Deputados vão ao STF contra empresários por mensagens sobre golpe

Por Houldine Nascimento – Poder360

Os deputados federais Alencar Santana (PT-SP), Gleisi Hoffmann (PT-PR) e Reginaldo Lopes (PT-MG) apresentaram uma notícia-crime no STF para que empresários sejam investigados por supostas mensagens em grupo de WhatsApp defendendo um golpe no Brasil se o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) for eleito.

Os congressistas encaminharam a representação ao ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito das milícias digitais na Corte. Mencionam os empresários Afrânio Barreira Filho (Coco Bambu), Ivan Wrobel (W3 Engenharia) Luciano Hang (Havan) e Marco Aurélio Raymundo (Mormaii), além do juiz do Trabalho Marlos Melek, do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região.

al do Trabalho da 9ª Região.

Na notícia-crime, pedem a prisão em flagrante dos citados por considerar ser um “crime permanente”, além da quebra dos sigilos telefônico e telemático de todos os envolvidos. As mensagens teriam sido trocadas no grupo de WhatsApp “Empresários & Política”. A informação foi divulgada pelo portal de notícias Metrópoles.

“A matéria torna público a intimidação articulada pelo grupo, em conluio, inclusive, com os organizadores do desfile oficial do dia 7 de setembro deste ano, na cidade do Rio de Janeiro/RJ, que pretende usar o ato que deveria ser institucional para causar desestabilidade na ordem democrática no país, indicando força militar em apoiamento ao golpe proposto”, diz um trecho da peça. Clique aqui e confira a matéria completa.

O anfitrião da pousada mais conhecida de Fernando de Noronha, Zé Maria Sultanum, dono da pousada e do restaurante que levam o seu nome na Ilha, lançou, hoje o “prato da boa lembrança” deste ano. Os primeiros clientes que foram provar a nova iguaria do cardápio ainda levaram para casa uma louça comemorativa

O Restaurante Zé Maria faz parte da Associação dos Restaurantes da Boa Lembrança, uma entidade que reúne as melhores casas do país visando divulgar a rica e criativa gastronomia brasileira. Ao optar por esse prato, o cliente estará cultivando o gostoso hábito de levar uma boa lembrança depois de uma refeição muito especial. Este prato não é apenas um souvenir, mas um objeto de arte e uma deliciosa lembrança de Fernando de Noronha.

A iguaria é composta por arroz vermelho regado com azeite trufado, frutas e vegetais da época (banana da terra, caju, cebolinha, cenoura e cogumelo shitake). E para dar ainda mais sabor e leveza ao um prato tão rústico, acompanha filé de cavala fresco, pescado no mar de Noronha, pelo seu anfitrião. Quem estiver na Ilha por esses dias, vale a pena conferir!

O candidato do PT à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, disse, hoje, que não faz parte de sua cultura política “estabelecer qualquer princípio de guerra santa”. A declaração foi dada a jornalistas após uma reunião com o candidato a vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), no comitê de campanha da chapa, em São Paulo.

“Não quero ficar disputando voto religioso porque acho que não faz parte da minha cultura política estabelecer qualquer princípio de guerra santa numa política”, disse o candidato à presidência pelo PT. O candidato afirmou ainda que não usará a questão religiosa durante a campanha no primeiro turno e que quando um ser humano vai à igreja, não vai lá para discutir política.

“Eu nunca utilizei religião na minha campanha. Acho que quando um ser humano, homem ou mulher, vai à igreja, ele vai tratar da sua fé, vai tratar das suas dignidades, sabe, ele não vai lá para discutir política. Eu não participarei disso”, afirmou.

Lula disse ainda que não tem restrições a religiões de brasileiros e que quer conversar “com os eleitores brasileiros enquanto cidadãos brasileiros”. “Quero conversar com os eleitores brasileiros enquanto cidadãos brasileiros. A mim, não importa se ele seja evangélico, católico, seja da religião islâmica, judaica, se ele seja da matriz religiosa africana, sabe, não importa”, disse Lula.

Se o leitor não conseguiu acompanhar a entrevista com o compositor Onildo Almeida ao quadro “Sextou”, do programa Frente a Frente, ancorado por este blogueiro e exibido pela Rede Nordeste de Rádio, não se preocupe. Clique no link disponível e confira. Está incrível!

Anderson Ferreira (PL) reagiu com humor às declarações do candidato Danilo Cabral (PSB) criticando sua gestão no Jaboatão. “Quem são Danilo e Paulo Câmara?”, ironizou o ex-prefeito ao afirmar que a cidade “virou a chave e encontrou um caminho melhor”.

“Já o Governo do Estado, governado por Danilo e Paulo Câmara, não é bem assim. Mais do que zelo, um governante precisa ter honestidade. Triste mesmo é Pernambuco ter sido manchete nacional e ter sido denunciado por desvios na merenda escolar, para não falar nos desvios na saúde. Aliás, em quase todas as áreas”, disse Anderson.

“Falta moral e, como já havia dito, vergonha na cara. Não só a Danilo, mas também ao governador. Quanto a Bolsonaro, reitero que, aqui em Pernambuco, é chamado de tudo, menos de ladrão. A presença de Danilo e do ex-presidente Lula (PT) visivelmente constrange as pessoas de bem”, pontuou.

O compositor Onildo Almeida é presença confirmada no Sextou de daqui a pouco. A entrevista vai ao ar pela Rede Nordeste de Rádio, no horário do Frente a Frente, das 18h às 19h. Exibindo saúde para dar e vender, disposição de garoto, aos 94 anos, no Sextou, ele fala das suas músicas de sucesso e conta histórias fantásticas que viveu ao lado de Luiz Gonzaga. Se você deseja ouvir pela Internet, clique no link em destaque acima ou baixe o aplicativo da Rede Nordeste de Rádio na play store.

O PDT pediu, hoje, que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) derrube o registro de candidatura do presidente Jair Bolsonaro e do vice, Walter Braga Netto, além de torná-los inelegíveis. A ação, apresentada hoje, tem como base os ataques sem provas do presidente Bolsonaro contra o sistema eleitoral do país durante encontro com embaixadores, em 18 de julho. A sigla alega uma série de irregularidades na conduta do presidente, que repetiu suspeitas já desmentidas por órgãos oficiais sobre as eleições de 2018 e a segurança das urnas eletrônicas.

No pedido, o PDT também solicitou que os vídeos com o encontro sejam removidos das redes sociais. Apontou também irregularidades no fato de o presidente ter feito o encontro no Palácio da Alvorada, que foi transmitido pela TV Brasil, ambos bens públicos. De acordo com o PDT, a legislação eleitoral proíbe o uso de bens móveis ou imóveis que sejam do Poder Público em proveito de candidatos.

A legenda também detalhou os ataques sem provas feitos por Bolsonaro ao sistema eleitoral. Neste contexto, sustentou que as mentiras sobre as urnas teriam beneficiado sua campanha e a de candidatos bolsonaristas que também atacam a Justiça Eleitoral.

“Verifica-se, de plano, que além de beneficiar a si próprio, os impropérios proferidos também beneficiam terceiros, principalmente os candidatos apoiadores do Senhor Jair Messias Bolsonaro que também replicam os ataques ao sistema eletrônico de votação como estratégia de campanha eleitoral”, afirma o PDT.

“Outrossim, também é indene de dúvidas que o Senhor Jair Messias Bolsonaro ultrapassou as lindes do exercício regular das atitudes escorreitas de um Chefe de Estado para conduzir a referida reunião para um viés eleitoral, com a finalidade política de assacar a integridade desta Justiça Especialidade para, logo após, difundir esse tipo de conteúdo através das redes sociais, que possuem alcance incomensurável”, completa.

Após a reunião de julho, partidos e parlamentares já tinham acionado o Tribunal Superior Eleitoral. Em relação ao mesmo tema, o Ministério Público Eleitoral pediu que Bolsonaro seja multado. Estas ações, no entanto, tinham sido apresentadas no período de pré-campanha, sem que tivesse havido o registro de candidatura. Agora, em nova ação, com o registro dos candidatos já realizado, o PDT volta a acionar o TSE, desta vez para tentar impedir que o presidente concorra à reeleição.

Ampliar a oferta de voos pelo Nordeste e gerar novas oportunidades de negócio são alguns dos objetivos da proposta apresentada, na última terça-feira, pela Sudene à Secretaria Nacional de Aviação Civil do Ministério da Infraestrutura para fortalecer a malha área regional. O plano pretende criar novas rotas para incrementar as atividades econômicas e intensificar a atuação dos aeroportos regionais como pontos estratégicos para a integração modal.

“Partimos do desafio de identificar se os voos não existem porque a economia local não os sustenta ou se é a própria atividade econômica que não cresce em virtude da inexistência da oferta de rotas”, pontuou o superintendente da Sudene, general Araújo Lima. O dirigente da autarquia explicou que o tema ganhou força a partir das demandas apresentadas pelos gestores municipais em programas como o G52 e o Projeto de Desenvolvimento Federativo.

Uma das propostas da Sudene é ampliar a oferta de voos para as cidades intermediárias a partir do mapeamento de aeroportos que podem viabilizar a estratégia de implementação e interiorização das ações do Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste (PRDNE). A análise dos terminais aeroportuários regionais feita pela Sudene utilizou a base de dados do IBGE cidades, do Plano Aeroviário Nacional (PAN) 2018 – 2038, da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia, além de informações de sites oficiais sobre operações de voos comerciais.

A partir do cruzamento destas bases de dados, a autarquia propôs a criação de 12 novas rotas: Sobral e Iguatu, no Ceará; Balsas, no Maranhão; São Raimundo Nonato, Picos, Bom Jesus e Corrente, no Piauí. Seguem Cajazeiras (PB), Arapiraca (AL), Feira de Santana e Paulo Afonso, na Bahia e São Mateus, no Espírito Santo. Na avaliação da autarquia federal, os terminais aéreos nestas cidades possuem localização estratégica junto aos principais corredores logísticos do Nordeste, a exemplo das ferrovias Transnordestina, FIOL e FCA e também integram região de influência de grandes atividades econômicas, como a produção de grãos e mineração na região do Matopiba e os arranjos produtivos locais próximos aos ramais do Projeto de Integração do Rio São Francisco.

“A aviação apresenta uma grande contribuição para o desenvolvimento regional. Ela traz mais capilaridade e tráfego a destinos importantes para a economia do Nordeste, viabilizando a ligação de cidades e ampliando as oportunidades de negócios”, avaliou o coordenador-geral de cooperação e articulação de políticas da Sudene, Renato Vaz.

Diante do cenário apresentado, a Sudene sugeriu que haja uma priorização dos aeroportos regionais indicados para recebimento de investimentos e no planejamento do Plano Aeroviário Nacional. A autarquia também ressaltou a importância da interlocução com secretarias e Agências de Desenvolvimento Econômico dos Estados e com as companhias aéreas, para verificar a programação e perspectivas de implantação e retomada das rotas comerciais propostas.

O secretário nacional de Aviação Civil, Ronei Saggioro Glanzmann, elogiou a iniciativa da Sudene e destacou que a articulação entre as empresas aéreas e a iniciativa pública pode criar as condições necessárias para viabilizar as propostas da Sudene. “Podemos unir os aspectos econômicos e sociais às razões econômicas e operacionais das empresas aéreas. É fundamental ouvi-las, assim como os governos estaduais, na busca por incentivos competitivos ao setor. Queremos chegar a 200 cidades atendidas pela aviação regular. E boa parte destes territórios está no Nordeste. Por isso, estamos alinhados a esta ação da Sudene”, concluiu.

O deputado estadual Antonio Coelho lamentou que a grandiosidade do show de João Gomes, na última quarta-feira, tenha se transformado em um grande constrangimento para o Recife, diante das cenas de confusão, brigas, arrastão e até tiros escancaradas para todo o Brasil. A omissão e a incompetência da Prefeitura e do governo do estado, segundo o parlamentar, foram responsáveis por converter um grande evento, que deveria ter sido uma vitrine para o Recife, em uma vergonhosa exposição das deficiências da capital e do estado.

“É preciso reconhecer a importante iniciativa do cantor João Gomes em optar por gravar seu DVD no Marco Zero. Temos que celebrar iniciativas que valorizem o nosso Recife, particularmente o centro, mas, infelizmente, o que a gente foi vender não tem nada a ver com a beleza do show e da nossa cidade; na verdade, mais uma vez, vendemos confusão, anarquia e baderna”, criticou o líder da oposição na Assembleia Legislativa, assinalando que todo esse vexame é reflexo da falta de organização do Governo do Estado e da ausência de preocupação com o reforço policial a fim de garantir a segurança para que os pernambucanos pudessem curtir o show com tranquilidade.

Antonio Coelho também contestou as declarações das autoridades de que o show não teve custo nem para a prefeitura do Recife nem para o estado. “Acho que deveriam perguntar isso para aquelas pessoas que foram assaltadas, agredidas, que tiveram seus celulares e carteiras roubadas”, ironizou o parlamentar. “E o que dizer dos quase 70 ônibus que foram depredados antes e depois da festa”, alfinetou, sublinhando, em seguida, que a sociedade é quem, mais uma vez, vai pagar essa alta conta fruto da incompetência dos gestores municipal e estadual.

As deficiências e as falhas graves na política pública de segurança do estado foram apontadas pelo deputado como a principal fonte da total insegurança que tomou conta de Pernambuco. Como exemplo, ele citou a falta de prestígio da Polícia Militar durante as gestões do governador Paulo Câmara, a estagnação do orçamento da segurança pública e o grave déficit no efetivo de PMs no estado. Antonio Coelho criticou, ainda, a desvalorização da guarda civil municipal do Recife, que não pôde ser armada por questões ideológicas, num contraponto muito forte com a realidade de Petrolina, onde foi realizada uma modernização da corporação municipal.

“São elementos que têm repercutido fortemente no péssimo desempenho da segurança pública em todo o nosso estado”, pontuou. O abandono do Centro do Recife ao longo dos últimos anos também foi apontado como importante contribuinte para o aumento da violência naquela área.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou, hoje, que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifeste sobre o pedido da Polícia Federal para indiciar o presidente Jair Bolsonaro por incitação ao crime ao associar a vacina contra a Covid-19 ao risco de desenvolver Aids.

Nesta semana, a Polícia Federal afirmou ao Supremo que o presidente cometeu incitação ao crime ao fazer a associação, que é falsa, durante a transmissão de uma “live”. Para a PF, a conduta do presidente incentivou que espectadores não adotassem norma sanitária estipulada pelo próprio governo.

A relação que o presidente fez não corresponde à verdade. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e outras autoridades de saúde já esclareceram que as vacinas não trazem doenças. Pelo contrário, evitam contaminação. A PGR questiona a abertura deste inquérito pelo STF. A investigação começou em dezembro após Moraes atender a um pedido da CPI da Covid no Senado.

O ministro discordou da decisão da Procuradoria-Geral da República, que havia aberto apenas uma apuração preliminar, interna, para avaliar as falas de Bolsonaro. O ministro afirma que a PGR não poderia abrir apuração interna já que o STF foi provocado a partir de uma notícia-crime feita pela CPI contra o presidente.

A PG recorreu desse entendimento do ministro. O questionamento começou a ser julgado na semana passada no plenário virtual, mas um pedido do ministro André Mendonça para ter mais prazo para analisar o caso interrompeu a análise. Não há prazo para a retomada.