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Defensoria vai à Justiça para que Musk pague R$ 1 bilhão por atentar contra democracia brasileira

A DPU (Defensoria Pública da União) ingressou na Justiça Federal da 1ª Região com um pedido para que a rede social X, antigo Twitter, seja condenada a pagar uma indenização de R$ 1 bilhão por dano moral coletivo e danos sociais.

A ação coletiva estrutural sustenta que Elon Musk, dono da plataforma, teria cometido violações graves contra o Estado democrático de Direito brasileiro ao incitar o descumprimento de decisões judiciais. As informações são da coluna de Mônica Bergamo, da Folha de São Paulo.

O órgão justifica o valor bilionário para a indenização afirmando que a quantia leva em conta “a imensa gravidade da ilicitude”, as consequências causadas por ela e também a riqueza dos réus.

“As declarações do proprietário da rede social X surgem em um momento delicado para o Brasil, que tenta apaziguar as tensões provocadas por setores da extrema direita envolvidos na tentativa de golpe de Estado”, afirma a ação.

“Essas palavras, portanto, representam uma afronta grave, não apenas ofendendo o país e o Estado Democrático de Direito estabelecido, mas também tentando desacreditar as instituições democráticas brasileiras”, continua.

A ação ainda defende que as declarações feitas pelo bilionário devem ser avaliadas como um ato de extremo descompromisso para com as liberdades democráticas, capazes de inflamar tensões sociais e de minar o que o órgão chama de “processo de cura nacional”.

Além da indenização bilionária, a DPU demanda que uma série de medidas sejam determinadas à rede social, como a adoção de uma moderação em conformidade com os direitos à liberdade de expressão e informação, a implementação de um sistema eficaz de cooperação com as autoridades judiciais e o estabelecimento de parcerias com organizações de checagem de fatos.

O órgão também sugere a aplicação de uma multa no valor de R$ 500 mil a cada episódio de desobediência de decisões judiciais praticadas pela rede social.

A ação é encabeçada pela defensora Nacional de Direitos Humanos da DPU, Carolina Soares Castelliano Lucena de Castro, e endossada pela ONG Educafro e pelo Instituto de Fiscalização e Controle.

Toca Jabô

Por Marcelo Tognozzi*

Sebastião tinha 24 anos quando liderou a descarga de cavalaria que custaria sua vida contra as tropas de Mulei Maluco, na batalha de Alcácer Quibir, em 1578. Já se vão quase 500 anos. Sebastião, rei de Portugal, desapareceu em meio ao combate, muito sangue, muita pólvora, surpreendido pela astúcia e a superioridade bélica do inimigo, cujo exército de 60.000 homens era quase 3 vezes maior que o seu.

Sebastião encontrou a morte perto da cidade de Tânger, onde funciona um dos mais importantes complexos portuários do mundo. Seu corpo jamais foi encontrado e ele se tornou um mito. Durante longos anos, os portugueses nutriram a expectativa de que Sebastião retornaria vivo, pronto para reassumir seu trono.

O Marrocos sempre fascinou os europeus. Dono de uma posição geográfica estratégica, foi a partir das praias marroquinas que os árabes chegaram à Europa nos anos 700, cruzando o estreito de Gibraltar, a porta de entrada do Mediterrâneo, lá permanecendo por 800 anos até serem expulsos pelas tropas dos reis católicos no fim do século 15. Franceses e espanhóis dominaram o Marrocos e até hoje as cidades de Celta e Melilla são possessões espanholas.

Hoje, o Marrocos continua fascinando não só a Europa, mas países emergentes como o Brasil. Governado por uma monarquia constitucional, modelo semelhante ao da Espanha, Holanda e Suécia, o país tem no rei Mohamed 6º um estadista. Ele transformou seu país numa democracia com uma constituição liberal. Há 25 anos no trono, Mohamed 6º investiu em tecnologia e infraestrutura, fez o Marrocos líder na produção de fertilizantes com a OCP, empresa que fatura mais de US$ 11 bilhões por ano.

Também é líder em tecnologia agrícola em regiões semiáridas e tem o principal porto do norte da África, em Tânger, cujo grande diferencial são as águas profundas, capazes de receber navios de grande porte. Uma das atribuições do rei é cuidar da política externa. Sua estratégia de valorizar a posição geográfica privilegiada de Marrocos no norte da África o aproximou do Brasil.

O rei nomeou Nabil Adghoghi embaixador no Brasil. O diplomata habilidoso tem colhido frutos importantes. Aproveitou oportunidades criadas pelos conflitos na Europa e no Oriente Médio e negocia a instalação de uma fábrica da OCP no Brasil, a qual terá capacidade de suprir grande parte da demanda da nossa agricultura, atualmente dependente dos fertilizantes russos.

O embaixador também está engajado em abrir frentes na produção de energia limpa, inclusive hidrogênio verde, pela empresa marroquina Green Energy Park (GEP). O esforço vem dando resultado. O comércio bilateral começou a decolar e já ultrapassa os US$ 3 bilhões.

Foram firmados tratados importantes, sendo o principal deles o que garante tratamento igualitário e segurança jurídica para marroquinos e brasileiros. Há outros acordos importantes de cooperação militar e de desburocratização na área aduaneira. Até a Polícia Federal fechou com sua homóloga marroquina cooperação operacional.

Em breve, a Embrapa terá um escritório no Marrocos voltado para o desenvolvimento de pesquisa agropecuária. De olho nessas oportunidades, a senadora Daniela Ribeiro (PP-PB) e o governador da Paraíba João Azevedo irão ao Marrocos em busca de intercâmbio para melhorar o desempenho da agricultura do semiárido nordestino. E ainda neste ano deve ser reativada pela Royal Air Maroc a ponte aérea entre São Paulo e Casablanca.

O Brasil sempre privilegiou as relações com os países subsaarianos, especialmente nos governos do PT. O problema é que hoje esses países sofrem forte influência chinesa. O governo Xi Jinping tem investido pesado nessa região e competir com a China não é algo simples.

O Magreb, no Norte da África, tem grandes oportunidades, especialmente para o Brasil que poderá usufruir da posição estratégica do porto de Tânger para acessar mercados tanto da Europa quanto da África e do Oriente Médio.

Depois de encantar o mundo com seu futebol na Copa de 2022, conquistando um honroso 4º lugar, o Marrocos sediará o campeonato mundial de futebol de 2030 junto com Portugal e Espanha. Será um dos eventos mais importantes pela riqueza cultural e diversidade, unindo pela primeira vez africanos e europeus.

O Marrocos das aventuras do sheik de Agadir, do Rick’s Bar do Casablanca de Humphey Bogart e Ingrid Bergman e da batalha de Alcácer Quibir ainda percorre o imaginário do Ocidente com seus mistérios. Naquele 4 de agosto de 1578, quando dom Sebastião enfrentou o sultão Mulei Maluco, a batalha que manchou de sangue o chão de Alcácer Quibir, matou os 2 comandantes, num jogo com perdas para ambos os lados.

Hoje, passados quase 5 séculos, a inteligência e a sabedoria prevaleceram sobre a violência e a barbárie. Guiado por seu rei estadista, o Marrocos caminha para se tornar a nova rota da prosperidade.

*Jornalista

Paulista - No ZAP

Por Magno Martins – exclusivo para a Folha de Pernambuco

Com o aval da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, aprovada na quarta-feira passada, a proposta de emenda à Constituição que cria bônus mensal a integrantes do Judiciário e Ministério Público a cada cinco anos, conhecida como PEC do Quinquênio, deve ser analisada em plenário, na próxima semana.

Para o líder do Governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (sem partido), a PEC chega em um momento delicado, quando está em curso uma greve dos servidores federais. Por isso, pede a sensibilidade dos parlamentares na votação da matéria, uma vez que o texto estabelece um Adicional por Tempo de Serviço de 5% para juízes, procuradores, promotores e outros agentes públicos a cada cinco anos de carreira, até o máximo de 35% do salário.

“O Governo vai apelar para o bom senso. Há uma greve de servidores públicos que reivindicam progressão de carreira, plano de cargos e salários; outros reivindicam realinhamento salarial. Não me parece muito adequado o Congresso sinalizar uma matéria para o topo da carreira do funcionalismo público, enquanto não tem uma proposta para todos os servidores”, comentou Randolfe, após a reunião semanal de líderes partidários com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que é autor da PEC, e articula desde 2022 a aprovação da matéria.

Randolfe ainda ponderou que este é um momento sensível das contas públicas, em que o Governo tem feito um esforço fiscal em diferentes áreas. “Vamos dialogar e pedir o bom senso e a reflexão do Congresso”, enfatizou o líder do governo.

A reunião de líderes deixou acertado que a PEC só será votada ao fim das cinco sessões previstas antes do primeiro turno. Para ser aprovada, uma emenda constitucional deve ter apoio de três quintos da Casa, ou seja, 49 votos, em dois turnos. Originalmente, a ideia era que a matéria tramitasse junto a um projeto de lei que busca combater os supersalários de servidores públicos.

Jaboatão - Toca Jabô

A Persone Recepções, em Arcoverde, lotou na noite de ontem no lançamento da pré-candidatura de Madalena Brito à Prefeitura de Arcoverde, junto com o seu vice Gilsinho Duarte, ambos do PSB, e pré-candidatos a vereadores. Entre os presentes, os ex-prefeitos Julião Guerra, Erivânia Camelo e Rosa Barros, além dos deputados federais Pedro Campos e Lucas Ramos, também do PSB, e os deputados estaduais Waldemar Borges (PSB), Danilo Godoy (PSB) e João de Nadegi (PV).

“Hoje, começamos uma nova jornada. Tenho Deus no coração e ele saberá nos guiar pelo melhor caminho para podermos transformar a vida das pessoas. Quero agradecer de coração a todos e todas que estão aqui, que sonham o sonho que nós sonhamos, de uma Arcoverde forte e mais feliz. Nossa cidade está abandonada e precisamos resgatar sua história. Meu sentimento é de gratidão, a todos que nos abraçaram nesse dia repleto de felicidades e alegria”, disse Madalena.

Além das falas dos presentes, o evento contou ainda com vídeos do ex-prefeito João Paulo; do prefeito do Recife, João Campos; da ministra Luciana Santos, dos senadores Humberto Costa e Teresa Leitão; do presidente do PT, Doriel Barros; do deputado federal Clodoaldo Magalhães, entre outros. Em sua fala, Gilsinho Duarte destacou o carinho e amor pelo povo de Arcoverde e ressaltou que é preciso olhar para o futuro.

“Juntos, eu e a experiente ex-prefeita Madalena, queremos retomar esse legado de trabalho incansável, de obras que transformam vidas e de um olhar sempre voltado para o futuro. Acreditamos firmemente que Arcoverde merece mais do que simples promessas vazias ou soluções temporárias. Merece uma visão clara e um plano de ação concreto para avançar na saúde, na educação, na infraestrutura, na ação social, no desenvolvimento, na geração de empregos e oportunidades”, disse Gilsinho. 

Ladeada por artistas, lideranças locais, estaduais e federais e com o espaço lotado, Madalena Britto mostrou força no ponta pé inicial da trajetória rumo à prefeitura.

O lançamento da pré-candidatura ao lado de 04 vereadores (Luiza Margarida, João Marcos, Sg. Brito e João Taxista), além de contar com uma coligação proporcional com mais de 33 pré-candidatos, que envolve seis partidos, entre eles a Federação Brasil da Esperança.

Petrolina - Melhor cidade para viver 2024

Salve-se quem puder

Por Juliana Albuquerque – repórter do Blog

Durante a aprovação do projeto que prevê o fim das faixas salariais da Polícia Militar, esta semana, nas Comissões de Finanças e de Administração da Assembleia Legislativa de Pernambuco, foi acesa uma luz de alerta que pode culminar no aumento da violência em Pernambuco, que já ocupa o 2º lugar entre os Estados mais violentos do Brasil, com 989 mortes só nos primeiros três meses deste ano.

Sem valorização, tanto os bombeiros como os policiais militares já endurecem a operação, que, ao invés de padrão, tem sido chamada de X, alusão aos braços cruzados. Essa operação deve também culminar, a exemplo do que aconteceu com os delegados da Polícia Civil, com a entrega dos PJEs, o que significa o fim das jornadas extras feitas pelos profissionais.

Atualmente, a Polícia Militar e os Bombeiros atuam com 60% do efetivo que deveria ter. E, mesmo diante desse déficit, vem cumprindo com excelência seu papel em defesa da sociedade. Inclusive, com as jornadas extras solicitadas pelo Governo em períodos festivos, a exemplo do Carnaval, Semana Santa e São João.

Se de fato, após passar pela Comissão de Segurança Pública, o projeto do Governo for aprovado no plenário da forma como foi enviado pelo Executivo, será um verdadeiro salve-se quem puder no período junino que se aproxima, já que é forte o movimento dessas forças policiais, menosprezadas pelo Estado, de não aderir ao programa de jornada extras. 

Depois de tantos embates sobre o projeto do Executivo Estadual, não se questiona mais nem sobre a questão do fim das faixas, que a categoria já teve que engolir goela abaixo, que só será finalizada em 2026. O problema maior é, sobretudo, o reajuste pífio que a categoria terá, abaixo da inflação, diga-se de passagem, que chegará a 10% ao longo de três anos, sendo 3,5% neste ano.

No relatório apresentado pelo deputado Diogo Moraes (PSB), relator do projeto na Comissão de Finanças, como forma de agradar tanto o Governo quanto a categoria, foi proposto aumentar em 4,5% o salário da categoria neste ano. Já o fim das faixas, ficaria para o próximo ano, visto que o orçamento de 2025 ainda será enviado pelo Executivo Estadual, portanto, há margem para essa manobra.

Porém, a proposta sequer foi analisada pelos demais membros do colegiado, formado em sua maioria por seguidores fiéis ao que determina a governadora Raquel Lyra, logo, terminou sendo totalmente descartada.

O resultado desse jogo político, infelizmente, tende a reverberar na população pernambucana, que terá que conviver com o aumento da violência e com a sensação de insegurança, uma vez que sem a devida valorização, os policiais e bombeiros militares não têm ânimo para continuar a fazer mais com menos, como tem feito ultimamente.

O relatório de Moraes – No relatório apresentado por Diogo Moraes, ele garantiu que sua proposta não afeta o orçamento de 2024 e ainda assegura o cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal no ano seguinte. “Fizemos uma conta em que, extinguindo as faixas em junho do ano que vem e mantendo os aumentos, vamos ter uma diferença que fica dentro da margem de erro do Governo do Estado, com um acréscimo de R$ 120 milhões”, argumentou. 

Valorização dos policiais – Defensor incansável da categoria, o Coronel Alberto Feitosa (PL) foi enfático, ao se posicionar, durante discurso na tribuna da Alepe, na quinta-feira passada, para comentar sobre o projeto aprovado um dia antes na Comissão de Finanças. “Do jeito que está, Pernambuco vai alcançar muito em breve o primeiro lugar como Estado mais violento do Brasil. Temos vários exemplos de como o problema da Segurança Pública se resolveram com a valorização dos policiais. Vejam o exemplo do Rio de Janeiro, de São Paulo, e o de Goiás, onde os governantes entenderam que a valorização dos que estão na rua é o caminho para a redução da criminalidade”.

Remunerações distintas – Além de ter o projeto de lei do fim das faixas salariais aprovado nas Comissões de Finanças e Administração, outro projeto da governadora para a área terminou por criar um grande mal-estar entre as polícias civil e militar. A designação de policiais militares inativos e civis e aposentados para a realização de diversas tarefas nas corporações, mediante reajuste nos valores que recebem mensalmente. Pelo texto aprovado, a remuneração mensal do Policial Civil reconvocado passará de R$ 1.800,00 para R$ 2.506,52, aumento de 39,2%. Já o Policial Militar que está inativo, que vai trabalhar na guarda patrimonial, sai de um salário mensal de R$ 1.250,00 para R$1.450, 16% de reajuste. Como duas corporações da mesma secretaria podem ter aumentos tão distintos, governadora?

Na mesa de negociação – Outra categoria que foi massacrada no ano passado pelo Governo do Estado, os profissionais de educação devem voltar à mesa de negociação com o Executivo Estadual no próximo dia 25. Na pauta, estão temas como a valorização profissional, com a repercussão do piso salarial do magistério em toda a carreira da educação, recuperação das perdas salariais de 2023 e a reformulação do Plano de Cargos e Carreiras. Além desses pontos, pleiteiam a imediata convocação dos aprovados no concurso público para professores, analistas e administrativos. No dia seguinte, de acordo com o Sintepe, será realizada mais uma assembleia geral para deliberar, junto com a categoria, sobre a proposta que será apresentada pelo governo.

Parecer imparcial – O deputado Diogo Moraes foi bastante elogiado, esta semana, por membros da base governista na Alepe, por sua imparcialidade na relatoria do projeto de autoria do Executivo Estadual, o PE Produz Polo de Confecções do Agreste. Com seu parecer favorável, o projeto foi aprovado por maioria na Comissão de Finanças. “Se é bom para Pernambuco, sempre estarei a favor, independentemente de ser oposição. É um projeto muito assertivo do Governo e que tem um grande potencial de desenvolver a economia da região com a garantia do Governo de adquirir fardamentos da área têxtil destinados à rede estadual de educação”, afirmou.

CURTAS

AGENDA – O presidente da Fecomércio-PE, Bernardo Peixoto, promove, nesta segunda-feira, às 8h, evento para lançar a Agenda Institucional do Sistema Comércio e a Agenda Estadual do Comércio de Bens, Serviços e Turismo 2024, que delineiam as prioridades e demandas do setor comercial nacional e pernambucano para o ano em curso.

MANUTENÇÃO – A falta de manutenção nos ônibus de prefeituras do interior de Pernambuco que integram o programa de Tratamento Fora do Domicílio (TFD), transportando pacientes ao Recife, foi evidenciada esta semana, após um ônibus da Prefeitura de Sertânia pegar fogo. Por sorte, ninguém saiu ferido. Mas fica o alerta sobre a necessidade desses veículos estarem com a manutenção em dia.

CPI – O deputado João Paulo (PT) quer abrir uma CPI para investigar os problemas de falta de energia provenientes da falta de investimento da Neoenergia em Pernambuco. Segundo o parlamentar, as quedas constantes de energia têm gerado prejuízos para as empresas e para os cidadãos pernambucanos e precisa que a Alepe se debruce sobre esse problema.

Perguntar não ofende: A Alepe conseguirá manter a sua autonomia ou se curvará diante do autoritarismo do governo Raquel na votação do PL do Fim das Faixas Salariais?

Ipojuca - Minha rua top

Os advogados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) apresentaram um pedido ao Supremo Tribunal Federal (STF) para anular a Operação Tempus Veritatis, que investiga uma suposta tentativa de golpe de Estado. A ação foi apresentada por meio do PP, mesma estratégia utilizada contra outras duas apurações que atingem Bolsonaro: da fraude no cartão de vacina e da venda de joias.

O pedido foi apresentado por meio de uma arguição de descumprimento de preceito fundamental (ADPF), tipo de ação que só pode ser apresentada por determinadas autoridades ou organizações, entre elas partidos políticos. Ou seja, sem o PP a defesa de Bolsonaro não conseguiria ingressar com a solicitação. As informações são do portal O Globo.

solicitação. As informações são do portal O Globo.

O texto é escrito pela equipe de advogados do ex-presidente, entre eles Daniel Tesser e Paulo Cunha Bueno, e questiona pontos da decisão do ministro Alexandre de Moraes que deu início à apuração sobre a suposta tentativa de golpe. Em fevereiro, a investigação resultou em uma operação que cumpriu quatro mandados de prisão preventiva e 33 mandados de busca e apreensão, além de medidas cautelares, como a apreensão do passaporte de Bolsonaro.

Os advogados alegam que a investigação não deveria tramitar no STF, que deveria ser formalmente um inquérito (e não uma “petição”, classe processual utilizada) e que Moraes não poderia ser o relator. Por isso, pedem que todos os atos sejam anulados.

A partir dessa investigação, os ex-comandantes Marco Antônio Freire Gomes (Exército) e Carlos Almeida Baptista Junior (Aeronáutica) prestaram depoimentos à Polícia Federal (PF) e afirmaram que Bolsonaro apresentou uma proposta para reverter o resultado das eleições presidenciais.

Um pedido semelhante apresentado sobre a investigação de um suposto esquema de venda de joias e presentes recebidos pela Presidência já foi rejeitado pela ministra Cármen Lúcia. Outra solicitação, sobre a apuração de fraude de cartão de vacina, ainda não foi analisada pelo ministro Dias Toffoli.

Caruaru - Geracao de emprego

O presidente Lula (PT) decidiu se encontrar com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), na próxima semana. A definição aconteceu após reunião emergencial com os principais nomes da área política, em almoço hoje.

Na reunião, Lula ouviu dos ministros e líderes do Congresso quais vetos o governo sairá derrotado. Ele também ouviu uma ponderação: a crise com Lira é superestimada e Pacheco não é tão aliado do governo como faz parecer ser. As informações são do blog da Julia Duailibi.

Questionado sobre a posição crítica em relação a Pacheco, uma pessoa que participou da reunião fez uma analogia com o futebol. Disse que Lira é aquele tipo de zagueiro que grita muito, e que Pacheco é aquele que leva a mão ao calcanhar e, quando você pergunta se aconteceu alguma coisa, ele finge que não foi nada.

As críticas a Pacheco vieram dos dois interlocutores mais próximos a Lira: Rui Costa e Zé Guimarães. A história que foi contada é a de que Pacheco é tido sempre como bom moço, enquanto o Lira é tratado como vilão da história.

Lula demonstrou incômodo com a atuação apagada das bancadas aliadas no Congresso, sobretudo do PT. Vai ser feita uma reunião com a presidente do partido, Gleisi Hoffmann, provavelmente na semana que vem, pra tratar do assunto. O presidente quer uma bancada mais atuante e combativa na defesa do Governo. Um episódio que incomodou Lula foi a discussão do “PL das Saidinhas”.

O presidente avalia que as bancadas aliadas são muito passivas, esperam pelo aval do governo para agir e que, para ele, precisam ter mais autonomia e serem mais propositivas.

O encontro foi convocado pelo presidente e um encontro com Lira foi uma das pautas. A reunião foi encarada como emergencial. Tanto que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que estava nos Estados Unidos, antecipou a volta para o Brasil.

Lira vem reclamando da articulação política do governo e chamou Padilha de incompetente durante uma entrevista coletiva. O presidente da Câmara também chegou a falar sobre a instalação de CPIs, embora tenha descartado a CPI do Judiciário.

Camaragibe Agora é Led

Com o objetivo de combater ações violentas durante invasões e protestos do MST em Pernambuco, a Frente Parlamentar Mista Invasão Zero passa a contar, a partir de hoje, com o deputado Coronel Alberto Feitosa como coordenador estadual. O convite foi feito pelos deputados federais Zucco, coordenador nacional da Frente Parlamentar, e Coronel Meira.

“No governo Bolsonaro, as invasões do MST estavam pacificadas. No governo da esquerda, onde o presidente justifica roubo de celularzinho e veste boné do MST, a baderna se sente em casa. Em 4 anos, foram 62 invasões contra 98 invasões em pouco mais de um ano do Governo do PT. Desde que a esquerda assumiu novamente, voltaram as ações violentas e a desordem. Protestos fecham as estradas comprometendo a área de saúde no transporte de pacientes para atendimento, comprometendo o setor econômico e de serviços com o bloqueio das rodovias que impedem a passagem dos caminhões com mercadorias e insumos. Isso precisa de um basta”, disparou Feitosa.

Belo Jardim - Vivenciando Histórias

Vivi, ontem, em Afogados da Ingazeira, minha terra natal, mais uma emoção de filho apaixonado e muito saudoso da sua maior referência: em nome da família, meus oito irmãos, recebi a placa homenagem in memoriam ao meu pai Gastão Cerquinha, do grupo Cariri Cangaço.

Nenhum integrante do movimento de resgate da cultura de Lampião e seu bando, com exceção do meu amigo Luiz Ferraz Filho, de Serra Talhada, conheceu papai. Mas meu velho, que Deus chamou aos 100 anos e sete meses, em 15 de novembro de 2022, ganhou mais uma homenagem justa.

E por um simples motivo: além de político, tendo sido vereador por quatro mandatos e vice-prefeito de Afogados da Ingazeira, mesma trajetória do meu irmão Augusto Martins, hoje secretário de Cultura de Afogados, papai foi um escritor nato. Escreveu dois livros resgatando a história de uma centena de “heróis” afogadenses.

Gente guerreira, que contribuiu para o desenvolvimento do município nas mais diversas áreas, da gestão pública à área de saúde. Seu trabalho foi de memória, a partir dos rascunhos da sua mente caprichosa, da qual sempre tive uma invejinha saudável, fonte de inspiração.

Incluiu personagens valentes, verdadeiros mitos e revolucionários, além de cangaceiros, entre eles o lendário Antônio Silvino, que saiu da localidade da Colônia, em Carnaíba, já na divisa com a Paraíba, onde o Cariri Cangaço esteve hoje pela manhã, para entrar na história, tão famoso quanto Lampião.

Meu pai só amou uma mulher: minha mãe Margarida Martins, a quem tratava de “Minha flor”. Só amou uma cidade – Afogados da Ingazeira. Para ele, não era uma cidade qualquer, era sua princesinha, um reino encantado. Da sua terra seca, não desgrudava os pés. Nunca vi um homem tão apaixonado por uma cidade quanto meu pai!

Afogados da Ingazeira, para ele, era mais que plural, era uma diversidade de braços sempre abertos, um lugar impregnado no seu coração, um visgo na sua mente, encanto da sua alma. Sob um sol escaldante ou uma chuva fina, não interessa: Afogados era sempre encanto e alegria, um sonho eterno de paraíso. Era difícil convencê-lo a sair de Afogados para um simples passeio.

Ele quis deixar seus escritos para a posteridade – e hoje seus livros são fontes de pesquisa nas escolas do município. Que benção! “Como eu adoro o berço que me viu nascer e me fez crescer”, dizia ele, repetidamente, para os filhos. Na sua relação com sua terra, papai não era como Eça de Queiroz, que disse que os sentimentos mais genuinamente humanos logo se desumanizam na cidade. Ele acha justamente o contrário.

Era como Drummond de Andrade, que enxergou num mar uma cidade escrita, apaixonante e amada. A cidade não é a solidão, porque a cidade aniquila tudo o que povoa a solidão, escreveu Raquel de Queiroz, sobre a sua Quixadá.

Papai diria: Aqui é o meu lugar. E repetiria um verso de uma canção de Vinicius e Toquinho: “E depois de partir, poder voltar e dizer este aqui é o meu lugar. Poder assistir ao entardecer e saber que vai ver o sol raiar”.

Vitória Reconstrução da Praça

Se o leitor não conseguiu acompanhar a entrevista com a cantora Michelle Menezes, ex-vocalista da banda Calcinha Preta, ao quadro “Sextou”, do programa Frente a Frente, ancorado por este blogueiro e exibido pela Rede Nordeste de Rádio, não se preocupe. Clique aqui e confira. Está incrível!

Tiveram início, hoje, as inserções partidárias do partido Solidariedade na TV, no rádio e nas redes sociais. Em sua primeira peça divulgada na Capital do Forró, o professor e artista caruaruense Armandinho foi apresentado como pré-candidato a Prefeito de Caruaru. Confira!

O prefeito de João Alfredo, Zé Martins (PSB), comemorou mais uma marca alcançada por sua gestão. Neste ano, sob sua administração, o município chegou à marca de 50 ruas finalizadas com calçamentos. Os transtornos causados pela poeira e pela lama já não fazem mais parte da rotina diária de centenas de famílias joãoalfredenses.

“Quem compara, sabe. Nunca se fez tanto em tão pouco tempo. O nosso município vem andando para a frente e depressa. Graças a parceria do meu vice-prefeito, Cabôco, dos nossos vereadores, secretários municipais, suplentes de vereadores e lideranças. Nosso time tem se dedicado muito para tirar nossa gente dos transtornos da poeira e da lama. Fiquem na certeza, que vamos avançar ainda mais. Porque quando se respeita o dinheiro público e se tem grandes parceiros na Câmara e no Senado Federal, as coisas saem do papel e transformam-se em realidade”, destacou o gestor.

O Sextou de logo mais, às 18h, traz de volta o forró das antigas com Michelle Menezes, ex-vocalista da banda cearense Calcinha Preta. Em nova fase em carreira solo, ela fala de grandes sucessos dos seus shows, como “Batom vermelho”, “Cena de novela” e “Não sou amante”.

Michelle começou a cantar ainda criança na banda do pai. Além de Calcinha Preta, passou pelas bandas Moleca sem Vergonha, Mulheres Perdidas, Calypso, Amor perfeito, Forrozão, Talismã e Caviar com Rapadura. Ganhou destaque e foi responsável pela interpretação de canções que se tornaram hits em todo o Brasil, como: “Cena de Novela”, “Não tem segredo”, “Salve o Nosso Amor” e “Só Não Diga Bye Bye”.

O Sextou vai ao ar hoje, das 18 às 19 horas, pela Rede Nordeste de Rádio, formada por 48 emissoras em Pernambuco, Paraíba, Alagoas e Bahia, tendo como cabeça de rede a Rádio Folha 96,7 FM, no Recife. Se você deseja ouvir pela internet, clique no link do Frente a Frente acima ou baixe o aplicativo da Rede Nordeste de Rádio na play store.

A ex-prefeita de Arcoverde Madalena Britto (PSB) e o advogado Gilsinho Duarte lançarão, hoje, as suas pré-candidaturas à prefeita e a vice-prefeito do município no pleito deste ano. O evento acontece a partir das 19h e terá as presenças de deputados estaduais, federais, senadores, prefeitos e os pré-candidatos e candidatas a vereadores.

Ex-gestora da cidade sertaneja por dois mandatos (2012 a 2020), Madalena Britto anunciou pré-candidatura ao município em dezembro do ano passado. À época, ela não contava com apoio algum de vereadores. Passados quatro meses, as coisas mudaram e atualmente tem quatro vereadores apoiando sua candidatura: Luiza Margarida, João Marcos, Sg. Brito e João Taxista, além de contar com uma coligação proporcional com mais de 33 pré-candidatos, que envolve seis partidos, entre eles a Federação Brasil Esperança.

“Este é o momento de largada da nossa caminhada para que possamos recolocar Arcoverde no caminho do desenvolvimento, retomando o legado de obras e ações que deixamos. E esse encontro da nossa experiência com a juventude de Gilsinho, chega para que possamos ir além, construindo a cidade do futuro que tanto desejamos, com oportunidades para todos e com a autoestima do nosso povo de Arcoverde retomada”, disse Madalena.

Petrolina, cidade do Sertão pernambucano, lançou, hoje, um programa de ações com mais de 200 obras para as áreas urbana e rural do município. Intitulado “Bora Crescer Mais”, o pacote contempla pavimentações, recapeamento, iluminação, investimentos em praças, drenagem e grandes obras. Somente em pavimentação, serão contempladas 97 ruas em 16 localidades como Nova Descoberta, Pedrinhas, Porto da Ilha, Serrote do Urubu, Terras do Sul, Dom Avelar e João de Deus. Os investimentos chegam a R$ 204 milhões. No evento, o prefeito Simão Durando revelou aportes e suas respectivas intervenções.

A primeira delas garante uma injeção da ordem dos R$ 18 milhões para recapear mais de 100 ruas em diversos bairros. Em seguida vem a “Operação Drenagem”, que recebe R$ 20 milhões em obras e manutenção, a exemplo da drenagem do bairro Dom Avelar e a limpeza dos 15 canais do município.

A duplicação BR- 407, obra estruturante que pretende melhorar a mobilidade da cidade é a conclusão da Transnordestina, cuja primeira etapa encerra em agosto e dá início imediato à segunda fase, com R$ 122 milhões garantidos. O gestor ainda deu destaque para a conclusão do Centro de Convenções do município, que custará R$ 44 milhões aos cofres públicos, e contará ainda com o Teatro Municipal.

“Com esse pacote de ações, nós estamos garantindo um novo momento para Petrolina. Nossa cidade vem em um ritmo intenso de crescimento desde 2017 e agora dará mais um salto de desenvolvimento. É um grande investimento que vai impactar, principalmente, a vida das famílias mais humildes e os bairros periféricos. Investir em infraestrutura é também investir em qualidade de vida. Somente com essas ações, garantiremos quatro mil empregos diretos e indiretos na cidade”, destacou o prefeito.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), avisou ao Palácio do Planalto que tentará ajudar no freio à chamada “pauta-bomba”. A primeira medida será desacelerar a votação da PEC do Quinquênio, que pode ser a “pá de cal” no ajuste fiscal. Em outra frente, o senador aguarda o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para acelerar as tratativas sobre a renegociação das dívidas dos Estados. Minas Gerais, domicílio eleitoral do senador, é um dos mais afetados.

Pacheco resiste a tirar a PEC do Quinquênio da pauta do plenário, mas não terá pressa para concluir a votação. A sinalização foi repassada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva na tarde desta quinta-feira, 18, pelo ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. Ainda assim, Lula convocou uma reunião de emergência na tarde desta sexta-feira, 19, para decidir como responder à ofensiva do Congresso sobre o ajuste fiscal. As informações são do portal Estadão.

De acordo com interlocutores, o presidente do Congresso prometeu trabalhar para retomar as bases da PEC do Quinquênio, que é de sua autoria, e tinha impacto financeiro menor para os cofres da União.

A proposta original de Pacheco criava um novo benefício indenizatório apenas para juízes: adicional de 5% do salário a cada cinco anos de serviços prestados, até o limite de 35%. Mas o relatório do senador Eduardo Gomes (PL-TO), aprovado na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, incluiu procuradores, defensores públicos e outras carreiras. A Fazenda estima um impacto fiscal de R$42 bilhões.

Hoje, o limite de pagamento do funcionalismo público federal é de R$ 44.008,52, que corresponde ao salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Como o adicional é uma verba indenizatória, será acrescido à remuneração sem entrar no abate-teto e incidir imposto de renda.

Enquanto a PEC do Quinquênio fica em banho-maria, Pacheco tenta correr com a renegociação da dívida dos Estados. Uma determinação judicial obriga Minas a retomar, a partir deste sábado, 20, o pagamento da dívida com a União, hoje acima de R$ 160 bilhões. O governador Romeu Zema (Novo) tenta, no Supremo Tribunal Federal (STF), uma extensão de prazo.

A negociação entre Pacheco e Haddad não mudaria o calendário, mas seria um gesto político importante para o presidente do Congresso, ventilado como pré-candidato ao governo mineiro em 2026. O presidente do Senado apoia o pleito dos governadores do Sudeste e do Sul, para ampliar as compensações em educação e infraestrutura, mudar o indexador e reduzir os juros cobrados. Agora, tenta elaborar uma proposta para apresentar a Haddad, após ter recebido, na última segunda-feira, 15, os governadores dos Estados mais endividados. São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Minas Gerais respondem por 90% do estoque da dívida, avaliada em R$ 740 bilhões.

A pré-candidata à Prefeitura de Olinda pelo PSD, Mirella Almeida, conseguiu a adesão de mais um partido para fortalecer a busca pela sucessão do atual prefeito, Professor Lupércio. A postulante recebeu o apoio do Partido Avante. O ato aconteceu ontem, em Bairro Novo, no auditório do Hotel Costeiro.

O evento teve a presença do prefeito de Olinda, Professor Lupércio, do presidente estadual do Avante, Sebastião Oliveira, e dos vereadores Biai, Bruno D’Melo, Ricardo Souza e Tostão, que vão disputar a reeleição pela legenda. O partido também conta com ex-parlamentares, além de líderes comunitários e de movimentos sociais.

Mirella agradeceu a adesão do partido. “Me sinto muito honrada em ter o apoio do Avante. Esse partido que vai estar comigo lado a lado, dialogando com a população. Vamos dar continuidade ao ótimo trabalho do prefeito. Vamos entregar mais ruas, mais escolas, estimular a geração de novos empregos para a população e fazer Olinda seguir em frente e crescer ainda mais rumo ao futuro”, afirmou a pré-candidata.

O presidente estadual do Avante, Sebastião Oliveira, destacou que Mirella é preparada para ser gestora da Marim dos Caetés. “Mirella sabe bem quais são as prioridades para garantir avanços para aqueles que mais precisam. Vamos estar juntos e misturados para que Mirella dê continuidade ao trabalho do Professor Lupércio e que a gente não retroceda a um passado que não foi bom para Olinda”, declarou.