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OAB Timbaúba e Escola Superior de Advocacia promovem curso sobre Eleições 2024

Depois de passar pelos municípios de Afogados da Ingazeira, Palmares e Petrolândia, o projeto ESA na Estrada chega, hoje, a Timbaúba, na Zona da Mata Norte, com o curso ‘Regras para as eleições 2024’, ministrado pela advogada Diana Câmara, especialista em Direito Eleitoral. O encontro, também organizado pela OAB Timbaúba, será realizado no CENEC, a partir das 14h, com emissão de certificado de 3h/aula.

O evento é voltado para advogados e assessores de candidatos que pretendem atuar nas campanhas eleitorais de 2024. O encontro vai abordar temáticas como Registro de candidatura; Propaganda eleitoral; e Processo eleitoral e novas tecnologias.

Diana Câmara é advogada há quase 20 anos e atua em campanhas eleitorais em Pernambuco desde 2008, tendo contribuído com o jurídico de diversas disputas majoritárias para o Governo do Estado e prefeituras, e proporcionais. Também já atuou em pleitos para o Governo de São Paulo e tem livros na área. Também colabora com a Escola Superior de Advocacia há 12 anos.

Jaboatão dos Guararapes - Ambulatório Escola

Revista Veja

Mauro Cid, o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, já prestou seis depoimentos à Polícia Federal depois de assinar um acordo de colaboração premiada. Em troca de benefícios, comprometeu-se a dizer a verdade. As revelações feitas pelo tenente coronel, que compartilhou da intimidade do ex-presidente durante os quatro anos de governo, foram fundamentais para a elucidação da trama golpista urdida pelo seu antigo chefe, um grupo de assessores e militares de alta patente.

Graças às informações prestadas por Cid, sabe-se hoje que a democracia esteve ameaçada após as eleições de 2022. Sabem-se os detalhes dos planos mirabolantes que foram traçados para não permitir que Lula subisse a rampa do Palácio do Planalto. Sabe-se que entre as sandices articuladas estava a detenção de adversários políticos e juízes.

As informações de Mauro Cid deixaram Bolsonaro numa situação jurídica extremamente delicada, a ponto de seus próprios apoiadores não descartarem a possibilidade de uma prisão iminente. Deve-se ao tenente-coronel, portanto, muito do que se descobriu e muito do que ainda pode emergir da tentativa de golpe.

Nos bastidores, no entanto, quando os policiais saem e ele volta para seu círculo mais íntimo, existe um outro Mauro Cid. Depois de relatar que o ex-presidente discutiu planos golpistas com os comandantes militares no Palácio da Alvorada e que um deles chegou a colocar as tropas à disposição para executar a missão, Mauro Cid tem dito a pessoas próximas que suas declarações foram distorcidas, certas informações tiradas de contexto e outras convenientemente omitidas pela Polícia Federal.

VEJA teve acesso à gravação de uma dessas conversas. Nela, o ex-ajudante de ordens dispara petardos contra os agentes e contra a investigação. Cid diz, por exemplo, que a polícia o pressionou a relatar fatos que simplesmente não aconteceram e detalhar eventos sobre os quais não tinha conhecimento. O tenente-coronel afirmou que policiais o induziram a corroborar declarações de testemunhas e apontou um delegado que o teria constrangido a reproduzir informações específicas, sob pena de perder os benefícios do acordo.

“Eles (os policiais) queriam que eu falasse coisa que eu não sei, que não aconteceu”, contou. “Você pode falar o que quiser. Eles não aceitavam e discutiam. E discutiam que a minha versão não era a verdadeira, que não podia ter sido assim, que eu estava mentindo”, completou. Clique aqui e confira a matéria da Veja na íntegra.

Toca Jabô

Por Juliana Albuquerque – repórter do Blog

Indignados, moradores de Belém do São Francisco se posicionaram contra o argumento usado pelo gerente regional da Compesa no Sertão, Mário Solon, que disse em entrevista ao programa Frente a Frente, ancorado pelo titular deste Blog, que a falta d’água no município teria sido pontual, restrita apenas ao último domingo.

Em nota tornada pública na noite de ontem, a população afirmou que, ao contrário do dito pelo gerente regional da companhia, a falta de abastecimento na cidade é diária, não restrita ao episódio de um problema na motobomba, no último domingo. Rechaçam, também, que diferente do que o gerente afirmou, o abastecimento não foi restabelecido na segunda, e que se estendeu até a quarta passada.

“Sabemos que problema acontece, mas a empresa não procura informar, pois só assim, quem tem reservatório vai saber usar a água, sem falar que tem localidades que a água não chega a subir na caixa. E sobre a falta de água na cidade, tem muitos anos que acontece isso, mas a conta chega todo mês”, comentou um morador.

A postagem termina com o seguinte apelo à governadora Raquel Lyra: “Pedimos que a senhora governadora veja essa situação, pois não está fácil morar na beira do rio e faltar água todos os dias”.

Petrolina - Melhor cidade para viver 2024

EXCLUSIVO

No acordo com o MDB, cujo desfecho se dará com o anúncio provavelmente ainda hoje, a governadora Raquel Lyra fechou que uma das vagas para o Senado na chapa da reeleição, em 2026, está reservada e garantida para o senador Fernando Dueire, que substitui Jarbas Vasconcelos na chamada Casa Alta do Congresso. Quanto ao nome do MDB para o secretariado, deve sair na mesma ocasião.

Ipojuca - Minha rua top

Jornal O Poder

Foi uma conquista árdua. Resultado de muitos esforços, principalmente da Câmara dos Deputados e do Ministério da Defesa. Vários Estados brigaram por ela. Ainda no Governo passado, Pernambuco foi escolhido. Desde então, nada andou. No máximo, discursos e aplausos formais.

O ministro da Defesa, José Múcio, resmunga pelos bastidores que falta atitude da governadora Raquel Lyra. O Poder foi ouvir o ex-deputado Wolney Queiroz, que foi um dos coordenadores da bancada federal Pernambucana na articulação pela conquista. Que precisa se concretizar. Wolney, dentro do seu estilo diplomático, evitou críticas diretas à governadora. Mas nas linhas e entrelinhas ficou claro que concorda com o que o ministro diz em off.

Qual a importância da Escola para o Estado?

É um complexo militar, um equipamento gigantesco cuja construção e funcionamento terão um impacto muito positivo para o estado de Pernambuco. Estamos falando de investimentos totais na ordem R$ 2 bilhões.

Como Pernambuco conseguiu se credenciar?

Pernambuco disputou com vários estados, dentro de um processo lento de seleção comandado pelo Ministério do Exército. Conseguimos vencer cada fase e avançar, sempre com as garantias de contrapartida do governo do Estado, ainda na gestão de Paulo Câmara. Havia um compromisso de Pernambuco investir algo em torno de R$ 300 milhões para garantir a escola em Pernambuco.

Qual o trabalho da bancada no Congresso para a conquista?

Eu diria que a bancada foi a grande responsável por essa vitória. O deputado Augusto Coutinho trouxe esse assunto e a bancada compreendeu a importância da escola de sargentos e também se comprometeu em destinar emendas de bancada de R$ 15 milhões para a preparação de projetos. A partir daí houve uma grande mobilização para que Pernambuco fosse o escolhido. Eu coordenava a bancada junto com ele, mas Augusto Coutinho merece os louros dessa vitória.

Qual o seu papel como deputado nesse encaminhamento?

Mobilização de força política. Perece pouco, mas não é pouco, nem fácil. Quando o processo afunilou para três estados (PE, PR e RS) nós – enquanto coordenadores – levamos o apoio dos demais estado do Nordeste para Pernambuco. Todos os estados mandaram representantes de suas respectivas bancadas para defender a escola em Pernambuco. Isso é mobilização de força política.

Como avalia a atuação no último ano dos principais atores envolvidos?

Com a mudança nos governos estaduais e federal, o assunto ficou, digamos instável. A governadora Raquel Lyra precisava reafirmar os compromissos de contrapartida e isso demorou. O exército começou a reavaliar se Pernambuco seria viável. Foi quando entrou o ministro José Múcio. Esse é o grande responsável por não perdermos a escola definitivamente. O ministro Múcio tem segurado “na unha” essa escola aqui, porque as pressões para retirá-la são enormes.

O que falta para o projeto sair do papel?

Creio que o projeto e a construção em Pernambuco são coisas consolidadas. Mas sempre precisamos de vontade política e disposição do governo de Pernambuco de honrar com as contrapartidas e demonstrar na prática o compromisso do Estado com o projeto.

Essa escola vai valer a pena para Pernambuco?

A escola vai representar um ganho econômico e social muito significativo para Pernambuco. Algo só comparado ao polo automotivo e a vinda da Jeep. E esse ganho não é só para a cidade que recebe o empreendimento, mas para toda aquela região. Serão cerca de 6 mil empregos e mais de R$ 210 milhões em salários injetados na economia, anualmente.

Camaragibe Agora é Led

A série dos governadores, que hoje chegou ao décimo sexto capítulo, continua repercutindo intensamente. Há pouco, de próprio punho, que transcrevo para compartilhar com os leitores, recebi a mensagem abaixo do ex-governador José Ramos, que cumpriu mandato-tampão de 11 meses, sucedendo a Marco Maciel.

Meu caro Magno Martins,

Recebi (com surpresa até) a publicação, no seu Blog, do perfil de um ex-governador que outro não era, senão eu próprio. 

Não poderia deixar de ressaltar, aqui, a imparcialidade, a precisão, e a singeleza com que você expôs o texto.

Nunca é bom demais lembrar que isso é comportamento jornalístico, nos dias de hoje, isso é uma fruta rara. 

Você é, sobretudo, sério e sempre será no seu compromisso com os leitores, levando-lhes, a cada matéria publicada, a verdade (doa em quem doer), a notícia fidedigna, bem como os esclarecimentos preciso. 

Você, em matéria jornalística, é 10. Com isso, digo tudo!

Com gratidão e afeto, subscrevo-me,

Cordialmente,

José Ramos

Citi Hoteis

Folha de São Paulo

Um ano e três meses após assumir a Presidência pela terceira vez, o presidente Lula (PT) vê sua aprovação empatar tecnicamente com a rejeição a seu governo. Consideram o trabalho do petista ótimo ou bom 35%, ante 33% que o avaliam como ruim ou péssimo e 30% como regular

A aferição foi feita pelo Datafolha, nas últimas terça (19) e quarta-feira (20), com 2.002 entrevistas com eleitores de 147 cidades. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais, para mais ou menos. Em relação à pesquisa anterior, feita no começo de dezembro para avaliar o conjunto do primeiro ano de Lula-3, as oscilações mostram um cenário negativo para o presidente.

A aprovação presidencial oscila negativamente três pontos, o mesmo valor com viés de alta da reprovação, ambas dentro da margem de erro da pesquisa. Em ambos os levantamentos, ele marcou 30% de avaliação regular.

O clima já havia sido captado em outros levantamentos e pela equipe do presidente, o que fez Lula convocar uma reunião ministerial para pedir empenho dos subordinados na divulgação daquilo que ele considera realizações do governo.

O resultado mais imediato foi uma polêmica com o ministro Ricardo Lewandowski (Justiça) sendo criticado por anunciar a homologação judicial do acordo de delação premiada do acusado de matar a vereadora Marielle Franco (PSOL) e seu motorista em 2018, insinuando a possível solução do caso.

Nesses pouco mais de três meses após o levantamento anterior do Datafolha, o presidente se viu sob fogo em diversas frentes e viu o antipetismo se revigorar nas ruas com o grande ato em favor do antecessor, Jair Bolsonaro (PL), no dia 25 de fevereiro, em São Paulo.

A mais visível, a crise aberta com Israel por ter comparado a guerra na Faixa de Gaza com o Holocausto, parece ter tido impacto direto no apoio entre os evangélicos, grupo largamente associado ao bolsonarismo e cuja defesa do Estado judeu é uma de suas bandeiras.

Lula vive às turras com lideranças da área e nunca conseguiu penetrar o nicho, que representa na amostra da pesquisa 27% do eleitorado. Em dezembro, sua reprovação nele era de 38% e agora oscilou para 43%. Nos majoritários (52% dos ouvidos) católicos, Lula se manteve estável com 43% de aprovação.

O presidente colheu uma série de reveses congressuais no período, como na formação das comissões das Casas e viu-se enrolado em uma crise mais intangível para o público na questão dos dividendos da Petrobras. Mas aqui a percepção popular está dividida: 44% acham que o petista tem mais vitórias do que derrotas, enquanto 42% veem o oposto. Já 6% não veem nenhuma das situações e 3%, um empate.

Sobra então uma análise algo especulativa de estratos. Os dois saltos mais relevantes em termos populacionais de rejeição a Lula ocorreram no espectro que vai da classe C à B, que se convenciona chamar de classe média —algo elástico no país, pois fala de pessoas com renda mensal de R$ 2.820 a outra com ganhos de pouco mais de R$ 14 mil.

No segmento que ganha de 2 a 5 salários mínimos (R$ 2.800-R$ 7.000), que compreende 19% do eleitorado, a avaliação negativa de Lula foi de 35% para 39%. Já na faixa seguinte, nos 12% da amostra que ganham de 5 a 10 mínimos (R$ 7.000-14,1 mil), foi de 38% para 48%.

Como a economia tem se mostrado estável, com números que chegam bons à ponta da população, como inflação e desemprego, é possível inferir nesse movimento alguma influência da agenda de valores, fastio com o sistema político alimentando polarização e uma certa desassistência do Estado.

Na ponta inferior, são pessoas que têm dificuldades para sobreviver, mas não a ponto de precisar de auxílios, e na superior, que não alcançam um nível de independência financeira que lhes dê acesso total ao que as faixas acima consomem.

Além disso, a insegurança pública ganha proeminência como preocupação e agenda política, e o presidente mantém viva a aposta na polarização, engolfado quase que diariamente com os desenvolvimentos das apurações da trama golpista bolsonarista.

Com efeito, a insatisfação mais geral pode ser lida nos 58% dos ouvidos seguem considerando que Lula faz menos do que poderia ter feito no seu governo, índice semelhante ao de dezembro. Apenas 15% acham que ele fez mais, e 24%, o esperado. No geral, 56% acham que sua vida está igual sob Lula-3, ante 25% que a veem melhor, e 20%, pior.

Do ponto de vista eleitoral, a boa notícia para Lula é a manutenção da aprovação acima da média nos grupos tradicionalmente associados ao petismo. Entre os 57% mais pobres, que ganham até R$ 2.820, ele tem 40% de ótimo e bom.

Índices semelhantes se veem entre os mais velhos, os 24% com de 45 a 59 anos e os 20% acima dos 60. A aprovação salta a 47% dos menos instruídos (31% da amostra) e a 48%, entre nordestinos (26% do eleitorado).

A contramão é a conhecida. Além dos citados evangélicos e integrantes da faixa de 2 a 10 mínimos, rejeitam mais Lula quem tem de 35 a 44 anos (40%, entre 21% dos ouvidos), 40% dos moradores do Sul (15% do eleitorado) e do Norte e Centro-Oeste (16%) e 44% de quem tem curso superior (22%), 45% dos mais ricos (2%).

Com tudo isso, Lula ao fim empata em aprovação com seu antecessor e antípoda, Bolsonaro. Na mesma altura do mandato, isso em 2020, quando o país vivia os primeiros dias da pandemia da Covid-19, o ex-presidente tinha 33% de aprovação, embora uma reprovação algo maior, 38%. Já o regular marcava 26%.

Olhando a série histórica de presidentes eleitos para um primeiro mandato, ainda que essa designação seja relativamente incompatível com o status de Lula-3 ao assumir, a dupla está com Fernando Collor entre as mais mal avaliados – este tinha 34% de rejeição em altura semelhante.

A campeã no quesito aprovação foi Dilma Rousseff (PT) em seu primeiro ano e três meses no Planalto, com 64% de ótimo/bom, 29% de regular e só 5%, de ruim/péssimo. Não adiantou muito: no segundo mandato, ela acabou impopular e impedida.

Cabo de Santo Agostinho - Refis 2023

Por Antônio Carlos Vieira* 

Década de 90, Joaquim Francisco prefeito do Recife, entrega o cargo para o seu vice, Gilberto Marques Paulo, e parte para disputar o cargo de governador de Pernambuco, concorrendo com Jarbas Vasconcelos. Como sociodiretor da Arcos Propaganda, a convite de Joaquim Francisco, através de Luiz Alberto Passos, coordenador da sua campanha, fui indicado para, junto com o meu saudoso e falecido amigo Samir Abou Hana, fazer o guia eleitoral do rádio. 

Difícil esquecer momento tão importante na minha carreira. Uma disputa entre gigantes exigia um trabalho de gigantes. Foi aí que nós planejamos executarmos um projeto audacioso, empolgante, que ajudou a consolidar a vitória de Joaquim. 

Sabendo do peso e da importância da imagem de Samir, como comunicador e líder de audiência, na Região Metropolitana do Recife, acertamos em cheio ao convidá-lo para integrar esse time campeão. Foi um chute certeiro. 

Samir foi um super parceiro, comunicador de rádio e líder de audiência nos principais municípios e regiões do Estado. Ele incorporou a força do nosso trabalho, causando a sensação de uma onipresença do candidato nessas diversas localidades. 

No Recife, Samir pela força da sua liderança e audiência, respondia aos objetivos do conteúdo criado no planejamento para a realização de um Guia espetacular, criativo, impactante, envolvente. 

Montamos uma equipe formada por técnicos, redatores, locutores e humoristas criativos, grandes profissionais. Meu filho André Gustavo, ainda muito jovem, se deslocou para os municípios e regiões do Estado com a missão de contratar líderes nas emissoras locais de importantes regiões do Estado. 

Vale registrar que esse trabalho, além de ter tirado o sono do candidato adversário, Jarbas Vasconcelos, foi tão comentado e destacado na mídia que o próprio Jarbas comentou, muito tempo depois, que guardou nosso guia na sua memória. Nunca esqueceu, o que me envaideceu bastante e me tocou profundamente. 

*Publicitário e Marketing Político

Caruaru - Geracao de emprego

Do Jornal o Poder

O empresário Fernando Santos, que por muitos anos esteve à frente do Grupo João Santos, foi condenado em Ação Penal na 9ª Vara Criminal da Comarca de Terezina, a pena de 13 anos e 4 meses de reclusão por crime contra a ordem tributária.

Na ação, o empresário terá que pagar 220 dias-multa, correspondente à razão de 1/30 do salário-mínimo vigente. O regime inicial do cumprimento da pena de reclusão será o fechado, nos termos do art. 33, §2º, alínea “a”, do Código Penal. Porém, cabe recurso, e o condenado poderá recorrer em liberdade.


Reparação

O juiz do caso também condenou o réu a reparar o dano material causado, na forma do art. 387, inciso IV, do CPP, no valor mínimo de R$ 979.797,63 (novecentos e setenta e nove mil setecentos e noventa e sete reais e sessenta e três centavos).

Belo Jardim - Patrulha noturna

Na primeira pesquisa de intenção de voto para prefeito de João Alfredo, do Instituto Opinião, de Campina Grande (PB), em parceria com este blog, o prefeito e candidato à reeleição, Zé Martins (PSB), aparece liderando com folga. Se as eleições fossem hoje, ele teria 57,4% dos votos. Em segundo lugar, Vânia de Oim, do Podemos, pontuou 14% e Maria Sebastiana, do PP, 9,1%.

Brancos e nulos somam 3,4% e indecisos 16,1%. Na espontânea, modelo pelo qual o entrevistado é forçado a lembrar o nome do seu candidato preferido sem o auxílio da cartela com todos os nomes, Zé Martins também lidera com folga. Tem 51,7% das intenções de voto, seguido por Vânia de Oim, com 8,3% e Maria Sebastiana, com 3,1%. Neste cenário, brancos e nulos somam 3,1% e indecisos sobem para 33,8%.

Em rejeição, a campeã é Vânia de Oim. Entre os entrevistados, 19,4% disseram que não votariam nela de jeito nenhum. Em segundo lugar, bem pertinho, aparece Zé Martins, 16,9% e em terceiro Maria Sebastiana, com 16,6%. Também 3,1% disseram que rejeitam todos os candidatos e 44% afirmaram que não rejeitam nenhum deles.

A pesquisa foi a campo entre os dias 13 e 14 de março, sendo aplicados 350 questionários. O intervalo de confiança estimado é de 95,0% e a margem de erro máxima estimada é de 5,2 pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra. A modalidade de pesquisa adotada envolveu a técnica de Survey, que consiste na aplicação de questionários estruturados e padronizados a uma amostra representativa do universo de investigação. O registro na justiça eleitoral tem o protocolo sob o número PE-00240/2024.

Estratificando a pesquisa, Zé Martins tem suas melhores taxas de intenção de voto entre os eleitores com grau de ensino superior (73,9%), entre os eleitores acima de 60 anos (62,5%) e entre os eleitores com renda superior a cinco salários (60,9%). Por sexo, 63,6% são homens e 51,9% são mulheres. Já Vânia de Oim tem mais intenções de voto entre os eleitores com grau de instrução superior (20,2%), entre os eleitores na faixa etária entre 35 e 44 anos (18,6%) e, por fim, entre os eleitores com renda até dois salários-mínimos (16,3%). Por sexo, 16,8% dos seus eleitores são mulheres e 10,9% são homens.

Já Maria Sebastiana pontuou melhor entre os eleitores na faixa etária dos 45 a 59 anos (14,6%), entre os eleitores com grau de instrução até o 9º ano (12%) e entre os eleitores com renda de até dois salários (9,9%). Por sexo, 9,7% dos seus eleitores são homens e 8,6% são mulheres.

O favorecimento do prefeito se dá pela altíssima taxa de satisfação da população com a sua gestão, aprovada por 70,6% dos entrevistados e reprovada por apenas 18%. Já o Governo Raquel tem alta taxa de reprovação em João Alfredo – 50%. Entre os que aprovam, 28,3%, enquanto o Governo Lula tem 73,7% de aprovação e 14% de desaprovação.

Vitória Reconstrução da Praça

Série governadores: Joaquim Francisco de Freitas Cavalcanti

Capítulo 16

Duas vezes prefeito do Recife com altíssimas taxas de avaliação positiva, a primeira de 1983 a 1985, biônico, nomeado pelo então governador Roberto Magalhães, e a segunda, de 89 a 90, eleito no pleito de 1988, Joaquim Francisco de Freitas Cavalcanti chegou ao Governo de Pernambuco em 1991, depois de uma campanha memorável em 1990, derrotando Jarbas Vasconcelos (PMDB), a quem já havia imposto a primeira derrota em 88, vencendo Marcus Cunha (PMDB), candidato apoiado por Jarbas.

Jarbas e Joaquim proporcionam um duelo de gigantes, esquerda x direita, com ataques violentos, até no campo pessoal. Joaquim foi chamado de “Dedo duro” do regime militar, com pichações em muros e panfletagem. O troco veio numa medida extemporânea: panfletos nas ruas sobre uma suposta agressão de Jarbas ao pai. Na largada, Joaquim liderou todas as pesquisas, até se recusar a ir aos debates na TV.

Foi chamado de “fujão” no guia eleitoral de Jarbas e começou a despencar nas pesquisas. Num sábado, quando fazia campanha de rua em Garanhuns, Joaquim foi surpreendido com uma pesquisa do Datafolha, caindo oito pontos, com Jarbas se aproximando e ameaçando liderar. Imediatamente, suspendeu sua agenda, voltou para Recife e com o seu núcleo duro de campanha discutiu a ideia de desafiar Jarbas para um debate na TV.

E de forma inusitada: durante o horário da propaganda eleitoral, somando o tempo das duas coligações. Deu certo! Jarbas topou. O debate foi realizado nos estúdios da TV-Jornal, com 50 minutos de duração. Joaquim levou uma pasta com supostas denúncias que pesavam contra o adversário, não abriu em nenhum momento, mas amedrontou Jarbas, que acabou levando desvantagem no enfrentamento. Joaquim saiu com imagem de vitorioso, voltou a crescer nas pesquisas e ganhou a eleição no primeiro turno, mas com uma diferença inferior a 1%. Teve 1.238.326 votos (50,95%) contra 1.088.365 (44,78%) de Jarbas.

Na vitrine como um dos melhores prefeitos do Recife, Joaquim chegou à condição de candidato a governador pelo PFL com autonomia e estilo próprios, desprezando o grupo mais conservador da pefelândia, liderado por Ricardo Fiúza e Gilson Machado. O primeiro sinal disso se deu com a escolha do candidato a vice, que se traduziu numa surpresa e num choque para quem esperava alguém mais ligado a Marco Maciel: o empresário Roberto Fontes, de Caruaru, cujo irmão, Lourinaldo Fontes, o Maninho, era muito próximo a PC Farias, pivô do maior escândalo na era Collor, que o levou ao impeachment.

Deu uma guinada maior ainda à esquerda, trazendo para perto o cantor Alceu Valença, que havia sido seu colega na escola, e mais um grupo pensante do movimento que se rebelou contra o golpe de 64, todos atraídos pelo poder de sedução do economista Roberto Viana, principal mentor de Joaquim na campanha. Jarbas Vasconcelos, por sua vez, escolheu para vice o empresário Paulo Coelho, pai do ex-senador Fernando Bezerra, e para o Senado o ex-prefeito de Caruaru, José Queiroz.

Figura central do PMDB durante os anos 80, o então governador Miguel Arraes renunciou para disputar um mandato de deputado federal dias após filiar-se ao PSB, onde abrigou o seu grupo político, reduzindo ainda mais o alcance de seu antigo partido, já abalado pela morte de Marcos Freire, há três anos. Outro efeito colateral dessa mudança foi o distanciamento progressivo entre Miguel Arraes e Jarbas Vasconcelos.

Embora estivessem formalmente no mesmo palanque, cabendo a Jarbas reagrupar o PMDB em torno de si, Arraes fez corpo mole na campanha para se vingar da postura de Jarbas nas eleições de 82, pleito no qual já queria ser candidato a governador, para aproveitar a onda favorável da sua volta do exílio como mito. Jarbas, entretanto, se abraçou com a candidatura de Marcos Freire, que perdeu para Roberto Magalhães, este favorecido pelo casuísmo do voto vinculado.

Favorecido pelas questões internas que pesavam sobre seus adversários, o PFL aproveitou a divisão da esquerda e se recompôs. Vice de Joaquim, o advogado Gilberto Marques assumiu, automaticamente, a Prefeitura do Recife. Na mesma eleição, Marco Maciel se reelegeu senador da República e as maiores bancadas de deputados federais e deputados estaduais foram de filiados ao PFL.

Natural do Recife, Joaquim Francisco era advogado, formado pela Universidade Federal de Pernambuco. Iniciou sua carreira política pela Arena em 1966, depois da experiência de oficial de gabinete do governador Nilo Coelho. Deixou o cargo a pedido do tio, Moura Cavalcanti, a quem foi assessora na presidência do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA).

Quando chegou ao Governo, Moura fez do sobrinho chefe da Comissão de Defesa Civil e secretário de Trabalho e Ação Social. Ao deixar os cargos, foi procurador da Junta Comercial de Pernambuco e diretor administrativo-financeiro da Companhia de Alumínio do Nordeste. Após o fim do bipartidarismo, ingressou no PDS. Na primeira eleição para governador, após o golpe militar, em 1982, Joaquim coordenou a campanha de Roberto Magalhães (PDS) ao principal cargo do Executivo pernambucano. Com o fim do mandato, disputou uma vaga de deputado federal em 1986, sendo eleito pelo PFL. Licenciado para assumir o Ministério do Interior no governo José Sarney, retornou à Câmara dos Deputados após curta gestão, que durou apenas cinco meses. Eleito prefeito do Recife em 1988, deixou o cargo em 1990 para disputar o Palácio do Campo das Princesas.

Intervenção no Bandepe, a maior crise na largada da gestão – Como prefeito do Recife, um dos marcos da gestão à frente do Recife foi o Viaduto Tancredo Neves, que liga as Zonas Sul e Oeste da cidade. Também foi na gestão de Joaquim que o Parque da Jaqueira, na Zona Norte, foi construído. Já sua gestão à frente do Governo do Estado foi marcada pela privatização do banco estadual, o Bandepe, a maior crise do seu Governo. Tão logo tomou posse, Joaquim teve que fechar 90 agências do banco e demitir mais de três mil funcionários. Tudo porque o então presidente Fernando Collor não atendeu a um pedido seu, de promover a intervenção no Bandepe ainda na gestão de Carlos Wilson, para não ter que sofrer esse desgaste. Mas Collor, amigo de Cali, como era chamado o ex-governador Carlos Wilson, não cumpriu com a promessa a Joaquim. Demitidos, os inconformados e revoltados servidores do banco não deixaram Joaquim em paz, chegando a vaiá-lo por diversas vezes em atos oficiais no Recife, Região Metropolitana e até no Interior.

Pânico gerado pelo cólera fez Joaquim tomar banho de mar em Boa Viagem – Nem mesmo os efeitos dramáticos da intervenção do Bandepe haviam sido superados, ainda em 1991, o primeiro da sua gestão, Joaquim Francisco se depara com outra tremenda crise: a pandemia do cólera, doença que afeta o intestino delgado e é causada pela bactéria Vibrio cholerae, que entra no organismo por meio do consumo de água e de alimentos que foram previamente contaminados pelo bacilo. Foi tão forte e assustadora que, no desespero, baseado num laudo da então secretária de Saúde, Ângela Valente, alertando que tomar banho de mar pegaria cólera, Joaquim interditou a praia de Boa Viagem, usando a cavalaria da PM para impedir o acesso. A notícia foi parar na capa de todos os jornais do País e até do exterior. No dia seguinte ao fechamento da praia, Joaquim foi a Brasília para uma solenidade com Collor, no Palácio do Planalto. Chocado com o que vira, o então presidente soprou no ouvido de Joaquim para liberar a praia, mas para que as pessoas tivessem a certeza de que o banho de não transmitia a doença, Joaquim teve que mergulhar nas águas mornas de Boa Viagem. A cena, mais uma vez, varreu o mundo, mas ninguém ficou sabendo que a ideia havia sido de Collor. Revelei em meu livro Histórias de Repórter, muito tempo depois, porque Joaquim havia me contado no avião de volta ao Recife, eu na condição de secretário de Imprensa do seu governo.

O troco a Collor e um Governo sem a marca do sucesso quando prefeito do Recife – O troco a Fernando Collor, que não o atendeu no pedido para intervir no Bandepe antes dele tomar posse, ainda no mandato-tampão de Carlos Wilson, Joaquim Francisco deu em 1992, na crise que provocou o impeachment do então presidente, ao ser o primeiro governador a romper, mesmo tendo recebido o apoio dele na campanha ao Palácio das Princesas dois anos antes, em 1990. Diferente do sucesso que teve como prefeito do Recife, à frente do Governo do Estado, Joaquim não deslanchou, fez o feijão com arroz, sem uma obra marcante. Em parceria com o governo federal, deu continuidade às obras do Metrô do Recife, com a inauguração do primeiro trecho indo da estação central até a estação de Jaboatão dos Guararapes. Atritado com o vice Roberto Fontes e sem direito à reeleição, proibida na época, Joaquim ficou no governo até o fim do seu mandato. Quando cumpriu a missão, foi morar nos Estados Unidos com a família. Em Washington, capital americana, assumiu um cargo no Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Depois, foi para o Banco Mundial (Bird). De volta, em 1996, retomou a atividade política e se elegeu mais duas vezes para a Câmara dos Deputados.

Alceu pagou o preço da adesão com uma fogueira dos seus discos no Alto da Sé – Um dos ícones da música brasileira nos movimentos de esquerda entre as décadas de 80 e 90, o cantor e compositor Alceu Valença provocou uma debandada no universo dos seus fãs ao anunciar apoio à candidatura de Joaquim Francisco a governador, em 90. Ele já era amigo de Joaquim desde os bancos escolares e da mesma turma de Direito na Faculdade de Direito do Recife. Quando apareceu no guia eleitoral de Joaquim declarando seu apoio e cantando pela primeira vez na campanha, sofreu uma grande hostilidade do seu público. A garotada mais aguerrida e sofrida, fã de carteirinha, dizendo-se traída, promoveu uma fogueira no Alto da Sé, em Olinda, queimando muitos discos do artista em vinil. Mais tarde, numa entrevista a este blogueiro, Alceu disse que as hostilidades sofridas ao longo da campanha foram a razão do infarto que sofreu, mas sem sequelas, anos depois.

“Este Governo Sarney não é de transição, é de transação” – Filho do ex-deputado José Francisco, que chegou a governar o Estado interinamente, Joaquim Francisco era um homem extremamente culto, honrado, nunca teve seu nome envolvido em escândalos e caprichava no sotaque de matuto de Macaparana, extremamente carregado. Frasista, se imortalizou com esta frase ao largar o Ministério do Interior na era Sarney depois de passar apenas cinco meses no cargo: “Pensei tratar-se de um governo de transição, mas é de transação”. Foi uma reação à nomeação de Dorany Sampaio, indicado por Jarbas, para a Sudene, à sua revelia. Joaquim também tinha tiradas engraçadas. Quando me convidou para coordenar a sua área de Imprensa na campanha de 90, sendo eleito governador, me disse, diante da resistência ao convite: “Meta os peitos! A vida é um sutiã”. Outra frase que ouvi muito em sua campanha: “Cobra que não anda, não engole sapo”. Era um dos personagens mais interessantes que qualquer interlocutor poderia ter como um político, pela honestidade de princípios, formação de caráter e cuidado com a coisa pública. Mas Joaquim também era um grande contador de “causos”, inclusive alguns passados com ele mesmo durante a vida pública. Um dia ele, jovem prefeito do Recife, chegou às sete horas no hangar da antiga Weston, no Aeroporto do Recife, trajando um impecável terno feito na Sartoria Perrelli, marrom, combinando com a camisa e no mesmo tom da gravata francesa. Desceu do carro, mas não recebeu do governador Roberto Magalhães nem um “bom dia”. Doutor Magalhães advertiu Francisco. “Desculpe, mas comigo o senhor não vai para Brasília. Muito menos num jatinho. Marrom é uma cor que dá um azar danado e eu não viajo com ninguém vestido desse jeito. O senhor parece um caixão de defunto”. Joaquim contou que teve que abrir a mala e trocar, ali mesmo, toda a indumentária.

CURTAS

BUSTO NA JAQUEIRA – Em maio de 2022, o prefeito do Recife, João Campos (PSB) inaugurou um busto de Joaquim Francisco na entrada do Parque da Jaqueira, uma das maiores obras da passagem dele pela Prefeitura da capital e que passou a frequentar em suas caminhadas diárias quando esteve fora do poder, morador do bairro com o mesmo nome. A obra foi modelada e confeccionada em concreto pelo escultor José Roberto. João Campos fez a entrega simbólica ao lado da viúva Sylvia Couceiro Cavalcanti, de familiares e amigos do homenageado. “Sabemos da relação dele com essa área da cidade, talvez seja uma das melhores áreas do Recife, onde as famílias convivem, as crianças brincam e as pessoas idosas caminham; e a gente pensou em como fazer uma homenagem à memória dele. Todo mundo que conhece, que caminha aqui, sabe que isso aqui é a cara dele e que se não fosse por ele, a gente não teria esse parque”, comentou João Campos.

FAMÍLIA E MUDANÇAS DE PARTIDO – Joaquim morreu no dia 3 de agosto de 2021 aos 73 anos, vítima de câncer no pâncreas. Com Sílvia Couceiro, teve três filhas – Luciana, Fernanda e Cristiana, que lhe deram cinco netos. Considerado um político de perfil conservador, Joaquim trocou muito de partido ao longo da sua vida pública. Começou pela Arena, depois foi para o PDS, PFL, PTB, DEM, PSB e PSDB – desfiliando-se após cinco anos atuando como presidente do Instituto Teotônio Vilela (ITV-PE).

AMANHÃ TEM JARBAS VASCONCELOS – A série prossegue amanhã trazendo o perfil do governador Jarbas Vasconcelos eleito em 1998, reeleito em 2002.

Perguntar não ofende: Lula cometeu uma fake ao informar que Bolsonaro havia levado móveis tombados do Palácio da Alvorada?

Daqui a pouco, exatamente à meia-noite, este blog traz pesquisa sobre a corrida sucessória em João Alfredo, no Agreste Setentrional, a 107 km do Recife, onde o prefeito Zé Martins (PSB) disputa a reeleição. A população de João Alfredo tem um motivo muito especial para dormir um pouquinho mais tarde hoje.

Um projeto inovador da Prefeitura de Belo Jardim foi lançado, hoje, durante a noite do ensaio geral da Paixão de Cristo de Nova Jerusalém. O prefeito Gilvandro Estrela (UB) levou dois mil estudantes da rede pública do município para conhecer o maior teatro ao ar livre do mundo.

Gilvandro foi recebido por Robinson Pacheco, produtor e coordenador geral da Paixão, e Robinson Filho, diretor de administração do teatro. O projeto “Vivenciando histórias: Estudantes no palco da Paixão” é o início de uma série de parcerias que poderão ser fechadas com diversos municípios de Pernambuco.

O ex-jogador Robson de Souza, o Robinho, foi preso pela Polícia Federal, há pouco, no prédio em que mora no bairro Aparecida, em Santos, no litoral de São Paulo. O ex-atleta foi detido após a Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidir que ele cumpra a pena de 9 anos pelo crime de estupro coletivo, a partir de condenação da justiça Italiana.

O crime contra uma mulher albanesa aconteceu na Itália, em 2013. Nove anos depois, a justiça do país europeu condenou Robinho em última instância. A decisão do STJ faz com que o ex-jogador cumpra a pena no Brasil. Robinho foi preso por volta das 19h desta quinta-feira. O pedido de prisão foi determinado pela Justiça Federal de Santos, após os documentos da sentença serem homologados.

Agora, Robinho deve ser levado à sede da Polícia Federal, onde passará por exame de corpo de delito. Posteriormente, ele deve ser submetido a uma audiência de custódia e, depois, encaminhado para uma penitenciária, que ainda não foi definida.

O julgamento do pedido da Justiça Italiana pela Corte Especial do STJ começou por volta das 14h de ontem e foi realizado remotamente. Os ministros do Superior Tribunal de Justiça votaram em três quesitos: a condenação, o regime e a aplicação. Em maioria decidiram pela condenação a 9 anos por estupro coletivo, em regime fechado e com homologação da decisão, ou seja, prisão imediata.

Os advogados de Robinho também ingressaram com um habeas corpus ao Supremo Tribunal Federal (STF), na manhã desta quinta-feira (21), para impedir a prisão até que se encerrem as possibilidades de recurso. O ministro Luiz Fux foi sorteado relator do pedido e negou o pedido de liminar.

O crime de violência sexual em grupo aconteceu em 2013, quando Robinho era um dos principais jogadores do Milan, clube de Milão, na Itália. Nove anos após o caso, em 19 de janeiro de 2022, a justiça daquele país o condenou em última instância a cumprir a pena estabelecida.

Robinho foi condenado após ter estuprado junto com outros cinco homens uma mulher albanesa em uma boate em Milão. A vítima, inclusive, estava inconsciente devido ao grande consumo de álcool. Os condenados alegam que a relação foi consensual.

Na próxima segunda-feira, o Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) se prepara para sediar o 3º Ciclo de Estudos Mulheres e Política, um evento que busca promover a equidade étnico-racial e de gênero na política, com destaque para a participação dos movimentos de mulheres negras.

Com o tema “Mulheres Negras e Ações Afirmativas no Sistema Eleitoral”, o encontro vai reunir magistradas, advogadas, representantes de organizações de mulheres e membros da sociedade civil para discutir os avanços, desafios e a importância das ações afirmativas para a efetiva participação das mulheres negras na política.

Dados recentes levantados pelo Instituto Alziras, revelam que apenas 4% das prefeituras brasileiras são comandadas por mulheres negras no último mandato (2021-2024), evidenciando a necessidade urgente de promover a representatividade e os direitos dessas mulheres na esfera política. A pesquisa também indica que a falta de recursos de campanha é o principal obstáculo para as mulheres na política. Mulheres negras são 28% da população do Brasil, de acordo com dados da PNAD (2022). Mas, apesar de representarem o maior grupo demográfico, as mulheres negras estão ainda sub representadas em espaços de poder e decisão. No Congresso Nacional, por exemplo, parlamentares autodeclarados pretas ou pardas correspondem a apenas cerca de 5% do total de 594 congressistas.

A realidade não é muito diferente no Sistema de Justiça. Apenas em 2023 o Brasil teve pela primeira vez a indicação de uma mulher negra para uma corte superior. Por pressão da sociedade civil, sobretudo de movimentos e organizações negras, atualmente o TSE conta com duas ministras substitutas negras. O movimento pela ampliação de ações afirmativas no Judiciário, começando pelos altos cargos, segue, mirando o Superior Tribunal de Justiça e os Tribunais Regionais Federais.

“Para nós mulheres negras em movimentos, discutir a política brasileira é a grande mudança de chave para a construção da Democracia em nosso país. Consolidar uma democracia plural onde as mulheres negras sejam vistas, ouvidas e consideradas. Será um importante momento para colocar na mesa de debate as fraudes nas autodeclarações de heteroidentificação racial, as violências de gênero, e a relação entre o institucional e os movimentos de mulheres negras”, reafirma Piedade Marques, da Rede de Mulheres Negras de Pernambuco.

O evento vai contar com a presença da primeira ministra negra da história do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edilene Lôbo, que participará do painel intitulado “Avanços e Desafios das Ações Afirmativas no Sistema Eleitoral”, ao lado da coordenadora da Comissão para a Equidade Étnico-Racial e de Gênero do TRE-PE, a juíza Luciana Maranhão. Também o painel “A Violência Política de Raça e Gênero”, conduzido pela Procuradora Regional da República da 1ª Região, Raquel Branquinho, e pela coordenadora da Coordenadoria da Defesa das Mulheres do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), Roberta Viana Jardim.

Durante o encontro, o Tribunal receberá a Feira das Mulheres Pretas, formada por afro-empreendedoras e que ficará montada das 8h às 14h. No local, serão comercializados produtos e serviços relacionados à cultura negra.

A cidade do Paulista foi palco, hoje, do 1º Fórum Internacional de Desenvolvimento Econômico do Litoral Norte. O evento aconteceu no Paulista North Way Shopping e contou com a presença de gestores da região, empresários e representantes diplomáticos de vários países. O objetivo foi promover a integração entre o poder público, a iniciativa privada e os países.

Após as boas-vindas dadas pelo prefeito Yves Ribeiro, anfitrião do evento, aconteceram debates sobre a potencialidades do Litoral Norte, tendo como debatedores o empresário Avelar Loureiro, o professor Jurandir Bezerra Lins, os cônsules honorários da Áustria, Débora Buarque, da Holanda, Annelinj van den Hoeck e de Malta, Thales Castro.

A programação prosseguiu com uma palestra sobre a Apex Brasil, apresentada pelo diretor da entidade para o Nordeste, Sérgio Ferreira. “O Litoral Norte deve receber investimentos da ordem de 25 bilhões nos próximos vinte anos. Trata-se de um montante duas vezes e meia maior do que foi investido pela Fiat em Goiana”, revelou Avelar Loureiro.

Para o secretário de Desenvolvimento Econômico, Agropecuária e Pesca do Paulista, Raimundo Lopes, o evento conseguiu atingir seu objetivo, que foi mostrar as oportunidades de investimentos que a região apresenta. “Paulista já vem atraindo muitos empreendedores nos últimos anos. Vamos partir em busca de mais investidores, para que possamos crescer num ritmo maior ainda”, disse.

Após o almoço, houve uma rodada de negócios, na Uninassau, quando empresários, diplomatas e gestores públicos puderam trocar experiências e buscar parcerias comerciais. O presidente das Frentes Parlamentares Brasil-China e dos Brics, Fausto Pinato (PP) de São Paulo, participou da programação no período da tarde.

O prefeito Yves Ribeiro comemorou o sucesso do evento: “Conseguimos mostrar o potencial de Paulista, bem como de todo o Litoral Norte. Como vimos nas apresentações, o eixo do desenvolvimento econômico de Pernambuco passa por aqui”, concluiu.