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Para evitar paralisações, governo propõe a servidores aumentos em auxílio alimentação e benefícios

O governo federal propôs aos servidores públicos federais um reajuste em auxílios como alimentação e creche em meio a ameaças de paralisações e greves do funcionalismo. A proposta feita hoje, prevê ainda que sejam abertas negociações separadas por categorias para eventuais aumentos salariais. Em troca, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quer o compromisso de que os serviços públicos não sejam interrompidos.

A reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente entre governo federal e servidores foi encerrada sem um acordo. Os representantes dos servidores devem dar uma resposta ao Ministério da Gestão até a próxima segunda-feira (15). O texto que o governo colocou na mesa reajusta já a partir de maio deste ano:

  • o auxílio alimentação de R$ 658 para R$ 1 mil (alta de 51,9%);
  • a assistência à saúde complementar per capita média (auxílio saúde) de R$ 144,38 para cerca de R$ 215;
  • a assistência pré-escolar (auxílio creche) de R$ 321 para R$ 484,90

Em contrapartida, a proposta também estabelece que “durante o processo de negociação, a interrupção total parcial dos serviços públicos, implicará a suspensão das negociações em curso por uma categoria”.

O governo tem sofrido pressão de servidores públicos por reajustes salariais. Em 2023, o aumento concedido foi de 9%. Algumas categorias pedem um reajuste de 30% em 2024.

Antes do início da reunião de negociação, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a equipe econômica está fazendo os cálculos para ver se há espaço para reajuste aos servidores nos próximos anos. Ele acrescentou que, em 2024, isso não será possível pois o “orçamento está fechado”.

De acordo com Rudinei Marques, presidente do Fórum das Carreiras de Estado (Fonacate), a falta de prazo para o fim das negociações poderá ampliar o movimento de paralisações no país, vistas como única forma de pressionar o governo.

“Nós temos a informação de que 20 categorias hoje já estão com algum processo de mobilização, seja operação padrão, paralisações esporádicas ou mesmo greve por tempo indeterminado, como é o caso das Instituições Federais de Ensino. E isso tende a se intensificar pelas próximas semanas e meses porque o governo não colocou uma data final para as negociações”, afirmou Marques.

No ano passado, a proposta apresentada foi de reajuste dos benefícios, além de um aumento salarial de 4,5% em 2025 e de 4,5% em 2026. Desta vez, no entanto, o texto prevê que as negociações ocorram por categorias e com com aumento salarial para todos.

O secretário de Relações de Trabalho do Ministério da Gestão, José Lopez Feijóo, reforçou que o prazo para abrir o diálogo é julho. “Nos comprometemos que até o mês de julho todas as mesas que não foram abertas ainda, específicas de carreiras, serão abertas para que possamos dar tratamento a essas demandas e buscar produzir acordos que sejam acordos positivos para servidores e servidores”, declarou Feijóo.

Os servidores, porém, têm receio de que essas tratativas não serão concluídas a tempo de o Orçamento de 2025 prever reajuste às categorias.

Toca Jabô

Estadão

O Instituto Fiscalização e Controle e a Educafro pediram à Justiça Federal de Brasília que condene a rede social X ao pagamento de R$ 1 bilhão por danos morais coletivos e sociais decorrentes de publicações do bilionário Elon Musk, dono da plataforma, que ‘atentam contra a ordem pública e democrática’. Oito advogados, entre Márlon Reis, mentor da histórica Lei da Ficha Limpa, assinam a ação. A ação foi protocolada nesta quarta, 10, na 14.ª Vara Cível de Brasília.

Em ação coletiva protocolada hoje, as entidades sustentam que os posts de Musk ‘desafiam decisões judiciais’ e extrapolam a liberdade de expressão, ‘dando voz a grupos internos que recentemente tentaram um golpe de Estado no Brasil’. A ação pede não só a condenação por danos morais, mas também a obrigação de que o Twitter adote uma série de medidas. O Instituto Fiscalização e Controle e a Educafro pedem o bloqueio de R$ 509 milhões correspondentes ao capital social da empresa no Brasil.

O documento é assinado por oito advogados capitaneados por Marlos Reis, jurista que foi o relator da histórica Lei da Ficha Limpa. No documento, eles narram que Musk ‘usou seu perfil no X para afrontar o Estado Democrático de Direito Brasileiro’, atitude que configura ‘massiva campanha de desinformação’.

A avaliação é que as publicações do empresário ‘extrapolam o exercício da liberdade de expressão’ em razão do uso de poder econômico para ‘desprezar o Estado Democrático de Direito Brasileiro, insurgindo-se contra decisões judiciais, com a finalidade de insuflar o povo brasileiro em ondas de ódio, desinformação e polarização’.

“As declarações do proprietário da rede social X surgem em um momento delicado para o Brasil, que tenta apaziguar as tensões provocadas por setores da extrema direita envolvidos na tentativa de golpe de Estado. Essas palavras, portanto, representam uma afronta grave, não apenas ofendendo o país e o Estado Democrático de Direito estabelecido, mas também tentando desacreditar as instituições democráticas brasileiras”, assinalam os autores da ação.

Para eles, ‘em um período onde se busca a estabilidade e a pacificação, tais declarações devem ser vistas como um ato de extremo descompromisso para com as liberdades democráticas, potencialmente inflamando tensões e minando o processo de cura nacional’.

As entidades argumentam que as contas de usuários derrubadas por ordem do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal Superior Eleitoral estavam ‘envolvidas em atos de ilicitude extrema, que buscavam minar o Estado Democrático de Direito’.

Destacam que as decisões de remoção ‘se basearam no fato de que essas contas estavam promovendo discursos e ações que ameaçavam a ordem democrática e a segurança pública no Brasil’.

“A conduta de Musk e do 𝕏 representa instrumentalização de plataformas digitais para fins ilícitos, apontando para grave responsabilidade das empresas e de seus gestores, indicando uma indução e participação em atividades criminosas que atentam contra o tecido democrático da nação”, sustenta a ação.

Paulista - No ZAP

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara aprovou, por 39 votos a 25, hoje, o parecer que recomenda a manutenção da prisão do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), acusado de ser um dos mandantes da execução da vereadora carioca Marielle Franco (PSOL). Houve uma abstenção. A decisão, no entanto, não é definitiva. A palavra final sobre a manutenção ou a revogação da prisão caberá ao plenário da Câmara.

Por lá, os deputados poderão seguir ou rejeitar o parecer de Darci de Matos (PSD-SC). Serão necessários 257 votos para manter a prisão (maioria absoluta dos membros da Câmara), em votação aberta e nominal – quando os votos de cada parlamentar são divulgados. Segundo a Constituição, prisões de parlamentares no exercício do mandato têm de ser submetidas aos plenários da Câmara (em casos que envolvem deputados) ou do Senado (em casos que envolvem senadores). As informações são do portal G1.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), planeja submeter o caso à análise do conjunto dos deputados ainda nesta quarta. No plenário, indicam que, diferentemente da CCJ, há uma divisão de posicionamentos quanto a manter Chiquinho Brazão detido. Em outra frente, também hoje, o Conselho de Ética da Câmara abriu processo que pode levar à cassação do deputado.

Jaboatão - Toca Jabô

Empenhado em universalizar o transporte aéreo e ampliar a conectividade do mercado doméstico, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, anunciou, em evento realizado na manhã de hoje, o retorno das operações aéreas comerciais interligando Rio Branco, no Acre; a Belo Horizonte e Porto Velho. Os novos voos passam a operar nessas rotas a partir do dia 4 de outubro deste ano. Inicialmente, serão realizadas duas decolagens por dia interligando esses destinos. Os voos serão operados com aeronave modelo Airbus 320, que possui capacidade de transportar até 174 passageiros.

Ao lado da bancada federal de Rondônia, Silvio destacou que a ampliação de voos é fundamental para o desenvolvimento do país, em especial da região Norte. “Nós estamos trabalhando, cada vez mais, para levar conexões aéreas para todos os estados brasileiros, para que a gente possa trazer mais turistas, não só o turista de lazer, mas o turismo de negócio, porque isso fundamental para a economia”, indicou. A expansão do transporte aéreo no estado é fruto do intenso diálogo que o Governo Federal tem tido constantemente com as principais aéreas brasileiras com intuito de ampliar o serviço aéreo aos brasileiros.

O ministro ainda reforçou a importância do trabalho conjunto com os governos estaduais e municipais. “Esse é o nosso desafio, trabalhar conjuntamente, quero agradecer ao governo do Estado por reduzir também a alíquota do ICMS para 3%, isso vai melhorar a competitividade, vai estimular as nossas companhias aéreas”, disse.

Para Fábio Campos, vice-presidente Institucional da Azul, a companhia sempre viu a região como estratégica para receber investimentos de voos. “Mesmo sendo uma área muito sensível a condições climáticas adversas, o que pode impactar diretamente a operação aérea, a Azul está empenhada em encontrar soluções para ampliar a presença em Rondônia e oferecer serviços de qualidade e conectar os moradores. Entendemos que a aviação vai além do transporte de Clientes, e é um fator importante para o desenvolvimento social e econômico em qualquer região.” explica Fábio.

Para o coordenador da bancada Federal de Rondônia, deputado Maurício Carvalho, a retomada de voos no estado é um marco que precisa ser comemorado por toda a população, não apenas pela integração com os demais estados, mas dar outras opções de logísticas ao povo rondoniense.  “Este avanço é mais uma conquista na nossa luta pelo aumento dos voos das empresas aéreas e pela redução dos altos valores das passagens aéreas. Isso é apenas o início de todas as conquistas que estão por vir”, frisou.

Silvio Costa Filho lembrou que o plano para universalização do modal aéreo tem como um dos pilares o desenvolvimento da infraestrutura dos aeroportos nacionais. Ele indicou também que os aeroportos de Rio Branco e Cruzeiro do Sul estão passando por obras de melhorias que serão finalizadas até o final deste ano. “O povo brasileiro tem uma dívida histórica com a região Norte do Brasil e é por isso que a gente possa cada vez mais alavancar investimentos em infraestrutura, para melhorar a qualidade de vida da população”, concluiu.

Petrolina - Melhor cidade para viver 2024

Fiz, há pouco, em Brasília, ao lado da minha Nayla Valença, uma reunião da maior importância com o cantor e compositor Alcymar Monteiro, para acelerar o seu livro biográfico. Como se trata de um projeto que passa por muitas pesquisas e entrevistas, agreguei os jornalistas Renato Riella, Eduardo Monteiro e Aquiles Pantazopoulos. O Rei do Forró esteve acompanhado do seu filho, o empresário Alcymar Júnior.

Depois de degustar o melhor filé à parmegiana da cidade no velho Roma, da 511 Sul, de 1960, ano de fundação de Brasília, acertamos que a biografia será concluída e lançada em agosto, dentro do calendário das comemorações dos 40 anos de carreira do forrozeiro.

Ipojuca - Minha rua top

O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados instaurou, hoje, o processo que pode levar à cassação do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), indicado pela Polícia Federal (PF) como um dos mandantes da execução da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 2018.

A representação é de autoria do PSOL, partido de Marielle, e havia sido apresentada à Mesa Diretora da Câmara em 27 de março. O processo foi instaurado, mas ainda não conta com relator designado. Três deputados podem assumir a relatoria do caso: Bruno Ganem (Podemos-SP), Ricardo Ayres (Republicanos-TO) e Gabriel Mota (Republicanos-RR). Eles foram sorteados para uma lista tríplice a partir da qual o presidente do Conselho de Ética, Leur Lomanto Júnior (União Brasil-BA), nomeará o relator.

Caruaru - Geracao de emprego

Após a repercussão do anúncio do pré-candidato a vice-prefeito, o delegado Gilsinho Duarte, a ex-prefeita Madalena Britto (PSB) voltou às ruas de Arcoverde para ouvir a população. Desta vez, a visita foi ao bairro do Loteamento JK, ao lado do pré-candidato a vereador Jefferson do JK. Acompanhada de Gilsinho, a ex-prefeita conversou com a população e defendeu mudanças na saúde e na segurança de Arcoverde para melhor atender à população.

“Sempre tivemos um olhar especial para a Saúde. Fui a prefeita que mais Unidades de Saúde construiu, seis novas unidades, além do Centro de Especialidades Odontológicas, aquisição de ambulância e um sistema de distribuição de medicamentos nos postos de saúde permanente. Hoje, a situação é crítica, mas é preciso olhar para o futuro, ultrapassar as dificuldades e aproximar ainda mais a saúde de nosso povo. Precisa mudar tudo que está aí e mudar para melhor”, afirmou a socialista.

Por sua vez, o delegado Gilsinho Duarte em respostas a várias críticas da população a situação atual da insegurança em Arcoverde, disse que era precisa integrar todas as forças de segurança e a prefeitura teria que ter participação ativa nesse processo.

Camaragibe Agora é Led

A inclusão da proteção da Caatinga, único bioma exclusivo do Brasil, na Constituição foi defendida pelo superintendente da Sudene, Danilo Cabral, em audiência pública realizada na Câmara dos Deputados, com a presença do ministro da Integração Nacional e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, hoje.

“A Caatinga tem uma enorme potencialidade a partir da sua biodiversidade e que pode gerar muitas oportunidades para o país, em especial para sua população”, afirmou Danilo Cabral. A proteção do bioma está interligada a uma pauta fundamental, o Fundo da Caatinga, proposto pelos governadores do Nordeste.

Para o superintendente, é preciso dar à Caatinga a mesma dimensão que é dada à questão da Amazônia. “Se a gente quiser viabilizar o bioma e garantir cidadania aos mais de 20 milhões de brasileiros que estão lá, a gente precisa garantir recursos para isso também. E o fundo é o caminho, inclusive para a proteção da biodiversidade existente no bioma”, frisou Danilo Cabral. Ele ressaltou a preocupação com o processo de desertificação que tem avançado na região.

Segundo ele, é preciso investir, por exemplo, em pesquisa e desenvolvimento. A Sudene tem desenvolvido ações voltadas para a proteção e para o aproveitamento das potencialidades da Caatinga. Uma delas é a Rede Impacta Bioeconomia, investimento em parceria com universidades para fomentar a bioeconomia aplicada à saúde, especialmente com a produção de medicamentos.

Danilo, então, fez um apelo para que os parlamentares coloquem em votação a PEC 503/2010, que inclui a Caatinga entre os biomas considerados patrimônio nacional. O texto está pronto para ser apreciado em Plenário. “No próximo dia 28, celebramos o Dia Nacional da Caatinga e seria muito importante que o Congresso Nacional fizesse esse gesto simbólico”, acrescentou o superintendente.

A Caatinga ocupa uma área de, aproximadamente, 862.818 km2, o equivalente a 10,1% do território nacional. Essa área se estende por 10 estados – Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí, Sergipe e o norte de Minas Gerais, estados que estão inseridos na área de atuação da Sudene. Portanto, é o principal bioma da região.

É rico em biodiversidade, abrigando diversas espécies de mamíferos, de aves, de répteis, espécies de anfíbios, de peixes e abelhas. Cerca de 27 milhões de pessoas vivem na região, a maioria carente e dependente dos recursos do bioma para sobreviver.

Belo Jardim - Vivenciando Histórias

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, marcou para a próxima terça-feira (16) o julgamento do relatório final da correição feita pelo Conselho Nacional da Justiça (CNJ) na Operação Lava Jato, anteriormente comandada pelo ex-juiz Sergio Moro.

Barroso, que acumula a presidência do CNJ, aguardou a conclusão do julgamento no TRE-PR (Tribunal Regional Eleitoral do Paraná) que analisou possível abuso de poder econômico na campanha que elegeu Moro ao Senado. Por 5 votos a 2, a corte eleitoral livrou o senador da cassação ontem.

O relator da correição, o ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça) e corregedor Nacional, Luís Felipe Salomão, já havia concluído o relatório na semana passada. Em parecer parcial divulgado em setembro, uma auditoria na 13ª Vara da Justiça Federal do Paraná e no Tribunal Regional Federal da Quarta Região apontou “gestão caótica” dos recursos arrecadados em função de acordos e condenações da Lava Jato. A conduta da juíza Gabriel Hardt também foi alvo de avaliação.

Como Moro já não é mais juiz, o encaminhamento deve ser o de enviar uma notícia crime ao Ministério Público Federal para dar andamento a uma investigação criminal contra Moro. O CNJ não tem prerrogativa para esse tipo de processo e aplica somente sanções disciplinares a juízes. O plenário é formado por juízes estaduais, federais, além de representantes das cortes superiores, Ministério Público e advocacia.

Vitória Reconstrução da Praça

Por Fernando Castilho – JC Online

No país que pretende ser reconhecido como uma potência ambiental e vai sediar a COP 30, a 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima em Belém, entre 10 e 21 de novembro de 2025, o bicho está pegando no setor de combustíveis.

Isso não tem nada a ver com a briga do ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira e o presidente da Petrobras, Jean Paul Prestes ou com a defasagem dos preços do óleo diesel e da gasolina em relação aos preços internacionais, mas com um certificado de conformidade ambiental das empresas que atende pelo nome de Certificados de Créditos de Descarbonização (CBIOs).

Para quem não conhece, Certificados de Créditos de Descarbonização (CBIOs) é a representação de uma tonelada de carbono que deixou de ser emitida para a atmosfera, contribuindo para a diminuição do efeito estufa. Ou seja, uma tonelada de dióxido de carbono é igual a um crédito de carbono. E o crédito de carbono é a moeda utilizada no mercado de carbono. Hoje, um certificado de, por exemplo, referente ao crédito de uma tonelada de carbono custa US$64. No Brasil, um crédito de carbono custa, em média, R$25,00.

Esse é um mercado que tem um futuro bem interessante. Porque nos próximos anos, toda empresa que não gerar um crédito de carbono nas suas atividades terá que compensá-lo e, portanto, comprar um crédito de carbono. E como todo esse mercado vai precisar ser regulado, o Congresso está analisando uma lei que cria o chamado Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE), que estabelece tetos para emissões e um mercado de venda de títulos. Aprovado na Câmara, o projeto de Lei (PL) 2.148/2015 está no Senado.

O problema é que mesmo que ainda não exista uma lei para o setor, o governo criou, em 2017 o RenovaBio um programa que tem como propósito já contribuir para o cumprimento dos compromissos de redução de emissão de carbono estabelecidos no Acordo de Paris, em 2015, incentivando a cadeia de biocombustíveis.

Pelo RenovaBio, produtores de biocombustíveis emitem CBIOs com base em sua produção de etanol ou biodiesel, e as distribuidoras de combustíveis são obrigadas a adquirir CBIOs de acordo com as metas estabelecidas pelo governo. E é aí que o bicho está pegando porque desde o ano passado começou a haver uma grande inadimplência de distribuidoras, a maioria empresas que apenas vendem no atacado e sem redes de postos, que simplesmente deixaram de comprar o CBIOs.

Segundo fontes do setor de distribuição de combustíveis, existem hoje no Brasil em operação aproximadamente 380 e de acordo com dados da ANP, 42 participantes estão totalmente inadimplentes desde 2022. Elas acumulam uma dívida de mais de oito milhões de CBIOs, equivalente a R$800 milhões.

E como a ANP não tem como exigir que essas empresas se regularizem, a dívida continua apesar da reclamação das demais companhias que se queixam da concorrência desleal. Elas se queixam de que falta de uma punição mais efetiva para os infratores e a ausência de medidas para corrigir a inadimplência prejudica não apenas o RenovaBio, mas todo o setor.

Na verdade, essa situação reflete também a falta de uma fiscalização mais efetiva do governo através do ministério das Minas e Energia e até mesmo da ANP no controle do combustível vendido no Brasil, especialmente depois que aumentaram as importações de diesel da Rússia, por empresas que não estão sujeitas às proibições da União Europeia (por terem ações negociadas em bolsa) que praticamente substituíram as grandes distribuidoras e a própria Petrobras.

Ironicamente, esse movimento ocorre quando cresce no Brasil um movimento de investidores em cotas de Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC) com o discurso de apoiar setores de produção de energia limpa e combustíveis, que movimenta trilhões de dólares em todo mundo.

No Brasil, os fundos de investimento em combustíveis acabaram se transformando numa categoria de fundos que investem em empresas do setor de energia, especificamente aquelas envolvidas na produção, refino, distribuição ou comercialização de combustíveis como gasolina, diesel, etanol, gás natural, entre outros.

Até porque o setor de óleo e gás chegou a 15% do PIB industrial, em 2022, onde 8% vieram do mercado de derivados de petróleo e biocombustíveis, e 7% da extração de petróleo e gás natural. Curiosamente os que precisam comprar CBIOs para compensarem a produção de CO2. O que ao menos no setor de distribuição não vem acontecendo.

O Instituto dos Magistrados do Nordeste (IMN) está com as inscrições abertas para quem tem interesse em se aprofundar nas novas regras para as eleições deste ano, lançadas no fim de fevereiro, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Com carga horária total de 15 horas, das 19h às 20h, o curso acontece entre 16 e 20 de abril, no formato on-line. As inscrições podem ser feitas diretamente no site do IMN, mediante ao pagamento da taxa de R$497.

O conteúdo programático do curso, que reúne os maiores especialistas no assunto e profissionais com larga experiência em eleições, será contemplado desde as últimas atualizações normativas do TSE, até estratégias eficazes de campanha. Mais informações pelos telefones (81) 3877-6523 // (81) 9.9211-0602 (WhatsApp), no site do Instituto dos Magistrados do Nordeste, ou pelo e-mail: [email protected].

O ex-prefeito de Arcoverde e pré-candidato à Prefeitura pelo Podemos, Zeca Cavalcanti, recebeu um reforço importante em seu grupo político, na noite de ontem. O ex-vice-prefeito Delegado Israel Rubis vai estar ao lado de Zeca em 2024. “Trata-se de uma liderança jovem, com serviços prestados e um nome reconhecido pela população de Arcoverde. Fico muito feliz de receber Israel Rubis em nosso grupo”, disse Zeca Cavalcanti.

Atuando hoje como delegado de Afogados da Ingazeira, Israel Rubis estava afastado da política desde que renunciou ao cargo de vice-prefeito de Arcoverde, no início de 2023. “Estou me unindo ao grupo do ex-prefeito Zeca Cavalcanti para contribuir com ideias e projetos para o município. Fiz essa escolha muito consciente, porque estou convicto de que Zeca é o nome mais capacitado para melhorar o município, trazendo esperança e avanços reais para a população de Arcoverde”, afirmou Rubis.

O prefeito de João Alfredo, Zé Martins (PSB), caminha para ser reeleito no município do Agreste. Com uma gestão bem avaliada e vantagem nas pesquisas de opinião, ele é o nome mais forte da cidade. Martins disputará a reeleição em outubro pelo PSB. A chapa será a mesma que foi exitosa em 2020, tendo Adeildo Filho, o Cabôco, como vice.

O grupo político também vai com um exército de pré-candidatos a vereadores, defendendo o nome de Zé Martins e Cabôco. Com 8 vereadores detentores de mandato e mais 40 novos nomes, sendo muitos suplentes de vereadores e outras lideranças políticas, rurais e comunitárias.

Foram montadas 4 chapas proporcionais, com 48 candidatos a vereadores e vereadoras, distribuídos pelo PSB, Avante, PT e Solidariedade. A expectativa é que sejam eleitos 8 ou 9 vereadores do grupo da situação. “A nossa pré-candidatura vem de um sentimento do coração da nossa gente. É o povo de João Alfredo que vem aprovando meu trabalho e de Cabôco. Montamos um time forte e tenho certeza de que vamos construir a maior vitória que João Alfredo já viu”, afirmou o prefeito.

A Fundação Joaquim Nabuco, por meio da Diretoria de Memória, Educação, Cultura e Arte (Dimeca), em conjunto com o Ministério da Cultura (MinC), realizará um seminário nacional sobre a regulação do Vídeo sobre Demanda (VOD) no Brasil.

O seminário “A regulação do VOD para além do setor: uma necessidade para o Brasil” será realizado no próximo dia 12, das 9h às 17h, no campus Ulysses Pernambucano da Fundaj, na Rua Henrique Dias, 609, Derby. O evento conta com o apoio do Consórcio Nordeste e da Secretaria de Cultura de Pernambuco (Secult-PE). 

“A Fundaj reconhece a relevância da implementação de políticas públicas que atendam os interesses da sociedade brasileira e está empenhada em contribuir com este processo”, afirma a presidente da Fundaj, a professora doutora Márcia Angela Aguiar. O propósito do seminário é discutir os projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional, bem como os impactos da aprovação desse novo marco regulatório para o setor de streaming, na cadeia do audiovisual, em particular e no país, de modo geral. Para tanto, a Fundaj pretende contribuir para ampliar o debate em torno da temática, sobretudo junto ao segmento do audiovisual e gestores culturais em sua área de atuação, que inclui o Nordeste brasileiro.

Por Magno Martins – exclusivo para a Folha de Pernambuco

Em entrevista à Folha, o ministro da Pesca e presidente estadual do PSD, afirmou que Daniel Coelho, recentemente filiado ao partido, tem amplas chances de ir ao segundo turno com João Campos, não apenas pelo seu histórico de lutas e prestação de serviços ao Recife, mas sobretudo pelas forças que estarão no seu palanque, especialmente a governadora Raquel Lyra (PSDB).

“Seria até um desrespeito com a liberdade, com a independência do eleitor do Recife, que é uma marca registrada da nossa cidade, dizer que em alguma eleição, que sequer começou o debate, já está ganha por João Campos (PSB). Nós definimos um adversário, que é o Daniel Coelho, e essa será uma eleição de dois turnos”, comenta André de Paula.

Com a entrada de Daniel Coelho, segundo André de Paula, será possível fazer uma oposição a partir de agora, através de um bom debate das ideias e do que ocorreu no Recife nesses últimos anos.

“Até então, o prefeito João Campos, sem fazer aqui nenhum juízo de valor da sua gestão, teve oposição, eu nunca vi nada parecido. Você não tem um contraponto, você não tem alguém que mostre aquilo que não funciona hoje no Recife. Mas isso vai acontecer agora, com o ingresso de Daniel ao nosso partido, pois é a natureza do debate, e aí nós vamos ver o povo do Recife se manifestar”, afirma André.

Além do primeiro candidato próprio na capital pernambucana desde a criação do PSD, há 11 anos, André de Paula projeta, dentro do quadro de pluripartidarismo em que a sigla se encontra atualmente, vinculada diretamente ao PSDB, partido da governadora Raquel Lyra, eleger entre 20 e 30 prefeitos no Estado.

“O apoio de Raquel Lyra, eu não tenho dúvida nenhuma, que terá um peso importante para se alcançar essa projeção. Acho que, aos poucos, ela vai dando visibilidade às ações que o Governo dela faz, pois não são poucas. Ela tem um time que acredita nesse projeto de mudança para Pernambuco e ela será, como qualquer governador é, mas ela em especial, porque é do perfil dela ser uma pessoa combativa e de ir para a luta, ir para o enfrentamento, sem dúvida nenhuma, um polo nessa próxima eleição”, finaliza André de Paula.

O senador Sérgio Moro (União-PR) fez um pronunciamento, ontem, depois que o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) formou maioria para livrá-lo da cassação, e afirmou que foi vítima de “oportunismo” e “retaliação” pela atuação na Operação Lava Jato.

“A oposição política tem o direito de existir, o que é condição para a sobrevivência da própria democracia”, afirmou. “Os divergentes, em uma sociedade livre, precisam ser convencidos e não eliminados”, completou. As informações são do portal Estadão.

Moro reconheceu que há um “caminho pela frente”, em referência aos recursos que ainda devem ser julgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), órgão de cúpula da Justiça Eleitoral, que tem o poder de reverter a decisão dos desembargadores do Paraná. Até uma decisão definitiva, ele fica no cargo.

“Espero que a solidez desse julgamento sirva como um freio à perseguição absurda que eu e minha família sofremos desde o início do mandato”, seguiu Moro.

O senador afirmou ainda que o julgamento foi “técnico” e “impecável”. “O TRE preservou a soberania popular e honrou os votos de quase dois milhões de paranaenses”, disse.

Por 5 votos a 2, o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná rejeitou duas ações que pediam a condenação do ex-juiz da Operação Lava Jato por abuso de poder econômico nas eleições de 2022. Os desembargadores concluíram que as despesas de campanha não tiveram o potencial de desequilibrar a disputa.

O Ministério Público Eleitoral é a favor da cassação do mandato. O órgão ainda pode recorrer ao TSE, assim como a Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV) e o PL, que movem as ações.

Do G1/PE

Parte do teto de uma praça de alimentação do Shopping Tacaruna, no Centro do Recife, desabou na noite de ontem. Imagens enviadas mostram destroços da estrutura na área de mesas e cadeiras. Duas pessoas foram atingidas e tiveram escoriações, segundo a assessoria do shopping.

Em nota, o Shopping Tacaruna informou que as duas pessoas feridas foram atendidas no local e passam bem. O centro de compras afirmou também que a área foi isolada e nenhum cliente ficou sob os escombros.

Segundo testemunhas, o desabamento aconteceu por volta das 20h50, em frente a uma loja de produtos esportivos, na Praça Olinda. O Corpo de Bombeiros informou que recebeu um chamado para ir até o local, mas não atuou na ocorrência, pois a situação foi controlada pelos próprios funcionários do shopping.