, o desembargador Anderson Ricardo Fogaça disse que vai acompanhar o relator, Luciano Falavinha, pela absolvição do senador na Corte. Com ele, Moro tem quatro votos a seu favor e dois contra e já venceu virtualmente o julgamento. O caso agora deve ir para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). As informações são do portal Veja Online.

Belo Jardim - Vivenciando Histórias

Acontece, neste momento, na Câmara Federal, uma audiência pública conjunta entre as Comissões de Desenvolvimento Econômico e do Trabalho, que analisa a possibilidade de retirada do pedido de urgência de votação do PL enviado pelo Governo Federal, que regulamenta a profissão de motoristas de aplicativo.

De acordo com o deputado Capital Alberto Neto (PL), autor do requerimento para realização da audiência, 45 dias não é suficiente para discutir um assunto tão importante. “Todos concordam com a regulamentação da profissão, mas não da forma como foi colocada pelo Governo. É preciso aprofundar a discussão sobre esse PL, pois, da forma que está, ele é ruim para o motorista, para empresas e, por tabela, para os clientes, que pagará mais caro pela corrida” explicou o parlamentar.

Vitória Reconstrução da Praça

Em suas redes sociais, o prefeito do Recife, João Campos (PSB), elogiou as entregas feitas pelo desembargador Ricardo Paes Barreto, que foi prefeito interino até hoje, quando o socialista retornou dos Estados Unidos, onde participou da Brazil Conference at Harvard & MIT.

“Estive fora do Recife por poucos dias, mas deixei a Prefeitura em boas mãos. O presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Ricardo Paes Barreto, entregou encosta, inaugurou creche, praça e até firmou um novo convênio com a Prefeitura e o Tribunal de Justiça de Pernambuco. Muito obrigado por cuidar tão bem de nossa cidade neste tempo que passei nos EUA. Isto é mais um exemplo de como estamos em sintonia, Executivo e o Judiciário, para fazer um Recife melhor e mais justo para todos. Um abraço!”, escreveu João Campos em suas redes.

O deputado Coronel Alberto Feitosa (PL) protocolou, hoje de manhã, no Governo do Estado, um pedido para que seja encaminhada à Assembleia Legislativa como foi calculado o impacto financeiro da extinção das faixas salariais de PMs e Bombeiros Militares no orçamento do Estado.

“O Projeto de Lei enviado pelo Governo cita uma estimativa de impacto financeiro, mas não mostra como chegaram a esse valor e essa informação é crucial para a votação deste Projeto na Comissão de Finanças, Orçamento e Tributação”, afirmou o parlamentar, que é membro titular da Comissão. 

Feitosa lembra que, em novembro do ano passado, ao enviar para a Alepe a Lei Orçamentária Anual de 2024, o Governo do Estado suprimiu R$1,1 bilhão do Fundo de Participação dos Estados. “A Lei de Responsabilidade Fiscal diz que Projetos de impacto financeiro e orçamentário precisam vir com uma planilha financeira. Diante da última prática deste Governo, o que queremos é entendimento e transparência”, revelou o deputado.

O Projeto está previsto para entrar na pauta da Comissão na próxima semana, mas o regimento interno da Assembleia Legislativa estabelece que a Comissão somente poderá se pronunciar sobre projetos de lei que acarretam em aumento de despesa, após o envio do estudo de impacto orçamentário financeiro.

Para tratar sobre o assunto, os deputados esperam receber, amanhã, na Assembleia Legislativa, os secretários de Defesa Social, Alessandro Carvalho, de Administração, Ana Maraíza, e da Fazenda, Wilson José de Paula.

Enquanto a sessão não começa, relaxo com minha Nayla Valença no Salão Verde da Câmara dos Deputados. Feliz por ela me acompanhar ao longo desta semana em Brasília.

O desembargador do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) Júlio Jacob Junior votou nessa terça-feira, 9, pela condenação do senador Sergio Moro em duas Ações de Investigação Judicial Eleitoral (AIJEs) que pedem a cassação do mandato do senador. Com o voto, o placar é de três votos pela absolvição do ex-juiz da Lava Jato – e dois pela cassação.

Jacob Junior seguiu o entendimento do desembargador José Rodrigo Sade, que abriu a divergência do relator da ação pela condenação de Moro. Os dois foram indicados recentemente pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para integrar o Tribunal. As informações são do site da Revista Exame.

Em sua argumentação, Jacob Junior disse que vê “uma série de gastos que estão muito, muito longe de acesso a qualquer um dos que possam ser chamados de candidato médio”. Ele argumenta que apenas na pré-campanha pelo Senado no Paraná, Moro já gastou acima do limite permitido pela lei eleitoral, sem considerar os gastos quando ainda era pré-candidato à presidência da República. 

“A realidade é que Sergio Moro teve acesso indistinto e praticamente ilimitado a recursos aptos a possibilitar a recuperação de sua imagem, imagem essa abalada junto ao eleitorado paranaense a partir de ter sido negado o domicílio eleitoral no Estado de São Paulo”, disse em seu voto.

O Tribunal analisa duas Ações de Investigação Judicial Eleitoral (AIJEs) que questionam os gastos da pré-campanha à Presidência da República do então pré-candidato.

Os processos foram apresentados partido Liberal e pela Federação Brasil da Esperança, composta pelo PT, PV e PCdoB. Os partidos acusam o senador de abuso de poder econômico por supostamente ter gasto valores acima do permitido para chegar ao Senado.

As siglas somam os valores utilizados quando Moro ainda pretendia disputar a presidência e o valor gasto na campanha ao Senado. 

Terceiro dia de julgamento

No terceiro dia de julgamento, a desembargadora Claudia Cristina Cristofani e o desembargador Guilherme Frederico Hernandes Denz seguiram o relator e votaram pela absolvição de Moro.

Em sua argumentação, Cristofani defendeu que os autores da ação não apontaram os gastos da pré-campanha de Moro em relação aos seus concorrentes, e por isso, não dá para cravar que houve um desequilíbrio na disputa.

Voto divergente e do relator

Na última quarta-feira, 3, o desembargador José Rodrigo Sade, indicado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao tribunal, foi o único a votar e defendeu a cassação e inelegibilidade do senador. Ele abriu divergência em relação dos argumentos apresentados pelo relator, Luciano Carrasco Falavinha, que votou pela inocência do ex-juiz.

No seu voto, Sade disse que cinco pontos caracterizam que houve abuso de poder econômico de Moro:

  • gastos na pré-campanha acima do teto permitido;
  • correlação entre os custos e o alcance territorial;
  • irrelevância da potência econômica do partido;
  • comparação financeira com os demais candidatos.

Na primeira sessão do julgamento, na segunda-feira, 1, o relator do caso, o desembargador Luciano Carrasco Falavinha Souza, fez uma extensa exposição de argumentos e votou contra a cassação do ex-juiz da Lava Jato.

Flavinha Souza disse que não é possível somar gastos da pré-campanha para Presidente e de pré-campanha para Senador de São Paulo para configurar um suposto abuso em pré-campanha para Senador do Paraná e nem provar que Moro sempre teve intenção de ser candidato ao Senado pelo estado paranaense. José Rodrigo Sade, segundo desembargador a votar, pediu vista e será o primeiro a votar na sessão dessa quarta.

O Globo

Sem conseguir intimar Jair Renan Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, a pagar uma dívida de R$ 360 mil, um banco requereu, ontem, à 1⁠ª Vara Cível de Brasília, que seja realizada uma pesquisa de ativos financeiros em seu nome a fim de que se efetive o arresto de seus bens – termo jurídico que significa a apreensão de carros ou imóveis, por exemplo, para garantir que o valor seja pago.

O “Zero Quatro” já é réu em outra ação, que tramita na 5ª Vara Criminal, pelos crimes de lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e uso de documento falso, sob suspeita de utilizar uma declaração de faturamento com informações falsas de sua empresa para obter esse empréstimo que não foi pago.

A defesa de Jair Renan nega irregularidades. Em nota enviada anteriormente, os advogados afirmaram que o filho do ex-presidente “foi vítima de um golpe montado por pessoa, que apenas depois se soube ser conhecida pela polícia e pela Justiça”. Ainda segundo os defensores, “tudo ficará esclarecido no curso do processo”.

De acordo com a petição, foi solicitada a expedição de um novo mandado de intimação para um endereço em Balneário Camboriú, litoral de Santa Catarina, onde Jair Renan mora desde março do ano passado. Na ocasião, ele foi nomeado como auxiliar parlamentar do gabinete do senador Jorge Seif (PL-SC), onde recebe R$ 9,5 mil mensais.

Até então, o oficial de justiça vinha tentando localizar o “zero quatro” no estádio Mané Garrincha, em Brasília, onde funcionava a sede da Bolsonaro Jr. Eventos e Mídia. A empresa tinha como principal ramo de atuação fornecer “serviços de organização de feiras, congressos, exposições e festas”.

Segundo o inquérito da Polícia Civil, o alvo da suspeita era uma declaração de faturamento de R$ 4,6 milhões da Bolsonaro Jr. Eventos e Mídia. Com esses números falsos, Jair Renan e o sócio Maciel Alves buscavam lastro para um empréstimo bancário.

“Não há dúvidas de que as duas declarações de faturamento apresentadas ao banco são falsas, por diversos aspectos, tanto material, em razão das falsas assinaturas do Técnico em Contabilidade […], que foi reinquirido e negou veementemente ter feito as rubricas, quanto ideológico, na medida em que o representante legal da empresa RB Eventos e Mídia fez inserir nos documentos particulares informações inverídicas consistentes nos falaciosos faturamentos anuais”, afirmaram os investigadores, no relatório final do caso.

Ainda segundo as investigações, a dupla contraiu pelo menos três empréstimos no Banco Santander. Jair Renan teria se beneficiado de parte dos valores obtidos de forma ilícita, por meio do pagamento da fatura do cartão de crédito de sua empresa, no valor de cerca de R$ 60 mil.

Em depoimento, Jair Renan afirmou não reconhecer suas assinaturas nas declarações de faturamento supostamente falsas e negou ter requisitado empréstimos. Peritos, testemunhas e até imagens de seu login no aplicativo bancário vão de encontro à tese apresentada por ele.

Por Cláudio Soares*

O incidente ocorrido, hoje, na sede da prefeitura de São José do Egito, é um triste exemplo do preconceito contra as mulheres e financeiro e, consequentemente, da falta de ética que ainda permeia a política. Ao recusar o nome da ex-vereadora Ana Maria (PSB), esposa do ex-vereador Romerinho Dantas, como candidata a prefeita, o prefeito Evandro Valadares, que é do PSB, demonstrou não apenas uma atitude de desprezo a uma mulher, mas também uma completa falta de respeito pelos princípios democráticos.

Ao rejeitar Ana Maria com base na falta de recursos financeiros, o prefeito não apenas menosprezou suas qualificações e experiências, mas também desconsiderou o apoio e a confiança de um grupo significativo de lideranças políticas e cidadãos da comunidade. Sua declaração de que “para ser candidato tem que ter dinheiro” é um insulto à essência da democracia, que deveria ser baseada na igualdade de oportunidades e no mérito, não na riqueza pessoal.

A atitude do prefeito não apenas humilhou Ana Maria e o grupo que a apoiava, mas também evidenciou a perpetuação de uma cultura política machista e corrupta, na qual o poder e as decisões são muitas vezes determinados pelo tamanho da carteira, em vez do compromisso com o bem-estar e os interesses da população.

É imperativo que situações como essa sejam denunciadas e combatidas vigorosamente, para garantir que a política verdadeiramente represente e sirva a todos os cidadãos, independentemente de sua condição financeira. É necessário um compromisso renovado com a justiça, a igualdade e a integridade para construir uma sociedade onde todos tenham voz e oportunidade de participar plenamente do processo democrático.

O prefeito teria dito, também, que apoiaria Hugo Valadares porque é puro sangue. Como Hugo não aceitou o convite, o prefeito quer agora outro nome indicado por ele porque é o prefeito da cidade, disse uma fonte.

A estupidez, humilhação, desprezo e preconceito contra uma mulher e financeiro, além de muita arrogância, são sintomas de gente sem noção e desequilibrada.

*Advogado e jornalista

A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado aprovou, hoje, um projeto que, na prática, isenta de Imposto de Renda quem ganha até R$ 2.824 mensais – o equivalente a dois salários mínimos, em 2024. O texto, que já foi aprovado pela Câmara, seguirá para votação no plenário principal do Senado.

Apresentada pelo líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), a proposta replica o teor de uma medida provisória, editada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em fevereiro. A MP caducará – ou seja, deixará de valer – em junho. Textualmente, o projeto prevê uma faixa de isenção menor, que passará de R$ 2.112 para R$ 2.259,20.

Este valor, no entanto, será complementado por um desconto estabelecido pelo governo para assegurar a isenção a dois salários mínimos. O benefício será de R$ 564,80. Somados, os dois montantes atingem os R$ 2.824. Portanto, na prática, quem ganha até dois salários mínimos não pagará IR — nem na fonte, nem na declaração de ajuste anual.

O teto de isenção do Imposto de Renda estava congelado desde 2015. No último ano, subiu de R$ 1.903,98 para R$ 2.640 mensais, já considerando o mecanismo de desconto criado pelo governo.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e aliados têm defendido que o PL não recorra caso perca a ação em que pede cassação do mandato do senador Sergio Moro (União-PR) no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PR). Moro e bolsonaristas se reaproximaram nas eleições de 2022, dois anos após o político ter deixado o Ministério da Justiça, em 2020. As informações são do portal CNN.

Aliados do ex-juiz no PL têm dito que ainda existe disputa com Moro no diretório do partido no Paraná, mas que, em âmbito federal, Moro tem a pauta alinhada com as do partido. A expectativa é de que o julgamento no TRE-PR termine hoje. Até o momento, há mais votos favoráveis ao ex-juiz da Lava Jato. Os autores da ação, no entanto, podem recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Além do PL, a federação formada pelo PT, PCdoB e PV é autora da ação que pode cassar o mandato do senador.