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Diretório do PSOL Recife toma posse hoje

A nova diretoria do PSOL Recife toma posse, hoje, em uma cerimônia realizada no Plenarinho da Câmara dos Vereadores do Recife, a partir das 19h. O presidente eleito, Thiago Carvalho, terá a responsabilidade da condução do partido durante a disputa eleitoral de 2024, que já definiu a pré-candidatura da deputada estadual Dani Portela à Prefeitura do município. No mesmo evento também tomará posse as novas dirigentes do Setorial de Mulheres do PSOL Pernambuco.

Para Thiago, a posse da nova diretoria do PSOL é um ato de exercício e fortalecimento da democracia dentro do partido e é um exemplo para fora. “Assumimos o compromisso de dar continuidade ao grandioso trabalho realizado pela diretoria anterior, assim como o de fortalecer e estender o alcance das nossas bandeiras de lutas, reverberando a defesa da democracia que ainda está sob ameaça do neofascismo. O PSOL cumpre o importante papel de ser um contraponto, juntamente com pessoas, movimentos sociais e outros partidos políticos, em defesa da dignidade do povo”, afirmou.

Jaboatão dos Guararapes - Ambulatório Escola

A Prefeitura do Recife participou, hoje, do Infra Nordeste GRI 2024, no Pina, um dos maiores encontros do país para os setores público e privado ligados a projetos por meio de Concessões e Parcerias Público-Privadas, em diversos setores. O prefeito do Recife, João Campos, participou do painel de abertura do evento, discutindo a importância do novo PAC e as parcerias entre o setor público e a iniciativa privada.

“Este é um encontro com os maiores operadores de concessões, modeladores e bancos financiadores. A gente apresentou a nossa carteira de projetos de concessões e a gente pode mostrar que o Recife é uma cidade que quer captar investimento privado, com segurança jurídica para esse investimento, porque isso gera emprego, renda e oportunidade de serviços públicos cada vez melhores”, afirmou João Campos.

O evento reúne concessionárias, investidores e empresas públicas e privadas para abordar perspectivas de investimentos e oportunidades, promovendo a integração dos diversos setores dos estados nordestinos. O encontro visa promover discussões estratégicas focadas nas iniciativas e projetos relacionados à segurança hídrica, infraestrutura social, portos, saneamento, mobilidade urbana, resíduos sólidos, energia, dentre outros.

Felipe Matos, secretário de Planejamento, Gestão e Transformação Digital do Recife também participou do evento, no painel “Concessões Municipais – Quais os eixos estratégicos para as cidades do Nordeste?”. O gestor discutiu a experiência da cidade com projetos através de Concessões e Parcerias Público-Privadas, por meio do programa Recife Parcerias.

“Ficamos muito orgulhosos de receber o Infra Nordeste GRI 2024 aqui no Recife. É uma grande oportunidade de apresentar a cidade, as oportunidades, as medidas que a gestão já vem tomando e também a nossa carteira de projetos de parceria público privada e de concessões. Temos grandes expectativas de poder apresentar diversos projetos e, eventualmente, até levantar novas ideias para que a gente consiga entregar melhores serviços à população, onerando também os cofres públicos”, afirmou o secretário.

Com objetivo de viabilizar investimentos em equipamentos públicos de forma ágil, melhorar a prestação de serviços públicos para a população e, paralelamente, desonerar os cofres municipais, o Recife Parcerias tem como meta viabilizar R$ 4,8 bilhões em benefícios para o município para as próximas décadas.

Toca Jabô

Estudantes que participaram da cerimônia de lançamento do Plano Juventude Negra, hoje, deixaram o local ainda durante a fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No início da declaração do chefe do Executivo, as arquibancadas estavam ocupadas por jovens; já ao término do discurso, havia diversas partes vazias.

De acordo com o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo, o esvaziamento se deu por conta de um atraso do evento. Segundo ele, os estudantes tinham horário para retornar aos ônibus que os trouxeram. As informações são do portal Estadão.

Apesar da avaliação do ministro, a participação do presidente estava prevista para as 10h. A declaração do presidente teve início às 10h55 e terminou às 11h19. Normalmente, os eventos promovidos pelo governo federal têm uma faixa de atraso de cerca um 1h para o início das cerimônias.

Conforme antecipou o Estadão/Broadcast, o Plano Juventude Negra Viva traz ações transversais em 18 ministérios para combate ao racismo e preservação da vida da população negra. O plano inclui medidas que vão desde a aquisição de câmeras corporais para uso policial até programa de incentivo a cursinhos populares.

Na cerimônia, o presidente cobrou que o corpo de ministros divulgue as políticas públicas do governo federal, diante da queda da popularidade da gestão nas pesquisas de opinião. Ao ordenar que os chefes das pastas viagem pelo Brasil, Lula disse que, sem divulgação, os programas se mostram “natimortos”.

A preocupação do presidente com a falta de divulgação dos programas foi demonstrada na reunião ministerial na segunda-feira, 18. “Detectei na última reunião ministerial que há muitas políticas que envolvem muitos ministérios. Terminei a reunião preocupado, porque preciso saber quem toma conta das políticas”, afirmou. Em sua avaliação, se não há um coordenador responsável por assumir a liderança da ação, o governo corre risco de as políticas “não crescerem”.

Petrolina - Melhor cidade para viver 2024

Os líderes do governo no Congresso irão aconselhar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a não fazer vetos no projeto de lei que restringe a saída temporária de presos, conhecido como PL da Saidinha. A matéria foi aprovada ontem, em definitivo, na Câmara dos Deputados. As informações são do blog da Julia Duailibi.

Ainda que o governo veja negativamente o projeto, a leitura dos articuladores é que o governo não deve topar o desgaste de vetar a matéria. Na visão dos líderes, caso Lula vete a matéria, qualquer incidente envolvendo presos durante a saidinha será relacionado ao veto presidencial. Em outras palavras, a responsabilidade cairá no colo de Lula, ao menos na retórica da oposição.

O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), um dos principais conselheiros de Lula, disse à Globonews que, se for chamado para dar sua opinião, vai defender a sanção do texto. “No que depender de mim, não tem veto”.

A posição é a mesma do deputado federal José Guimarães (PT-CE), líder do governo na Câmara. “Isso não é uma pauta do governo. É uma decisão soberana da Câmara. O presidente vai avaliar, mas eu acho que não devemos polemizar sobre isso.”

Na avaliação dos líderes, o governo tem que “escolher as brigas” que vai comprar com os conservadores dentro do Legislativo. Atualmente, a saidinha é permitida em alguns feriados do ano somente a detentos que não cometeram crimes hediondos, que possuem histórico positivo no sistema penitenciário, que já cumpriram uma parte da pena e que estão no regime semiaberto – portanto, já podem passar o dia fora da prisão.

A proposta aprovada no Congresso acaba com o benefício nos feriados e permite a saída temporária apenas para a realização de cursos técnicos e profissionalizantes.

O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, tem uma visão consolidada e alinhada com os especialistas da área de que a saída temporária é um instrumento fundamental para ressocialização dos presos, além de estimular o bom comportamento. É a mesma posição do ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida. O veto deve ser proposto pelo Ministério da Justiça, mas a decisão final será política e tomada por Lula.

Ipojuca - Minha rua top

Por Juliana Albuquerque – repórter do Blog

As eleições para os próximos representantes do Comitê Olímpico do Brasil (COB) terão uma novidade este ano. Pela primeira vez, uma mulher irá concorrer ao cargo de vice-presidente da entidade. Trata-se da ex-atleta do pentatlo moderno, medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, e bicampeã dos Jogos Pan-Americanos, no Rio de Janeiro, em 2007, e em Toronto, em 2015, a pernambucana Yane Marques.

Para entrar na disputa, Yane renunciou, ontem, ao cargo que ocupava pelos últimos 11 anos na Comissão de Atletas do COB (CACOB). “Desligo-me para viver uma nova empreitada, incentivada pelos meus colegas da CACOB, que me escolheram para representar os atletas nas eleições do Comitê Olímpico do Brasil, que ocorrerão este ano”, afirma a ex-atleta.

De acordo com o Estatuto Social da entidade, as eleições serão realizadas no último trimestre do ciclo olímpico, após a realização dos Jogos Olímpicos de Paris, que ocorrem entre julho e agosto deste ano. Caso se consagre vitoriosa no pleito, Yane terá que renunciar a sua função na Prefeitura do Recife, onde conduz, desde junho do ano passado, a Secretaria Executiva de Esportes Educacionais.

Camaragibe Agora é Led

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou, em discurso na noite de ontem, a possibilidade de o jogador brasileiro Daniel Alves receber liberdade provisória na Espanha após pagar uma fiança de 1 milhão de euros.

A Justiça espanhola concedeu o benefício ao jogador na quarta. Daniel Alves foi condenado no país pelo crime de agressão sexual, acusado de estuprar uma mulher em uma boate em Barcelona. Ele está detido, mas ganhou o direito de recorrer em liberdade.

“Nós estamos vendo agora, o Daniel Alves pode ser libertado se pagar alguma coisa. Eu aprendi lá em Pernambuco quando eu era pequeno, as pessoas diziam ‘aqui no Nordeste, quem tem 20 contos de réis não é preso’. E a gente está vendo que essa máxima continua”, afirmou Lula.

“O dinheiro que o Daniel Alves tem, o dinheiro que alguém possa emprestar para ele não pode comprar a ofensa que um homem faz a uma mulher participando de um estupro. Quando o sexo é uma coisa feita a dois, e tem que ser permitida por dois. Isso na verdade é crime”, disse o presidente. Daniel Alves deve deixar a prisão espanhola nesta quinta (21)

Os juízes da Audiência Provincial de Barcelona – a instância mais alta da Justiça da cidade – aceitaram deixar Alves em liberdade provisória sob fiança de 1 milhão de euros (cerca de R$ 5,4 milhões), enquanto a defesa aguarda a sentença definitiva. Os juízes determinaram ainda, que, caso a defesa pague a fiança solicitada, todos os passaportes de Daniel Alves serão recolhidos pela Justiça – além de ser brasileiro, Alves também tem nacionalidade espanhola. Segundo o jornal espanhol “Marca”, o patrimônio de Daniel Alves é de R$ 298 milhões (55 milhões de euros).

Citi Hoteis

Por Juliana Albuquerque – repórter do Blog

Hospitais que diariamente ganham as mídias estaduais pelas condições precárias em que funcionam, com superlotação, falta de medicamentos, aparelhos de ar-condicionado quebrados, entre outros problemas tão conhecidos de quem precisa do serviço púbico de saúde, terão consultoria na área de gestão. São eles, os hospitais da Restauração, Agamenon Magalhães, Barão de Lucena, Getúlio Vargas, Otávio de Freitas e o Regional do Agreste.

No total, depois de mais de um ano do início do Governo Raquel Lyra, o Executivo Estadual resolveu investir mais de R$ 23 milhões em contrato com a Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Hospital Albert Einstein. O objetivo da parceria milionária, é consultoria na área de gestão, e teve o contrato tornado público, ontem, em edição do Diário Oficial assinada pela secretária de Saúde, Zilda Cavalcante.

“É muito importante trabalhar a governança dos hospitais de alta complexidade, que são um verdadeiro alicerce para a saúde do Estado. A consultoria terá como foco problemas históricos, que são a superlotação e o desabastecimento.  Então, que a gente consiga, a partir da experiência e da capacidade reconhecida do Einstein nessa área de gestão hospitalar, realmente melhorar a governança dos hospitais, que se traduz em melhoria da assistência à população”, afirmou a secretária de Saúde.

A julgar pelo tempo do contrato firmado, com vigência de dois anos, este será mais um exemplo de que a governadora Raquel Lyra só deve promover as entregas prometidas desde o início de seu mandado, no fim do mesmo, em 2026.

Cabo de Santo Agostinho - Refis 2023

Por Juliana Albuquerque – repórter do Blog

Desde o início do ano passado, motoristas que vão tirar ou renovar a habilitação podem optar por fazer a prova teórica diretamente nas autoescolas de Pernambuco. A permissão foi autorizada pelo Detran, que habilitou 250 autoescolas para realizar o procedimento, mas apenas 50 possuem o equipamento necessário para o procedimento.

O grande problema é que, depois que essa liberação foi feita, o Detran-PE, que deveria oferecer o serviço sem custo adicional, uma vez que o valor para essa finalidade já está incluso na taxa destinada a autarquia estadual, está, desde outubro do ano passado, sem abrir vagas em suas unidades para realização da prova teórica. O resultado disso é que as unidades do Detran do Estado seguem, conforme comprova a imagem que ilustra esse post, vazias. 

Para se ter ideia da gravidade do problema, enquanto o Detran não abre agendamento para a realização de provas teóricas em suas unidades, cerca de 5 mil potenciais motoristas aguardam para fazer a prova teórica e passar para a próxima fase para tirar a sua primeira habilitação. Se não puderem esperar, a alternativa é pagar a mais para isso.  

“Eu sou dono de um Centro de Formação de Condutores e acho essa postura totalmente equivocada. A carteira de motorista já não tem um custo baixo para o motorista, sendo a de Pernambuco a mais cara do Brasil. E, ao não oferecer o serviço no próprio Detran, mas nas autoescolas, termina obrigando as pessoas, muitas vezes sem condições, de desembolsarem mais uma taxa, que está, atualmente, fixada em R$150”, afirma o empresário Jorge Viana.

Segundo ele, para que essas provas sejam realizadas nas autoescolas, é necessário além do equipamento próprio, a instituição efetuar parte do pagamento da taxa recebida pelo aluno a única empresa que faz o monitoramento para o Detran-PE, a Vsoft. “Dessa taxa, Vsoft cobra da autoescola, que já tem o custo do equipamento próprio, R$ 56 por aluno”, complementa Viana. 

Apesar de responder por vários processos administrativos em outros estados, como em Alagoas e Goiás, a empresa que faz o monitoramento das câmeras instaladas nas autoescolas que possuem o equipamento para a prova teórica, segue há nove anos monopolizando o serviço em Pernambuco.

Caruaru - Geracao de emprego

A programação do São João de Petrolina foi lançada, ontem, pelo prefeito, Simão Durando, ao som de muito forró e animação do público presente. Neste ano, o ciclo junino da Capital do Sertão já começa no próximo mês e segue até o final de junho. Com o tema ‘Viva a nossa Arte’, a festa vem para valorizar a cultura do Vale do São Francisco nas mais diversas linguagens. A expectativa é que o ciclo reúna mais de 800 mil pessoas e injete 300 milhões de reais na economia local.

O ciclo junino será aberto oficialmente com a ExpoRajada, no dia 19 de abril e segue até a Missa do Vaqueiro, em 30 de junho. A programação terá ainda diversos eventos culturais como o Concerto Junino, Festa de Santo Antônio, Concurso de Quadrilhas e Festival de Violeiros.

A programação principal está confirmada com artistas do cenário nacional e regional. A maratona de shows no Pátio Ana das Carrancas será realizada, no período de 14 a 24 de junho. A grade artística conta com uma mistura de ritmos recheada do tradicional forró, o sertanejo, a MPB, o pagode e a música eletrônica. Neste ano, o evento terá uma novidade especial: a programação contará com um dia a mais, totalizando dez noites de festa. 

Entre as atrações de renome nacional, o São João de Petrolina terá na programação Alceu Valença; Geraldo Azevedo; Safadão, Gusttavo Lima; Jorge e Mateus; Simone Mendes, Victor e Léo; Henrique e Juliano; Ana Castela; Limão com Mel; João Gomes, Luan Santana, Alok, Iguinho e Lulinha, Jorge & Mateus, Dorgival Dantas, Nattan, Matheus e Kauan; Leonardo; Maiara e Maraisa; Bruno & Marrone, Léo Santana, Bell Marques e muito mais.

De acordo com o prefeito Simão Durando, esta edição do São João de Petrolina será a melhor já vista na história. “É, sem dúvidas, o melhor e o maior ciclo junino, com mais dias de eventos e uma programação impactante. Isso vai gerar mais oportunidades, empregos, renda e a valorização de nossa cultura, da nossa identidade petrolinense. O São João de Petrolina está consolidado como um dos maiores eventos do Brasil e agora damos mais um passo para levar o nome da nossa cidade para todo o país e o mundo. O Sertão do São Francisco será o palco para receber grandes artistas, milhares de turistas, um ponto de encontro para celebrar a nossa arte e nossa região”, concluiu.

Belo Jardim - Patrulha noturna

Por Houldine Nascimento – Poder360

O presidente da Caixa Econômica Federal, Carlos Vieira, sinalizou que não deve haver mudanças a curto prazo nas vice-presidências do banco público. “Promovemos as substituições necessárias e temos um quadro muito consolidado de executivos à frente das várias vice-presidências”, disse.

Em janeiro, houve 7 trocas na cúpula da instituição financeira. Um dos nomes cogitados para saída anteriormente foi o da vice-presidente de Habitação, Inês Magalhães. Ao ser questionado sobre o tema, Vieira fez elogios à executiva.

“Inês é uma executiva de nome consolidado no sistema como um todo. É uma grande executiva, que está prestando serviço hoje para a Caixa. É responsável por uma das áreas mais importantes da Caixa. Nós temos 60% dos créditos concedidos pela Caixa na área imobiliária. Ela tem conduzido muito bem essa área, mas a vida é uma dinâmica. Eu mesmo não sei se eu vou estar aqui amanhã, depois. Faz parte da dinâmica da vida, mas hoje ela é uma executiva de grande valia da Caixa Econômica e está desempenhando muito bem seu trabalho na vice-presidência de Habitação”. Clique aqui e confira a matéria na íntegra.

Vitória Reconstrução da Praça

Série governadores: Marco Antônio de Oliveira Maciel

Capítulo 15

Dos políticos que chegaram a governar Pernambuco sem passar pelo crivo do voto antes do reencontro do Brasil com a democracia, os chamados governadores biônicos, Marco Antônio de Oliveira Maciel, ou simplesmente Marco Maciel, foi o último. Indicado pelo presidente Ernesto Geisel e pelo futuro presidente João Batista Figueiredo, Maciel foi eleito para o cargo pela Assembleia Legislativa do Estado em setembro de 1978. Tomou posse em março do ano seguinte, após concluir seu mandato na Câmara dos Deputados.

Também conhecido como o “Marco de Pernambuco”, já queria ser governador quatro anos antes, em 1974, quando perdeu, numa eleição interna na Assembleia Legislativa, a indicação, também de Geisel, para José Francisco de Moura Cavalcanti, a quem sucedeu em 78. Maciel já era um político nacional. Em novembro de 1976, dois anos antes de chegar ao poder no seu Estado, foi eleito presidente da Câmara dos Deputados para o biênio 1977-1978 e assumiu o cargo em 28 de fevereiro de 1977.

Em abril daquele ano, o presidente Ernesto Geisel decretou o fechamento provisório do Congresso Nacional, sob o pretexto de implementar a reforma no Poder Judiciário proposta pelo governo, cujo encaminhamento vinha sendo sistematicamente obstruído pela oposição. Impotente diante da decisão do Executivo, Maciel procurou minimizar a importância do fato, declarando tratar-se de mera rearrumação institucional.

O “recesso” do Congresso vigorou por 14 dias e resultou na decretação do chamado “pacote de abril”, conjunto de medidas destinadas a garantir a hegemonia da Arena no cenário político nacional, ameaçada pelos resultados das eleições legislativas de 1974 e municipais de 1976, que revelaram notável crescimento do partido oposicionista, o Movimento Democrático Brasileiro (MDB). Com a extinção do bipartidarismo em novembro seguinte e a consequente reformulação partidária, participou da organização do Partido Democrático Social (PDS), agremiação que substituiu a Arena na sustentação ao regime militar.

Entre as principais iniciativas de seu governo em Pernambuco, destacou-se o projeto Asa Branca, que visava ao desenvolvimento econômico da região semiárida por meio de perenização de rios, construção de estradas vicinais e eletrificação rural. Executou também o projeto Viver, programa de apoio às populações da zona canavieira financiado pela Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) e pelo Banco Nacional da Habitação (BNH), destinado a minimizar as tensões sociais naquela área com a construção de casas e estradas vicinais. No período do seu governo, o Estado viu avançar obras estruturadoras, como o Complexo Industrial Portuário de Suape.

Em 1982, último ano de sua administração, a Corveta Forte de Coimbra foi o primeiro navio a atracar no porto. Marco Maciel também obteve financiamento para o Metrô do Recife e implantou um programa habitacional com mais de 100 mil casas e criou 167 mil vagas na Educação. Além disso, estendeu a rede de abastecimento de água para dezenas de cidades em Pernambuco e tirou do isolamento das comunicações todas cidades do interior, implantando o posto telefônico da Telpe.

O mote do Governo era Desenvolvimento com Participação – Com o lema “Desenvolvimento com participação”, Marco Maciel levou ações do seu Governo para todos os recantos do Estado, auxiliado por uma equipe de técnicos qualificados, como Aloísio Sotero, escolhido para a Secretaria de Agricultura; Margarida Cantarelli, na Casa Civil; Francisco Bandeira de Mello, na Cultura; Roberto Pereira (Educação), e políticos que mais tarde vieram a se projetar na vida pública, como Gustavo Krause, José Jorge Cavalcanti, Joel de Hollanda, Silvio Amorim, Romero Jucá, e tantos outros. Fez uma gestão marcante no desenvolvimento econômico e social do Estado. Empreendeu o mais arrojado programa habitacional com a construção de 100 mil casas, priorizando a educação, cultura e turismo, a saúde, o saneamento e água para o sertanejo. Deu início concretamente à implantação do Complexo Industrial Portuário de Suape. Implantou o Metrô do Recife e quando vice-presidente da República fez a sua ampliação.

Monitoramento do governo era feito em reuniões num ônibus – Nos fins de semana, Marco Maciel montava uma caravana com os seus secretários em viagem pelo interior do estado. O objetivo era verificar obras em andamento ou inaugurá-las, além de ouvir a população. Eram verdadeiras maratonas, geralmente começando às sextas-feiras e só encerrando já tarde da noite dos domingos. Enquanto percorria longos percursos, Maciel aproveitava o tempo para despachar com a equipe, ouvir sugestões e fazer cobranças, uma espécie de monitoramento, como Eduardo Campos fazia em seu governo, só que a portas fechadas, ao longo de um dia inteiro, no Palácio do Campo das Princesas. Em sua gestão, Maciel tirou do papel também a ampliação do Aeroporto dos Guararapes, a duplicação do trecho Prazeres/Cabo, na BR-101, a construção do gasoduto Pilar-Cabo, o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil. Partiu dele o Centro Regional de Ciências Nucleares, pioneiro no Nordeste, o primeiro Centro de Desenvolvimento tecnológico na área de Ciência Nuclear.

Barragens do projeto Asa Branca se derreteram feito Sonrisal – “Louvado seja Deus/Abençoada a canção/Louvado seja o homem/Que dá água para o Sertão”, cantou Luiz Gonzaga, ao celebrar a iniciativa do governador Marco Maciel ao criar o projeto Asa Branca, voltado para perenização dos rios sertanejos. Inspirado numa canção de Gonzagão, que fala do pássaro símbolo do Sertão tangido pela seca, o projeto era ambicioso. A meta hídrica previa a perenização de inúmeros rios, com a utilização de águas acumuladas em reservatórios reguladores, distribuídas em sucessivas barragens, utilizando, inclusive, águas do Rio São Francisco. O projeto envolvia, ainda, a perfuração de milhares de poços para uso humano e animal, impermeabilização de barreiros, construção de adutoras e a recuperação de barragens, entre outras ações. Em geral, as intenções visavam ajustar as metas de vários órgãos do governo a seus objetivos, como no caso da construção de estradas e eletrificação rural. Muitas das obras relacionadas pelo projeto foram concluídas, mas quase metade das barragens sucessivas foram danificadas ou destruídas completamente um ano depois, em 1981, pelas chuvas intensas. Essa fragilidade deveu-se, também, segundo estudo do Condepe, à rapidez da construção das barragens, com obras iniciadas antes mesmo da entrega dos projetos executivos. Resultado: grande parte estourou. Foi embora um sonho. O projeto ganhou a marca do improviso, as barragens ficaram conhecidas como obras com cara de Sonrisal, que logo se dissolve. Mas Luiz Gonzaga ainda fez a música Projeto Asa Branca, contando os feitos de Marco Maciel. “Bendito foi o momento/De divina inspiração/Quando feita a conclusão/De um grande planejamento/Dia onze de dezembro/Do ano setenta e nove/Vem à tona e se promove/Uma ideia rica e franca/ Marco Antônio Maciel/Criou o Projeto Asa Branca”.

Ingresso na vida pública começou pelo movimento estudantil – Marco Antônio de Oliveira Maciel nasceu em Recife no dia 21 de julho de 1940, filho de José do Rego Maciel, deputado federal por Pernambuco de 1955 a 1959, e de Carmem Sílvia Cavalcanti de Oliveira Maciel. Estudou na Faculdade de Direito da Universidade de Pernambuco, concluindo o curso em 1963. Por duas vezes, dirigiu o diretório central dos estudantes da instituição e, em 1963, assumiu a presidência da União dos Estudantes de Pernambuco. Sua atuação na política estudantil caracterizou-se pela oposição à linha ideológica de esquerda então predominante na União Nacional dos Estudantes (UNE), entidade da qual se desligou naquele mesmo ano por intermédio de manifesto publicado na imprensa. Na mesma época, alinhou-se às forças políticas que se opunham ao governo de Miguel Arraes em Pernambuco (1962-1964). Após o movimento político-militar de março de 1964 que depôs o presidente João Goulart e cassou o mandato de Arraes, Marco Maciel foi convidado pelo governador Paulo Guerra (1964-1967) para exercer o cargo de secretário-assistente do governo de Pernambuco. Devido à pouca idade, não pôde aceitar o convite, mas atuou como assessor do governador. No pleito de novembro de 1966 elegeu-se deputado estadual em Pernambuco na legenda da Aliança Renovadora Nacional (Arena), partido de sustentação do regime militar. Empossado em fevereiro do ano seguinte, exerceu a liderança da bancada governista durante toda a administração do governador Nilo Coelho (1967-1971). No pleito de novembro de 1970 elegeu-se deputado federal por Pernambuco, na legenda da Arena, assumindo em fevereiro seguinte sua cadeira na Câmara dos Deputados. Membro efetivo da Comissão de Minas e Energia e suplente das comissões de Economia, de Relações Exteriores e da Bacia do São Francisco, integrou ainda o grupo de trabalho formado para estudar a atualização do regimento interno da Câmara. Em 1972, tornou-se segundo-secretário do diretório nacional da Arena, passando no ano seguinte a primeiro-secretário. Nessa época, o partido era presidido pelo senador Filinto Müller. No pleito de novembro de 1974 reelegeu-se deputado federal por Pernambuco. No ano seguinte seu nome foi cogitado pela corrente liderada pelo ex-governador Nilo Coelho para ser o candidato arenista à sucessão de Eraldo Leite no governo de Pernambuco, ao mesmo tempo que seu pai era indicado para o mesmo cargo pelo também ex-governador Paulo Guerra. O nome escolhido, no entanto, acabou sendo o de José Francisco de Moura Cavalcanti, eleito por via indireta e empossado em março de 1975.

Apagador de incêndios, fez a articulação do Governo FHC com o Congresso – Marco Maciel exerceu todos os cargos que um político almeja: deputado estadual, deputado federal, governador, senador da República, ministro de Estado, vice-presidente e presidente da República, interinamente, por mais de 80 vezes. Vice de Fernando Henrique Cardoso, tomou posse em 1º de janeiro de 1995. No exercício do cargo, manteve seu prestígio como negociador político, a um só tempo discreto e influente. Com bom trânsito no Congresso Nacional, foi designado por FHC como articulador político do governo, função até então tradicionalmente exercida no país pelo chefe do Gabinete Civil. Dessa forma, coube a Maciel coordenar as negociações em torno da aprovação das reformas constitucionais defendidas pelo novo governo, entre as quais se destacavam as reformas administrativa e fiscal voltadas para o controle do déficit público, a reforma da previdência social, a quebra do monopólio estatal sobre o petróleo e as telecomunicações, o fim da estabilidade para os servidores públicos e a extinção dos obstáculos à atuação de empresas estrangeiras no País. Em janeiro de 1996, criticou publicamente o envolvimento de ministros nas eleições municipais previstas para outubro daquele ano, receando possíveis abalos na base de sustentação do governo federal. Ao mesmo tempo, voltou a criticar a reeleição para a Presidência da República e demais cargos executivos, tese que então ganhava força nos pronunciamentos de destacados líderes governistas. Ainda em junho daquele ano, entrou em atrito com o ministro das Comunicações, Sérgio Mota, um dos mais entusiasmados defensores da aprovação da emenda constitucional que abriria caminho a um possível segundo mandato presidencial consecutivo de Fernando Henrique. Dois meses depois, porém, acompanhando a mudança de posicionamento de seu partido, Maciel aderiu à tese da reeleição, tornando-se um dos principais defensores de sua aprovação no Congresso, afinal efetivada. Maciel teve seu nome confirmado como candidato a vice na chapa de Fernando Henrique Cardoso nas eleições presidenciais de outubro de 1998. A reeleição do presidente foi, então, defendida pelos mesmos partidos que o apoiaram no pleito anterior e teve ainda a adesão do Partido Progressista Brasileiro (PPB), liderado pelo ex-governador paulista Paulo Maluf. Realizado o pleito, a chapa Fernando Henrique/Marco Maciel venceu a disputa novamente no primeiro turno, com 53% dos votos válidos, derrotando, mais uma vez, Luís Inácio Lula da Silva, candidato de uma coligação de esquerda comandada pelo PT.

CURTAS

O FIM DA GUERRA EM EXU – Em 1982, atendendo a uma intervenção que Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, fizera ao vice-presidente Aureliano Chaves, no exercício da Presidência, Maciel acabou com a guerra das famílias Alencar, Peixoto e Sampaio na sangrenta Exu, promovendo uma intervenção administrativa. Nomeou o Coronel Moura como interventor. Deu certo. Exu era uma tristeza só. O derrame de sangue deixou marcas e uma dor que pareciam não sumir nunca das lembranças dos seus moradores. Deixou cerca de 60 mortos apenas no período mais duro – da década de 1940 ao início dos anos 1980.

FAMÍLIA E IMORTAL DA ABL – Com Anna Maria Ferreira Maciel, com quem foi casado por quase meio século, Marco Maciel teve duas filhas – Gisela e Cristiana – e um filho, João Maurício, que lhes deram cinco netos. Em 3 de maio de 2004, foi eleito imortal da Academia Brasileira de Letras, ocupando a cadeira que pertencia ao jornalista Roberto Marinho, das Organizações Globo. Escreveu, dentre outros livros, “Vocação e Compromisso”, “Educação e Liberalismo”, “Liberalismo e Justiça Social”, “Ideias Liberais e Realidade Brasileira”, “Tempos de Mundialização”, “Reformas e Governabilidade”, “Palavras, ações, obras” e “Política das Ideias”. Também foi autor de mais de uma centena de plaquetes de assuntos de relevância para a sociedade brasileira.

AMANHÃ TEM JOAQUIM FRANCISCO – A série prossegue amanhã trazendo o perfil do governador Joaquim Francisco, eleito em 1990, depois de governar a Cidade do Recife.

Perguntar não ofende: A ministra da Saúde está com os dias contados no Governo?

A Sudene, em reunião da Diretoria Colegiada, hoje, realizou a primeira aprovação de pleitos de incentivos fiscais para empresas instaladas na área de atuação da Autarquia neste ano. Foram aprovadas 15 demandas, sendo sete de implantação futura. Os investimentos registrados somam R$ 16,4 milhões, com expectativa de mais R$ 11,6 bilhões nos próximos anos.

O superintendente da Sudene, Danilo Cabral, destacou que os incentivos fiscais são estratégicos para o desenvolvimento da região, principalmente em relação à atração de investimentos e geração de renda, emprego e oportunidades para a população. Considerando os 15 pleitos aprovados, estão assegurados 7,3 mil empregos diretos e indiretos. “Esse é um instrumento que permite fortalecer os setores produtivos da área de abrangência da instituição, garantindo inclusive competitividade em relação a outras regiões do país”, destacou.

De acordo com o diretor de Gestão de Fundos e Incentivos Fiscais, Heitor Freire, a opção de implantação futura é consoante com a Resolução do Conselho Deliberativo da Sudene nº 143, de 9 de dezembro de 2020. “Houve uma grande demanda por esse instrumento no ano passado, antes da prorrogação do prazo para a concessão dos incentivos fiscais e aprovação da Lei nº 14.753/23. Isso confere mais segurança jurídica às empresas que pretendem investir na região”, afirmou.

O pleito de implantação futura é uma possibilidade dada às empresas para terem o benefício fiscal reconhecido nos casos em que o empreendimento somente fique pronto e operacionalmente funcionando posteriormente. “A Sudene, nesse caso, apenas reconhece que o pleito se enquadra, dando direito ao laudo quando ela estiver operando e estiver em condições de ser aprovado”, explicou o coordenador-geral de Incentivos e Benefícios Fiscais e Financeiros, Silvio Carlos do Amaral e Silva.

Além dos projetos de implantação futura, foram aprovados três pleitos de redução de 75% do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e adicionais – um para modernização e dois de retificação – e cinco de reinvestimento de 30% do IRPJ para complementação de equipamentos. As demandas, incluídas as de implantação futura, estão distribuídas pelos estados da Bahia (8), Espírito Santo (2), Maranhão e Paraíba (1 cada), Ceará (1) e Pernambuco (2). As empresas são dos setores de telecomunicações, alimentos, plásticos, transformação, energia, saneamento e extração de minerais.

Em 2023, a Sudene superou os números do ano anterior na concessão de incentivos fiscais para os 11 estados da sua área de atuação. Foram 653 pleitos de aprovados (alta de 45% em relação a 2022) pela Diretoria Colegiada e atração de R$ 34,2 bilhões, volume 51% maior que os R$ 22,6 bilhões registrados em 2022. As empresas incentivadas pela Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste empregaram 314 mil profissionais no ano passado.

No próximo sábado, dia 23, começa à tão aguardada temporada de espetáculos da Paixão de Cristo de Nova Jerusalém, realizada no maior teatro ao ar livre do mundo, localizado no município do Brejo da Madre de Deus, a 180 km do Recife.

Em seu 55º ano de história, este evento fascinante promete surpreender e emocionar o público com uma série de novidades, desde efeitos especiais até cenografia e figurinos renovados, além de atores e atrizes de reconhecido talento no cenário artístico nacional.

Consolidada como uma das principais atrações turísticas durante a Semana Santa, a Paixão de Cristo de Nova Jerusalém tem conquistado o coração de milhares de espectadores ao longo de décadas e, neste ano, a produção está mais inovadora do que nunca.

Os organizadores prometem uma experiência ainda mais imersiva e emocionante, graças aos avanços tecnológicos que possibilitaram a inclusão de novos efeitos especiais para criar momentos de impacto e realismo, transportando o público para os cenários bíblicos da época de Jesus.

Além disso, a cenografia foi aprimorada, trazendo uma atmosfera ainda mais autêntica e grandiosa aos palcos de Nova Jerusalém. “Cada detalhe é cuidadosamente pensado para proporcionar uma experiência visualmente deslumbrante, que promete encantar espectadores de todas as idades”, afirma Robinson Pacheco, coordenador geral do espetáculo. “Cultura não é tudo, mas é quase tudo. Paixão de Cristo de Nova Jerusalém é cultura pura”, acrescenta.

Os figurinos, que tem a coordenação de Marina Pacheco, também receberam uma atenção especial, com designs renovados que combinam autenticidade histórica com uma estética primorosa. Os trajes dos personagens principais ganharam nova estética, ressaltando a beleza e o simbolismo de cada cena.

Além disso, com um elenco talentoso e dedicado, a Paixão de Cristo de Nova Jerusalém promete emocionar e inspirar, recontando de forma única a maior história da humanidade. No elenco principal estão os atores convidados Allan Souza Lima, no papel de Jesus; Mayana Neiva, fazendo Maria e Dalton Vigh, interpretando o governador romano Pôncio Pilatos.

No elenco de atores pernambucanos, as novidades são Eduardo Japiassu, que estreia no papel de Herodes, Fernanda Espíndola, como Herodíades e o veterano José Mário Austregésilo que retorna após 20 anos para interpretar Anás, além de Marina Pacheco no papel de Maria Madalena, Jose Barbosa e Washington Machado como o apóstolo Judas e João, respectivamente.

Ao todo são 50 atores e atrizes, além de cerca de 400 figurantes que têm a direção artística de Lúcio Lombardi e assistência especial de direção de Alberto Brigadeiro. Nos bastidores, a Paixão agrega ainda cerca de 2 mil profissionais incluindo técnicos, eletricistas, sonoplastas, contrarregras, maquiadores, cabeleireiros, camareiras, entre outros.

Os ingressos para a temporada de espetáculos já estão à venda pelo site oficial www.novajerusalem.com.br e podem ser adquiridos em até 12x no cartão.

Hoje, o Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Vila Claudete, em Garapu, no Cabo de Santo Agostinho, recebeu a Tenda Pedagógica da Empregabilidade para Pessoas com Deficiência. O objetivo é inserir pessoas com deficiência no mercado de trabalho, promovendo a inclusão produtiva e combatendo os preconceitos e barreiras que envolvem a sociedade. A iniciativa é fruto de uma parceria entre a Secretaria de Programas Sociais do Cabo, Núcleo de Educação Permanente e Inclusão Produtiva (NEPIP), Grupo Mateus e a Uninassau.

Para a presidente da Associação Mães Valentes PCD da Vila Claudete, Roberta Santana, oferecer uma oportunidade de emprego é dar autonomia para as pessoas com deficiência. Durante o evento foram realizadas palestras, sessões de seleção para empregabilidade e a produção de currículos. A ação beneficiou cerca de 50 PCDs que compareceram em busca de oportunidades para o mercado de trabalho.

O presidente da Compesa, Alex Campos, inspecionou, hoje, o trecho da obra da Adutora do Agreste que está em execução na área urbana de Caruaru. Acompanhado dos diretores da Companhia, Igor Galindo (Regional do Agreste e Matas) e Douglas Nóbrega (Empreendimentos e Sustentabilidade), inspecionou o trecho onde está a frente de trabalho, no cruzamento das ruas Manoel Tenório e Bernardino Francisco Muniz, bairro de Indianápolis.

Esse trecho compreende um assentamento de 240 metros de tubulações de 1.200 mm de diâmetro, de um total de 1.300m de extensão, até chegar à Estação de Tratamento de Água (ETA) Salgado, onde serão tratados até 600 litros de água por segundo para os caruaruenses. 

O presidente ficou entusiasmado com a evolução da obra, iniciada neste mês, que está adiantada, apesar da complexidade das intervenções devido ao tipo de solo rochoso em Caruaru. A expectativa dos técnicos é finalizar a etapa de Caruaru em seis meses. “Esse trecho deriva do eixo principal da Adutora e é uma etapa muito importante, uma determinação da governadora Raquel Lyra para que a Compesa dê funcionalidade plena à Adutora do Agreste. E nós esperamos que ainda este ano a água chegue à ETA Salgado e possamos ter um amplo aproveitamento das águas da Adutora aqui na cidade”, disse.

Na ocasião, o presidente anunciou que no início do mês de abril começarão as obras da Adutora do Agreste nas cidades de Bezerros e Gravatá.

O juiz em exercício da Comarca de Tabira, Jorge William Fredi, concedeu, hoje, liminar para suspender, imediatamente, o Edital de Leilão Público nº 01/2024 (Processo nº 015/2024) e, consequentemente, a suspensão do Leilão a ser realizado amanhã, sob pena de multa diária no valor de R$ 50.000,00. A decisão foi tomada após Ação Popular movida pelos vereadores da oposição Kleber Paulino, Eraldo Moura, Dicinha do Calçamento, Pipi da Verdura e Socorro Veras. As informações são do blog do Nill Júnior.

Representados pelo escritório do advogado Flávio Ferreira Marques, os vereadores questionaram diversas irregularidades no edital do leilão, como a composição da Comissão de Avaliação do Patrimônio por servidores contratados temporariamente, que não possuíam o conhecimento técnico necessário para desempenhar tal função adequadamente. O magistrado destacou em sua decisão, a probabilidade do direito pleiteado pelos vereadores, ressaltando a violação do princípio da motivação por parte do município ao não oferecer justificativas adequadas para a decisão de leiloar os bens móveis. Ele apontou também a ausência de descrição detalhada do local destinado à vistoria dos bens móveis pelos participantes, o que poderia resultar em prejuízos para os interessados e comprometer a transparência do certame.

O plenário do Senado aprovou, ontem, o Projeto de Lei nº 6.379/2019, de autoria da ex-deputada federal Marília Arraes (SD), que regulamenta a atividade dos musicoterapeutas. A matéria segue, agora, para a sanção do presidente Lula (PT) e é o segundo projeto da vice-presidente nacional do Solidariedade que se transforma em Lei federal. Marilia também é autora da Lei da Dignidade Menstrual, que hoje garante o acesso a itens de higiene menstrual para mais de 24 milhões de pessoas no Brasil.

Com a aprovação, o projeto torna obrigatório o diploma de graduação ou pós-graduação em Musicoterapia para a prática da atividade. Os profissionais que comprovarem que já exerciam a atividade por, pelo menos, 5 anos antes da publicação da lei, também estarão autorizados a atuar como musicoterapeuta, mesmo sem o diploma.

Pela proposta, poderão exercer a atividade os portadores de diploma de curso de graduação em Musicoterapia, expedido no Brasil ou no exterior, desde que revalidado, ou de curso de especialização em Musicoterapia. Em maio de 2023 o PL foi aprovado na Câmara dos Deputados, sob a relatoria da deputada federal Benedita da Silva.

Marília ressaltou a luta dos profissionais que atuam na área e comemorou a aprovação pelo Senado. “Não há dúvida de que a musicoterapia é uma atividade que requer formação profissional específica, oferecida em cursos de graduação e pós-graduação lato sensu por diversas instituições de ensino superior no Brasil e em outros países. A importância deste tipo de atividade é imensa na vida de milhares de pessoas e fico muito feliz de que a aprovação do projeto, que agora, como Lei, vai melhorar, e muito, a vida de milhares de pessoas. Há uma série de evidências científicas sobre a eficácia da musicoterapia, especialmente para o tratamento de pessoas com autismo, crianças com deficiência, pessoas que sofreram acidente vascular cerebral ou outras lesões encefálicas, hipertensos, pessoas com transtornos mentais e idosos com mal de Alzheimer ou outras demências”, afirmou.