Pedro Simon: “O melhor é nem Lula e nem Bolsonaro”

Pedro Simon foi um dos mais corretos e talentosos políticos de sua geração. A despedida do mandato aconteceu em dezembro de 2014 no plenário do Senado Federal, onde representou o Rio Grande do Sul durante 32 anos. Ele também foi deputado estadual, ministro da Agricultura e governador. Mesmo aposentado, ainda é uma referência dentro de seu partido, o MDB.

Em entrevista a VEJA, ele mostra que, aos 92 anos, continua afiado. Elogia a candidatura à presidência da República da senadora Simone Tebet, ao mesmo tempo em que dirige pesadas críticas a Lula, Bolsonaro e a correligionários, como Renan Calheiros, que preferem apoiar um dos dois, ao invés da candidata do partido. O ex-senador também diz que não vê ameaças à democracia, defende o processo eletrônico de votação e elogia a Operação Lava-Jato.

Quais são as chances de Simone Tebet na eleição? Eu sou amigo dela e da família. Fui companheiro do Ramez Tebet, pai dela, no Senado. Ficamos muito próximos no episódio que o levou à presidência daquela Casa, em 2001. Foi ali que também me aproximei da Simone, uma mulher extraordinária. Ela é uma novidade e uma novidade fantástica na política. Pela sua biografia, a gente já constata isso. No Senado, ela teve uma presença independente, concorreu à presidência, mas perdeu porque compraram a eleição para o atual presidente.  MDB está unido em torno dela. É importante dizer que temos um fato diferente na política e, mais uma vez, temos uma pessoa diferente dentro do partido, como foi o Tancredo Neves. Ela não tem a história dele, mas a integridade.

O senhor disse que o MDB está unido, mas existem alas do partido que, por exemplo, já declararam apoio a Lula. O MDB sempre teve alas desde o início. Algumas discordam da linda história de dignidade que está no DNA do partido. Temos grandes nomes, mas alguns insistem em se ligar ou ao Lula ou ao Bolsonaro.  São pessoas paradas no tempo que não se identificam com a nossa luta para a retomada da democracia, que teve o comando do processo de anistia, o comando das Diretas Já. Essas pessoas não estavam lá. O Renan Calheiros vive de sobrevida. Foi assim no tempo do Collor, com o Fernando Henrique e com o Lula. Eu costumo dizer que ele tem várias vidas.  Basta ver que temos pessoas que estiveram em todos os governos, desde o Sarney.

E o ex-presidente Michel Temer? Diz-se que ele ainda alimenta a chance de seu o candidato do partido?  Michel Temer ajudou muito no consenso em torno do nome da Simone.  Foi ele uma das pessoas que ajudou a consolidar a senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP) como vice em uma chapa histórica, que traz o ineditismo de duas grandes mulheres como opção. O presidente Temer deixou claro que está ao lado da Simone.  Ele ficou ali e impediu que o grupo do senador Renan Calheiros (MDB-AL) a boicotasse.  Temos que entender que elas fogem a essa maluquice do Lula (PT), um candidato que saiu da cadeia, e do Bolsonaro (PL), um presidente que não passa no psicotécnico. Temos a possibilidade de um novo Brasil.

O senhor tem acompanho a polêmica em torno do chamado orçamento secreto?  Nós tivemos nesse país um movimento lindo contra a corrupção que foi a Operação Lava-Jato. Infelizmente, ela passou por desmanche que foi uma das coisas mais tristes da história deste país. Agora chegamos nesse capítulo vexatório que é uma coisa incompreensível, não dá pra entender como tiveram coragem de fazer isso. Esse orçamento secreto é um capítulo sombrio do Legislativo. Verbas usadas para ajudar a eleger o presidente do Senado e da Câmara. Que vergonha! Uma continuidade do mensalão.

Como avalia essa polarização entre Lula e Bolsonaro? O Lula, quando começou, fez um pacto com o Brasil pela democracia, mas lamentavelmente as coisas foram por um caminho muito ruim. Junto com grandes empresários, principalmente empreiteiros, fizeram um esquema diabólico que levou o país a um colapso.  Com relação ao Bolsonaro, ele fez coisas positivas, mas tem um temperamento e um estilo que não condizem com o cargo. O melhor é nem Lula e nem Bolsonaro.

O senhor vê ameaças à democracia, ruptura ou algo do gênero?  Não acredito que nenhum dos dois, nem ninguém, vai ter coragem de jogar uma isca para incendiar o Brasil. Nossa democracia é forte e nós chegaremos ao fim de mais uma eleição com o respeito ao povo e a Constituição. Nosso sistema eleitoral é perfeito. Eu participei do antigo processo e posso falar.  Em 1982, fui a candidato a governador e acabei prejudicado pelo sistema. Era muito ruim e deficiente. Hoje, nosso modelo é dos mais respeitados do mundo.

Com produção musical assinada por Renato Bandeira e direção de Saulo Aleixo, a cantora Cristina Amaral faz, no próximo dia 20, a partir das 19h30, no Teatro do Parque, o primeiro show do projeto em homenagem a Paulo Diniz. Batizado de Nas Estradas de Paulo Diniz, o projeto traz músicas eternizadas na voz do cantor pesqueirense.

“Já tem mais de um ano que estamos na produção desse projeto, com a participação do próprio Paulo, mas infelizmente não será possível. Não poderia deixar de homenagear esse amigo e artista, que sou fã desde a minha adolescência”, diz Cristina.

No repertório sucessos como Viola no Paletó, Um Chope Pra Distrair, Como?, Vou-me Embora, José e tantos outros que embalaram corações e histórias de vida.

Os ingressos à venda no Sympla ou através do WhatsApp 81 99670.4857, sem taxa de conveniência.

O presidente do Bradesco, Octavio de Lazari Junior, disse na última sexta-feira, que o banco não deve operar o empréstimo consignado do Auxílio Brasil, liberado pelo governo federal. Faz sentido, e as demais instituições que não têm o consignado como foco deveriam seguir o caminho.

Emprestar dinheiro a quem precisou se inscrever para receber o Auxílio Brasil é uma violência contra quem tecnicamente quebrou como unidade produtiva pessoal. Mas os bancos caça-níquel já estão se preparando para uma tempestade de ligações a partir das listas de beneficiários que devem vazar para as instituições. As informações são do colunista do Jornal do Commercio, Fernando Castilho.

Ninguém discute a necessidade de políticas de transferências de renda direta às mais de 33 milhões de pessoas que voltaram ao Mapa da Fome. Mas atitudes irresponsáveis do Congresso em relação ao consignado preocupam.

Como entender que uma pessoa que recebe R$ 1.202 do INSS possa contratar um empréstimo que comprometa 45% de sua renda. Como será sua vida com 55% de um salário mínimo. Ou como imaginar que alguém que receba R$ 600 comprometa-se com uma prestação de R$ 240 por ao menos 24 meses.

A inflação, a queda da atividade econômica e da geração de renda empurraram um quarto da população para a insegurança alimentar. O Congresso Nacional ajudou na sua ampliação. É quando o Legislativo trabalha contra o cidadão que sequer pode se defender.

Em Jaboatão dos Guararapes, hoje, Luciana Santos, candidata a vice na chapa de Danilo Cabral, destacou os atributos de candidato de Lula a governador de Pernambuco. “Por onde Danilo passou, fez acontecer. Ele é um fazedor, um construtor do diálogo, de realizações e tem a confiança daqueles que sabem fazer e ele sabe fazer”, discursou durante o lançamento da candidatura de Elias Gomes para deputado.

Ainda no discurso, Luciana alfinetou os adversários. “Não há nenhum palanque que faça mais resistência a Bolsonaro que o da gente. Danilo foi líder da bancada do PSB no Congresso Nacional e ele é resistência, que conquistou o Auxílio Brasil, que conquistou o Fundeb. Foi essa resistência a Bolsonaro que garantiu a vitória do povo, apesar da correlação desigual no Congresso Nacional”, frisou.

E continuou: “A unidade é a chave da esperança e o nosso palanque é o da unidade. Somos nós que vamos garantir o reencontro de Pernambuco com o Brasil”, cravou

O tenente da PM Henrique Otavio Oliveira, 30 anos, se entregou se na Corregedoria da corporação no início da noite de hoje e foi preso. Segundo o delegado-geral da Polícia Civil São Paulo, Osvaldo Nico Gonçalves, o suspeito de atirar na cabeça do lutador de jiu-jítsu Leandro Lo, durante a madrugada, em um show do grupo Pixote, no Clube Sírio, na zona sul de São Paulo, está sendo levando para a delegacia.

No fim da tarde, a Justiça havia concedido a prisão temporária de 30 dias do policial militar. O atleta teve a morte cerebral constatada. O caso é investigado pelo 16° DP (Vila Clementino). As informações são da Folha de S.Paulo.

O suspeito de ter disparado o tiro estava de folga no momento do crime. O advogado da família de Lo, Ivã Siqueira Junior, afirma que, segundo testemunhas, os dois se desentenderam após Oliveira entrar na roda de amigos de Lo, pegar uma garrafa de bebida e começar a chacoalhá-la. Ele estaria encarando o lutador, como forma de provocação.

Lo teria, então, derrubado o homem e o imobilizado. Outras pessoas se aproximaram e separaram a briga, sem ter havido agressões, segundo relatos de testemunhas às quais o advogado da família teve acesso.

O homem teria, então, sacado uma arma e, de frente para Lo, atirado uma única vez na cabeça do lutador, que foi atingido na testa. O atirador teria ainda chutado duas vezes a cabeça de Lo, enquanto este estava caído no chão, segundo colegas do campeão mundial.

Lo chegou a receber os primeiros socorros de um médico no local, que buscou reanimá-lo e, em seguida, foi levado ao Hospital Municipal Dr. Arthur Ribeiro de Saboya, na zona sul.

Em nota, a SSP (Secretaria de Segurança Pública) afirma que a Polícia Militar lamenta o ocorrido. “A instituição instaurou uma apuração administrativa e colabora com as buscas para localizar o autor”, informa o órgão.

HISTÓRICO DO POLICIAL

O tenente da Polícia Militar Henrique Otavio Oliveira Velozo já tinha no histórico o envolvimento em outra confusão há cinco anos. Na época, ele foi acusado por outros policiais de agressão e desacato em uma casa noturna da capital.

Segundo a denúncia recebida pela 1ª Auditoria da Justiça Militar, no dia 27 de outubro de 2017, por volta das 4h20, Velozo estava na casa noturna The Week, na Lapa, zona oeste, de folga, quando praticou violência contra outro oficial de nível hierárquico inferior, ao desferir socos em um soldado que havia sido chamado para atender a uma ocorrência no local.

Segundo a acusação, PMs foram acionados ao endereço após Velozo se envolver em uma confusão no interior da balada. Ele alega que apenas agiu para separar sete pessoas que agrediam a um primo seu.

“Em dado momento, o soldado [a reportagem suprimiu o nome do policial] se afastou do denunciado e esticou o braço, em nítida intenção de mantê-lo a distância. Neste instante, o tenente Velozo desferiu um soco no braço do soldado. Em seguida, o denunciado desferiu outro soco, visando acertar o rosto soldado”, cita trecho da denúncia.

Se mostrando “exaltado” e “nervoso”, Velozo teria então passado a agredir verbalmente um outro tenente que chegou ao local, dizendo: “você é meu recruta”, “seu covarde”, além de diversos palavrões.

O Ministério Público optou pela condenação de Velozo por ter praticado violência contra inferior, pelos socos dados contra o soldado, e por desacato. No entanto, o tenente Velozo foi absolvido das duas acusações. Houve recurso da decisão, e o processo está em análise na segunda instância no Tribunal de Justiça Militar de São Paulo.

Simone Tebet

Federações, partidos e campanhas deixaram para a última hora, ou último dia, o lançamento de candidatas, até a presidente da República, mas, ora, ora, principalmente a vices em chapas para presidente e governadores.

Mais uma vez, como sempre, são ótimas mulheres, mas entram como coadjuvantes, ou quebra-galhos. As últimas não serão as primeiras. As informações são da colunista Eliane Cantanhêde, no Estadão.

Depois de meses de brigas e traições, o “centro democrático”, ou “terceira via”, minguou sem o União Brasil, jogou a toalha e rendeu-se à única solução disponível: a senadora Simone Tebet (MDB-MS). Se partidos e caciques estivessem unidos e a candidatura largasse com chances, seria mesmo uma mulher?

Tebet, 52, tem preparo, seriedade, princípios e DNA (seu pai, Ramez Tebet, foi um respeitável presidente do Senado) e brilhou na CPI da Covid. Mas, na verdade, só virou a segunda presidenciável, ao lado de Vera Lúcia, do PSTU, porque os tucanos implodiram a candidatura de João Doria e não construíram a de Eduardo Leite.

Igualmente mulher, senadora, advogada, de Mato Grosso do Sul e quase da mesma idade de Tebet, Soraya Thronicke (49) foi lançada à Presidência aos 45min do 2º tempo, depois que o União Brasil, que tem o maior fundo eleitoral e o maior tempo de TV, desistiu da “terceira via”, tirou Sérgio Moro do Podemos e da disputa presidencial e queimou combustível com Luciano Bivar, o que foi sem nunca ter sido.

Quando ele parou de brincar e foi disputar a reeleição à Câmara, a alternativa era Luiz Henrique Mandetta, demitido do Ministério da Saúde por Bolsonaro, mas ele exigiu a presidência do partido e o controle do fundo e da TV. Nada feito? Ok. Thronicke, senadora em primeiro mandato, ficou na cabeça de chapa e o ex-secretário da Receita Marcos Cintra, na vice, bloqueando a ida do UB para Jair Bolsonaro ou Lula.

Thronicke bate de frente com Tebet e o Estado de ambas só não teve uma candidata a vice porque Bolsonaro desdenhou da ex-ministra Tereza Cristina em favor de outro general, Braga Netto. E quem escolheu uma mulher para sua vice foi Ciro Gomes, a vice-prefeita de Salvador, Ana Paula Matos, do seu partido, o PDT. Foi por exclusão, depois de esgotadas as tentativas de atrair PSD e UB.

Em São Paulo, com a empresária e professora Lúcia França na vice de Fernando Haddad, a chapa tem dois professores, repete a fórmula PT-PSB de Lula e Geraldo Alckmin e é uma tremenda novidade no principal Estado do País – que já teve 164 governadores e vices, nenhuma mulher –, quando o eleitorado feminino é maioria no País e refratário a Bolsonaro. O que mais pesou, porém, foi o marido de Lúcia, Márcio França. Esse, sim, traz votos.

Em evento, hoje, junto com o prefeito de Aliança, Xisto Freitas (PSD), apoiador declarado da candidatura de Marília ao Governo de Pernambuco, o candidato à deputado Federal pelo Partido Progressista, Lula da Fonte, filho do deputado e presidente estadual do PP em Pernambuco, Eduardo da Fonte, que apoia Danilo Cabral (PSB), vestiu, literalmente, o chapéu de palha de Arraes, um dos símbolo da campanha de Marília.

Tendo em vista a péssima repercussão, a ponto de já ter virado memes nas redes sociais, a candidata do PSDB ao Governo de Pernambuco, Raquel Lyra, se apressou em corrigir o que afirma ter sido um erro no envio dos dados por parte da campanha: seus bens declarados não somam apenas a merreca de R$ 11 mil. São da ordem de R$ 340 mil, conforme nota enviada ao blog.

De acordo com a nota, houve um erro no envio dos dados ao TRE-PE, já em processo de retificação, devidamente protocolado junto ao órgão. A assessoria informa que “está no aguardo da atualização da informação por parte do TRE.

Os professores da educação básica da Rede Estadual de Ensino que atuaram no magistério entre 1997 e 2006 começam a receber, amanhã, os precatórios do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef), de acordo com o Governo de Pernambuco.

Precatórios são dívidas do governo com sentença judicial definitiva. Elas podem ter relação com questões tributárias, salariais ou qualquer outra causa em que o poder público seja o derrotado. As informações são do G1/PE.

O anúncio foi feito nas redes sociais do governador Paulo Câmara (PSB) no dia 15 de julho. O decreto que estabelece os critérios para o rateio dos recursos entre os beneficiários foi publicado no Diário Oficial da última quinta (4).

De acordo com a Secretaria de Educação de Pernambuco, terão direito 62.500 professores. Deste total, 52 mil são servidores, sendo 35 mil com vínculo ativo com o estado e 17 mil sem vínculo ativo. Outros 10.500 são profissionais que não possuam mais vínculo com o Poder Executivo estadual.

Esse dinheiro faz parte de uma dívida do governo federal com o estado. É o resultado de uma ação que Pernambuco ingressou no Supremo Tribunal Federal (STF), em 2002, e agora, em 2022, foi resolvida com o pagamento. Por ser indenizatória, a verba não terá desconto do Imposto de Renda.

A dívida do Fundef foi fracionada pelos próximos dois anos. Segundo a Secretaria de Educação, dos R$ 4,3 bilhões, 40% deste total, ou seja, R$ 1,7 bilhão, serão pagos este ano.

Ainda de acordo com a Secretaria de Educação, na segunda, será disponibilizado um site para que os beneficiados coloquem o CPF e possam consultar se têm direito e qual o valor estimado do pagamento que devem receber. O link não foi divulgado até a última atualização desta reportagem.

Como será o pagamento?

A publicação feita do Diário Oficial de Pernambuco explica que o pagamento para quem está na folha do governo será automatizado.

Os professores ativos e aposentados cão receber o valor em até 60 dias, a contar do recebimento, pelo Estado de Pernambuco, das receitas oriundas dos precatórios, mediante folha de pagamento.

Os profissionais que não tiverem mais vínculo com o Executivo estadual vão receber por meio de ordem de pagamento das agências da instituição financeira responsável pela gestão da folha de pagamento de pessoal do estado.

Em caso de falecimento do profissional, o pagamento dos valores aos herdeiros será feito mediante apresentação de alvará judicial, autorizando o levantamento parcial ou integral do valor.

Entra gestão, sai gestão e o povo de Gravatá já se deu conta que possui um novo ponto turístico – o Morro do Lixão. É assim que quem passa pela BR232 e olha para o lixão a céu aberto localizado na região apelidou o local, projetado para ser um aterro sanitário, mas que há anos perdeu essa finalidade.

No local, o lixo fica a céu aberto por vários dias, uma vez que há anos o espaço não mais comporta a demanda de lixo que é despejado por lá, um deleite para os urubus que enfeitam a paisagem. Para espantar os bichos, populares utilizam fogos de artifícios com barulho.

E, de acordo com moradores, não só os urubus marcam presença nesse novo ponto turístico de Gravatá. No lixão, quando chove, até uma cachoeira se forma, a “A cachoeira do chorume”, que desce junto com as águas da chuva com destino ao rio local.

Tudo isso sem falar do mau cheiro produzido quando as máquinas tentam esconder o lixo diante do pouco espaço.

Para tentar resolver esse problema, processos na justiça se arrastam há anos, mas sem solução. “Será que essa situação não tem solução? Não temos em Gravata leis que obriguem os condôminos a separarem seu lixo produzido por segmento – orgânico, vidro, plástico papelão?”, questiona um morador.

“Não temos coleta seletiva por parte do ente municipal. Se tais coisas existissem, empregos poderiam ser gerados com a separação de tal lixo, gerando fonte de renda. O lixo orgânico poderia ser levado para um aterro verdadeiro com custos minimizados e todos sairíamos ganhando”, complementa.

Mas, pelo visto, é mais fácil tentar esconder o lixo em um dos pontos mais alto da cidade. Só esqueceram, contudo, de combinar com os urubus.